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Argentina e Uruguai 13 dias: Buenos Aires - Colônia - Montevideo - Punta - Buenos Aires


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Morei um tempo na Argentina quando eu tinha 15-16 anos e retornei em 2008 após quase 10 anos. Segue o relato da viagem que eu fiz e a planilha de custos com mais detalhes do planejamento. Caso tenham alguma dúvida, postem aqui no tópico, ok? :wink:

 

Roteiro:

28/12 SP/ BsAs

29/12 BsAs

30/12 BsAs

31/12 BsAs

01/01 BsAs/ Colônia del Sacramento

02/01 Colônia del Sacramento/ Montevideo

03/01 Montevideo

04/01 Montevideo/ Punta del Leste/ Montevideo/ Buenos Aires

05/01 BsAs

07/01 BsAs

08/01 BsAs

09/01 BsAs/ SP

 

Dia 28/12 (BsAs) - Chegada e passeio pelo Centro

 

Chegada

Saída de São Paulo pela manhã com destino a Buenos Aires. Chegada a Buenos Aires às 11:00. O melhor câmbio disponível na cidade é o do Banco de La Nación Argentina. Dentro do próprio aeroporto tem uma agência, do lado direito do portão de desembarque, que troca dólares ou reais. Em frente à agência e ao portão de desembarque internacional há um quiosque que oferece "remises", um tipo de táxi (carro com chofer), que cobra 120 pesos por uma corrida até o centro de BsAs (1 peso = 0,50 reais). Do lado de fora do aeroporto há táxis por 90 pesos. Se quiser economizar, pegue o ônibus da Tienda Manoel Leon logo na porta, tem a cada meia hora e custa US$10, vai até o centro de BsAs, mas demora. Se estiver em 2 pessoas ou mais, vá de táxi que compensa.

 

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Hospedagem

Fiquei no Hotel Impala, pois como comprei com muita antecedência consegui um desconto enorme no 'hoteis.com' e a diária do quarto de casal com café da manhã saiu US$40, mas em épocas normais o preço desse hotel é bem alto. Portanto super recomendo o bom e pouco conhecido Hostal Colonial http://www.hostelcolonial.com.ar/, para quem quer ficar na Recoleta e o Milhouse na Playa de Mayo, na zona central.

 

Centro

Após chegarmos ao hotel fomos dar uma volta na cidade. Estávamos próximo à Plaza San Martín e à Calle Florida, por onde começamos a nossa caminhada.

 

Plaza San Martín

A Plaza San Martín é uma das maiores e mais belas praças de Buenos Aires. Fiz uma pausa para observar o vai e vem dos executivos que trabalham nos prédios modernos de Retiro. Como era verão, muita gente estava tomando sol e fazendo piquenique.

 

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Torre de los Ingleses

Em frente fica a Torre de los Ingleses, contruída de tijolos vermelhos e que foi doada ao país por residentes britânicos em comemoração ao centenário da Revolução de Maio de 1810.

 

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Calle Florida e Café Richmond

Em seguida caminhamos até a calle Florida. Já havia passado a hora do almoço, portanto fomos direto ao Café Richmond (Florida 468, Centro). É um café clássico da Buenos Aires dos anos 50, decorado com poltronas de couro, colunas, vidros e espelhos. No subsolo funciona um salão de jogos. Pedimos um típico empanado de pollo con papas fritas e ficamos observando o lugar. A caixa registradora é de 1916. Carlos Gardel costumava freqüentar o lugar.

 

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Enfim o Freddo

Em cada canto há uma Sorveteria “Freddo” (de 10 a 20 pesos), sabores e texturas ótimas, dignas de um Häagen-Dazs.

 

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Peça um copinho ou escolha um “cucurucho” (casquinha). Os meus sabores favoritos são Frutos del Bosque (levei 2 anos, mas descobri que a La Basque faz este sabor no Brasil – Iogurte com Arándanos – é igulazinho), Chocolate Freddo (com avelãs), Chocolate Suiço (con dulce de leche e pedacinhos de chocolate) e o imbatível Dulce de Leche (não existe igual).

 

Atualmente, a nova onda portenha é ir à sorveteria Persicco e não mais ao Freddo, umas das “heladerias” mais famosas do país. As lojas são mais bonitas, mas o sorvete é praticamente o mesmo. Os sabores campeões são: o Mascarpone com frutas vermelhas, o de Banana (imperdível), Manga e Durazno-naranja. Como você pode perceber, os sabores da Persicco são mais elaborados, os do Freddo, mais tradicionais.

 

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Curiosidade: Os donos do Persicco são descendentes dos fundadores do Freddo. Em 1999, o Freddo, que era um negócio familiar, foi transferido para um grupo multinacional. Foi criada, então, uma cláusula que impedia que a família entrasse no ramo de sorvetes por 60 meses. No ano passado, foi aberto o Persicco. Provocação ou não pela queda da qualidade do sorvete do Freddo, no menu do novo concorrente está escrito: “porque o sorvete tinha de voltar a ser rico”. Para ter idéia da realeza do sorvete, o paladar dos convidados no casamento do príncipe de Astúrias, Felipe de Borbon, com a jornalista Letizia Ortiz foi adocicado com o gelado argentino. Chique, né?

 

Persicco – Em Palermo: Salguero 2.591; em Caballito: Rivadavia 4.933; em Belgrano: Migueletes 868;

Freddo: Av. Callao 1.410; Aroma - calle Florida, 428 e 963; Av. Quintana, 502; Aroma - Av. Santa Fé; Shopping Patio Bullrich entre outros. Confira no site http://www.freddo.com.ar/

 

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Passeamos pela peatonal. A Calle Florida é a rua de pedestres por excelência de Buenos Aires, obrigatória para qualquer visitante. O forte aqui são os artigos em couro e peles.

 

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Galerias Pacífico

Visitamos as Galerias Pacífico (Florida e Av. Córdoba, Centro). Este edifício funcionava antigamente como galeria de arte e é hoje o shopping mais procurado pelos turistas. Bonito por fora e por dentro, suas paredes e cúpulas foram pinceladas por importantes artistas argentinos. Quanto às lojas estão incluídos nomes como Cacharel e Yves Saint Laurent. Destaque também para as várias casas especializadas em artigos de couro (novamente).

 

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Livraia El Ateneo - Calle Florida

Na volta, paramos na livraria 'El Ateneo'. Na hora pensei que tinha conhecido a tal livraria linda que todo mundo comentava. Engano meu. Descobri alguns dias depois que eu havia me enganado de livraria! Eu havia passado pelo "El Ateneo" da calle Florida (que também é bonita, mas nem se compara com a outra!) Foi em um dos meus despretensiosos passeios pela cidade que descobri que a outra livraria é que fica na Avenida Santa Fé, no nº 1860, conhecida sem qualquer exagero como "El Ateneo Grand Splendid" e que foi recentemente eleita pelo The Guardian a segunda livraria mais linda do mundo! Por isso que eu achei a primeira tão "simplezinha". :D

 

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Dia 29/12 (BsAs) – Uma volta pela Recoleta I e Passeio ao Tigre/ Zona Norte

 

Não se consegue visitar a Recoleta uma única vez. É a arquitetura, o boulevard de restaurantes e bares, o centro Cultural Recoleta, a feria hippie, caminhar pelas avenidas Quintana, Alvear, Libertador , Figueroa Alcorta, ou Santa Fé. Fazer compras no Village e de noite somar-se ao movimento das discos ou boliches (boates). São necessárias mais que 24h para disfrutá-la plenamente.

 

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Media Lunas

Acordamos cedo e descemos para tomar o café do hotel com media lunas, uma espécie de croissant argentino. Há dois tipos de media lunas: a de “manteca” (manteiga), que é menor e mais crocante, e a de “grasa” (gordura), maior e mais macia.

 

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Plazoleta Carlos Pellegrini

Logo após, seguimos pela calle Libertad até a Plazoleta Carlos Pellegrini.

 

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Continuamos em direção à Calle Posadas e avistamos o luxuoso Four Seasons Hotel.

 

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Shopping Patio Bullrich

Na calle Posadas visitamos o Shopping Pátio Bullrich, que possui algumas lojas de grifes internacionais.

 

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Francesca

Resolvemos entrar e logo encontramos um Café chamado “Francesca”. Pedi um capuccino italiano que veio acompanhado de alguns petit fours: mini queijadinhas em forma de suspiro. Acho que depois da França, a Argentina é campeã nesses quitudes.

 

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El San Juanino

Saimos do Shopping e ficamos caminhando e observando a arquitetura. Paramos para almoçar no El Sanjuanino, um restaurante típico, com comida criolla e a melhor empanada da Argentina http://www.elsanjuanino.com/. Não deixem de ir! ::otemo::

 

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Tamales - Pamonha salgada com recheio de carne

 

Dia 30/12 (BsAs) - Uma volta pela Recoleta II

 

Museu de Bellas Artes

Partindo da Av. del Libertador fomos em direção ao Museu de Bellas Artes.

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Floralis Genérica

Ao lado, na Plaza Naciones Unidas, está a Floralis Genérica, uma escultura metálica que possui um sistema elétrico que abre as pétalas da flor durante o dia e as fecha ao anoitecer.

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Palais de Glace

Visitamos também o Palais de Glace, um pequeno Museu com exposições itinerantes.

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Village Recoleta

Fomos ao Village Recoleta, uma ótima alternativa para compras e diversão. Além de lojas, possui cinemas, livrarias e restaurantes com mesas nas calçadas.

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Bar Locos por el Fútbol

Dentre eles, avistamos o 'Locos por el Fútbol', uma rede de restaurantes, em que, a qualquer hora do dia, você pode assistir a grandes clássicos do futebol argentino e mundial. Algumas de suas especialidades são a salada locos x el fútbol, a pizza Fior di latte e o brownie de chocolate. Um lugar ideal para comer uns aperitivos a qualquer hora! Não comemos lá porque ainda era cedo.

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Cemitério da Recoleta

Caminhamos por algumas ruas calmas do bairro, apreciando os prédios e as praças até chegarmos ao Cemitério da Recoleta, o mais antigo e aristocrático da cidade onde encontram-se os túmulos do Prêmio Nobel de Química Dr. Leloir, Eva Perón (um dos mais visitados), próceres argentinos, presidentes, etc. É a necrópole mais luxuosa da América Latina.

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Plaza Francia

Atravessamos a Av. Del Libertador novamente e passamos pela Plaza Francia, onde aos domingos há uma feira hippie ou dos artesãos que é também ponto de encontro da juventude para reunir-se ou para fazer música.

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Hard Rock Café

Lá tem também um Hard Rock Café que não pudemos deixar de visitar.

 

Ocupando dois andares do prédio Buenos Aires Design Center, que abriga uma galeria com várias lojas, o Hard Rock Cafe tem capacidade para 350 pessoas (em cada piso).

 

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Em um ambiente característico do rock n' roll, há um Museu do Rock, várias guitarras, muitas autografadas por astros do rock, e diversas curiosidades penduradas na parede, como miniaturas de instrumentos e cartazes de shows famosos. Há ainda duas lojinhas de artigos da Hard Rock Cafe, uma interna e outra externa. Poucos turistas conseguem deixar o bar sem levar uma camiseta como recordação. No menu, estão lanches, refeições, bebidas e sobremesas. A partir de US$ 11 é possível tomar um bom lanche.

 

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Vitral dos Beatles

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Rogério tomando uma Pilsen

 

Do lado de fora do bar há um terraço ao ar livre.

 

Curiosidade: A história do bar começou em Londres, em 14 de junho de 1971. Criado por dois norte-americanos, o bar tinha como proposta oferecer um lugar com boa música, ambiente agradável e com a comida típica americana, que até esse momento não era popular na Europa. Logo o bar já estava presente em vários países. O Hard Rock Cafe ainda realiza campanhas de arrecadação de dinheiro para obras de caridade e para preservar a história do rock. O primeiro instrumento doado à loja foi um violão de Eric Clapton. Hoje, vários objetos de famosos ilustram a rede de lojas, que é um verdadeiro arquivo histórico musical.

 

• Endereço: Avenida Pueyrredón, 2501 (III9) – Recoleta

• Horário: todos os dias, das 12h às 3h

• Preço: refrigerante - US$ 3; cerveja - US$ 4; vinhos - a partir de US$ 5; sanduíches - a partir de US$ 4; lanches completo/promoção - a partir de US$ 11

 

Avenida Alvear

Seguimos em direção à Avenida Alvear, a mais chique da Recoleta, onde existem lojas como Hermes, Zegna, Versace, Louis Vuitton, Empório Armani, Ralph Laurren e Kenzo. Localizado nesta avenida também está o luxuoso Alvear Palace Hotel.

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Uma particularidade deste hotel é o tradicional Chá da Tarde servido desde 1932, em que podem ser apreciadas as iguarias da Padaria do Hotel (visitem!) ::otemo::, elaboradas artesanalmente pelo “chef patissier” Ricardo Basconcello. Destaque para os macarons de pistache e de violeta. Indescritíveis!

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No final da Av. Alvear estão as embaixados do Brasil e da França, ambas sediadas em belos edifícios. Continuamos pela calle Posada de volta ao hotel. À noite empanadas do Sanjuanino e de sobremesa os macarróns!

 

Dia 31/12 (BsAs) - Plaza de Mayo, Almagro, Av. Corrientes, Obelisco, Tribunales, Teatro Colón e Puerto Madero

 

Plaza de Mayo

No meio da avenida 9 de Julho (a maior avenida do mundo - com 8 pistas onde encontram-se hotéis, bancos, restaurantes e bares) está a Plaza de Mayo. A Plaza de Mayo é o tradicional ponto de partida para desvendar Buenos Aires, já que concentra a sede do poder nacional e outros grandes edifícios históricos.

Visitei a Casa Rosada, mas não a tempo de presenciar a troca da guarda.

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A Catedral Metropolitana é uma igreja sem torres e com 12 colunas representando os apóstolos. Do lado direito da Catedral se encontra o Mausoléu com os restos do herói libertador argentino, o General San Martín. Em frente está o Cabildo, com um museu aberto a visitação e um restaurante, mas que estavam fechados no dia.

 

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Obelisco

A umas quadras dali, o Obelisco marca o encontro da Avenida 9 de Julio com a Avenida Corrientes, abrindo espaço a várias livrarias, cinemas e teatros.

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Teatro Colón

O Teatro Colón foi inaugurado em 1908 e é conhecido como a maior sala de ópera da América Latina e um dos melhores teatros do mundo em qualidade acústica. Quando visitamos estava em reforma (desde 2006), mas depois de três anos de reforma, o Teatro Colón reabriu em Buenos Aires em Maio/ 2010. O investimento de cerca de US$ 100 milhões foi aplicado na restauração de áreas do espaço. Se não houver tempo para assistir uma peça de teatro, pelo menos aproveite para fazer uma visita guiada. Informações: http://www.teatrocolon.org.ar/

 

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Teatro Colón - 3 anos de reforma

 

Tribunales

Tribunales é um bairro não oficial de BsAs rodeado pelas calles Libertad, Lavalle e avenida Córdoba. O nome se deve ao fato de que lá está presente a Corte Suprema de Justicia de la Nación Argentina. Ao lado está a Plaza Lavalle onde antigamente existia uma lagoa e uma ponte para atravessá-la chamada 'Puente de los Suspiros'.

 

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Corte Suprema de Justicia de la Nación Argentina

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Detalhes da abóbada

 

Estación Tribunales de la Línea D del Subte de Buenos Aires.

 

Palácio de la Papa Frita

Como já estava na hora do almoço paramos no “Palacio de la Papa Frita” http://www.elpalacio-papafrita.com.ar/ para experimentar as famosas “papas souflés”. Aproveitamos para comer um lomo “asado”.

 

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As famosas 'papas souflé'

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El 'asado' de lomo

 

Av. Corrientes e Outlet da Arcor

Na própria Avenida Corrientes, quase em frente ao restaurante, a perdição: o outlet da Arcor. Parece a Fantástica Fábrica de Chocolates com alfajores, balas etc. Amei as almendras confitadas!

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Facahada outlet arcor

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Interior da loja

 

Bairro de Almagro e o famoso Café 'Las Violetas'

Após o almoço passamos pelo bairro de Almagro e fomos ao Café Las Violetas no final da Av. Rivadavia, 3899, Almagro. O lugar foi tombado como “lugar histórico da cidade” em 1998 e em 2001 foi todo restaurado e transformado em restaurante e confeitaria.

O lugar é lindo, todo rodeado por vitrais. É frequentado por locais e, como era véspera de ano novo, estava lotado de porteños fazendo encomendas para a ceia. Os doces são deliciosos e enormes. Não deixe de provar a torta de limão e o submarino.

 

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Fachada

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Salão e um dos famosos vitrais

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Detalhes do vitral

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Alguns doces...

 

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Nós pedimos torta e limão e submarino

 

Vocês viram o tamanho do pedaço de torta? Em todos os lugares que comi em BsAs, as tortas eram imensas. Acho que é um costume de lá…

 

Puerto Madero

 

Da Rivadavia pegamos um táxi até o Puerto Madero, mas se estiver na Plaza de Mayo vire na Av. Cordoba e estará no Puerto Madero. É um novo bairro novo e mostra as últimas tendências em arquitetura. Situado no meio de uma faixa costeira onde se ergueram antigas docas (enormes abrigos onde no passado eram armazenadas as cargas que eram trazidas ao porto) que foram recicladas para dar vida a elegantes escritórios e luxuosos restaurantes. O projeto, que foi desenvolvido em 1991, foi concebido de forma a integrar o porto à cidade, como uma extensão do seu centro.

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Fragata Sarmiento. Doca 3

Passamos pelo Yacht Club Puerto Madero e pelo Buque Museo Fragata Sarmiento.

A sua construção foi encomendada pelo Comodoro Rivadavia a um estaleiro em Birkenhead Inglaterra em 1898. A fragata de 3 mastros, de 85 metros de comprimento e 13 metros de largura, foi navio escola da Marinha Argentina. Após superar navegar um bilhão de milhas (39 viagens pelos mares em todo o mundo), a fragata parou de navegar em 1961. Fechou na hora em que íamos entrar.

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Puente de la Mujer. Doca 3

É um trabalho do arquiteto espanhol Santiago Calatrava. A construção levou 12 meses e foi concluída em 2001.

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Molino Porteño. Doca 2

Construído em 1891, produziu farinha até 1956. Seu estilo reflete a arquitetura funcional portuária e foi declarado parte do patrimônio nacional.

 

Reserva Ecológica (Tristán Achával Rodríguez 1550).

A área foi declarada Parque Natural e Zona de Preservação. Estabelecida como área de passeio, pode ser vista a partir dos mirantes, e percorrida a pé ou de bicicleta, por diversos caminhos que levam até o rio.

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Rally Dakar

Pero da reserva, vimos dois carros que iriam participar do Rally Dakar Argentina/ Chile em exposição e tiramos algumas fotos. A largada seria no dia 03/01 na Av. 9 de Julho, mas estaríamos no Uruguai. Conhecemos dois casais de brasileiros que também estavam fotografando os carros e combinamos de mais tarde jantar no restaurante 'Siga la Vaca'[http://www.sigalavaca.com/] (recomendado em um dos sites que pesquisei antes da viagem). Era noite de ano novo e haveria queima de fogos no porto.

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Rogério e o carro

 

Año Nuevo Porteño

O preço dos restaurantes estava bem alto, pois nesta data eles não servem pratos a La carte e te obrigam a pagar a ceia por pessoa. A ceia é composta por entrada, prato principal, sobremesa e 1 taça de champagne. Como os preços ficam do lado de fora, dei uma olhada em alguns e era cerca de 250 pesos por pessoa.

 

Churrascaria ‘Siga La Vaca’

O “Siga La Vaca” além de ter um ambiente moderno, jovem e agradável teve um preço ótimo. O buffet não oferecia opções ilimitadas, mas era muito bom e a carne chegava quentinha na mesa. O sistema de rodízio deles é diferente e o garçom não vem até a mesa. Há uma janela na parte da cozinha onde está a grelha. Você vai até lá, escolhe o que quer e eles colocam tudo junto em uma travessa de inox que você leva para a mesa. Se quiser repetir é só levar a travessa de volta e enchê-la novamente. O valor foi de R$30,00 por pessoa com direito à sobremesa e 1 garrafa de vinho. Uma pechincha para noite de ano novo no Puerto Madero!

 

Esqueci de tirar foto, então segue a do site:

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Depois do jantar assistimos à queima de fogos e voltamos para o hotel porque o frio já estava aumentando. ::Cold::

 

Siga La Vaca

Alicia Moreau de Justo 1714, Puerto Madero

Ciudad de Buenos Aires

Tel: 4315 6801 / 6802

 

 

Pachá

Quem quiser pode terminar a noite em uma das melhores danceterias de lá – a Pachá! A entrada é cerca de ARS60 sem consumação. É cheia de gringos! Fica na avenida Rafael Obligado s/n.

 

Dia 01/01 (BsAs) – El Ateneo Grand Splendid, La Boca, San Telmo e Estádio do Boca Juniors, Palermo e Parque Temaikén

 

“El Ateneo Grand Splendid”

Finalmente fomos visitar o verdadeiro “El Ateneo Grand Splendid”, que já foi teatro, cinema e hoje abriga uma das maiores livrarias da América Latina, na Av. Santa Fé.

 

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Os camarotes do antigo teatro hoje guardam pratleiras com livros

 

O Grand Splendid foi construído em 1919 pelo austríaco Max Glücksmann com quatro fileiras de camarotes, com capacidade para 550 poltronas, além das 500 na geral. Na época da 1ª Guerra Mundial, Glücksmann era proprietário da gravadora Nacional-Odeón, selo que lançou Carlos Gardel, que se apresentou várias vezes nesse palco.

 

O teatro foi fechado e adquirido, em 2000, pela cadeia de livrarias Yenni.

 

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A pintura da cúpula do teatro

 

A adaptação do espaço se manteve fiel à estrutura do teatro. Só que fileiras de estantes substituem as de poltronas. No subsolo, há seção de literatura infantil e, nos pisos superiores, uma galeria de arte e uma seção de música clássica. A loja tem cerca de 100 mil títulos de livros e 10 mil de CDs.

 

No antigo palco, hoje um café, pode-se folhear livros e ouvir música. Decidi experimentar uma torta mousse de champagne…sem comnetários.

20100904110525.jpg:wink:

 

El Ateneo Grand Splendid - Av. Santa Fe, 1.860, tel.: 00/xx/54/11/4813-6052; http://www.tematika.com.ar.

 

Dia 02/01 (BsAs/ Colônia)

 

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Colônia é uma antiga cidade portuguesa do século XVII. É visitada anualmente por milhares de turistas que acabam ficando encantados pela sua boa e conservada riqueza arquitectónica. Foi tombada pelo Patrimônio Histórico Da Humanidade e é o ponto mais próximo do Uruguai à Buenos Aires a cerca de 50 km de distância.

 

Como ir

A forma mais tradicional de se ir à Colônia é de barco (buques) operados pela tradicional Buquebus.

Você pode comprar as passagens online, no site da própria empresa ou ir à um dos pontos de vendas. Há um na Recoleta na calle Posadas, 1452 Seg a Sex das 8h às 19h e Sáb das 9h às 14h.

A empresa oferece dois tipos de viagem: a rápida de 1h30min, mais cara e embarco fecahdo e a lenta (3h) mais barata e em barco aberto com um deck, música ao vivo e bar. O buque é o transporte mais comum da Argentina para o Uruguai e oferece no país rotas para Colônia, Montevideo e Punta Del Leste. Se pretende levar o carro, verifique se o buque tem ‘bodega’.

O valor para o Buque lento até Colônia foi 168 pesos (ida e volta). Para Montevideo é um pouco mais caro. Na época estava cerca de 250 pesos (ida e volta). Entre no site e confira: http://www.buquebus.com/BQBWeb/Home

 

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Embarque

Saímos com uma hora de antecedência, pois é preciso despachar a bagagem e não há poltronas marcadas. Além disso, é preciso passar por duas imigrações: a Argentina que carimba sua saída do país e a Uruguaia que carimba a entrada. Guarde os comprovantes para não ter que pagar uma multa na volta.

Dentro do buque há shows, lanchonetes (aceita pesos ou dólares, mas o troco é sempre em pesos). Há um free shop que abre 10 minutos após o embarque e fecha 10 minutos antes do desembarque.

 

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Lanchonete dentro do barco

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Não há lugares marcados. Chegue cedo para pegar uma boa vista.

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Deque do barco. Venta muito ::Cold:: , mas rende boas fotos:

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Chegada

Chegamos à Colônia por volta das 12h no terminal da Buquebus. Dá para ir a pé ao hostel, mas se preferir ir de táxi, é preciso ir à Rodoviária que fica ao lado do terminal hidroviário. Se for fazer uma bate volta, há lockers na rodoviária por cerca de 50 pesos. No terminal de buses comprei a passagem do dia seguinte para Montevideo pela COT (ônibus muito bom). Há uma casa de câmbios – a única da cidade - onde troquei alguns pesos por uruguayos. Se não quiser não precisa trocar porque todos os lugares aceitam pesos argentinos.

 

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Porto, à direita, a Rodoviária...

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...e a Casa de Câmbios.

 

Fiquei na Pousada Manoel Lobo - simples, limpa, confortável e o café da manhã foi ótimo.

 

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Corredor que leva ao quarto

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Pátio da Pousada

 

Barrio Histórico

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O bairro histórico de Colônia recebeu da UNESCO o título de Patrimônio da Humanidade. A área histórica de Colônia, construída pelos portugueses, tem algumas ruas de paralelepípedo e a melhor forma de visitá-la é caminhando.

 

Depois de deixarmos as malas, seguimos pela rua Manuel Lobo até o fim e conhecemos a Calle de los Suspiros, com calçamento pé de moleque original, a sua casa rosa é o cartão postal mais famoso da cidade. Ela termina em um píer onde há muitos iates e lanchas.

 

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Calle de los Suspiros

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Pier

 

De lá seguimos para a Plaza Mayor e logo em frente à Basílica Del Santíssimo Sacramento.

 

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Plaza Mayor

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Basílica

 

Fomos ao Faro de Colônia. Paga-se para subir ($15 pesos) e venta muito lá em cima, mas tem-se uma vista aérea da cidade. Em frente ao farol estão as Ruínas do Convento de San Francisco, que construído em 1694, sofreu um incêndio em 1704.

 

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Faro e Ruínas

 

Mais para frente, logo na entrada do Portón de Campo há a placa da UNESCO. O Portón costumava ser uma antiga fortaleza, mas hoje representa o portal da cidade e tem uma ponte de madeira bem legal.

 

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Onde Comer

O Uruguai é famoso pelos carros antigos, mas não vi muitos por lá. No restaurante El Drugstore, em frente à Basílica, há dois: o primeiro com plantas saindo de dentro e o segundo com uma mesa dentro e os bancos são as cadeiras. O clima é bem divertido e o local bem decorado.

 

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Carro com mesa.

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Carro com plantas.

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O cardápio também é bem criativo.

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Pedimos anéis de lula e uma Pilsen.

 

Arredores

Reparamos que várias pessoas circulavam pela cidade em carrinhos de golf alugados e após visitar o centro pegamos uma moto elétrica por 3 horas e pagamos US$7 na única agência de aluguel próxima à rodoviária. É possível também alugar carrinhos elétricos e bicicletas.

 

Percorremos a Rambla Costanera, apreciamos as abastadas casas de veraneio na orla, demos um mergulho no Rio de La Prata, que estava prateado e fomos até a Plaza de Toros Real de San Carlos que fica em uma antigo centro turístco. Ela está em ruínas e por motivos de segurança, é probido entrar. Foi inagurada em 1910 e exibiu as touradas mais importantes do país até serem proibidas no Uruguai em 1912.

 

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Praia em Colônia

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Plaza de Toros

 

No final da tarde voltamos ao centro para comprar umas lembranças e assitir o pôr do sol no Paseo San Gabriel, local famoso pelo por do sol mais bonito de Colônia.

À noite jantamos um restaurante bem legal perto da Plaza Mayor chamado 'El Asador'. Eu pedi chivito (claro) e o Rogério pediu massa. Tudo muito bom. Os hotéis mais charmosos e os melhores restaurante e lanchonetes estão no Bairro Histórico.

 

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Experimentamos a cerveja 'Patricia', típica do Uruguai.

 

Curiosidade: Um dos hotéis mais comentados em Colônia, nos posts que li, é o Radisson onde há uma piscina com borda invisível que “emenda” com o Rio de La Prata. A diária fica em torno de US$100, mas dá para conseguir taxas mais baratas pelos sites de reserva. Fica aí a dica para quem tiver interesse.

 

Passar a noite em Colônia?

Passar a noite em Colônia não é essencial porque dá para conhecer tudo em um bate e volta. No entanto se quiser sentir o clima iluminado, conhecer os restaurantes: o Mesón de La Plaza e o mais famoso o La Florida ou ir à uma balada –nos finais de semana funciona a Tres Cuarto - vale. Tudo depende do que você quer fazer. Eu passei a noite e achei que valeu a pena pelo jantar e pelo charme da pousada.

 

Dia 03/01 (Colônia/ Montevideo)

 

Como chegar

Às 9h saímos de Colônia rumo a Montevidéo, uma viagem de cerca de 180km, com ônibus da empresa COT. Ônibus pontual e confortável, no entanto o embarque é uma bagunça. Eles têm vários ônibus que saem no mesmo horário, mas só chega um de cada vez, e todo mundo queria embarcar no primeiro. Depois de muito empurra-empura (e ainda tendo que entregar as malas para o motorista colocar no bagageiro) conseguimos entrar.

O caminho é muito bonito e não vale dormir. No início a estrada é cercada por palmeiras e logo após avistam-se os pastos. Dizem que no Uruguai há 4 vacas por habitante. Deve ser verdade, pois a paisagem que mais se vê no caminho é esta:

 

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City Tour

Chegamos ao Terminal Três Cruzes às 12h. Este terminal é bem grande. Parei em uma agência turística dentro do terminal, próxima à saída dos táxis, do lado esquerdo da porta de saída (não lembro o nome) para pedir um mapa da cidade. O cara que me atendeu foi tão gentil, me mostrou os principais pontos da cidade, que acabei fechando um city tour lá mesmo. Como iria ficar pouco tempo, não daria para fazer tudo a pé como fiz na Argentina, e eu já estava meio cansada. O valor foi cerca de 250 pesos por pessoa (R$1 = 10 pesos).

 

Hospedagem - Palermo

Saímos do terminal, de táxi (10 pesos), em direção ao Ibis onde ficamos. Vale muito a pena. Todos os quartos têm vista para o mar. O bairro de Palermo se localiza em um lugar que posso catalogar como privilegiado dentro de toda Montevidéu visto que está bem próximo ao mar (Playa Ramírez) e por sua vez bem próximo à zona cêntrica (5 min).

 

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A beira-mar de Montevidéu e suas praias são únicas em extensão, pois da praia Ramírez (em direção ao leste) até Carrasco, pode-se desfrutar de 30 quilômetros de beleza e serviços para turistas. A praia mais badalada é a praia Pocitos, onde se realizam campeonatos de futebol, voleibol e esportes náuticos. Quando fui estava lotada e não havia nem espaço para deitar na areia. A praia Ramírez é pequena e bem tranqüila.

 

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Deixamos as coisas no hotel e fomos dar uma volta por Palermo e pela praça Galícia. Procuramos um lugar para um lanche rápido antes que o nosso ônibus chegasse ao Hotel às 15:00. Fomos no “El Castillo Irlandes” bem atrás do hotel (Gonzalo Ramírez 1483). Aquí provamos pela primeira vez o churrasco uruguaio.

 

Diferenças entre Churrasco Brasileiro e o Uruguaio/ Argentino

O churrasqueiro me ensinou a diferença entre o nosso churrasco e argentino/ uruguaio: Em primeiro lugar “Parrilla” é simplesmente o nome dado ao lugar onde a carne é preparada – para os brasileiros, o nome dado a esse lugar é churrasqueira. O nosso churrasco é o "asado" deles, simples assim.

 

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No Brasil preparamos a carne assada em brasa de carvão e no espeto. Na Argentina e Uruguai existem dois tipos 'asado': o ‘asado a la parrilla’, que é feito na churrasqueira e o ‘asado criollo’, com o espeto fincado no chão”. Este último corresponde ao método chamado de "fogo de chão", maneira como os peões de antigamente, que transportavam gado, assavam a carne.

 

Mas as diferenças não param por aí. Os argentinos e uruguaios raramente usam espetos. A carne é preparada em grelhas com mais ou menos 45 graus de inclinação, num fogo de lenha muito poderoso, que fica bem perto do ingrediente. Ali, são jogadas as carnes.

 

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Outra alteração está na salga. Enquanto no Brasil as carnes são lambuzadas de sal grosso antes do cozimento, na Argentina elas são temperadas com sal marinho e só a partir do meio do processo. O resultado é sentido no prato. O sal grosso, deixa a carne mais pesada e o espeto resseca e tira os sulcos da carne.

 

Prato Típico do Uruguai - El Chivito (ou bodinho?)

 

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Além da conhecida empanada, o Uruguai tem com outro prato típico: o chivito. A tradução literal seria "bodinho", mas não se trata de carne de bode, e sim de um enorme sanduíche de carne bovina na grelha (geralmente lomo ou entrecot), presunto, lombo defumado, lombo comum, bacon e mussarela. E não é só: maionese, alface, tomate e ovo cozido também acompanham. O prato é tão popular que ganhou versões arrumadinhas nos restaurantes. Pode ser servido no pão ou no prato, com batata frita e salada. Há também a versão canadense do chivito - mais completa. Uma delícia! Pedimos um para viagem (suficiente para nós 2). Preço: 82 pesos ou R$8.

 

City Tour

Comemos na varanda do hotel de onde podíamos ver se nosso ônibus chegava. Às 15h em ponto nossa guia, Carla, desceu do ônibus chamando por nós. Ela e o nosso motorista Jorge (leia-se ROR-RE) eram muito divertidos.

 

Passeamos pela Rambla Sur (orla do Rio da Prata) em Palermo e adentramos a Ciudad Vieja pela avenida 18 de Julio. A Av. 18 de Julio, atravessa todo o centro,é onde estão os prédios antigos, casas de câmbio, lojas, hotéis, galerias e restaurantes... é uma das mais movimentadas avenidas da cidade.Passamos pela Catedral Metropolitana, pela Praça e descemos na Plaza Independência, bem no limite entre a Ciudad Vieja e a zona central (antigamente chamada de Ciudad Nueva).

 

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Plaza Independência

Em seu centro está a estátua de José Gervasio Artigas (destacou-se nas lutas pela indepedência nas idéias republicanas contra a monarquía) e pode-se descer por escadas ao mausoleo subterrâneo onde se conservam seus restos em uma urna.

 

A oeste encontra-se la Puerta de la Ciudadela, lembança da Montevideo colonial e o início da Peatonal Sarandí.

 

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Em frente na direção sul encontra-se a Torre Ejecutiva - atual sede do Poder Executivo- e o Palacio Estévez – até algumas décadas, sede do mesmo poder. Agora é usado para atos protocolares.

 

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Ao lado, na esquina com a avenida 18 de Julio pode-se observar o Palacio Salvo, que quando foi construido era o edificio mais alto da América do Sul. Segundo nossa guía Carla, ele foi construido para funcionar como um hotel, mas só muitos anos depois é que passou a funcionar como um motel. Só alguns andares funcionavam e o quarto na torre era o mais disputado. Posteriormente se transformou em um edificio residencial. Agora abriga pequenas lojas.

 

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Teatro Solis

Na esquina da praça com a calle Buenos Ayres está o Teatro Solis totalmente restaurado e visitável. Fundado em 1856 por comerciantes que queriam incluir Montevideo no circuito da Ópera, tem todas as características de um teatro lírico.

 

As visitas duram 50 minutos. Às quartas são gratuitas em espanhol. Nos demais dias há o custo de $20 em Espanhol e $40 em Inglês e Português. (colocar conversão em reais)

 

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Fachada inspirada em teatros italianos

 

Palacio Legislativo

Continuamos pela Av. 18 de Julio, dobramos à esquerda na avenida Lavalleja e chagamos à avenida de las Leyes. Lá está o Palacio Legislativo, um dos mais bonitos do mundo. Foi todo construído em mármore uruguaio. A visita que fizemos mostrou 4 ambientes: a Câmara Representativa, o Senado, a Biblioteca e o “Salon de los Pasos Perdidos”.

 

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Câmara Representativa

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Senado

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Biblioteca

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Salon de los Pasos Perdido

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Detalhes da Arquitetura

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Vitrais

 

Torre Antel, ao lado do palácio, copiou as formas do “Burj AL Arab”:

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Estádio Centenário

Pegamos a calle defensa até a avenida 18 de Julio e chegamos ao Estadio Centenário. É onde joga normalmente a Seleção Uruguaia de Futebol, e tem capacidade para 76 609 espectadores. O nome deve-se à celebração do 100º Aniversário da Independência do Uruguai. Dentro do estádio há um Museu do Futebol, com histórias sobre sua construção e grandes clássicos realizados.

 

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Monumento “La Carreta”Ao lado, o monumento a La Carreta, é um dos cartões postais da cidade, é muito bonito e foi construído em 1934, no Parque José Batllés y Ordones, em homenagem ao antigo meio de transporte.

 

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Carrasco

Do Parque Batllés pegamos a avenida Itália e fomos conhecer o bairro de Carrasco predominatemente residencial e onde moram alguns político e as principais estrelas da TV uruguaia. Há alguns bons hotéis e centros de compras bem organizados. O Boulevard das Artes que se inicia na Rambla Presidente Wilson reúne as principais embaixadas do país.

 

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Hotel Cassino Carrasco

Logo a frente vimos o prédio do 'Hotel Casino Carrasco'. Hoje abandonado e em 10 meses, a promessa de um hotel de luxo gerenciado pela rede Sofitel.

 

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Punta Gorda

De volta à Rambla Costanera passeamos pelo bairro Punta Gorda que abrange exatamente sessenta e sete quarteirões. Localizado bem próximo à parte da costa do Rio por um lado, e por outro ao Parque Barofio; uma espécie de braço fincado nas águas, daí sua particular denominação. Entre seus prédios representativos está o Clube Náutico de Punta Gorda.

 

Malvin

Em seguida adentramos o bairro Malvín que encontra dividida em três: Malvín Norte, Malvín Viejo e Nuevo Malvín, constituindo na sua totalidade uma das zonas residenciais mais pitorescas da capital.

 

Pocitos

É uma área residencial com modernas edificações de frente para a beira-mar. Hoje caracteriza-se por ser o bairro de comerciantes e profissionais, e além disso, por abrigar o primeiro shopping da cidade, o Montevideo Shopping Center.

Em Pocitos é possível encontrar restaurantes internacionais e pizzarias. Acrescenta-se a tudo isto a ziguezagueante calçada da beira-mar, permanente convite ao passeio. Paramos para apreciar a vista na Plaza de La Armada onde tiramos várias fotos do Rio da Prata. Partimos então para Punta Carretas.

 

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Punta Carretas

Punta Carretas, junto com o Parque Rodó, é um dos melhores bairros para se morar em Montevidéo. É praticamente cercado pelo Río de la Plata; e sem nenhuma dúvida, isto junto com a natureza que o rodeia, é o que reafirma nele a maior diferença com os outros bairros de Montevidéu. Aqui também se encontram alguns dos melhores restaurantes da cidade, elegantes bares e pubs, além do Shopping de Punta Carretas, nascido com a reconstrução de uma histórica e famosa prisão cenário da mais fantástica evasão da história uruguaia.

 

Shopping Punta Carretas

 

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Este foi o local onde terminou nosso tour. O shopping é enorme e lindo.

 

La Cigale - Sorveteria

Tinha lido sobre uma tradicional sorveteria uruguaia chamada La Cigale. No artigo, o autor dizia que o sorvete era melhor que o do Freddo. Assim que entrei no shopping, passemos pelas lojas e dei de cara com a La Cigale. Pedi o sorvete de chocolate holandês e Mascarpone – gigante e deleicioso, simplesmente inesquecível.

 

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Olha o tamanho do sorvete! ::mmm:

 

Comprei uns postais e enviei ao Brasil – eles chegaram depois de mim... :lol:

 

O famoso 'Don Pepperone'

Na saída vi o restaurante “Don Pepperone” que estava louca para experimentar depois que li um post sobre ele antes da viagem. Adivinhem o que eu pedi? Chivito com papas fritas! Uma delícia. O atendimento no restaurante é muito bom e o ambiente agradável, com uma varanda e mesinhas ao ar livre. Para acompanhar pedimos uma cerveja uruguaia, a Patrícia.

 

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Em seguida, resolvemos, também, experimentar o 'medio y medio'. Havía lido que ir a Montevideo e não comer um ‘asado’ e não beber 'médio y médio' era o mesmo que ir ao Rio e não conhecer o Cristo Redentor. Trata-se de um vinho frisante feito pelas vinículas uruguaias, que colocam o nome de cada estabelecimento para personalisar. Cada restaurante tem seu 'medio y medio'.

 

Encontro com a tradicional 'masa frita'

Já era de noite quando saímos do Shopping e resolvemos ir andando pela Rambla até o hotel. Foram 40 minutos de caminhada, mas o clima estava gostoso e o bairro é bem seguro. As pessoas ficam até tarde sentadas em cadeiras de praia no calçadão tomando chimarrão.

Perto do hotel tinha um rapaz com um carrinho fazendo uma “masa frita”. Era um disco de massa frito em gordura quente. A fila de pessoas para comprar era enorme. Elas traziam tupperwares para levar vários para casa. Experimentei – era uma delícia. Uma amiga uruguaia me disse que é típico de lá e que as pessoas fazem em casa. Preço: 5 pesos (R$0,50). ::mmm:

 

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Dia 04/01 (Montevideo/ Punta del Leste/ Montevideo)

 

Punta del Leste está a cerca de 130km de Montevideo e está entre os 10 balneários de luxo mais famosos do mundo. O balneário é conhecido por ser frequentado por artistas, milionários e membros da alta sociedade de vários países, atraindo mais de 400.000 turistas na alta temporada de verão.

 

A maior parte de Punta del Este está sobre uma península que divide o Rio da Prata e o Oceano Atlântico. O mar se divide em dois: La Mansa e La Brava.

 

La Mansa: As praias que ficam na parte Mansa (ao oeste da Península) - Mansa, A Pastora, Marconi, Cantegril, As Delícias e Pinares – são de água doce com águas transparentes e calmas, ideais para as famílias e casais em descanso, principalmente La Pastora.

La Brava: Já as da parte da Brava têm (a leste) - Dos Ingleses, El Emir, Brava, Chiverta, San Rafael e a Draga são de água salgada e mais revoltas, freqüentadas pelos moradores. Cada praia de Punta del Este tem "Paradas"(Postos salva-vidas) com infra-estrutura de comidas, barracas, cadeiras de praia, banheiros, música e jogos.

 

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Como chegar

Saimos de Montevidéo seguindo pela ruta Interbalneária. Estávamos com o ônibus do tour que compramos na Rodoviária Três Cruzes. Para ir por conta própria, compre a passagem na própria rodoviária por cerca de 290 pesos (R$1 = 10 pesos uruguayos) pela empresa COT, que é a melhor. Existem vários horários de saída para Punta, seja dos ônibus diretos, cujo tajeto leva cerca de 2h ou dos ônibus que fazem uma parada em Piriápolis, com 30 min a mais no percurso. A rodoviária de Montevideo fica em frente à Mão do Afogado na Praia Brava. Há lockers por volta de 120 pesos uruguayos.

 

Volta

Atenção: Se for retornar a Buenos Aires, compre o bilhete da Buquebus em Punta del Este no terminal rodoviário. Um ônibus da empresa te leva até Montevidéu ou Colônia para pegar o buque. Não há buque direto e o valor é cerca de $375 pesos.

Se seu vôo sai de Montevideo, pegue o ônibus da COT de volta, mas já compre no dia da chegada, pois as passagens são bem concorridas. Se for fazer bate e volta, compre as passagens de ida e de volta em Montevideo.

Caso sua viagem seja para o Brasil, há um ônibus da EGA com destino a Porto Alegre que sai de Montevideo e passa por Punta Del Leste.

 

Acomodação

Se você pretende não só conhecer, mas também curtir a cidade, suas praias, atrações e principalmente sua agitada vida noturna, reserve pelo menos 3 noites. Desses 3 dias, reserve um para conhecer o Casapueblo, outro para conhecer a cidade e a Isla de Lobos e outro para curtir as praias.

 

O hostal mais indicado – melhor ambiente da América do Sul – é o La Lomita del Chingolo B&B no bairro de San Rafael. O bairro tem muitas áreas verdes, mansões, pássaros e silêncio. Com café da manhã incluso, o hostal oferece Internet gratuita, excursões 4X4 pelas praias e aulas de surfe. A diária é US$17.

 

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La Lomita del Chingolo B&B

 

O hosal fica a 800 metros da praia Brava (excelente para surfe), onde você pode pegar um ônibus ou micro-ônibus a cada 15 minutos para La Barra ou Punta (2,5 km). Fica a mesma distância do shopping Punta, com caixas eletrônicos, McDonald´s e o melhor supermercado de Punta. Eles tem uma churrasqueira onde o pessoal faz uns almoços legais. O legal é que, além da opção do micro ônibus para o centro, eles também alugam bicicletas para que você possa percorrer as praias.

 

Outras opções são o El Viajero Brava Beach Hostal na Praia Brava – a mais agitada de Punta – por US$14 e 1949 Hostal – no centro de Punta, 300m da Rodoviária e 50m da praia por US$15.

 

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El Viajero Brava Beach Hostal

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1949 Hostal

 

Chegada

No caminho para Punta passamos por Piriápolis. Não descemos, pois teríamos que desviar um pouco do caminho através de uma estradinha para visitar a cidade:

 

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Piriápolis

Piriápolis é um balneário muito freqüentado pelas famílias uruguaias, mas recebe poucos turistas estrangeiros, talvez até devido à proximidade com Punta del Este.

Se tiver tempo passe um dia em Piriápolis. Lá está o muito bem recomendado e imponente Hotel Cassino - o Argentino Hotel - que data do princípio do século XX.

Uma das atrações turísticas mais visitadas é o Cerro Stº Antonio, cujo nome se da a uma pequena capela que lá existe, via teleférico e é possível chegar ao seu topo e deslumbrar-se com belas imagens da região e a Rambla de los Argentinos (orla). Um local legal para comer, segundo pesquisei é o La Langosta - Rambla de los Argentinos, 1312.

 

Punta del Leste

Chegamos em Punta del Leste por volta das 10h.

 

Punta Ballena

 

Casapueblo

Começamos nosso tour por um dos locais mais bonitos que visitei em Punta: o Casapueblo, onde o artista plástico uruguaio Carlos Páez Vilaró, conhecido e premiado no mundo inteiro, mora. Seu ateliê fica na parte mais alta da casa, que tem ainda um restaurante e um dos mais belos hotéis da região de Punta del Leste.

 

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Casapueblo

 

O Casapueblo está há 15 km do centro de Punta del Este e começou a ser construída em 1958, pelo próprio artista, a partir de um cômodo feito de latas. Tempos depois o artista, com cimento e cal, "pregou" uma espécie de tela de galinheiro nas paredes de madeira e pintou sua casa, feita toda à mão, de branco. A intenção foi dar contraste com o céu e o mar.

 

Ao chegar lá descobri que a “casa muito engraçada” da letra de Vinícius de Moraes existe. Os versos forma criados para entreter as filhas de Vinícius em uma visita ao amigo uruguaio Carlos Paez Vilaró, quando o Casapueblo não passava de um simples ateliê de um artista excêntrico.

 

O pôr-do-sol no Casapueblo é considerado um dos mais bonitos de Punta. Assití-lo já se tornou uma atividade obrigatória em Punta del Este.

 

Os Bairros Residenciais: Beverly Hill, San Rafael, Cantegril e Golf

 

Ao sair do Casapueblo, passamos pelos bairros residências de Punta:

 

Bervely Hills

Local onde estão as mansões dos milionários e famosos:

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Há também o Museo Ralli (Curupay e Los Arachanes, Beverly Hills). Criada em 1987, a casa abriga salas especiais dedicadas a artistas como Miró, Dalí e Chagall. Entrada franca.

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Cantegril

Eduardo Victor Haedo, famoso pintor e político uruguaio, aproveitou sua casa de veraneio em Punta del Este para receber visitantes ilustres – entre eles, Che Guevara, Pablo Neruda, Juan Domingo Perón e outros. Desde os anos 50 serve como um centro de expressão artística e cultural. Das 10 às 16h. Entrada franca. (Bvar. Artigas e Mercedes, Cantegril)

 

San Rafael e El Golf

Bairro residenciais. Em San Rafael fica o conhecido Hotel San Marcos e o Cassino e em El Golf fica o Parque de mesmo nome.

 

As Praias

 

Nossas próximas parada foram as praias. As praia em Punta só começam para valer depois do meio-dia. Antes, mesmo que esteja calor, fica vazia. Lá, todo mundo dorme até tarde, se recuperando da noite anterior.

 

Praia Brava

 

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O cartão-postal de Punta del Este é a obra do escultor chileno Mario Irarrazabal: La Mano. São dedos saindo da areia, cujo significado seria a “presença do homem surgindo na natureza”. É o local para tirar a melhor foto das suas férias, aproveitando o movimento e a brincadeira das crianças ao redor. Faz parte do conjunto de oito esculturas do “Paseo de Las Américas”.

 

Praias El Emir e dos Ingleses

Seguindo pela Brava em direção ao sul da península, chega-se a El Emir, praia pequena e pedregosa, porém mais tranqüila, com menos gente. Logo em seguida vem a Praia dos Ingleses, a menos freqüentada de todas, provavelmente por ser estreita, cheia de pedras e desfavorável para o banho. De fato, sua vista é o que realmente vale a pena. Mais ou menos a uma hora da costa, a Isla de los Lobos abriga uma colônia permanente de lobos marinhos e diversas aves aquáticas.

 

Ponte Ondulante de “La Barra” de Maldonado

Seguimos pela orla da Brava em direção a La Barra e José Ignacio. É muito interessante notar que, a partir de uma certa altura, a Brava vai ficando mais e mais deserta e, já próximo à ponte para La Barra, a paisagem é bem deserta.

A ponte para La Barra é uma atração. Dá impressão que se este em uma montanha russa:

 

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La Barra

Distante mais ou menos 15 km do centro de Punta, a Playa Barra é uma antiga vila de pescadores. É bastante freqüentada por jovens por causa das boas ondas para surfe e os diversos bares na orla. Dá para pegar boas ondas por ali, mas é legal andar um pouco mais até praias nem tão badaladas, como Bikini e Manatiales. No centro de La Barra há uma pequena praia, boa para banho chamada La Posta Del Cangrejo e o hotel de mesmo nome cujo restaurante é super famoso por lá.

 

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La Barra

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Playa Bikini

 

La Posta del Cangrejo

La Posta del Cangrejo é o hotel mais tradicional de Punta e fica na beira da praia apelidada com o mesmo nome. Na minha opinião, é um dos lugares mais legais de Punta. O restaurente acabou ficando famoso também e a média para 2 pessoas com entrada e sobremesa é de R$100,00.

 

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La Posta del Cangrejo

Ruta 10, km 160,5 - La Barra

Punta del Este - Uruguai

Fone: (42) 77 00 21

http://www.lapostadelcangrejo.com

 

José Ignácio

Continuamos mais 15 km e chegamos a José Ignácio. Menor que a Barra, essa praia tem um estilo muito particular. Voltadas para o mar, as casas são chiques, mas simples. As ruas não são asfaltadas e têm nomes de pássaros. Em menos de 5 minutos a paisagem muda para campo, com grandes fazendas de gado e de emas. Vale a pena dar uma esticadinha até a Chacra de Vovô (ver em outros passeios)

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Praia Mansa

De José Ignácio voltamos pela Rambla até a Praia Mansa onde fica o famoso cassino Conrad.

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Conrad Resort e Cassino

O Conrad Resort e Cassino é um dos pontos de destaque em Punta del Este. É um hotel e cassino cinco estrelas, localizado à beira da praia Mansa, em frente à ilha Gorriti. É o único hotel estilo Las Vegas no Uruguai e América Latina, e conta com 296 quartos, incluindo 30 suítes de luxo.

 

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Construído há 17 anos, foi inaugurado em 14 de novembro de 1997 com show de Roberto Carlos, em uma festa exclusiva para convidados. O empreendimento impulsionou o turismo e a vida cultural no balneário.

 

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Além disso, o hotel conta com cinco restaurantes e bares, spa, piscina normal e aquecida, centro de convenções e até uma rádio. Para as crianças, oferece o Kid’s Club, que conta com uma equipe de profissionais especializados em recreação infantil. os quartos são grandes e confortáveis, com todas as sacadas voltadas para o mar. As diárias variam de US$ 500 a US$ 7.500 na alta temporada.

 

Península

Das praias fomos em direção à ‘Península’ que é o centro. A cidade é pequena e plana. Em seu centro está a badaladíssima Av. Gorlero, onde estão os hotéis e as lojas mais caras, restaurantes, cinemas, bares e lindas confeitarias.

Duas quadras para um lado, o mar; duas quadras para o outro, o rio. As demais ruas da cidade cortam a Gorlero, e cada uma delas é identificada por um nome e um número, sendo que os números são mais utilizados, tanto pelos nativos quanto pelos turistas.

 

O Boulevard Artigas, avenida com calçadão que circunda toda a península, concentra bares e restaurantes de luxo, principalmente na região do porto. Há também uma feira de artesanatos de excelente qualidade feitos em couro, pedra, metal e vidro.

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Puerto de Punta del Leste

O porto segue a tendência chique de Punta del Este. Há muitos albatrozes sobrevoando os iates ou descansando sobre as costas de algum lobo-marinho. Se estiver com tempo, pode pagar por um passeio de barco e fazer um passeio até uma de suas ilhas. Ou petiscar algo em um de seus restaurantes.

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Outros Passeios

 

Não fiz estes passeios porque não tive tempo, mas pesquisei caso tivesse a oportunidade. São passeios muito legais se for ficar mais dias ou se o tempo estiver frio:

 

Ilha dos Lobos

Dizem que é imperdível! A ilha fica a 11 km da costa e é habitada pela maior colônia de lobos marinhos da América do Sul. Os guias que acompanham os turistas no barco são biólogos formados ou estudantes. A população total é de cerca de 160 mil lobos finos e 10 mil leões marinhos. Lá fica-se a 50 metros dos bichos.

 

Chegar lá é fácil, perto da Marina de Corralejo há vários quiosques vendendo passagens de barco e, com o seu ticket em mãos, é só pegar um dos dois barcos que saem diariamente e seguir para a ilha. Os barcos saem todos os dias às 12:00 e às 13:00, a passagem custa 18 euros por adulto e 9 euros para crianças de 4 à 12. São 15 minutos de passeio de barco entre Corralejo e Isla de Lobos. O barco pára em Isla de Lobos, mas você não desembarca imediatamente.

 

O barco primeiro dá uma volta no cais para que você possa mergulhar (há snorkels no barco) ou você pode descer para o porão e ver os peixes pelo vidro do fundo do barco.

 

Depois disso, o barco atraca novamente no cais de Isla de Lobos e você desce para explorar a ilha. Às 16:00, 17:00 e 18:00 outros barcos saem do cais de volta à Corralejo.

 

Chacra de Vovô

A Chacra de Vovô é uma fazenda que cria emas e fica a 25km do centro. Além de conhecer todo o processo da criação de emas, é possível experimentar a carne. Parece que a carne de ema tem um sabor muito exótico, meio adocicado. Da ema, são vendidos produtos como carne, linguiça, presunto cru, cozido e a leonesa, uma espécie de salsichão que podem ser adquiridos no local.

 

O valor por pessoa é R$155,00 na agência Lynx Turismo. http://www.lynxturismo.com.br/ghiu/default.asp?aba=luademel&pag=form&cod=867

 

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Fazenda Lapataia

Visitar Lapataia, a fazenda de 45 hectares onde se produz a marca de doce de leite mais famosa do país, é um ótimo programa para crianças e adultos. Diariamente, às 15h em ponto, é possível acompanhar a ordenha das vacas, cujo leite é processado em tanques quentes e frios até ser envasado em forma de doce de leite. Outra possibilidade é a de acompanhar a fabricação de doce de leite e de queijo de cabra. Para os fins de tarde, há o chá da tarde. Mais informações: http://www.lapataiapuntadeleste.com

 

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Itens da fazenda vendidos em supermercado.

 

Vinícola Alto de La Ballena

A vinícula Alto de La Balena (Ruta 12, km 16.400, na serra de La Ballena, Maldonado), do casal Paula Pivel e Alvaro Lorenzo, surgiu no ano 2000. Os donos sempre gostaram de vinhos e resolveram transformar lazer em negócio. Abriram a vinícula em 2000 e começaram a plantar em 2001.

A vinícula, que produz vinhos das uvas merlot, tanat, cabernet franc, sirah e viognier, abre para visitas com degustação. O preço é de US$ 20 por pessoa. Mais informações no http://www.altodelaballena.com

 

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À noite, de volta a Montevideo, fomos à uma Pizzaria atrás do hotel Ibis. O garçom queria me convencer a pedir uma pizza chamada Fainá – uma massa que parece um omelete, só que é feita de grão de bico. Não pedi. Pedimos uma pizza margherita na pedra e o tradicional drinque Clericó - feito de vinho branco ou tinto e frutas.

 

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Pizza na pedra e Clericó.

 

Dia 05/01 (Montevideo/ Buenos Aires)

 

Playa Ramírez

Acordamos tarde e passamos o dia na praia. Descobri que nas praias uruguaias não é permitido beber bebida acóolica e as pessoas respeitam isso. A água do rio é bem gelada e sempre bate um ventinho frio. E olha que era Janeiro. Não passei filtro solar porque o sol não era forte e adivinhem – levem filtro solar! :mrgreen:

 

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Playa Ramírez

 

Mercado Del Puerto

O Mercado del Puerto, na Ciudad Vieja é um dos lugares mais legais do país. Lá se encontram todos os cortes de carne. Dá para pedir uma parrilada completa, com morcella, molleja, riñones, chincholines, salsicha parrillera, enfim, muita carne e miúdos bovinos, ou só um ótimo Entrecot (contra-filé).

Outra coisa é o acompanhamento. Batatas fritas. Fabulosas, fritas na hora e muito gostosas. São 26 restaurantes distribuídos em 3.500m2. O horário de funcionamento é das 8:00 às 19:00.

Nesse dia almocei no Cabaña Verónica – recomendo – mas não tive coragem de pedir a parrillada. É um panelão cheio de miúdos. Tirei a fato da mesa do lado. Esse restaurane tinha um ‘salón climatizado’ que foi decisivo na escolha, pois fazia muito calor. Para que quer só petiscar, um lugar muito bom dentro do mercado é "Empanadas Carolina".

 

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Grade com inclinação de 45 graus.

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Cabaña Verônica

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Parrillada

 

Do lado de fora tem um mercado de pulgas com muitas coisas legais.

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No porto e tiramos algumas fotos:

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Depois disso pegamos o buque de volta para Buenos Aires. Chegamos à noite, cansados, e seguimos direto para a cama...

 

Dia 06/01 - Buenos Aires

 

La Boca e San Telmo

São os bairros mais antigos da cidade. Passamos por casas dos séculos XVIII, XIX e XX, a Pasaje San Francisco, a Casa Mínima e uma feira de antigüidades, os três em San Telmo. A feira só acontece nos finais de semana.

 

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Plaza Dorrego

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Pasaje San Francisco

 

No La Boca, bairro de periferia e berço da influência italiana, há antigos cortiços coloridos dos imigrantes europeus, lojas de souvenirs, licores de ‘dulce de leche’ e o Estádio do Boca Juniors. Parei em um dos barzinhos com mesas na calçada para apreciar o local.

 

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Estádio Boca Juniors e Museu do Futebol

O museu impressiona, principalmente pela tecnologia. Foram investidos 3 milhões de dólares para a construção do Museo de la Pasión Boquense.

Há uma área destinada à história, outra aos jogadores, uma aos fundadores do museu, às camisetas do time, ao bairro, aos campeonatos, às imagens e recordações e a várias outras coisas. Há ainda uma sessão dedicada ao Diego Maradona.

Há também uma sala de cinema em 360º, projetada em uma bola de futebol gigante. São pelo menos cinco telas ao redor e o espectador assiste tudo como se estivesse no meio de um estádio. É o único do tipo na América Latina.

 

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Calçada da fama dos jogadores do clube

 

Você pode optar pelo ingresso do museu, passear no estádio e passear no estádio com direito a um tour no campo. Comprei o que dava acesso só ao estádio, pois dá para ver o campo, você só não pisa na grama.

 

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Brandsen 805 - La Boca, de quarta a domingo e feriados, das 10h às 19h

 

Dia 07/01 - Buenos Aires

 

Palermo

Antes de irmos ao Temaikén, descemos na estação de metrô ‘Plaza Itália’. Demos uma volta pelo bairro e visitamos o Jardim Botânico. A entrada é grátis. Existem vários lugares para se visitar em Palermo. O bairro é considerado o pulmão verde da cidade de Buenos Aires e local onde é possível encontrar centros culturais, museus e vários monumentos. Entre algumas atrações encontradas, estão: os Bosques de Palermo, o Jardim Japonês, o Jardim Botânico, o Jardim Zoológico, o Planetário Galileo Galilei, o museu de Motivos Argentinos José Hernández, o museu de Arte Latinoamericano de Buenos Aires (MALBA), o museu de Artes Plásticas Eduardo Sívori, o centro cultural Islâmico Rey Fahd, maior templo islâmico da América Latina e o Jockey Club.

 

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Atualmente Palermo está subdividido, por razões comerciais e imobiliárias, em Palermo Chico, Palermo Viejo e Palermo Hollywood.

 

Palermo Chico

No Palermo Chico ou Bairro Parque há vários palácios, mansões, embaixadas e consulados. Está delimitado pela Avenida Figueroa Alcorta, entre Tagle e San Martín de Tours.

 

Palermo Hollywood

Tem esse nome pela grande quantidade de estúdios de TV, Cinema e Publicidade que se instalaram no limite ao norte da avenida Juan B. Justo até a avenida Dorrego. Tem novos restaurantes e pubs que foram abertos em casas restauradas.

 

Palermo Viejo

Também conhecido como Palermo Soho devido a sua similaridade com os bairros de Soho e Village de New York. Limitado ao sul da avenida Juan B. Justo até a avenida Scalabrini Ortiz. É a parte mais antiga de Palermo. Hoje tornou-se um lugar exclusivo, com um centro gastronômico, casas noturnas e galerias de arte.

Dica: leve dinheiro a mais, há algumas coisas interessantes e exclusivas para comprar. Dê preferência em visitar essa região de Palermo nos finais de semana, pois funciona uma feira de artesanato na Plaza (praça) Julio Cortázar, interseção das calles (ruas) Serrano com Honduras.

 

Temaikén

Temaiken é um Bioparque localizado em Buenos Aires (Argentina) que combina os objetivos do Jardim Botânico, Zoológico, Aquário e Museu de História Natural e Antropologia, concentrados em um só local, exibindo ambientes que explicam e exemplificam as interconexões da vida. Temaiken vem do dialeto indígena e significa (TEM) terra e (AIKEN) vida. Inaugurado em abril de 2007, a maioria dos turistas nunca ouviu falar dele. Mas é um lugar que vale muito a pena visitar!!!

 

Como Chegar

Ele fica em Escobar, a mais ou menos 40 km de Buenos Aires. Já existem muitas agências locais organizando passeios, mas não vale muito à pena, pois são caros e, apesar de fora da capital porteña, é muito fácil ir e vir de lá.

O ônibus que leva direto ao Temaikèn sai da Plaza Italia (em Palermo). Para chegar nesta praça, basta pegar o metrô (linha D, a verde) e descer na estação de mesmo nome (Plaza Italia).

 

Procure o guichê da linha 60 (Escobar) e compre sua passagem (está por volta de $6,50 pesos). Na frente do ônibus tem escrito bem grande: “Vamos a Temaikèn“.

 

A partir daí não há mais com o que se preocupar, pois o ônibus te deixará na bilheteria do bioparque. A viagem leva cerca de uma hora, dependendo do trânsito.

 

Para voltar é a mesma coisa. Você pega o ônibus em frente ao parque e termina na Plaza Italia, onde poderá pegar o metrô para o seu hotel.

 

O horário é de 10hs às 18hs (ou 19hs, no verão) de terça à domingo.

 

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Dia 08/01 - Buenos Aires

 

Zona Norte/ Tigre

 

O "Tigre"é um conjunto de ilhas, reserva natural da floresta e da fauna nacional. No percurso da Capital Federal até o Tigre, situam-se os principais municípios da Grande Buenos Aires: San Fernando, San Isidro e Vicente Lopez. Pela sua proximidade com a capital, a região transformou-se em um lugar privilegiado de residência.

 

Como chegar

A forma mais fácil e barata de se chegar ao Tigre é de trem. Pega-se o trem na estação de Retiro e a viagem toda custa menos de ARS 2 pesos por pessoa. A viagem dura pouco mais de 40 a 50 minutos.

 

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O trem parte e faz paradas que você pode descer e embarcar novamente a cada 30 minutos. Fizemos uma parada na estação San Isidro, que tem um mini shopping com com restaurantes, a sorvetria Freddo e um mini mercado onde se pode comprar os mesmos vinhos de BsAs por ARS5. Vendem até em embalagem Tetrapack.

 

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Estação San Isidro

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Feira de Artesanatos

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Cafés e Restaurantes

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Sorvetria Freddo

 

Passeio de Catamarán

Embarcamos novamente e chegamos ao Tigre. No Puerto de Frutos há lanchas e catamarans que fazem passeios pelo Delta. O passeio de Catamaran é bem tranqüilo e custa cerca de 30 pesos por pessoas. Dura cerca de 30-40 minutos. Foi nesse dia que encontrei a Elisabeth Savala – a atriz da Globo.

 

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Catamarán

 

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Interior do barco

 

20100904094223.jpg::hahaha::

Elisabeth Savala no Catamarán

 

Parque de la Costa e Cassino Trilenium

O passeio pelo Delta do Tigre engloba o encontro de três rios: o Tigre, o Sarmiento e o Luján. Às margens do Tigre, avistamos o Parque de la Costa, que é o maior parque de diversões da Argentina, onde são realizados alguns shows e há opções gastronômicas. Há muitas casas e os moradores constroem decks para o rio, para que possam ter acesso às suas águas. Vi muita gente tomando banho no rio e passeando em canoas.

 

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Parque de la Costa

 

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Faz muito frio ::Cold:: na parte de cima do barco, mas dá para tirar muitas fotos legais:

 

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Há também o Cassino Trilenium ao lado do Parque de La Costa e uma Feira de Artesanatos em frente. É um dos cassinos mais modernos da Argentina; tem 20.000 metros quadrados distribuídos em três andares, onde há mais de 60 mesas de jogo, roleta, blackjack, Ponto e Banca, e um salão VIP. Também conta com diversos espetáculos musicais e um exclusivo restaurante. Abre todos os dias.

 

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Cassino Trilenium

 

Dia 09/01 - Buenos Aires/ São Paulo

 

Acordamos cedo e voltamos para casa, mas querendo voltar mais vezes...BsAs-Colonia-Montevideo-Punta-Mendoza.xls

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Estivemos em Montevidéu e Colônia no último final de semana. Lindos lugares.

Uma dica: evitem viajar pela Pluna. O lanche no avião é (bem) cobrado e as taxas no aeroporto de Montevidéu, inclusive para despachar bagagens, não é baixa (US$ 25 por bagagem até 20k). Não sei se essas taxas são cobradas por outras cias. no aeroporto, mas prestem atenção nisso.

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Selene,

 

Qual empresa vc fez o city tour em Punta?? Sabe se eles tem opçao para ir na Casa Pueblo no fim do dia, para o por-do-sol?

 

Bjos

 

Letícia, deixa eu dar um pitaco aqui enquanto a Selene não responde... quando estive em Punta, ano passado, comprei um city-tour na própria rodoviária da cidade, assim que cheguei vindo de Montevideo (fiz um "bate e volta" em Punta). Saiu por US$ 20 por pessoa, iniciava-se por volta das 14:00h e terminava justamente na Casa Pueblo, do jeito que vc quer, pra apreciar o por do sol. Infelizmente não lembro agora o nome da agência, mas na rodoviária de Punta tem 2 agências, salvo engano. Foi em uma delas.

Veja meu relato logo abaixo na assinatura.

 

Abraço.

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