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MOCHILÃO Tailândia, Cambodja, Vietnã, Laos e Myanmar - 29 dias - $1.500,00 Dólares + Passagens Ida e volta R$3.680,00 - Avião, trem, van, tuctuc e barco - 04/11/2018 a 02/12/2018
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Por rodrigovix
Índice do Relato (clique na página para ir direto ao capítulo)
Capítulo 1: Preparativos [Pag. 1]
Capítulo 2: Do sonho até lá. [Pag. 5]
Capítulo 3: Bangkok, tempestade e a corrida contra o tempo. [Pag. 5]
Capítulo 4: Roby, o motorista mais gente boa de Bali. [Pag. 7]
Capítulo 5: Templos e praias de Bali, a ilha mágica. [Pag. 7]
Capítulo 6: Os templos de Ubud, o coração cultural da ilha. [Pag. 8]
Capítulo 7: Da Floresta dos Macacos aos belos campos de arroz. [Pag. 9]
Capítulo 8: Os encantos de Nusa Lembongan. [Pag. 9]
Capítulo 9: Nusa Penida, o melhor lugar do planeta! [Pag. 9]
Capítulo 10: Angel Billabong, Broken Beach e Crystal Bay. [Pag. 10]
Capítulo 11: Goa Giri Putri, Atuh Beach e uma casa na árvore. [Pag. 11]
Capítulo 12: O espetáculo do sol: adeus Nusa Penida! [Pag. 11]
Capítulo 13: Olá, Singapura! Um dia no lendário Marina Bay Sands. [Pag. 13]
Capítulo 14: Chinatown, Gardens by the Bay e Singapore Flyer. [Pag. 13]
Capítulo 15:
(continua...)
Quer conferir algumas fotos da viagem e ainda ser informado quando tiver capítulo novo?
Então segue lá no instagram @queridopassaporte
Faaala, meu povo!
Cá estou eu novamente retribuindo tudo o que esse fórum sempre me proporciona. É com prazer que dou início a mais um relato buscando compartilhar o máximo possível de informações e de experiência de viagem com a comunidade mochileira.
Há três anos, fiz meu primeiro mochilão, percorrendo o clássico roteiro da América do Sul (Bolívia, Chile e Peru), e postei o relato aqui no fórum. Confesso que não tinha noção da proporção que esse relato viria a tomar, e de como ele me apresentou tanta gente do bem e inspirou tantas outras histórias bonitas por aí.
Para quem ainda não viu, vou deixar o link aqui, ó:
Agradecimentos
Eu não poderia dar sequência sem antes agradecer a todo mundo que me ajudou com as informações que me permitiram fazer o roteiro do jeito que eu sempre quis. São muitos nomes:
Meu parceiro @Tanaguchi que, com seus dois incríveis relatos pelo Sudeste Asiático (veja aqui e aqui), em muito me ajudou nesse planejamento. Aliás, ele também me ajudou com o relato pela América do Sul. Vai seguindo tuas viagens que eu vou te acompanhando, jovem! Hahaha
Outro grande agradecimento vai pra minha parceirona @Maryana Teles, dona do Vida Mochileira (clica aqui pra conferir o Blog dela, aproveita pra segui-la no Instagram, no YouTube e participar do grupo no Facebook). A Mary sempre foi uma pessoa alto-astral, generosa, autêntica, e que me ajudou muito com as postagens dela sobre a Tailândia. E também me deu aquela força na divulgação do @queridopassaporte durante minha viagem haha. Valeu, Mary! #tamojunto sempre.
Foi a Mary que me indicou outro cara que também tenho que agradecer, meu xará Rodrigo Siqueira, do TravelerBR, principalmente por indicar o melhor barqueiro de Koh Phi Phi (mais detalhes nos capítulos finais do relato haha). Rodrigo também é referência em mergulho de cilindro por lá, e o barco da empresa dele tá sempre lotado de brasileiros. Não deixe de conferir o site e o instagram dele.
E, por fim, agradecer a dois estrangeiros camaradas: o Jackson Groves, do Journey Era, e a Justine, do Travel Lush. Seja pelas matérias nos blogs ou respondendo os meus directs, me ajudaram muito com informações principalmente a respeito de Nusa Penida, em Bali, pois quase não se achava site brasileiro com informação detalhada sobre esse lugar na época em que eu estava pesquisando.
Ufa! É isso. Claro que mais pessoas me ajudaram, direta ou indiretamente, mas fica aqui meu agradecimento de forma geral.
A viagem
Essa viagem seria feita originalmente em novembro de 2016. Mas meu namorado e fiel parceiro de boletos, aventuras e repete-essa-foto-até-ficar-do-jeito-que-eu-quero Antenor recebeu uma proposta de emprego e mudou de empresa e, com isso, lá se foram as férias planejadas. Tivemos que esperar o ano seguinte, mas o sacrifício valeu a pena. Daí vocês já imaginam a expectativa que foi quando finalmente embarcamos nessa viagem no final de 2017, né? Spoiler: foi a viagem dos SONHOS!
O Roteiro
O roteiro mudou muitas vezes desde quando comecei a pesquisar essa viagem, há dois anos. No começo, ficava ali por Tailândia, Myanmar, Laos, Camboja, Vietnã… Mas aí depois veio Bali... Aí depois veio Singapura… Aí depois veio Filipinas... A TENTAÇÃO NÃO TINHA FIM! Era uma descoberta atrás da outra. Não havia tempo pra tudo, infelizmente.
Fechamos, então, Indonésia (Bali), Singapura e Tailândia. Talvez não fosse o roteiro mais prático, mas também nada difícil de ser feito, principalmente considerando os voos low-cost dessa região e a época propícia em que estávamos viajando (mais detalhes logo abaixo na parte “Quando ir?”).
O roteiro ficou assim:
11/10/17: Vitória (VIX) x São Paulo (GRU)
12/10/17: São Paulo (GRU) x Addis Ababa (ADD)
13/10/17: Addis Ababa (ADD) x Bangkok (BKK)
14/10/17: Bangkok (DMK) x Bali (DPS)
Indonésia (Bali)
15/10/17: Uluwatu
16/10/17: Ubud
17/10/17: Ubud
18/10/17: Ubud x Nusa Lembongan
19/10/17: Nusa Penida
20/10/17: Nusa Penida
21/10/17: Nusa Penida
22/10/17: Nusa Penida x Kuta
23/10/17: Bali (DPS) x Singapura (SIN)
Singapura
24/10/17: Singapura
25/10/17: Singapura
26/10/17: Singapura
27/10/17: Singapura (SIN) x Bangkok (DMK)
Tailândia
28/10/17: Bangkok
29/10/17: Bangkok
30/10/17: Bangkok
31/10/17: Bangkok (DMK) x Chiang Mai (CNX)
01/11/17: Chiang Mai
02/11/17: Chiang Mai
03/11/17: Chiang Mai
04/11/17: Chiang Mai
05/11/17: Chiang Mai x Bangkok, Bangkok (DMK) x Krabi (KBV)
06/11/17: Railay Beach
07/11/17: Railay Beach
08/11/17: Railay Beach x Koh Phi Phi
09/11/17: Koh Phi Phi
10/11/17: Koh Phi Phi
11/11/17: Koh Phi Phi
12/11/17: Koh Phi Phi
13/11/17: Koh Phi Phi x Krabi, Krabi (KBV) x Bangkok (DMK)
14/11/17: Bangkok
15/11/17: Bangkok (BKK) x Addis Ababa (ADD) x São Paulo (GRU) x Vitória (VIX)
Quando ir?
Essa pergunta é muito importante. Planejar uma viagem ao Sudeste Asiático sem levar em consideração a época do ano é bem arriscado. As estações se resumem basicamente em Seca e Molhada. Quando eu digo seca, é quente pra burro. E quando eu digo molhada, é daquelas chuvas torrenciais cinematográficas (as famosas monções).
Bom, eu poderia gastar alguns parágrafos aqui descrevendo as probabilidades climáticas de cada mês em cada um dos três países que eu visitei, mas, como eu sou um cara muito gente boa, montei uma tabelinha mais lúdica pra facilitar a pesquisa.
Lembrando que essas informações são PROBABILIDADES. Sabemos bem como o clima pode nos surpreender. Você pode ir num mês cuja probabilidade é de chuva e pegar um belo dia de sol, como pode ir numa época típica de sol e pegar dias de chuva. Não é uma ciência exata.
Indonésia (Bali)
De maio a outubro é a “estação seca”, bons meses pra se visitar Bali. Abril e novembro também são boas opções, mas ainda são meses de transição entre as estações. Se puder evitar dezembro, janeiro e fevereiro, evite, pois tende a chover mais. Mas nada que vá atrapalhar sua experiência de viagem caso esses sejam os únicos meses disponíveis.
Singapura
Singapura já possui um clima mais equilibrado, com chuvas bem distribuídas ao longo do ano. Costuma-se ter mais dias de chuva em novembro, dezembro e janeiro. O mês com menos chuva é fevereiro. Mas não é nada que seja uma diferença absurda. Apenas tenha em mente que qualquer dia pode chover, mas que isso não vai estragar o seu passeio.
Tailândia
Tailândia é o país que mais respondemos “depende” quando a pergunta é “quando ir?”. Isso porque cada parte do país (região central, como Bangkok; região norte, como Chiang Mai; região da costa oeste, banhada pelo Mar de Andamão, como Phuket, Krabi e Koh Phi Phi; e região da costa leste, banhada pelo Golfo da Tailândia, como Koh Sami e Koh Tao) possuem calendários climáticos específicos. De uma forma geral, costuma-se dizer que os melhores meses são janeiro e fevereiro (dezembro, também, dependendo das praias que você queira ir), e os piores meses são de maio a outubro.
O que levar?
O Sudeste Asiático é quente, muito quente. Mesmo em época de chuva, são raros os momentos em que você precisará de roupa de frio. Em 99% do tempo você vai desejar ser invisível pra poder andar sem roupa e entrar nos estabelecimentos só pra ficar no ar condicionado. Pra não dizer que não levei roupa de “frio”, eu levei uma camisa segunda pele só porque no meu roteiro estava previsto uma visita a uma região bem alta no norte da Tailândia, e lá costuma fazer um “friozinho”. Morreria se não tivesse levado? Não, daria pra aguentar. Mas vai de cada um.
Meu vestuário foi, na maior parte da viagem, camiseta, bermuda e chinelo. Levei um tênis pra usar nos locais em que se exige sapatos fechados, e também para andar em Singapura, que é uma cidade mais “arrumadinha” e eu ia bater muita perna. Calça eu levei só para os voos internacionais e para entrar em estabelecimentos que pediam esse tipo de vestuário. Na região das praias, era sunga, bermuda e chinelo o tempo todo. Resumindo: FÉRIAS, em maiúsculo.
Equipamentos
Eu sou um apaixonado por fotografia. Gosto de estudar, praticar e considero quase uma segunda profissão. Mas uma das perguntas que mais recebo é “adorei suas fotos, qual é sua máquina?” hahaha. Poxa vida. Não vou ser hipócrita em dizer que equipamento não faz diferença, porque ajuda. Mas a maior parte do resultado das fotos vem do olhar, do estudo de luz e sombra, composição, pós-edição, etc. Fora os perrengues que a gente passa pra conseguir uma foto. Mas sempre vale a pena.
De toda forma, deixo aqui a lista dos equipamentos que levei. Foi uma mochila só com eles. Algumas das fotos foram feitas com o próprio celular (na época da viagem, um Samsung Galaxy S7).
Câmera Nikon Dx D5300
Lente Nikkor 18-55mm f/3.5-5.6
Lente Nikkor 35mm f/1.8
Lente Sigma 10-20mm f/4-5.6
Tripé 60-170cm
GoPro HERO5 Black
GoPro Dome 6’’
Spray repelente de água
Bastão GoPro 3 Way
Bastão Flutuador GoPro
Carregador triplo + 2 baterias extras GoPro
Maleta de acessórios GoPro
Filtro de linha com 6 tomadas e 2 entradas USB
Adaptador de tomadas
Quem sabe na próxima eu já arrumei um drone? haha
Precisa de visto?
Para todos os casos dos três países visitados (e basicamente para a maioria dos países), é necessário passaporte com pelo menos 6 meses de validade restante e apresentação do Certificado Internacional de Vacina contra a Febre Amarela.
Abaixo, alguns dos requisitos que eu obtive dos sites da Embaixada do Brasil em cada país.
Indonésia
O visto de turismo não é necessário para visitas de até 30 dias. Já o visto de negócios é exigido, e pode ser obtido na chegada ao país, válido por 30 dias e prorrogado por mais 30 dias.
Singapura
Singapura não exige visto para entrada de brasileiros no país, caso permaneçam até 30 dias. Nesse caso, é concedido um “visitor pass”.
Tailândia
Não é necessário visto para os brasileiros ingressando na Tailândia para turismo ou negócios, com permanência limitada a 90 dias.
Atenção! O porte e o tráfico de drogas são severamente punidos pelas legislações desses países, até com pena de morte. Mesmo o porte de quantidades mínimas pode ser punido com muitos anos de prisão.
Documentos
Sempre levo uma pastinha dessas transparentes e maleáveis com todos os principais papéis que preciso carregar, tais como:
Cartões de embarque:
Estão sempre salvos no e-mail e no celular, mas não custa nada ter um back-up impresso guardado com você. Sou do time #menospapel, mas, estando do outro lado do mundo, precaução extra nunca é demais.
Comprovantes, ingressos, reservas, etc:
Todas as reservas, compras e ingressos que eu tenha comprado previamente (o que se faço caso não me represente nenhum aumento de custo, ou caso seja necessário, pois prefiro comprar e reservar tudo na hora).
Certificado do Seguro Viagem:
Nunca, eu hipótese alguma, viagem sem um Seguro Viagem. É como andar de carro sem seguro. Um risco constante de adoecer ou precisar de assistência médica e ter que gastar centenas ou milhares de dólares do próprio bolso. Acreditem, eu precisei usar nas últimas duas viagens internacionais que fiz. Então, faça sua cotação, sua pesquisa, entre em contato com a operadora do seu cartão de crédito, ou o seu banco, qualquer coisa, mas não viagem sem.
Cartão Internacional de Vacina (ANVISA):
É importante ter o seu Cartão Internacional de Vacina para comprovar que foi vacinado contra a Febre Amarela. Se em países como a Bolívia, onde é obrigatório, eles quase nunca te pedem, na Tailândia, por exemplo, é obrigatório apresentar antes mesmo de sair do aeroporto. Não esqueça o seu. Para fazer o seu Cartão Internacional, basta entrar no site da ANVISA, fazer o cadastro prévio, depois ir até uma agência deles, levar seu cartão de vacina em que comprova que foi vacinado contra a febre amarela e pronto, eles emitem o seu Cartão Internacional.
Nota fiscal dos equipamentos fotográficos:
Eu sempre procuro levar, ainda que meus equipamentos sejam considerados de “uso turístico” e não precisam ser declarados. Entretanto, nunca se sabe quando você será confrontado por um agente policial questionando a procedência daqueles itens. Então, por precaução, eu levo. Mas nunca me pediram.
Todo e qualquer papel que você receber durante a viagem:
Vá guardando tudo o que você receber, principalmente em aeroportos, hotéis, agências, etc. Nunca se sabe quando você irá precisar daquele comprovante. É muito comum ter que apresentá-los nos trâmites de entrada e saída de alguns países.
Como levar o dinheiro?
Há muitos que optam por levar o cartão para saques nos ATMs, ou então só usar o cartão de crédito, por uma questão de segurança. Eu levo tudo em dinheiro (dólares, geralmente) e deixo as notas num money belt, aquelas doleiras em forma de cinto que a gente usa por dentro da roupa. É ali também que eu guardo o meu passaporte, sempre comigo. Não tiro o money belt para nada. Os únicos momentos que tirava era quando ia entrar no mar, mas ou eu estava num barco privado e minhas coisas ficavam em segurança, ou então eu deixava tudo no cofre do hotel e só saia com o dinheiro necessário para o dia. Nesses países é bem raro ser assaltado, mas o furto é algo comum. Então fique sempre muito atento aos seus pertences para não dar o azar de ser furtado.
Obviamente, também levo um cartão de crédito para emergências. Mas nunca o deixo junto de onde guardo o dinheiro, justamente para não correr o risco de perder tudo de uma vez só. O mesmo vale para as chaves reservas dos cadeados, se este for o seu caso (eu uso mais o cadeado de código). Sempre guarde a chave reserva num lugar separado.
Finalizando...
Bom, acho que é isso. No próximo capítulo eu darei início à saga do voo internacional, falo das passagens, de como e por quanto comprei, questões de fuso horário, jet lag, etc.
Então, até breve!
Próximo capítulo: Do sonho até lá.
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Por Johw Laeb
Bom dia família de mochileiros,venho aqui postar minhas skills e fazer amizades para marcarmos novas viagens inesquecíveis,Eu faço lives na twitch e vou transmitir várias partes e festas do mochilão la na plataforma, entao vou deixar o link para quem puder me dar uma força lá seguindo assistindo ajuda muito fml ,muito obrigado pela atenção se alguem souber de roost nessa regiao entre #ITAJAI-SC e #CURITIBA-PR poder deixar o maximo de dicas ai nos comentários,
EU SERIA EXTREMAMENTE GRATO!!!!!
VLW PESSOAL TMJ!!!!
(Estou indo de Itajaí-SC para Curitiba-PR com destino ao Chile,conhecendo as mais Diversas culturas da majestosa america do sul).
----SKILLS
Painting assistant and bricklayer from 14 to 18 years old.
Painter and general services from 18 to 20
Electrician assistant at 20 for 2 months.
Still framing and drywall assistant at 20 for 1 month.
(Several freelancers)
Currently I work with digital marketing that occupies a few hours of my day, that is, I can very well paint a house during the day and at night relax and do my job without any problem. I am proactive with the ability to work as a team and make new work friends.
-----TWITCH : https://m.twitch.tv/benedettocoke/profile
@benedettocoke
-----INSTAGRAM : @benedettobeal
-----EMAIL : [email protected]
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Por Paulonishi
Em Florianópolis são muitos os lugares para se visitar, mas um deles é quase obrigatório, a Lagoa da Conceição. Marco da colonização inicial da cidade, tem muitas atrações culturais, históricas e gastronômicas. Deixarei abaixo um panorama do lugar, com dicas e impressões da última visita em dezembro de 2020.
A lagoa da conceição é onde a cidade começou. Está ao leste de Florianópolis e é dividida em duas partes por uma ponte, a lagoa de dentro e a de fora, estando ligada ao mar pela Barra da Lagoa
Para se chegar até ela entrando na ilha, pega-se a beira mar Norte até o Itacorubi. Mas calma, não se preocupe porque tem muitas placas indicativas até o acesso à rodovia SC 404, que nos leva até o nosso destino.
É uma via de pista simples e que fica bem complicada durante a temporada, devido ao movimento intenso e pelo relevo íngreme e bem sinuoso.
Na parte mais elevada, temos um mirante com um pequeno estacionamento gratuito. Oportunidade para se ter uma visão da bela paisagem da região.
Depois disso, agora é só descida, mas com curvas ainda mais fechadas, pedindo muita atenção e paciência até o final.
Chegando no chamado centrinho da Lagoa, o mais difícil e encontrar um lugar para estacionar durante a temporada, porque na principal são poucas vagas e as ruas transversais são bem estreitas.
Apesar de poucos hotéis, tem muitas opções de hospedagem em hostels e casas de aluguel por temporada, que considero a melhor opção para quem viaja acompanhado.
Encontrando uma opção próxima ao centrinho e ao terminal urbano, é possível explorar as principais atrações à pé e de ônibus, sem o stress do trânsito e do gasto com estacionamento.
Da pequena ponte que corta parte da lagoa, se tem uma bela visão da marina e da chamada Lagoa de fora… Boa também para observar o cotidiano do lugar
A avenida das rendeiras é passagem obrigatória e caminhar pelo calçadão é uma ótima maneira de apreciar a vista com calma e temos acesso às belíssimas dunas de areias branquinhas e bem finas, é uma atração bem característica da região.
Continuando a caminhada no sentido a Joaquina, essa parte da Lagoa tem uma boa estrutura para passar o dia, com sombras e gramados, além de ser bem em frente aos restaurantes. Bateu fome, é só atravessar a rua para comer. Conta também com quiosques, aluguel de caiaques e aulas de Stand Up e windsurf.
Suas águas são bem rasas e limpas na maior parte da sua extensão, mas convém sempre dar uma conferida, principalmente nas épocas de maior movimento.
A lagoa de dentro tem águas mais escuras.. parecendo sujas 😦
No Centrinho encontramos agências bancárias dos principais bancos, supermercados, vários restaurantes e um comércio bem variado… ah, e muitos brechós!
Estando por lá, não deixe de visitar a parte histórica, que preserva parte do calçamento original que dá acesso ao Santuário de Nossa Senhora da Imaculada Conceição da Lagoa, que deu o nome a esta região.
Esta igreja recebeu a visita ilustre de Dom Pedro II por 2 vezes, que doou 2 sinos para ela. Um pouco mais acima, ainda preservando a arquitetura colonial, temos a casa do vigário, datada do século 18, mais uma belo panorama do lugar.
Em termos de opções gastronômicas, temos uma variedade bem grande, assim como em preços… Uma boa opção para quem gosta de culinária oriental é esse buffet, com ótima variedade em carnes, saladas e até sushis.
Fica no Shopping Via Lagoa e abre todos os dias para almoço
Você vai encontrar dois tipos de ônibus. O amarelo é o executivo. É mais caro (o dobro do comum) e confortável. Para em qualquer lugar também, bastando acenar. O outro é comum (azul e branco), que tem interligação entre os terminais.
A terceira opção são os barcos, que fazem o transporte pela Lagoa nos mesmos valores dos ônibus urbanos.
O transporte por aplicativo também é uma opção… Não tão barata, mas com uma ótima disponibilidade e comodidade para quem quer conhecer as outras atrações na ilha, principalmente a noite
As atrações mais próximas são o passeio de barco até a Costa da Lagoa, a Praia da Barra da Lagoa, a Praia Mole, Praia da Joaquina.
E, para aqueles dias em que está chovendo muito, uma ida até o centro da cidade para visitar o mercado público ou andar pelos museus e igrejas é uma das opções.
Ah e no final da tarde, o por do sol na Lagoa é imperdível!
Esse é só um resumo, procurei detalhar e ilustrar no vídeo sobre o lugar. Dá uma conferida e se lhe foram úteis as informações, deixe o seu comentário e o like lá no youtube (@trips.flicks).
É isso aí, um grande abraço e até breve!
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Por Fakten_soup
Fala galera, tudo bem?
Então, estou me preparando pro meu novo destino. No momento, procurando me informar bastante e aprender cada vez mais para não acabar me frustrando.
Gostaria da ajuda de vocês sobre como se preparar para uma viagem estilo roots. Quais equipamentos são essenciais, o que devo ter em mente sobre destinos e lugares para dormir, como fazer dinheiro e etc. Sobre caronas, quais cuidados devo ter? Estou pensando em vender macramê, acessórios, bordados ou cantar pra ajudar na grana.
Enfim, gostaria muito da ajuda de vocês! E se alguém se interessar em fazer essa trip comigo só comentar, seria ótimo poder fazer isso acompanhado.
Sou da Baixada Santista - SP
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Por Paulonishi
Durante o planejamento da viagem ao Peru, fui fazendo o levantamento das atrações mais interessantes nas proximidades dos lugares por onde iria passar e uma reportagem no google chamou muito a atenção, a respeito da civilização mais antiga das Américas, no vale do Supe, região central do País. Com uma idade aproximada de mais de 5.000 anos de existência, e um sítio arqueológico imenso e cheio de pirâmides gigantescas, não poderia deixar de conhecer. Encontrei o site do Ministério da Cultura peruano e vi que eles promoviam um passeio saindo de Lima, com almoço incluso e visita aos sítios arqueológicos de Vichama e Caral. O passeio custaria $100 Nuevos Soles, atualmente $150: http://www.zonacaral.gob.pe/viajes-educativos-2/index.html
Fiz a minha inscrição mas, na época (2016), teria que fazer um depósito em Nuevos Soles. Aí ficou complicado, pois o envio de valores do exterior é sempre convertido em dólares. Mandei um e-mail informando a situação e fui muito bem atendido, com a resposta sendo de que eles aguardariam a minha chegada ao país para que eu pudesse fazer o depósito. Aí tudo tranquilo, pensei... Chegaria na sexta-feira à noite e logo no sábado passaria no banco, que abrem normalmente nesse dia. Porém, para a minha surpresa, quando fui ao banco... Estava fechado! Era feriado naquele sábado... Já chateado e pensando que não faria mais o passeio, vi uma plaquinha do BCP (o banco em questão) em uma mercearia. Perguntei se era possível fazer o depósito e sim! Consegui, peguei o ticket e agora era torcer para que o meu nome estivesse confirmado na manhã seguinte.
09/10/2016 - É, Madruguei no BRT… Saí do Hostel ainda de madrugada e sem o café da manhã e caminhei poucas quadras até a estação BRT de Ricardo Palma. Usei o cartão que ganhei no dia anterior e fiz uma recarga de de créditos. O terminal é bem fácil de usar e auto-explicativo.
Terminal praticamente vazio, pegaria a mesma linha de ontem, durante o passeio com o free walking tour, mas, desta vez, o ônibus tinha pouca gente… também era domingo e de madrugada…
Desci algumas estações mais a frente, na Javier Prado. O BRT aqui de Lima é muito funcional e bem sinalizado e a gente consegue se achar bem fácil por ele. A região da Javier Prado é parte do Centro Financeiro de Lima, como se fosse a avenida Paulista de São Paulo. Como sempre, fui navegando pelo Google Maps e não tive dificuldade nenhuma até então. Passei pelo terminal da Cruz Del Sur…No Peru não tem rodoviárias como no Brasil. Os ônibus saem de terminais das próprias empresas, e a Cruz del Sur tem 2 em Lima, por isso tem que ter atenção na hora de comprar a passagem.
Foi uma caminhada de quase 3 quilômetros mas em pouco tempo cheguei ao prédio do Ministério da Cultura, de onde sairia o ônibus. Como cheguei cedo, aproveitei para tirar algumas fotos do lugar, cujo prédio é muito belo e imponente.
Um pouco antes das 7 horas, estacionou um microônibus e um rapaz desceu com uma prancheta na mão. Tratei logo de ir perguntar e conferir se meu nome estava na relação... E sim! Entreguei o comprovante de pagamento e já me posicionei num assento na parte da frente e à direita do ônibus, para ir registrando todos os detalhes do trajeito.
Iniciamos o passeio com andando pelas avenidas de Lima, que tinha o mesmo céu nublado de sempre neste dia. O que deu para perceber de diferente é a quantidade de lixo pelas ruas… Infelizmente, bem sujo por onde fomos passando.
As vias expressas são muito boas… aliás, no Peru o asfalto das rodovias são muito bons mesmo!
O guia do ônibus foi explicando como seriam as visitas. Faríamos uma parada de 30 minutos para o café da manhã e depois visitaríamos Vichama, Végueta e finalmente Caral, onde almoçaríamos.
e quanto mais a gente se afasta da capital, piores vão ficando as condições urbanas…
É muito seco por lá!
Depois de percorrer algumas horas e ter parado para o café da manhã (não incluso), chegamos à primeira atração do dia: Vichama!
Vichama é um sítio arqueológico muito recente. Foi descoberto em 2007 e fazia parte da Civilização de Caral. Fomos recebidos por um guia local que nos explicou a história da civilização e percorremos as construções, conhecendo os detalhes até agora descobertos sobre essa civilização pesqueira ainda tão pouco estudada. São mais de 25 hectares ainda não totalmente estudados… e o pior, ameaçados pelo avanço das casas, que estavam retirando materiais para a construção de outras moradias…. Imagina quanta coisa pode ter se perdido até então…
Percorremos todo o sítio com o passeio guiado por um empolgado guia, de nome Kenji (nome do meu filho! 😜) que nos foi explicando cada detalhe e a história do lugar. Realmente, o Peru é um lugar maravilhoso para quem aprecia história e cultura...
Fiz muitas fotos do lugar e pude aprender bastante sobre uma civilização incrível, mas totalmente desconhecida pela grande maioria, da qual me incluía, até então. Quando se fala em Peru, infelizmente resumem tudo à Civilização Inca e Machu Picchu... talvez até alguns lembrem de Nasca... Só estando aqui para conhecer o quão grande e diverso foi esse lugar antes da chegada dos saqueadores espanhóis!
Passeio concluído, voltamos ao ônibus e deslocamos para ums pequena cidade, Végeta, onde visitaríamos um museu contendo mais informações sobre a civilização de Caral.
Museu pequeno, mas com um rico acervo e excelente organização. Fomos guiados por Jane, que também com a mesma empolgação, nos contou mais a respeito da história e descobertas feitas na região. A população tem aprendido a valorizar muito a sua própria origem!
Pé na estrada novamente e já estava com muita fome... Fomos percorrendo a região mais para o interior e pude perceber que mesmo com toda as dificuldades de uma terra árida e praticamente sem perspectivas, a população local persevera e trabalha o solo, conseguindo, contra todas as adversidades, plantar e colher o seu sustento... E o mais extraordinário, com técnicas e canais de irrigação herdados dessas civilizações desaparecidas!
Agora sim... Finalmente em Caral, Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO!
Antes de iniciar o tour pelo sítio, finalmente a parada para o almoço... Mas que, sinceramente, não deu para saciar a fome que eu estava sentindo. Foi um prato com um pedaço de frango que quase não tinha carne, só osso (carcaça, que chamamos aqui no Brasil), uma batata grande e outra média, bem diferentes da que estamos acostumados (afinal de contas, é o país com a maior diversidade em batatas do mundo!), um pedaço de espiga de milho verde e 3 vagens gigantes... Ah, sem esquecer do COENTRO 😝, que assim como no Nordeste brasileiro, é ingrediente obrigatório.
Depois do almoço, fomos guiados por um arqueólogo para conhecer as ruínas de Caral. Grande parte dos trabalhos ainda continuam e o tamanho da área impressiona. São muitas as construções pelo lugar.
Caminhamos sob um sol forte e ar bem seco por uma boa extensão. Infelizmente, não se pode ter acesso às construções.
A mais impressionante delas é, sem dúvida, a Pirâmide Maior, com uma estrutura circular bem na entrada.
Terminamos a visita e saí bem satisfeito por ter conhecido esse fantástico lugar, levando comigo muitas fotos e a vontade de explorar mais outros lugares igualmente incríveis por esse país tão especial.
Esse foi o motivo por ter retornado por mais dois anos ao Peru...
Chegamos na capital já à noite, por volta das 20h.
Tratei logo de ir para o Hostel, fazer o backup das centenas de fotos do passeio e comer alguma coisa antes de dormir, já pensando na próxima aventura do dia seguinte... Mais um tour por Lima!
Fiz um vídeo com todos os detalhes dos passeios, que deixarei logo abaixo. Procurei colocar tudo o que achava de importante para ajudar àqueles que pretendem conhecer o lugar. Só peço que, se o conteúdo for útil, não deixem de dar uma curtida, para incentivar as próximas postagens, além, é claro, de comentar e deixar o seu relato de viagem aqui no site. Assim, vamos nos ajudando e incentivando mais pessoas a conhecerem lugares fantásticos pelo mundo!
É isso aí! Não perca o próximo episódio dessa jornada incrível... 🤠👍
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