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Lua de Mel – Playa Del Carmen e Cancún


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¡Hola! ¿Qué tal?

Iremos dividir nosso relato da seguinte forma: Roteiro, Custos aproximados e Relato. Esperamos que ajude quem tenha esse destino, assim como fomos ajudados pelo fórum e outros grupos de dicas.

Roteiro: 15/10/2018 a 25/10/2018

15/10/2018 – Voo Bsb – Panamá – Cancún; Translado Cancún – Playa Del Carmen

16/10/2018 -  Tulum + Praia Santa Fé/ Praia Pescador + Akumal

17/10/2018 –  Valladolid + Chichen Itza + Cenote Ik kil

18/10/2018 – Cozumel

19/10/2018 – Xcaret

20/10/2018 – Translado Playa Del Carmen – Cancún (via ADO)

21/10/2018 – Isla Mujeres

22/10/2018

23/10/2018 – Cocobongo

24/10/2018

25/10/2018 – Retorno

Custos:

Transporte

Passagens: R$ 2528,37 (por pessoa) pela Copa.

Translado (Casal)

                CnC – PlD U$ 30,00

                PlD – CnC U$ 24,00

Hospedagem (Casal)

                Playa Del Carmen – Unic Desing 5 diárias (15/10 a 20/10) U$ 223,95/R$ 1230,52.

                Cancún – AirBnB (2 noites) R$ 377,54.

                Cancún – Riu Cancun (4 noites) R$ 2685,82

               

Passeios (Por pessoa)

                Tulum: Van 50 pesos, Ingresso 70 Pesos.

                Akumal: Van 40 pesos, Colete (jaleco) salva vidas 75 pesos, Ingresso 200 pesos (tínhamos nosso snorkel).

                PlD: Van 35 pesos.

 

                Pacote Chichen Itza + XCaret  R$ 659,00 com transfer e alimentação.

 

                Cozumel: Ferry Ultramar 300,00 pesos; 300 Pesos pela Scooter + Reabastecimento.

 

                Isla Mujeres: Ferry Ultramar U$ 19,00; Consumação para uso dos cadeirões e guarda sol na Playa Norte 400,00 pesos.

 

                Cocobongo: Pista Open Bar U$ 65,00.

 

Alimentação: Aqui é bem pessoal. Tem preço pra todo bolso gosto, mas lanches nos Oxxo são mais baratos. Os restaurantes tem 2 pra 1 e os passeios podem ter all inclusive. Contudo, para ter uma base, jantares/almoços ficaram entre R$ 60,00 a 120,00 pro casal com muita comida e algumas brejas.

 

Relatos:

Fala viajante! Suave?

Pois bem, minha esposa Jéssica e eu, fomos passar nossa lua de mel no Caribe (bem clichê..rsrs). Nos casamos no sábado e viajaríamos na madrugada de domingo para segunda. Assim que deixamos o carro no estacionamento do aeroporto e descemos as malas veio a pergunta: “Amor, cadê as carteirinhas de vacinação?” (leia-me com voz de desespero). No sábado do casamento foi tudo muito corrido, não conseguimos fazer o check list e passamos um apuro logo no começo. Já no despacho das malas estavam pedindo passaporte e cartão internacional de vacinação. Sentamos, fiquei bem borocoxô pelo vacilo. Era cerca de 11 da noite e o embarque começaria 1:00 da madrugada, estávamos a 300 km das carteirinhas. Adianto, deu tudo certo, mas passaram várias ideias na cabeça, contudo melhor que o destino é uma boa companhia. Minha esposa, bem generosamente, me disse; se tudo der errado e não embarcarmos nós remarcamos pro dia seguinte e um amigo nosso que viria pra BSB iria trazê-las pra nós. De repente, trocaram o turno dos funcionários da Copa, o substituído era um zagueiro que fazia marcação cerrada e o substituto ainda estava meio frio, aproveitamos e fomos pro contrataque: usamos apenas o passaporte para dar um drible e fizemos o gol. Já havíamos entrado em contato com o pessoal que estava fazendo escala no Panamá e nos informaram que para fazer a conexão não estavam solicitando a carteirinha. Seguimos pra despachar as malas e teríamos direito a 2 malas de 23 kg cada e as mochilas que levamos conosco. Só levamos uma mala cada e uma ultrapassou o peso em 2 kgs, mas não nos cobraram excesso, só nos alertaram que no retorno não deixariam passar. De toda forma, iríamos comprar uma mala pra trazer lembranças e assim fizemos.

O voo foi bem tranquilo e como estávamos exaustos do dia anterior da festa, dormimos ele todo, acordando apenas pra refeição.  Antes de pousar em Cancún já nos entregaram o formulário de imigração e declaração de bens; já no aeroporto, antes da aduana, tem um totem onde se faz uma ficha de ingresso (dados do passaporte, foto e digitais... bem tranquilo), não nos pararam na aduana e a luz de revista da mala não acendeu quando passamos.

 

Pegamos nossas malas e saímos do aeroporto, inicialmente iríamos de ADO (rede executiva de ônibus) de Cancún para Playa. Daí, antes de chegar ao terminal da empresa, fomos abordados por um pessoal que dizia trabalhar para a ADO (caô)... O ADO custaria 12 dólares por pessoa e eles queriam nos cobrar 25 dólares por pessoa, como ainda faltava 1h para o ônibus sair decidimos ir com eles. Esperamos uns 20 minutos e eles não conseguiram lotar uma van, começamos a ficar desconfiados de que seríamos passados pra trás... Havia negociado com eles de que iríamos pagar 15 dólares cada para ir para Playa, na hora do “vamo vê” quis cobrar 25 dólares de cada, pedi meu dinheiro de volta e disse que iria de ônibus. Me devolveram a grana mas pediram pra eu esperar mais 5 minutos que iriam nos levar pelos 15 dólares. Aguardamos e assim foi, conseguiram um táxi para nós e para um casal argentino... seguimos para Playa del Carmen. Dica: Vá direto para o terminal, não passe raiva... haha.

 

Chegamos em Playa por volta de 15:00 horas, fizemos o check in e fomos dormir. Ainda a noite fomos no Walmart de Playa, fizemos alguma compra: uma mala, comida, protetor solar biodegradável, sapatilha de neoprene (foi muito útil) e algumas cx de corona. Voltamos pro hotel e fomos jantar no restaurante La Vagabunda, que fica na 5ª avenida. Ufa! Dia grande assim como o relato, daqui em diante serei mais enxuto.

 

Dia 2 – Saímos cedo e fomos até a 5ª Avenida c/ a rua 2. As vans saem de lá e é bem tranquilo. Fizemos o passeio Tulum + Santa Fé/Pescador + Akumal por conta. Pegamos a van na 2 e descemos em frente a entrada do parque. Levamos uma mochila de ataque cada com água, frutas, biscoitos, snorkel, as sapatilhas e capa de chuva. Fomos as ruínas (sem guia) e depois nas praias Santa Fé e Pescador, elas estavam com uma montanha de sargaço e infelizmente não aproveitamos lá. Pegamos outra van para Akumal para tentar ver algumas tortugas, mas desconfio que eles alimentam elas onde é reservado para passeio guiado e não vimos nenhuma, como estava um pouco nublado e a água não estava translúcida, desconfio que ninguém naquele horário viu. Comemos hambúrguer no La vaca Gaucha, também na 5ª avenida, estava dois pra um e ficou baratinho.

 

Dia 3 – Valladolid + Chichen Itza + cenote Ik kil. Acordamos cedo e fomos para a 5ª c/ 34 em frente a Bodeguita Del Medio, de onde sairia nosso transfer que nos levou até o centro de distribuição do XCaret e lá pegamos um ônibus executivo. A viagem até Chichen é longa, cerca de duas horas e meia, mas não é maçante, pois o guia já foi falando sobre a cultura e interagindo com o pessoal. Passamos pela cidade de Valladolid e fizemos um tour panorâmico, que só foi avisado que seria assim depois do pacote fechado, mas... segue o jogo. O ônibus fez uma parada para compra de souvenir, mas naqueles locais de pegar turista com preços bem mais caros. Deixem pra comprar nas ruínas, centenas de barracas e são preços negociáveis “pra brasileiro é barato, quase de graça”. Chegamos às ruínas e é uma maravilha! Uma das 7 rsrsrs... é de uma riqueza cultural e  arquitetônica imensurável, não deixem de ir. O parque é grande, quente e a caminhada é longa. Vá com roupas leves, leve água, boné ou chapéu e algo para comer. Saímos de lá cerca de 15 horas e fomos para o cenote ik kil. Almoçamos mais ou menos às 16:00 horas num restaurante lá mesmo no cenote. Tínhamos apenas uma hora e meia para almoçar e curtir o cenote, foi bem corrido. De lá retornamos para Playa exaustos, mas recompensados.

 

Dia 4 – Cozumel: Fizemos este passeio independente. Pegamos um ferry até a ilha. Quando chegamos lá o tempo virou! As nuvens estavam bem carregadas e decidimos não fechar o passeio de El Cielo. Alugamos uma scooter para fazer um ilha tour. Demoramos cerca de duas horas e meia para fazer o circuito. No meio do caminho caiu uma tromba d’água e tivemos que parar. Daí, aproveitamos para almoçar na Playa Palancar, mas nem deu pra entrar no mar. O dia poderia ter ido por água a baixo, mas uma boa companhia supera muita coisa. Voltamos para Playa e comemos um churrasco argentino de bife angus no La vaca Gaucha que também estava de 2X1. Delicioso!

 

Dia 5 – XCaret: Pegamos o transfer na 5ª c/ a 34 e fomos para o parque. O parque tem cerca de 60 atrações e ele é bem extenso, vá com disposição para andar. Fechamos o pacote Plus que dava direito ao locker, snorkel e almoço. Lá tem uma ótima estrutura e é muito bem sinalizado. Tem tanta coisa para fazer que você deve dar uma priorizada no que tem mais relação com seu gosto. Lá fazem pequenos espetáculos culturais em vários horários do dia e no final um grande espetáculo: México Espetacular, riquíssimo. Ele faz um resumo sobre a história do povo mexicano, suas crenças e seus costumes. Aqui você deve chegar com antecedência para poder escolher um bom lugar para assistir ao show. Outro passeio que aconselhamos não deixar de ir.

 

DIA 6 – Descanso. Pegamos um táxi do hotel até o terminal da ADO e seguimos de lá para Cancún, pagamos 74 pesos por pessoa e foi bem tranquilo. Alugamos uma hospedagem do Airbnb em frente ao RIU Cancun. Decidimos fazer dessa forma pq iríamos para Isla Mujeres e não rolava pagar o all inclusive para não fazer proveito. Se fosse hoje, teria tomado um Ferry de Playa Del Carmen para Isla Mujeres e me hospedado pelo Airbnb lá, a ilha é menor e onde encontramos as praias mais limpas. Ficamos na praia norte e pagamos de consumação mínima 400 pesos para usar os cadeirões e o guarda sol.

 

DIAS seguintes: Nosso quarto no Riu Cancun estaria disponível às 15:00 horas. Aqui recebemos uma boa DICA: A hospedagem está disponível as 15 h, mas você já pode fazer o check-in cedinho e aproveitar o hotel. Com essa dica, economizamos o café da manhã e o almoço, e só fomos para o quarto às 17 h. As malas ficam numa área reservada e bem segura. O hotel foi o melhor custo benefício que encontramos, pois a localização é boa, sendo o mar calmo e com pouco sargaço. Na terça, à noite, fomos para a Cocobongo e aproveitamos o espetáculo circense que tem, muito interativo e sem muita forçação de barra. Havia visto alguns relatos de que tinha que dar uma subornada no garçom para ser servido, mas não aconteceu isso. Em todos os lugares os trabalhadores são identificados, tem uma plaquinha com seu nome. E em todos os lugares eu me dirigia a estas pessoas por seus nomes, isso causa empatia e gentileza gera gentileza. Obs: trabalhei muito tempo como garçom e gostava de receber gorjeta, mas preferia receber respeito. Nesta noite, o Alfredo não deixava meu copo vazio, fique bêbu! Como havia comprado o ingresso no hotel não ficamos com grana trocada para poder oferecer ao nosso bom amigo, pena. Lá as relações trabalhistas são “flexibilizadas” e os mexicanos fazem seu corre com a Propina/Gorjeta e mesmo assim não insistem, te deixam a vontade para ofertar e sempre descriminam na conta. Se for um pouco atento verá que os próprios mexicanos dão de bom grado propina para os trabalhadores (vi isso acontecer muito nos caixas do Walmart).

 

Pesquisamos muito nos grupos antes de decidirmos o destino e agradecemos pelas dicas. Aqui faremos umas dicas breves pq lá em cima ficou textão.

 

Dicas:

Faça o seu check list.

Faça câmbio de real por dólar aqui no Brasil, mas peça notas menores.

Lá, faça câmbio de dólar por peso aos poucos. Pergunte o preço em pesos, pra americano é mais caro.

Leve um cartão de crédito internacional. Além de ser uma reserva, o dólar pode estar mais baixo do que quando você comprou, mesmo com IOF.

Os mexicanos, assim como os brasileiros, são um povo caliente. Se esforçam bastante para te compreender, mesmo que fale em português e são sempre simpáticos.

Vários passeios podem ser feitos de forma independente, alguns não. Os que podem ser feitos independente, faça assim e economizará para a próxima viagem.

As vans e os ônibus (ADO, R1 e R2) são bem fáceis de pegar e bem mais barato que táxi.

Feche os passeios lá, o clima pode virar e você pode negociar. Existem várias agências e os hotéis têm parceiros para oferecer os serviços. Mas já vá com seu cronograma meio montado, compre lá ou faça independente.

“Camarão que dorme a onda leva”: tem muita gente oferecendo gato por lebre também. Charlatanismo existe no mundo todo. Caso não beba, alugue um carro para ter mais independência ainda e siga as regras de trânsito para não cair na mão de policial corrupto (não vi e nem ouvi relato disso acontecer).

Dá pra gastar menos, como estávamos em lua de mel os custos foram maiores.

 

O México e seu povo são incríveis, aproveite o momento e seja gentil com os trabalhadores. Nós presenciamos algumas cenas lamentáveis e ficamos ofendidos por eles, pq nós não tivemos problemas em momento algum. Eles vivem, basicamente, da exploração do turismo e da prestação de serviço. Logo, tem que vender o peixe deles e esperar algum trocado de retribuição.

 

Tmj. Boa viagem!

 

 

 

 

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