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Roadtrip Noruega - Agosto 2018
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Por Ana Caroline Cunha
Olá! Como vocês estão?!
No final de 2018 eu estava morando no Reino Unido, mais especificamente em Londres. Em Outubro eu e meu ex namorado começamos a procurar algo para fazer nas férias dele. Foram várias análises, possibilidades, roteiros, até que concordamos em ir para a Escócia com um casal de amigos dele. Organizamos a viagem mais ou menos uma semana antes de ir e foi um estilo novo e diferente de tudo que eu já tinha feito: iríamos passar uma semana dormindo em uma campervan.
Vou compartilhar com vocês todos os detalhes dessa viagem que foi a maravilhosa troca que acontece entre culturas, já que meus parceiros desses dias eram todos Australianos e para eles tudo era muito normal. Já eu, fui inserida em um ambiente completamente novo.
Algumas informações gerais:
Viagem realizada em outubro de 2018 A nossa saída foi de Londres Passamos 7 dias Não gastamos com hospedagem, nós 4 dormimos em uma campervan, que eu já contei aqui nesse post como foi a experiência Vou colocar os valores em Libra gastados em 2018, com a variação cambial é muito difícil converter para real (principalmente agora, com esse vírus solto por aí e dificultando a vida de quem ganha em real kkkkk). Na época, eu lembro que fiz o cálculo e o resultado foi cerca de R$ 1.500,00!!!! Eu estava muito resistente a essa viagem por vários motivos, mas ao final foi uma das experiências mais legais que eu tive e abri muito minha mente
Vamos ao meu relato dos dias na Escócia?
Eu saí de Londres em um ônibus noturno até Edimburgo, custou 37,70 libras ida e volta. Fomos com a empresa National Express, é cansativo passar a noite no ônibus, quase não dormi mas é a forma mais barata de transporte. Nossos amigos foram de trem, a viagem é de 4h e muito mais cara.
Chegamos em Edimburgo cedo e os outros só chegavam meio dia, então tínhamos a manhã livre para turistar até encontrá-los e ir buscar a campervan.
Essa foi a primeira vez que cheguei em um lugar sem absolutamente nada definido, foi bem engraçado. Já peguei um desses mini guias que estava distribuído na rodoviária.
DIA 01 - EDIMBURGO E ST. ANDREWS
Como chegamos de manhã cedo, fomos logo procurar um lugar para tomar café da manhã. Se tem algo que eu amo no Reino Unido, são os cafés da manhã estilo inglês/europeu. Achamos um lugar bem recomendado pelo aplicativo Yelp e depois de encher a barriga, saímos andando por Edimburgo.
Eu simplesmente AMEI essa cidade. É uma capital com todas as características esperadas de um país antigo, mas muito mais aconchegante sabe? Não é aquela loucura de cidade grande como Londres. Conseguimos fazer tudo a pé, carregando as mochilas nas costas haha
Fomos andando por vários monumentos até chegar ao castelo. Não entramos porque custava mais de 17 libras e não podia entrar com mochilas grandes, fica para a próxima. Era bem grande e parecia ser interessante.
Uma segunda coisa que descobri para visitar em Edimburgo, eram referências de Harry Potter. Dei um Google e descobri que estávamos perto de várias! Tem o cemitério que deu nome a alguns personagens da série como Tom Riddle, duas cafeterias que dizem que J.K. Rowling escreveu os livros, entre outros. Com tempo na cidade, tem os "free walking tour" direcionados a esses pontos. Essas são promovidas a pé, por guias locais, de forma gratuita, mas que ao final espera-se uma gorjeta ao guia de acordo com o trabalho realizado.
Com o fim da manhã, encontramos nossos amigos e pegamos a Campervan. Paramos no mercado para fazer as compras e seguimos para St. Andrews. Essa é uma cidade costeira que é referência em golfe e tem a famosa universidade em que o príncipe William e Kate se conheceram. Andamos um pouco por lá pela universidade, pelo castelo que tinha acabado de fechar e seguimos até o pier.
Como o dia já estava praticamente no fim, seguimos dirigindo até Perth. Chegamos a noite, encontramos um estacionamento público apropriado para passar a noite e jantamos pizza.
Acabamos não vendo nada em Perth, infelizmente porque parece ser uma cidade bem fofa! Apenas dormimos porque estávamos todos exaustos.
DIA 02 - ROADTRIP ESCÓCIA
Esse foi o dia que começamos a fazer trilhas pelas Escócia.
Acordamos, tomamos café e seguimos para Dunkeld, mais especificamente uma trilha chamada The Hermitage. No outono, as folhas caídas e o cenário alaranjado me impressionou. Essa é uma trilha curta, cerca de 30 minutos e muito fácil, mas por paisagens lindas. Uma caminhada tranquila, que fizemos até com chuva durante o trajeto mas recomendo a parada.
Não muito longe, seguimos para a segunda parada do trajeto, chamada Faskally Forest. Essa é uma que não recomendo tanto. É para ser uma floresta encantada, então a noite e com crianças deve ser bem divertido pois tem um show com luzes e música.
Fizemos mais uma caminhada circular e seguimos para Inverness. Gostaria muito de ter passado uma noite nessa cidade, ela é um pouco maior e é uma delícia! Entramos apenas na igreja St. Andrews, porque nosso objetivo era visitar o Lago Ness nesse dia também. Vale citar que caso não esteja planejando um roteiro como esse de campervan, Inverness é a cidade mais perto do monstro do Lago Ness hahaha
Seguindo nosso caminho, cometemos um grande erro. O Loch Ness é um lago enorme, com mais de 30 km de distância. Quando já estávamos no meio dele, percebemos que pegamos a estrada errada! É possível ir pelos dois lados e em um deles é possível pegar um passeio de barco, visitar o Castelo Urquhart, entre outras atrações turísticas. Mas no lado que estávamos, não tinha nem espaço para parar!
Quando percebemos o erro, iríamos perder muito tempo para voltar todo o caminho, então continuamos até encontrar algum lugar para parar e pelo menos chegar um pouco mais perto do Lago:
Decepcionados e com o fim do dia, seguimos mais um pouco até encontrar o Eilean Donan Castle. É muito bonito e demos a sorte do sol estar se pondo, criando um clima bem gostoso e compensando um pouco o que perdemos na parada anterior. Não entramos no castelo, até porque tinha acabado de fechar, mas essa é uma opção também.
Chegou a hora de seguir até encontrar um lugar para dormir e foi a noite que paramos ao lado da rodovia, em frente a um cemitério hahaha. Cozinhamos nossa janta embaixo de chuva e vento, dormimos cedo.
DIA 03 - ISLE OF SKYE
No terceiro dia, entramos oficialmente na Isle of Skye. Começamos parando na Sligachan Old Bridge, que foi uma sugestão minha. Estava chovendo, então paramos rapidinho só para umas fotos. É bem bonito ao redor, se não tivesse chovendo daria uma caminhada mais longa.
Continuamos até Old Man Storr, a primeira trilha maior do roteiro. Foram 2h, cerca de 4.5 km e a grande dificuldade do percurso foi a chuva, vento e frio, mas a vista compensou do mesmo jeito. A trilha é muito bem demarcada e aberta, não tem como se perder e não tem segredo. Só seguir o caminho!
Lembrando que o casaco GG impermeável foi um patrocinio do meu ex namorado hahahaha
Quando terminamos a trilha, fomos até Kilt Rock and Mealt Falls Viewpoint, que é uma cachoeira caindo no mar e o vento quase me deixou sem celular! Hahaha. O estacionamento é super perto desse mirante, então não tem segredo! Fácil acesso, com uma paisagem incrível. Além disso, tem umas pegadas de dinossauro que foram encontradas por lá e estão sinalizadas
A segunda trilha do dia foi a chamada Quiraing. Como já estava mais tarde, o vento estava ainda mais intenso. Novamente parecia que eu ia ser carregada e em vários lugares tivemos que ser bem cautelosos. O total é 6.8km, mas a gente não fez tudo porque as condições climáticas não estavam boas, andamos por cerca de 2h novamente. Se tivéssemos chegado um pouco mais tarde, provavelmente nem seguiríamos o percurso, o vento estava MUITO forte.
Novamente, a paisagem compensou todo o esforço. Foi um dos dias mais pesados para mim que não era acostumada com trilhas e grandes caminhadas, que foram dificultadas pela força do vento. Mas fiquei muito feliz e orgulhosa de ter completado o roteiro e sentido a imensidão da natureza por lá.
No fim do dia, após todas essas andanças, chuva, vento, tudo que precisávamos era um banho quentinho! Fomos até o Arainn Fhinn, The Fingal Centre e pagamos para tomar um banho. É tipo uma academia com piscinas, então é tranquilo utilizar o banheiro, com o pagamento de uma taxa pequena.
Estacionamos e dormimos por lá.
A CONTINUAÇÃO ESTÁ NO MEU SITE QUE PODE SER ACESSADO CLICANDO AQUI. (ou www.anavoando.com.br) Eu sei, é um saco eu redirecionar pro meu site privado, mas o conteúdo é exatamente o mesmo e estava me dando um trabalhão carregar as fotos aqui, porque são arquivos pesados e eu estou com preguiça hehehe Desculpaaa!!!! 😫😫😫
Bônus: eu descobri que a menina que estava com a gente tinha uma mapa completinho de tudo que a gente fez, onde estacionou e tal, copiei ele e está aqui para vocês acessarem as informações e terem uma visão geral do que eu fiz, mas esse mérito e empenho não é meu, é dela ok?! Espero que ela não se importe, mas acho que nunca nem vai ver hahaha CLIQUE AQUI para acessar!
Que experiência! O ponta-pé nas minhas viagens de natureza, assim como totalmente fora da minha zona de conforto, mas saí muito realizada e feliz por ter me aberto a essa oportunidade, mesmo estando em um momento bem delicado emocionalmente da minha vida. Foi uma excelente forma de finalizar minha temporada no UK.
Espero que tenham gostado desse post e que eu tenha plantado uma sementinha para ir visitar esse país incrível que nem sempre está na prioridade dos brasileiros. A Escócia ganhou meu coração
Podem me acompanhar também pelo Instagram: anavoando e no site www.anavoando.com.br
Se tiverem qualquer dúvida, é só perguntar!! ❤️
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Por Fora da Zona de Conforto
Você está planejando viajar para a Escandinávia? Acha que é uma região muito cara e está se perguntando como de economizar na sua viagem pela Escandinávia?
Se sim, continue lendo pois vou explicar como você pode economizar com transporte durante à sua viagem pelos países Nórdicos, uma das regiões mais desenvolvidas do mundo!!
Copenhague
A Escandinávia é uma região do mundo que é um verdadeiro sonho para quem gosta de viajar. Um conjunto de paisagens deslumbrantes, cidades encantadoras, um modelo de sociedade invejável e uma cultura simplesmente maravilhosa que faz com que qualquer um que passe qualquer tempo lá se apaixone.
Continue lendo: Como Economizar na Escandinávia: Tudo sobre Scandinavia Pass (Noruega, Suécia, Dinamarca, e Finlândia)
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Por mariana_
Eu e meu namorado queríamos algo diferente no ano novo, eu doida para viajar. Até que surgiu uma promoção SP - Paris R$2.500,00, tudo bem que não é a passagem mais barata porém era réveillon. Tinha escala no México, e precisei comprar passagem de NVT para SP.
Dia 1: 25/12 - Embarcamos NVT para Guarulhos, passamos o dia todo lá no aeroporto e o primeiro perrengue: descobri que havia esquecido minha carteira, sorte q passaporte e dinheiro estavam na soleira comigo. Pensei em emergência usar o cartão do meu namorado. Nosso voo foi pela Aeroméxico noturno.
Dia 2: 26/12 - Chegamos bem cedinho na Cidade do México, imigração foi tranquila e tivemos nosso primeiro carimbo no passaporte. Tínhamos 16h de escala, sendo assim alugamos um carro e fomos até as piramides de Teotihuacan, fica 1h de distância, paramos num posto e tomamos café da manhã. Alugamos o carro por ser mais em conta que excursão. Não queríamos depender de ônibus e Uber pois ficamos com medo de perder o voo. E foi super tranquilo dirigir por lá, havia lido relatos que era confuso. Voltamos perto das 14:00h, queria comer uma comida tipica e não achei nada na estrada principal e acabamos indo pro aeroporto mesmo. Embarcamos cansados para Paris. No voo servem tequila, vodka e foi um jantar muito delicioso de carne com batata.
Dia 3: 27/12 - dia dos Perrengues: Finalmente em Paris chegamos pelo Charles de Gaulle, imigração mega tranquila. Mas ai começou o segundo perrengue. Fomos pegar o trem porém estava tendo a greve, até então os trens funcionavam, mas para nossa surpresa desespero não estavam mais. Buscamos informações no free wifi do aeroporto e compramos tickets de ônibus Roissybus, sua parada final era na Ópera. Pensamos que seria mais barato pegar um uber/táxi de lá. Fila estava imensa do ônibus, depois de 1h na fila percebemos que esquecemos uma mala de mão na parte das esteiras. Até tentei ir lá recuperar mas seria impossível pois meu namorado não colocou identificação na mala COLOQUEM ATÈ NA DE MÂO, as minhas estavam todas etiquetadas. (minha prancha estava na mala fiquei chateada pra caramba e cabelo aos ventos em quase toda viagem).
Chegamos na Ópera, cansados 2 malas grandes, 1 de mão sem rodinha, mochila e mais minha bolsa imensa e pesada. Subimos na galeria Lafayette (do outro lado da rua) com todas as malas, vimos lá de longe a torre. Aproveitando a galeria quentinha olhamos no maps e parecia ser perto o hotel. Engano nosso, com malas não foi nada fácil. Já estava escuro, era quase umas 19h. Eu estava cansada e com fome. Parei na primeira banquinha de comida e peguei um kebab fritas e refri. Pedi um uber até o hotel pois não aguentava mais. Hotel simples e pequeno conforme o site, sem surpresas. Ficava no Belle Ville, bairro chinês tudo em volta era chinês, até um mercado. Andamos um pouco encontramos um carrefour, pegamos uns lanches e bebida. Colocamos as bebidas do lado de fora da janela para resfriar.
Dia 4: 28/12 (Sábado) - Acordamos cedinho, amanhecia umas 8:30h e escure umas 16:30h então queríamos aproveitar. Iriamos alugar as bikes Velib, já que metro estava em greve, aluguel de 24h custava 1,70€ e usava free por 30min, depois disso é cobrado por tempo. Ficamos mais de 1h tentando e não deu certo. Foram 300-élysées felizes. Na volta pro hotel, passamos pela feirinha natalina novamente e encaramos um brinquedo, mega radical 10€ cada um, mas super valeu a pena era algo que eu nunca tinha visto, e olha que eu já fui em vários parques. Retornamos ao hotel mortos.
Dia 5: 29/12 - Acordamos cedo e pegamos a Velib antes que expirasse as nossas 24h, fomos até a catedral de Notre Dame, ela estava em reforma fizemos nossas fotos. O dia colaborou, estava sem nenhuma nuvem, céu bem azul. Fomos caminhando até o Pantheon, 1km bem pertinho embora fosse um morrinho acima. Logo depois fomos ao Jardim de Luxemburgo, caminhada rápida também de uns 15min. Lá tem umas cadeirinhas onde as familias sentam, as crianças ficam brincando. Bem agradável, aproveitamos o solzinho e ficamos ali sentados também pensando como iriamos para a torre, pois de lá sairia nosso mini cruzeiro. Encontramos um ponto de ônibus, na qual tem certinho os ônibus. Esperamos congelado e pegamos o nosso super lotado ônibus, como não tínhamos ticket fui pagar ao motorista, ele não cobrou, não sei se é por conta da greve. Fomos a ponte de bir-hakeim, onde em baixo dela da para fazer muitas fotos legais. e logo ali próximo tinha o pier onde saem vários cruzeiro. Eu comprei no Groupon e acompanhava crepe + refri. (já foi nosso almoço), tem um mini bar a bordo. Passa por vários pontos e tem um guia. Desembarcamos e mais uma vez nós na torre. Pegamos mais espumante e apreciamos o fim de tarde lá. E acabei caindo em um truque "onde esta a bolinha" lá perdi 200€ pronto, acabou minha viagem. Como fui estupida. Mas bola pra frente. Fomos ao hotel, comemos coisinhas do super mesmo.
Dia 6: 30/12 - inicio da ROAD TRIP: Iriamos pegar o carro no aeroporto, precisávamos ir até lá segunda-feira horário de pico. Logo chamei um táxi 50€. Uber estava 95€ Devido a demanda sem metro/trem acredito q por isso estava muito alto. Carro havia sido locado e pago pela Budget - PÉSSIMA FINAL EXPLICO O PQ - Planejávamos sair cedo e chegar em Bruxelas pro almoço e turistar. Precisávamos passar 1300€ de caução, e o cartão não passou. Lembra que já ficou 600€ de caução da velib, pois então não havia sido estornado ainda. Depois de horas de negociação, tiramos o seguro deles, nosso cartão já incluia seguro, (no Brasil era de madrugada, estávamos tentando ligar para aumentarem o limite, conseguimos e passou 900€. E pé na estrada.
Como nosso itinerário estava atrasado devido essa locação, chegamos la já era escuro demos uma passadinha no Atomium e fomos pro Delirium Café. Segunda-feira estava socado, é muito divertido. Isso que eu não gosto de cerveja, então comprava nas liquors e bebia na rua. Comemos as famosas batatinhas fritas. São divinas. Fomos pro hotel Campanile, muito bom.
Dia: 31/12 - Mais uma vez cedinho acordamos e fomos rapidinho nos pontos principais da cidade, pois iriamos pegar estrada até Amsterdã. Nosso hotel era na cidade vizinha, pois estava muito caro para o ano novo. Paramos no hotel Bastion Hotel Schiphol Hoofddrop, outro hotel maravilhoso. Aquela parada básica no mercado, abastecendo as nossas bebidas para o ano novo, iriamos passar na praça Museumplein. Em Amsterdã não se pode beber na rua, então coloquei a vodka numa garrafa de água e lá fomos nós, paramos relativamente perto, na rua mesmo. Ficamos no ring de patinação era super cedo ainda, bebemos, comemos nossos petiscos. Conhecemos uns brasileiros, q ficaram conosco o resto da noite. Queima de fogos, quase não dava de ver pois tinha muita neblina. Meia noite estouramos champagne e logo fomos embora - (Para usar o banheiro se pagava 1,5euros)
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Por Raisa Karigyo
Salta - Cafayate - Purmamarca - Tilcara - Iruya - Humahuaca
Algumas fotos da viagem que fizemos em fevereiro pelo norte da argentina, nos estados de Salta e Jujuy. Nossa viagem começou na cidade de Salta, onde alugamos um carro na Hertz. No primeiro dia de viagem conhecemos o incrível Museu de Alta Montanha, que contém 3 múmias de crianças incas sacrificadas há mais de 500 anos e encontradas em 1999 no cume do vulcão Llullallaico, fomos também ao topo do Cerro San Bernardo para ver o pôr-do-sol e ter uma visão panorâmica da cidade.
No dia seguinte seguimos de carro para a cidade de Cafayate. O caminho até a cidade, a Ruta 68, é lindo e possui diversas atrações, como a "Puente Morales", famosa por ter sido usada na gravação do incrível filme argentino Relatos Selvagens. Após a ponte, conhecemos a Garganta do Diabo e o Anfiteatro, formações rochosas que lembram cânions. Ao chegarmos em Cafayate, armamos a barraca no camping e fomos explorar a cidade, no dia seguinte fizemos degustação de vinhos na vinícola El Esteco. Cafayate é famosa pelo cultivo da uva Torrontés, que é uma espécie de uva de altitude. Inclusive, para os entusiastas, pode-se fazer várias "Bodegas" em um dia e provar vinhos o dia inteiro, há uma infinidade de opções, porém lembre-se que a Lei Seca na Argentina não possui tolerância!
Depois de Cafayate seguimos pela incrível Ruta 40, até a Quebrada de las Flechas, outro tipo de formação rochosa com montanhas "em diagonal". A estrada de rípio (a qual fomos fortemente aconselhados a não seguir por não estarmos com um veículo 4x4), estava em boas condições e não tivemos problemas, porém nosso objetivo final que era a cidade Cáchi não foi alcançado devido às fortes chuvas do dia anterior.
No dia seguinte dirigimos pela Ruta 33, estrada cheia de curvas e com ganho de altitude considerável. Além da altitude, o visual estava sempre mudando, desde florestas verdes, montanhas coloridas e até cactos. As atrações nesse caminho são a sensacional "Cuesta del Obispo" (3340m), a "Piedra del Molino" (mirante panorâmico), o Parque Nacional Los Cardones e a Recta del Tin Tin. Após a descida da "Cuesta del Obispo" avançamos até a "Piedra del Molino" (3547m) - mirante panorâmico - no qual fomos deixados na mão pelo nosso carro alugado, a bateria simplesmente morreu. Depois de conseguir ajuda para empurrar, seguimos viagem pela Ruta 33, passamos o Parque Nacional "Los Cardones", com seus cactos gigantes e chegamos à "Recta del Tintin", estrada construída em cima de um caminho utilizado pelos incas séculos atrás, uma reta de aproximadamente 20Km. Estrada linda, com montanhas, flores, cactos e grupos de vicuñas atravessando a rodovia. Voltamos e dormimos na cidade de Purmamarca.
Nos dias seguintes conhecemos Salinas Grandes, o terceiro maior deserto de sal do mundo. Para chegar, dirigimos pela Ruta 52, estrada cheia de curvas pela qual se chega à Cuesta de Lipan, que atinge 4170m acima do nível do mar. Depois seguimos para a pitoresca Quebrada de Humahuaca, composta por várias cidades e povoados, entre elas Purmamarca, Tilcara, Maimará e Humahuaca. Na quebrada de Humahuaca nos hospedamos no camping em Tilcara e participamos das festas, sabíamos que estaríamos em meio ao feriado de carnaval, mas não imaginávamos como seriam as comemorações. Nessas cidades a tradição de Carnaval é desenterrar o Diablo e pudemos acompanhar especificamente a descida dos diablos no povoado de Maimará, no qual a população do povoado e das cidades ao redor se reúnem em uma montanha, chamada Cerro Negro para festejar a descida dos diablos com banda, nieve, tempera e talco. Lembre-se de levar um óculos de sol grande (se tiver um com proteção lateral, melhor ainda!) chapéu ou boné e roupas confortáveis para se sujar. A brincadeira de carnaval é sujar quem está limpo e dela participam crianças, jovens e até os idosos!
Para descansar do Carnaval, seguimos viagem (desta vez de ônibus) para a cidade de Iruya, um povoado muito pequeno de acesso difícil por estrada de rípio, cheia de precipícios. Por ter uma localização mais isolada, seu povo conservam vivas as tradições dos antepassados. Boa parte da população prefere não ser fotografada. Em Iruya subimos até o "Mirador del Cóndor", uma trilha de pura subida de aproximadamente 1h30 de duração e com o visual dos mais maravilhosos dessa viagem! Vale a subida perto das 17hs para curtir um pôr-do-sol e fotografar durante a "golden hour".
Havíamos passado pela cidade de Humahuaca (a caminho de Iruya) e pegamos um tempo nublado, não pudemos ver o Cerro de 14 Colores, na serranía Hornocal. Como somos brasileiros e só desistimos de vez em quando, retornamos de Iruya até Humahuaca e fomos novamente tentar ver o Cerro, desta vez tivemos sorte e o céu azulzinho nos permitiu curtir a paisagem incrível das montanhas coloridas! O mirante do Cerro fica a 4350m acima do nível do mar, algumas pessoas podem sentir os efeitos da altitude, mas fique tranquilo, há uma ambulância para atendimento no local.
Retornamos a Salta e pudemos passar um tempo descansando e caminhando pelas ruas da cidade. O apelido da cidade é "Salta, la Linda", com toda a razão! Principalmente no centro da cidade, o centro antigo, as igrejas e construções históricas, a praça 9 de Julho, há muita gente caminhando e a vida noturna de comércio, bares e restaurantes é intensa e vai até tarde da noite. Recomendo tomar uma cerveja Salta rúbia para aplacar o calor e admirar a cidade!
Aéreo de Puerto Iguazu a Salta $7.875 (pesos argentinos)
Total aproximado de investimento nessa viagem R$2.500,00 por pessoa
Informações úteis:
· Não há uber nessa região, porém há táxis e Remis (motoristas particulares que fazem corridas);
· Custo médio de uma refeição 250 a 350 pesos;
· Para esse roteiro em específico, recomendo o aluguel de um veículo, pode ser 1.0 que dá conta;
· Custo médio de quarto privado em hostel entre 500 e 600 pesos (com variação para cima devido ao feriado de carnaval);
· Se quiser acampar, há muitos campings com ótima infra estrutura (inclusive municipais) ao longo dessas cidades, com custo aproximado de 300 pesos por pessoa;
· Levem protetor solar, protetor labial e hidratante. A região é muito seca e venta bastante!
· Pegamos variação térmica de 8°C a 35°C, leve fleece e corta vento;
· A população sempre foi muito amável e receptiva e dá pra se virar bem no portunhol
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Por Marcelo João
Estou montando um roteiro para Ago/20 incluindo os três países e gostaria de dicas, sugestões e informações adicionais.
Caso Venezuela se torne inviável devido a crise econômica e política, estou pensando fazer o norte do Peru.
Desde já agradeço a atenção dispensada
IG - joaomarcelodj
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