
7 dias na Suíça (o que deu certo e o que não deu!)
Por
Marcos Nakayama, em Suíça
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Por r1c4rd0f3r
História
Como já reportei aqui no Mochileiros, em Dezembro estive 2 semanas pela Tailândia. No voo de volta (Qatar Airways) fizemos uma pequena escala em (2 horas, Doha, Qatar) e uma senhora escala em Zurique: 10 horas!!! Note-se que podia ter escolhido uma escala menor (3 ou 4 horas não me lembro bem) mas decidi pelas 10 horas para me aventurar na cidade, aproveitando uma viagem de avião que de qualquer forma estava paga e evitando estadias numa cidade em que um cafezinho custa 5-6€
Informações práticas
Ir do aeroporto de Zurique até ao centro da cidade não podia ser mais simples. Por várias razões:
Pode sair e entrar no aeroporto sem estar a realizar checkins nem verificações de passaporte (foi apenas necessário o controlo de segurança)
Basta ir para o terminal de comboios situado no próprio aeroporto e apanhar um comboio até ao centro (Hauptbahnhof)
Uma boa parte de pontos de interesse estão situados numa pequena área.
Como disse foi só deslocar-me até à estação do aeroporto e comprar um bilhete de comboio. Custou-me 13€ pp e dava para usar durante esse dia em todo o sistema de transportes. A viagem durou cerca de 15min
Na volta viemos num comboio de superficie cuja viagem era mais lenta (30-40 min) apanhado do lado de fora da estação mas que deu para apreciar a cidade no quentinho da carruagem.
Desde que aterrei até que voltei a passar no controlo de segurança passaram-se 3h30. Podia ter ficado mais tempo mas o jet lag estava a actuar e vir de um país com temperaturas superiores a 30ºC para uma cidade a 3ºC não estava a ser fácil.
O que ver
Planeei o que ver da forma mais preguiçosa possível. Já tinha a cabeça em papa de planear 2 semanas na Tailândia e não quis perder muito tempo.
Fui ao Tripadvisor, apontei as top atractions e coloquei-as num mapa. Percebi que com uma pequena volta dava para ver muita coisa.
Decidi não entrar em Museus porque tinha gasto o meu dinheiro todo em Pad Thais e street food
Ainda assim deu para apreciar as vistas.
Está aqui um mini-video da mini-aventura
Qualque coisa é só falar
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Por Viajante Inveterado
Apesar da previsão apontar chuva para aquele dia, embarquei animado em Berna para conhecer um pedaço dos Alpes suíços. A cidadezinha de pouco mais de cinco mil habitantes não oferece grandes atrativos dentro de seu perímetro, e as melhores possibilidades estão ligadas aos esportes radicais e à natureza em seu entorno.
Meu objetivo era conhecer os 4.158 metros de altura da montanha Jungfrau. Declarada Patrimônio da UNESCO, é nela que fica a estação de trem mais alta do mundo.
Infelizmente, na bilheteria me disseram que, devido às condições climáticas, não valeria a pena subir. Na estação de Interlaken há televisões que passam imagens das câmeras instaladas no alto da montanha – a visibilidade era quase zero, só dava pra ver neblina.
Enquanto esperava algum milagre que fizesse o tempo melhorar, peguei alguns flyers de cachoeiras e cavernas mas, como fazia frio e chovia, decidi que a opção mais sensata seria ficar pela cidade mesmo. Ainda bem, pois choveu sem parar.
Compensei meu descontentamento com algumas compras! Comprei um legítimo canivete suíço – daqueles cheios de coisas –, de estampa camuflada e com direito a nome gravado. Comprei um vermelho também, tradicional, para dar de presente ao meu avô, que é fã de canivetes. Outra coisa que comprei foi um suvenir, uma vaquinha suíça – o mais impressionante é dizer que em Zurique e Berna não encontrei absolutamente nada de suvenir, tô falando desses baratinhos mesmo, que a gente põe na estante e espera encher de pó (rsrs). E, pra terminar a gastança: chocolates, muitos chocolates!
Meu passeio pela organizada e florida cidade incluiu uma visita ao Schlosspark, ao lado da igreja e do castelo (que não se assemelha a um castelo exatamente).
No almoço, optei por um prato típico, meu pedido foi Rösti Pick, retângulos de batatas rosti recheadas com queijo e acompanhadas por salada. Uma delícia!
Sem ter mais o que fazer pela cidade, decidi seguir viagem. Ao chegar na estação, descobri que o trem para Milão tinha partido há dez minutos e o próximo seria dali três horas. A solução foi esperar… Tirei algumas fotos do pouco que dava pra ver dos Alpes e conheci um albanês que havia assistido e gostado bastante do filme brasileiro “Cidade de Deus”.
Quando o trem finalmente chegou, parti para Milão – um tanto frustrado por não ter conhecido Jungfrau, por ter ficado a dois passos dos Alpes.
Leia o post original com fotos: http://viajanteinveterado.com.br/a-dois-passos-dos-alpes-interlaken-suica/
Este é o 25º post da série Mochilão na Europa I (28 países)
Leia o post anterior: Beleza medieval e charme suíço (Berna, Suíça)
Leia o post seguinte: Rumo a Milão
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