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24/10 - São Paulo/SP - Foz do Iguaçu/PR
Acordamos cedo nesse dia, por volta de umas 05:30 começamos a colocar as coisas no carro, de baixo de muita chuva. Porta-malas e banco traseiro lotado de coisa, fechei as portas do carro e quando olhei pra roda traseira tomei um susto, achei que o carro não ia sair do lugar de tão baixo que tava. Mas na verdade quando soltei o freio de mão, o amortecedor aliviou a pressão e não tava tão baixo assim.

Saímos às 06:30 de casa e pegamos a Castelo Branco sentido Londrina/Maringá, até aí tudo bem. Próximo à Campo Mourão começou o pesadelo de estrada, muito buraco e com a chuva diminuindo a visibilidade era mais difícil ainda. Quando estávamos chegando próximo a Cascavel, comecei a procurar hotéis, pois não sabia se o destino seria Cascavel ou Foz, dependia da disposição. Até chegamos a perguntar o preço num hotel de beira da estrada mas achei caro. Fiz uma pesquisa no Booking e achei um hotel por R$ 54 a diária e pelo mapa, era bem próximo ao Parque Nacional. Apesar de começar a apresentar sinais de cansaço, preferi esticar mais nesse primeiro dia, pois não sabia ainda o que vinha pela frente, então quanto mais eu economizasse, melhor. Reservei o hotel e seguimos viagem.

Chegamos na cidade de Foz e fomos direto pro mercado comprar algumas coisas a mais. Do mercado até o hotel, o Google nos colocou numa rota muito ruim para cortar caminho, achei que tinha caído em algum golpe, não tinha nada do lado e tudo muito escuro, mas no final deu tudo certo e chegamos ao hotel às 21:30. Como estávamos com nosso fogareiro de camping, conseguimos cozinhar na área da churrasqueira, o que fez a gente economizar alguns trocados.

O hotel é bem simples, porém, com ótimo custo benefício. A limpeza do quarto deixou a desejar, mesmo quando entramos. Mas possui uma grande área comum com piscina e churrasqueira e realmente fica bem próximo ao parque nacional.

KM rodados: 1060
Duração da viagem: 15:00
Pedágios: R$ 187,70
Combustível: R$ 329,07
Hospedagem: R$ 54,00 (Hotel Naipi)

25/10 - Parque Nacional do Iguaçu
Como o dia amanheceu sem chuva pelo menos, resolvemos estender a hospedagem para mais 1 dia para irmos ao Parque Nacional do Iguaçu.

Tomamos café da manhã no hotel que era bem simples, entramos no carro e fomos ver as Cataratas. Eu já tinha ido uma vez, mas era uma época de seca e as Cataratas estavam bem fraquinhas. Dessa vez foi bem diferente, tinha tanta água que mal dava pra distinguir as cataratas no meio da fumaça de água que subia com as quedas.

Saímos do parque e fui fazer a carta verde, um pouco antes da fronteira com a Argentina e comprei o cambão no mesmo lugar (R$ 80). Ia aproveitar para fazer o câmbio também, mas só aceitavam em efetivo. Tentei sacar dinheiro em um shopping próximo, mas o caixa eletrônico estava sem dinheiro disponível, daí deixei para fazer isso quando eu saísse do Brasil. Como já estávamos com a carta verde em mãos e do lado da fronteira, resolvi dar um pulo em Puerto Iguazú. Demos uma volta, compramos uma garrafa de vinho por equivalente a R$ 10 e voltamos ao hotel.

Hospedagem: R$ 54,00
Ingresso Parque: R$ 69 (por pessoa)

 

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26/10 - Foz do Iguaçu/PR - Uruguaiana/RS
Saímos do hotel por volta das 09:30. Passei no shopping para tirar dinheiro e não consegui novamente. Perguntei ao segurança do shopping onde eu conseguiria sacar dinheiro ali por perto e ele não indicou um mercado numa vilinha próxima. Saquei o dinheiro e finalmente fiz o câmbio com um valor bom: 1 ARS = R$ 0,12. Comprei apenas R$ 800,00 porque eu não gosto de ficar carregando dinheiro nas viagens, prefiro sacar nos caixas eletrônicos.

Fizemos o processo de imigração sem descer do carro, mas na aduana pediram pra eu abrir o porta-malas, revistaram bem rapidamente e nos deixaram passar.

Logo entrando na Ruta 12, fomos parados pela Germanderia. Bem educados, nos pediram pra revistar o carro. Revistaram TUDO! Até os maços de cigarro abriram, cheiraram. Perguntaram o que era item por item, mesmo que fosse óbvio. Tudo certo e seguimos viagem.

E aí pegamos a Ruta 14, famosa pelos seus policiais corruptos, por onde iríamos até Santo Tomé para atravessar para São Borja. Porém, estava tão tranquila que resolvemos continuar por ela até atravessar para Uruguaiana.

No meio do caminho consegui reservar um quarto num hostel pelo Booking. Chegamos por volta das 21:30, a proprietária nos apresentou o hostel (uma casa enorme de 3 andares e um terraço na cobertura onde se tem a vista do Rio Uruguai. Fizemos um jantar rápido na cozinha do hostel e dormimos.

KM rodados: 647
Duração da viagem: 12:00
Combustível: $ 900.58 ($ 43.44/L)
Hospedagem: R$ 120 (Solar dos Tchuccos)

 

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@fore

Que legal que a viagem tenha saído do papel mesmo! Lembro que você perguntou algo no meu relato sobre ter viajado com o 208... bacana que mais um leãozinho tenha encarado longas estradas!

Ansioso para ler o relato completo! AH, e poste uma foto do 208 carregado pra ver como ficou a altura nas molas esportivas!

Do que postou até o momento, achei diferente essa volta ao Brasil por São Borja apenas para desviar uma parte da RN14 com receio dos policiais. Quando voltei de Santa Fé, rumo a Foz, peguei todo esse trecho entre Uruguaiana e São Borja e foi onde menos vi policiais. Mas se deu tudo certo, tá valendo né?

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27/10 - Uruguaiana - Gualeguaychu
Acordei, fizemos um café e acabei encontrando o dono do hostel. Fiquei um bom tempo conversando com ele, já que ele já fez bastante esse trajeto pelo Uruguai e Argentina. Pela conversa, ele me tranquilizou a respeito dos policiais, ele disse que faz tempo que não ouve falar de casos em que a polícia pede dinheiro. Saímos meio-dia e resolvemos voltar para a Argentina pode onde entramos e seguir adiante pela Ruta 14 até Gualeguaychu.

Fomos parados pela polícia cabinera ainda na província de Entre Rios. O policial ficou rodeando muito, perguntando para onde íamos, pediu documento do carro e carta verde, perguntou se tínhamos os equipamentos de segurança exigidos que eram: kit primeiros socorros, jaleco, dois triângulos e cambão. Respondi que sim, mas os dois primeiros eu não tinha. Fez uma pausa dramática… nessa hora pensei que ele tava procurando um jeito de me pedir dinheiro. Mas nos desejou uma boa viagem e seguimos.

Chegamos no camping em Gualeguaychu ainda de dia, por volta das 18h. 
O camping é grande, do lado de um rio/lago que você também pode pescar. Só tinha a gente acampando, mas quando chegamos tinham algumas pessoas passando o dia por lá.

O wifi é excelente, tem uma antena grande na recepção. Os banheiros eram bem mais ou menos, privada sem assento. Mas enfim, estávamos bem acolhidos por lá.

Armamos a barraca, arrumamos tudo e saímos para fazer compras no Carrefour.Eu nunca tinha ouvido falar desse jaleco como item de segurança que o policial perguntou quando nos parou. É uma espécie de colete refletivo, para te enxergarem melhor na pista. Mas no Carrefour tinha um kit pronto com todos esses itens mencionados, inclusive o tal jaleco.

Compramos uma carne e assamos em uma das churrasqueiras que tinham no camping.

KM rodados: 456
Duração da viagem: 06:00
Combustível: $1700 ($41.49/L)
Hospedagem: $ 500 (Complejo Punta Sur)

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28/10 - Gualeguaychu - Santa Rosa
Aproveitamos que tiramos tudo do carro e demos uma boa ajeitada em tudo e conseguimos acomodar melhor as coisas no carro.

Barraca desmontada, tomei uma ducha que não tinha como controlar a temperatura, quase fui queimado vivo. Mas tudo bem, pelo menos estava quente. Saímos já era 11:00.
Seguimos pela Ruta 12 que estava fechada em um trecho, com desvio por estrada de terra o que atrasou muito a viagem.

De novo, fiz uma reserva pelo Booking, uma casa com garagem e fomos muito bem recebidos pelo proprietário.

Como era domingo, estava tudo fechado na cidade e estávamos morrendo de fome. Tentei pedir alguma coisa no iFood, mas não funcionava (apesar de ter disponível na cidade). A sorte é que o dono da casa onde estávamos estava comunicando conosco pelo whatsapp. Mandei uma msg para ele perguntando se ele poderia nos pedir uma pizza. Ele foi muito solícito e nos pediu a pizza que chegou em menos de 20 minutos.

Aproveitamos que tínhamos estrutura e lavamos as roupas que estavam sujas.

KM rodados: 761
Duração da viagem: 09:00
Pedágios:
Combustível: $1600 ($40.73/L)
Hospedagem: $ 1200 (Departamento Gonzalito)

29/10 - Santa Rosa - Neuquen
Nesse dia passamos por uma inspeção zoofitosanitária em Casa das Piedras. Só perguntaram se estávamos levando algum derivado de carne, dissemos que não, ele fez uma breve revista no carro e cobraram $ 25. O policial que acompanhou o processo nos perguntou para onde íamos, respondi: Ushuaia. Ele ficou espantado e ao mesmo tempo feliz, nos desejou suerte e partimos.

Tinha um trecho da estrada bem ruim nesse dia, só não me recordo foi quando saímos da RN 12. Eram muitos buracos enormes e muitos carros parados no acostamento com o pneu rasgado. Pela primeira vez na viagem, tinha um intervalo bem grande entre postos de combustível. Preço mais barato de gasolina até o momento $ 34.90/L.

Ficamos em um camping que só tinha a gente novamente. Me parece ser muito bom em alta temporada, mas quando fomos, estava tudo muito largado e sujo. A área de camping é excelente, com um belo gramado, algumas zonas de sombra e um rio passando ao lado.

KM rodados: 577
Duração da viagem: 07:00
Pedágios:
Combustível: $1.800 ($ 34,90/L)
Hospedagem: $500 (Camping El Cisne)

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Voltando a falar da polícia caminera... essa do colete refletivo eu ouvi falar como requisito no Chile e arrumei um aqui emprestado com um amigo que trabalha em empresa de logística, mas certamente foi uma tentativa de ver se você caía na dele para tentar pedir algo, que chato isso, heim? Porque todos os documentos do consulado são bem explícitos que esse tipo de coisa, junto com outras lendas como uma "mortalha" (lençol branco para cobrir eventuais vítimas) são mito. O kit primeiro socrros, parece listado como opcional, mas nós mesmos montamos num estojinho branco e aproveitamos para colocar os remédios que queríamos levar na viagem, ou seja, unir o útil ao agradável. Em geral, é bem isso que você relatou: eles dão uma rondada, olham, perguntam... e se não tiver nada errado, não tentam inventar muita coisa. Mas, novamente, que bom que passou sem maiores problemas.

Bonito o local deste camping em Neuquen! E que lindo o 208 com essas rodas e o aerofólio!

Vou continuar acompanhando o relato...

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@Elder Walker 

Então, pior que nesse kit que vi vendendo no Carrefour tinha o tal do jaleco. Na verdade eu nem tinha entendido quando o policial me perguntou, mas respondi que sim. De qualquer forma, a única coisa que ele pediu pra eu tirar do carro pra ver foi o extintor. E já me antecipei mostrando o local onde ficava a data de validade e já logo pediu pra eu guardar.

Lembro que comentei contigo que eu ia por os pneus maiores pra essa viagem (aproveitando que já estava na hora de eu trocar). Senti muita diferença em conforto. Antes eu tava usando o 205/45, agora o 215/45. Não tem nem comparação! Antes eu sentia qualquer irregularidade que tinha na pista, agora passa em cima e nem vê.

O camping é bem bonito mesmo, alias a paisagem dessa região é peculiar. Parece um bosque de dinossauros. No caminho vi alguns outdoors falando sobre os dinossauros de Neuquén, nessa região era bem habitada por esses animais extintos. Doidera! hahahahaha

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