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Cicloviagem Rota dos Lagos Andinos - Patagônia ARG/CHI Novembro/2019


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Saudações cicloviajantes,

Em novembro de 2019, peguei um voo de Belo Horizonte até Bariloche (ARG) e de lá fiz uma viagem de bike pela região dos Lagos Andinos, atravessando para o Chile e voltando para Bariloche.

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Rota Lagos Andinos

A ideia surgiu depois que li o relato de cicloviagem do Luis do blog Eu e a magrela. Inclusive ele me deu algumas orientações por e-mail. Agradeço ao Luis e também ao cicloviajante do Latindoamerica que me ajudou com informações quanto à travessia da Cordilheira.

Peguei muitas informações aqui no site e outros blogs que pesquisei (lista ao final).

A viagem foi magnífica, as fotos falam por si só.

Pesquisei e planejei durante um bom tempo esta viagem (mais de um ano). O roteiro básico foi:

Dia 1: Belo Horizonte (BRA) – Bariloche (ARG) - voo

Dia 2: Bariloche (ARG)

Dia 3: Bariloche (ARG) – Ensenada (CHI)

Dia 4: Ensenada (CHI) – Entre Lagos (CHI)

Dia 5: Entre Lagos (CHI) – Villa la Angostura (ARG)

Dia 6: Villa la Angostura (ARG) – Pedal Baia Brava, Cerro Bayo e Puerto Manzano

Dia 7: Villa la Angostura (ARG) - – Villa Traful (ARG)

Dia 8: Villa Traful (ARG) - Bariloche (ARG)

Dia 9: Bariloche (ARG) – Trekking Refúgio Frey

Dia 10: Bariloche (ARG) –  descanso

Dia 11: Bariloche (ARG) – Pedal Circuito Chico

Dia 12 e 13: Bariloche (ARG) – conexão Buenos Aires (ARG) - Belo Horizonte (BRA)

 Bike

Mountain bike Specialized Rockhopper Expert alumínio, aro 29, 18 (2x9) marchas e suspensão dianteira.

Adaptações para cicloviagem:

Suporte para alforjes (bagageiro)

Alforjes Deuter 38 L (par) e capa de chuva para alforge.

Pneus mistos com proteção (fita) antifuro

Distância pedalada: 570 km contando com os passeios de bike

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Bike embalada

Segue abaixo o relato e outras informações. Espero ajudar.

 Dia 1 – 02/11/19 sáb – Voo BH (BRA) a Bariloche (ARG)

Em Belo Horizonte, peguei um ônibus da Conexão no centro até o Aeroporto de Confins. De lá, voo para Bariloche (conexão em Campinas).

Chegada em Bariloche cerca de 15:30 mas tem o trâmite de migração e bagagens (tem que levar nota fiscal da bike). Demorou cerca de 45 minutos.

Do Brasil, já feito contato com um motorista de táxi de Bariloche pelo whatsapp e combinei de encontrar na chegada (eles acompanham o voo pelo site para saber a hora de encontrar).

Taxista Henrique Whatsapp +54 2944597485. Ficou por 50 reais. Informe previamente que vai levar bike e se tiver mais gente combine um carro maior.

Chegando no hostel,  organização e montagem da bike, alforges e bagagem (ver se tudo em ordem - dar uma volta).

Saí para comer algo e fazer o check in do Cruce Andino. Não pode fazer o cruce se não fizer o check in (informação abaixo dia 3).

Aproveitei para trocar reais e dólares por pesos argentinos e chilenos (Taxa estava e 1 real = 15 pesos argentinos = 167 pesos chilenos). Casa de câmbio: Andina Cambio (Calle Mitre 102 mas tem muitas opções).

O funcionamento do comércio varia, de 10 até 13hs e de 17 até 21hs devido a siesta . 

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Hostel Periko's

 

Hospedagem Bariloche

Periko's Youth Hostel (www.perikos.com), café da manhã bem básico e Wifi. Calle Morales 5550054 Telefone  +54 294 452 2326 (whatsapp) info@perikos.com

 6 diárias quarto compartilhado ficou em PA$ 3600, média 40 reais/diária. Paguei metade via PayPal na reserva e a outra metade em dinheiro.

Reservar antes do Brasil: poucos lugares e grande procura. Muito bacana, atendimento muito bom, bem localizado, confortável e com clima mochileiro.

 

Dia 2 - 03/11/19 dom – Bariloche (ARG)

Fui conhecer melhor a cidade. A cidade é bem organizada, limpa e bonita. Para se localizar melhor, achar o Centro Cívico, que fica a cerca de 3 quadras do hostel.

Organizei a bagagem e comprei lanche reforçado para o próximo dia que seria o início da viagem de pedal.

Separei algumas coisas que ficariam no hostel (após a cicloviagem voltaria para o mesmo hostel – não cobram nada por isso).

Essa época do ano, na região, escurece cerca de 20:00, logo dá para aproveitar bastante o tempo de luz do dia evitando que pedale no escuro em caso de imprevistos.

A noite jantei um belo bife argentino pois no dia seguinte precisava de energia para o pedal.

 

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Bariloche

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Bariloche

Dia 3 – 04/11/19 seg - Pedal 1 – Bariloche (ARG) a Ensenada (CHI) – Cruce Andino

Distância pedalada: 74 km

Ascensão: 1117 m (trecho pedal)

Trecho 1 Bariloche – P. Pañuelo 26Km Ascensão 368 m

Trecho 2 P. Blest – P. Alegre 3 Km Ascensão 40 m

Trecho 3 P. Frias – Peulla 31 Km Ascensão 669 m

Trecho 4 Petrohue – Ensenada 16 Km Ascensão 40 m

 Acordei cedo, cerca de 6:00, terminei de preparar tudo (não esquecer passaporte), tomei café básico, saí cerca 07:30 e buen viaje. Este dia foi o Cruce Andino.

Dia nublado no início, mas aberto ao final. Temperatura média estava em uns 9° C de manhã e foi subindo aos poucos.

O Cruce Andino é a travessia da ARG para o CHI (de Puerto Pañuelo até Petrohue) que intercala parte terrestre com lacustre (bike, barco, bike, e assim vai).

Lagos bonitos, cercados por verde e montanhas nevadas. As estradas de terra cruzam dois parques nacionais, o Nahuel Huapi (ARG) e Vicente Perez Rosales (CHI).

Comprei o ingresso antecipado pelo site Cruce Andino (US$ 120). Marcar a opção Bike&Boat ou seja, vai fazer a parte terrestre por sua conta (pedalando) e a opção somente ida (observe a origem se na ARG ou no CHI, no meu caso foi ARG). O check in deve ser feito desde 48 horas antes do cruce. Em caso em que o passageiro não pode comparecer para o check in, deverá enviar cópia escaneada do passaporte ou documento de viagem de acordo com a origem do cruce. https://www.cruceandino.com Calle Mitre 219 y Mitre 150, Bariloche - Río Negro contacto@cruceandino.com

Pedalei de Bariloche até Puerto Pañuelo. Estrada não tem acostamento e tem movimento. Tem que ficar atento com o fluxo de carros e sair da pista quando vem carro. Como o café do hostel era básico, parei numa loja de conveniência para tomar um café melhor.

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Caminho de Bariloche a Puerto Pañuelo (não tem acostamento)

Em Puerto Pañuelo, tem taxa de embarque do Parque Nacional Nahuel Huapi (AR$190), pago apenas em dinheiro (en efectivo). Cada passageiro pode levar uma bike e deverá apresentar-se, 1 hora antes de zarpar a embarcação. Os alforges são levados dentro do barco (tem que tirar da bike).

Encontrei com um grupo de uns 10 holandeses fazendo o cruce de bike também (média de idade deles: 60 anos).

Fomos de barco até Puerto Blest pelo Lago Nahuel Huapi.

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Lago Nahuel Huapi - Cruce Andino

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Lago Nahuel Huapi - Cruce Andino

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Bikes no barco

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P. Blest

De P. Blest, pedalamos 3 Km com chuva leve até Puerto Alegre (relativamente plano).

 

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No caminho entre P. Blest e P. Alegre com chuva leve

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No caminho entre P. Blest e P. Alegre

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P. Alegre

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Sentido Puerto Frías

De lá, peguei o barco para Puerto Frías (Lago Frías).

Em Puerto Frías, fiz o trâmite de saída da ARG (ciclistas vão primeiro e depois os demais passageiros que vão de ônibus- o agente da aduana verificou a nota fiscal da bike, inclusive a cor da bike com a nota e no fim registrou a entrada,).

Depois pedalei cerca de 30 Km até a aduana do CHI (perto de Peulla). No início, muito morro mas só ir de boa (subida forte de cerca de 4 Km até a placa demarcando divisa ARG/CHI - Paso Internacional Perez Rosales.

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Divisa ARG -CHI - Da aduana ARG até aqui 4 Km de subida forte (Paso Internacional Perez Rosales)

Da divisa até Casa Pangue (posto de polícia dos Carabineros de Chile) é uma descida de uns 6 Km de 700 m de descenso com pedras soltas no meio da floresta com muitas curvas (só ir devagar para não cair).

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Em Casa Pangue, já no CHI

Após Casa Pangue, o pedal foi tranquilo, relativamente plano, de rípio seguindo vale do rio da geleira do Tronador até Peulla. Relato de tábanos neste trecho, mas como estava frio, não apareceram.

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Depois de Casa Pangue

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Margem do rio da geleira do Tronador sentido Peulla

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Sentido Peulla

Em Peulla, parei na aduana para fazer o trâmite de entrada no CHI (pedir para registrar a entrada da bike). Foi bem tranquilo. Verificaram a bagagem e para evitar ter que tirar o alforge, falei que era difícil tirar, logo o agente foi até  bike que estava lá fora e fez uma inspeção básica (não pode entrar com vegetais e derivados de carne). Demorou cerca de 30 min.

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No ancoradouro de Peulla para embarcar para Petrohue

Segui de barco de Peulla, pelo Lago Todos los Santos (vista dos vulcões Osorno e Pontiagudo)  – duração 1:45 até Petrohue.

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Lagos Todos los Santos

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Porto de Petrohue

Pela Ruta 225, segui 16 Km até Ensenada (início rípio depois asfalto com ciclovia demarcada, mais descida do que subida). A estrada vai margeando o rio Petrohue. Pedal bem tranquilo e bonito.

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Sentido Ensenada

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Sentido Ensenada

Ensenada fiquei no Cabañas Barlovento. Vale a pena ficar lá. Depois, um merecido banho, lavar roupa e comer algo mas não achei muita opção aberta pois saí tarde para comer.

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Cabañas Barlovento

De preferência leve pesos chilenos da ARG pois quase não aceitam peso argentino e trocar dólar lá não é muito fácil. Consegue-se pagar no cartão de crédito.

 

Hospedagem Ensenada CH$25000 – média R$ 150

Cabañas e Camping Barlovento Ruta 225, km 44 Ensenada, Puerto Varas Chile / terrasurecoaventura@gmail.com  Cel: +56 9 94957690 (whatsapp) Tel: +56 65 2 233140– Sin desayuno (não tem café da manhã) www.campingchile.cl/camping-region-de-los-lagos/camping-barlovento-ensenada

 RESUMO PEDAL 1

Dia 1: Bariloche > 26 Km (cerca 1:40) > Puerto Pañuelo (longo trecho barco) > Puerto Blest > 3 Km – pedal curto e plano > Puerto Alegre > Barco > Puerto Frías > Trâmite de saída Aduana ARG em P. Frias > 4 Km de subida forte até placa demarcando a divisa ARG/CHI > descida de 6 Km (700 descenso) - Paso Vicente Perez Rosales >  Casa Pangue (cerca de 15 Km de Peulla) > Aduana CHI está a 400 m de Peulla (não deixar de fazer trâmite de entrada) – total de P. Frías a Peulla 30 km > Barco 1:30h Lago Todos los Santos > Petrohue > Ruta 225 - 16 Km parte rípio parte com ciclovia asfalto. Alguns pontos passam bem perto da margem do rio Petrohue, muito caudaloso > Ensenada.

 

Dia 4 – 05/11/19 ter - Pedal 2 -Ensenada (CHI) a Entre Lagos (CHI)

Distância pedalada: 83 km

Ascensão: 928 m

Dia nublado no início mas ensolarado depois. Temperatura média estava em uns 10° C de manhã e foi subindo aos poucos.

Acordei cedo, cerca de 7:00, preparei a bike e pneu na estrada.

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Saída de Ensenada - ainda dentro no Parque Nacional Vicente Perez Rosales

As estradas chilenas são bem mantidas e a maioria com acostamento. Dia de bastante sobe e desce mas tranquilo para quem treinou muito morro.

Saí cerca de 08:00 e pedalei cerca de 20 km até Las Cascadas (ciclovia em asfalto) pela U-99-V; parei para comer empanada numa lanchonete, fui ao Lago Llanquihue por indicação da moça da lanchonete (não arrependi), visitei a igreja e cemitério alemão um pouco a frente. Acabei encontrando com o grupo de holandeses no caminho que tinha um micro-ônibus como batedor.

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Na estrada sentido Las Cascadas

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Sentido Las Cascadas

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Sentido Las Cascadas - Lago Llanquihue à esquerda

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Lago Llanquihue - dica da atendente da lanchonete

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Igreja alemã em Las Cascadas

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Estrada após Las Cascadas

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Encontrando de novo com os holandeses no caminho

Neste percurso praticamente não deu para ver o Osorno por que ele estava encoberto pelas nuvens.

Cerca de 21 Km depois peguei a U-755 à direita e os holandeses foram direto sentido Frutillar.

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Após pegar a U-755

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Sentido Entre Lagos (CHI)

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Sentido Entre Lagos (CHI)

 

Segui 39 Km continuando pela U-51 até Entre Lagos.

 

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Ponta do vulcão Pontiagudo

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Sentido Entre Lagos (CHI)

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Lago Puyehue

Cheguei em Entre Lagos e dei algumas voltas na cidade para conhecer melhor, ver o Lago Puyehue e comer algo.

Entre Lagos é de pequena com casas de madeira, mas bastante acolhedora. Muita oferta de hospedagem boa. Curti tanto que nem tirei foto da cidade.

 

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Restaurante em Entre Lagos

Reservei a hospedagem pelo Airbnb. A D. Carmem é muito hospitaleira e simpática. A noite estava bem frio. Saí para comer, beber uma cerveja e comprar itens para o próximo dia, o mais frenético, a temível subida da Cordilheira.

 

Hospedagem em Entre Lago média R$ 100

Praná Hospedaje Reserva Airbnb 

RESUMO PEDAL 2

Ensenada > 20 Km pela U-99-V > Vulcão Osorno à direita > Las Cascadas (lugar para comer) > Osorno fica para trás > 20 Km > pegar à direita na U-775 (Lago Rupanco à direita alguns Km a frente) > 39 Km (continua na U-51) > Próximo de Entre Lagos.

 

Dia 5  - 06/11/19 qua - Pedal 3 – Entre Lagos (CHI) a Villa la Angostura - VLA (ARG)

Distância pedalada: 117 km

Ascensão: 2797 m

Acordei cedo, cerca de 6:00, preparei tudo e tomei café reforçado. Saí cerca de 7:00 para garantir as chegadas nas aduanas a tempo e prevendo algum imprevisto.

Este dia tem que levar bastante lanche, gel de carboidrato (ajudou bastante na fadiga), aminoácido e água reserva no alforge. Não tem estrutura no caminho (Não há pontos intermediários de parada no roteiro – sem restaurante para almoço ou mercado. D. Carmem disse que tem uma loja conveniência na Aduana CHI mas nem procurei).

Este dia cruza os Andes pelo Paso Cardenal Samoré (Aduana do CHI e ARG estava funcionando até 19:00 mas geralmente vai até 18:00, logo tenha um tempo de sobra para imprevistos).

 Antes de sair confira passaporte e nota fiscal da bike.

Dia aberto início, chuva e frio na cordilheira e depois tempo aberto sem muito sol. Temperatura média estava em uns 10° C de manhã e foi subindo aos poucos, mas lá em cima da cordilheira caiu bem, acredito que para uns 5°C.

Pedalei 49 Km (no início margeia-se o Lago Puyehue) sentido aduana do CHI pela ruta 215 (acompanhando o Rio Gol Gol). No início mais plano, depois algumas subidas longas mas suaves (tem descida também) .

 

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Saindo de Entre Lagos sentido Paso Cardenal Samoré

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Gigante Lago Puyehue

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Sentido Paso Cardenal Samoré

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Sentido Paso Cardenal Samoré

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Parque Nacioanl Puyehue

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Aquele registro

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Rio Gol gol

Na aduana do CHI, realizei o trâmite de saída do CHI. Até aqui foi bem tranquilo. A partir daqui que ia ficar bruto.

 

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Saindo do CHI

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Aduana CHI

Eram mais 23 Km até o alto da Cordilheira, no limite entre CHI e ARG. No início umas subidas fortes, mas vai. O problema que começou uma chuva fina e a esfriar muito. Aí juntou, subida forte, chuva e frio. Tem que ter um preparo psicológico bom e ter treinado muita subida de serra por aí para suportar.

A paisagem era realmente magnífica, bem diferente, muita neve e bosques. Foi bem cansativo e desgastante mas nada como a emoção de estar no alto da Cordilheira e superar este desafio.

 

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Subindo a Cordilheira

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No alto da Cordilheira

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No alto da Cordilheira

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No alto da Cordilheira

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No alto da Cordilheira

Quando cheguei lá em cima, um grupo de motociclistas da ARG estavam lá tirando foto na placa da divisa. Aproveitaram e pediram para sacar uma foto. Acabei pedindo o mesmo.

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Quase chegando na placa da divisa ARG/CHI

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Divisa ARG/CHI

A partir daí seriam cerca de 16.5 Km de descidas (o problema que não tinha como embalar muito por causa do frio). É uma região bem bonita mas não parei para tirar foto, só contemplar mesmo.

Logo, chega-se ao controle de aduana ARG, numa região mais baixa e menos fria. O tramite de saída foi relativamente rápido (cerca de 30 min – devia ser umas 17:00). Olharam o alforge por alto apenas e pedi para fazer o registro da bike mas falaram que não precisava.

Passei pelo controle de saída (cancela em que verificam o ticket de saída), e pedalei cerca de 15  Km continuando pela RN 231 até chegar no trevo que vai para Villa la Angostura (VLA). Região também bonita, parece que a estrada está dentro de um bosque.

Antes do trevo está o Lago Espejo à esquerda. No trevo, vira-se à direita e segue mais 12 Km até o centro de VLA.

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Mirante Lago Espejo antes de chegar no trevo para VLA

O dia foi de pedal longo mas prazeroso pelas paisagens.Como a quilometragem é alta, deve ir com calma e curtir o caminho.

Ao chegar em VLA, como estava com frio pela umidade da roupa (mesmo estando com corta chuva e bota de proteção da sapatilha), só queria tomar um banho quente, mas pra minha sorte, a pousada tinha banheira, aí foi só colocar aguá morna e relaxar. Depois como de costume, lavar roupa e sair para comer algo e tomar uma gelada.

VLA é uma pequena cidade mas muito bem organizada e tem muito comércio.

 

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Villa la Angostura

Está localizada às margens do Lago Nahuel Huapi, no departamento Los Lagos, na província de Neuquén, rodeada de lindas montanhas da Cordilheira dos Andes. Possui muita gastronomia.

Há uma boa oferta de hotéis em VLA. Basicamente duas opções:

- Hospedar-se no centro, com a comodidade de poder passear a pé por lá (foi a minha opção).

- Ficar afastado do centro, ideal para quem quer curtir um clima tranquilo com visual para montanhas ou para o lago (de bike fica longe).

As hospedagens em VLA são um pouco mais caras que em Bariloche, mas vale a pena ficar, no mínimo  2 noites pois a subida dos Andes desgasta muito.

 

Hospedagem em Villa la Angostura (VLA) R$337,00 cerca de  $82 Reservado pelo  Booking   (2 diárias)

Hosteria El Establo Los Maquis 56 Villa La Angostura - Neuquén Patagonia Argentina reservas@hosteriaelestablo.com.ar Telefone: +54 294 436 9618 (whatsapp) +54 294 449 4142 http://www.elestablo.com.ar/

RESUMO PEDAL 3

49 Km > Aduana CHI > 23 Km de fortes subidas de 200 a 1300m Ruta 215 (não só subida) > Paso Cardenal Samoré > 16,5 Km de descidas pela RN 231 > Aduana ARG > 15 Km pela Ruta 231 com longa subida > Vira a direita na RN40 (Trevo para VLA) > 12 Km > VLA.

*De preferência, acompanhe o “pronóstico metereológico” por http://www.pasosfronterizos.gov.cl/ pois dependendo da neve, fecham o paso.

Para maiores informações do Paso Cardenal Samoré: https://pasosfronterizos.com/paso-samore.php

https://www.argentina.gob.ar/aplicaciones/fronteras/recomendaciones/chile

*Contato de Autoridades Chilenas no Paso Cardenal Samoré: +56 2 64 2311563

 

DIA 6 - 07/11/19 qui - Pedal 4 - Passeio Villa la Angostura (ARG)

Distância pedalada: 42 km

Ascensão: 1144 m

Este dia foi para passear pela região de Villa la Angostura (VLA). Estradas muito bonitas.

Dia aberto e ensolarado.

Acordei mais tarde para descansar e após o café, fui ao centro em uma bicicletaria ver meu cambio traseiro que estava falhando em algumas marchas (no dia anterior tinha pedido informação de onde ficava a bicicletaria). O rapaz olhou e após alguns testes viu que a gancheira estava um pouco empenada. Ele usou a ferramenta própria para desempenar e enquanto isso conversamos sobre a viagem. Ao final, ele se recusou a receber qualquer pagamento pelo serviço (ele também fazia cicloviagem). Agradeci a cortesia e segui meu caminho.

Pedalei 3 Km até a Baia Mansa e Brava com o intuito de peladar pelo Bosque de Arrayanes (Parque los Arrayanes), mas devido uma fissura em uma parte do trajeto, estava impedido o transito por bicicletas no parque.

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Baía Mansa

 

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Baía Brava

Então resolvi voltar e segui para o Cerro Bayo que era em sentido oposto (na rodovia tem fluxo de veículos, deve-se tomar cuidado).  Após sair da rodovia, sobe-se cera de 6 Km. Um pouco antes de chegar no Cerro Bayo (cerca 1 Km), tem uma entrada à direita para a Cascada Rio Bonito (está sinalizada, dá uns 200 m dentro do bosque até o pequeno mirante). Tem uma bela cachoeira de 36 m.

 

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Mirante sentido Cerro Bayo

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Cascada Río Bonito

Chegando no Cerro Bayo, deixei a bike na recepção e subi de teleférico para ter a visão lá de cima (não deixe de levar roupa para frio pois lá em cima é bem frio além de óculos de sol por causa da neve que reflete os raios de sol e podem causar irritações nos olhos). Tinha neve e uma visão espetacular. Os turistas vão muito na época de neve para esquiar. Depois de um tempo apreciando, desci e peguei a bike. Desci os 6 Km até a rodovia e segui sentido Puerto Manzano. Região bem bonita e rica. Voltei até chegar no centro de VLA e parei num restaurante para  comer e relaxar (leia-se cerveja).

 

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Chegada no Cerro Bayo

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Vista em cima do Cerro Bayo

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Vista em cima do Cerro Bayo

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Sentido Puerto Manzano

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Puerto Manzano

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Voltando para VLA

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Aquele momento especial

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VLA

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Bikes montadas para a Carrera (falo no próximo dia do relato)

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VLA

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VLA

RESUMO PEDAL 4

Passeio bike até Baía Brava, Cerro Bayo, Cascada Rio Bonito e  Puerto Manzano.

 

DIA 7 - 08/11 sex - Pedal 5 - Villa la Angostura (ARG) a Villa Traful (ARG)

Distância pedalada: 64 km

Ascensão:  1273 m

Dia tranquilo de pedal, curtir bem a região pois é bem bonita.

Dia mais curto da viagem. Aproximadamente 60 km, metade asfalto, metade rípio.

Estava com tempo aberto mas frio no início, depois o tempo foi esquentando.

Sai de VLA, retornando na RN 40 (sentido do Paso Samoré). Após alguns Km, tem a ponte do Rio Correntoso, o menor da ARG e um dos menores do mundo (entre 200 e 300 m, indo do Lago Correntoso ao Nahuel Huapi) e mais à frente mirantes. Depois de alguns Km, chega ao trevo de onde veio do Paso Cardenal Samoré, continua na Ruta 40, rumo ao norte, tem uma descida longa e forte. Tudo asfalto. Essa região é muito bonita e constantemente tem algum mirante para diversos lagos ao longo do caminho. Vale a pena ir contemplando com calma.

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Saindo de VLA

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Rio Correntoso

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Ponte sobre o Rio Correntoso

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Lago Nahuel Huapi

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Trevo para ir para Ruta 65 para Villa Traful

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Mirante Lago Espejo Grande

 

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A placa que o cicloviajante mais gosta

Muitas paisagens bonitas depois, chega-se ao rio Ruca Malen (ruína da ponte de madeira, que liga os Lagos Espejo e Correntoso). Água muito transparente. Seguindo tem mais mirantes para os lagos e muitas paisagens espetaculares.

 

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Ponte de madeira do Rio Ruca Malen

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Ponte sobre o Rio Ruca Malen

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Rio Ruca Malen

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Sentido Ruta 65

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Lago Correntoso

Cerca de 31Km após VLA, à direita, chega-se na Ruta 65 (à direita). É o fim do asfalto e início do rípio. Encontrei com um grupo de 3 ciclistas da Argentina que estavam vindo de Villa Traful. Conversamos um pouco e segui. No início tem uma longa e acentuada subida até Paso el Portezuelo (altitude 930 m), mas indo tranquilo, achei que chegou bem rápido no topo, creio que não deu 10 minutos. Depois tem uma descida contínua.

 

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Um pouco antes de chegar na Ruta 65

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Ruta 65 - rípio, subida para Portezuelo

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Portezuelo

 

Depois tem vales com subidas e descidas no meio de bosques e cruzando pontes, região muito legal para pedalar (tirando a poeira que os carros levantam). Começa-se a ver o Lago Traful à esquerda, que possui vários campings, basicamente frequentado por pescadores.

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Sentido Traful

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Sentido Traful

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Passa-se por vários arroyos (riachos)

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Arroyo Pedregoso

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Paz para pedalar

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Lago Traful próximo a um camping

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Lago Traful

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Camping no caminho

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Estudantes argentinos andando de caiaque no Lago Traful

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Chegando em Villa Traful

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Lago Traful

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Cabañas Aiken

Continuei e passei por um grupo de estudantes argentinos que estavam em excursão e andando de caiaque.

Mais alguns Km de pedal (começa-se asfalto) e cheguei em Viila Traful (era cerca de 16:00). Parei para comer algo e conhecer melhor a região.

Villa Traful, fica no meio do Parque Nacional Nahuel Huapi e parece ter parado no tempo. É muito bonito e diferente. Como fui em baixa temporada, tive que ficar esperto quanto a estabelecimentos fechados, principalmente porque o fluxo maior é sábado e domingo. É uma região que atrae muitos pescadores. Observei muitos carros com barcos no reboque.

Com apenas 80 casas, construídas em estilo alpino-andino, a população é pequena. Lugar de natureza absurdamente linda.

Depois cheguei na cabana que fiquei, foi o ritual de sempre: tomar banho, lavar roupa e sair para comer, comprar algo para dia seguinte e curtir a região, que é muito boa para comer truta.

Passei por uma situação inusitada em Traful. No caminho de VLA para Traful, tive alergia (rinite) e estava com medo de ser sinusite devido ao frio que peguei na Cordilheira. Então perguntei no restaurante se havia farmácia ou posto de saúde. A atendente disse que tinha um posto público. Peguei a bike e fui no posto, quando chego lá estavam no período da siesta e uma mulher disse que abriria as 19:00. Antes da viagem, pesquisei que estrangeiros tem atendimento médico público gratuito na Argentina. Apesar de ter o seguro viagem, as 19:00 voltei (tem que levar o passaporte ou Identidade), o médico me atendeu muito bem e me explicou que, nessa época do ano, os bosques têm muito pólen da vegetação, logo eu não estava com sinusite e sim com rinite forte. Me receitou medicamento (eles deram o medicamento) e no outro dia já estava novo. Foi uma experiência muito boa.

*Tinha pesquisado que não havia internet em Traful mas o lugar que fiquei possuía e não tive problemas de comunicação.

Neste dia não contar que vai chegar para almoço pois vale a pena fazer percurso com calma.

*Destacamento policial Villa Traful. Teléfono: (02944) 479040

Hospedagem Villa Traful

Cabañas Aiken (Reservei a cabana por $30, cerca de PA$ 1800 ou R$120). Difícil pagar com dólar pois não tem troco fácil, cidade bem pequena.

Ruta Provincial 65 S/N Villa Traful, Neuquén. Patagonia Argentina CP 8403 Telefone +54 9 294 432 4281 (whatsapp)  +54 9 294 431 9045 (whatsapp) Paula/Roberto  aikentraful@yahoo.com.ar

RESUMO PEDAL 5

Villa la Angostura > Ponte Lago Correntoso, mirantes > RN 40 alguns Km > Trevo Paso Cardenal Samoré > continua à direita na RN 40 > descida longa e íngreme > alguns Km > mirantes > Rio Ruca Malen (ruína da antiga ponte de madeira) > alguns Km > vários mirantes > Asfalto (Ruta 40) rumo norte > 31Km depois de VLA > Ruta 65 (início de rípio) > 26 Km até Trafull > Acentuada subida > Paso el Portezuelo (930 m) > Descida contínua > Começo do Lago Traful > vales > Camping agreste > alguns Km > Villa Traful.

 

DIA 8 – 09/11/19 sab - Pedal 6 - Villa la Traful (ARG) a Bariloche (ARG)

Distância pedalada: 101 km

Ascensão: 765 m

O visual do dia promete. Aproximadamente 1/3 em rípio (terra com pedras) e 2/3 em asfalto. Paisagens espetaculares.

Este dia vale a pena levar lanche reserva pois não tem muita opção no caminho.

Saí cedo de Traful, cerca de 07:00, segui pela estrada de terra pela Ruta 65, com o Lago Traful à esquerda. Subida forte no início e depois algumas descidas. Estava bem frio (cerca de uns 10°C) mas o sol apareceu e aos poucos foi esquentando bem. O clima estava mudando para mais quente ao longo da viagem.

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Cabañas Aiken cedo - apesar do sol estava bem frio

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Ruta 65 saindo de Villa Traful

Esta parte de rípio é bem legal para pedalar. Alguns Km depois parei no mirante do Lago Traful (bem bonito).

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Ruta 65 vista do mirante Lago traful

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Mirante Lago traful

Seguí mais alguns Km e encontrei com o cicloviajante argentino Guillermo (jubienviaje.blogspot.com), que estava vindo de Santa Rosa (província de La Pampa), região central da ARG. Trocamos algumas ideias, nos despedimos e depois seguí mais alguns tantos Km até chegar em Confluência (onde os rios Limay e Traful se juntam - tem um antigo posto de gasolina da ACA, que está fechado). Até aqui deu cerca de 33 Km. A partir daí começa a parte de asfalto (vira-se à direita e toma-se a Ruta 237), que segue o lindo vale do Rio Limay.

 

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Sentido Confluência

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Sentido Confluência, perto onde encontrei o Guillermo

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Sentido Confluência - Rio Limay

Andei alguns Km (transito de veículos estava tranquilo no início) e cheguei no espetacular Valle Encantado. Muito legal e bonito. Parei para contemplar e tinha algumas pessoas preparando para andar de caiaque.

 

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Valle Encantado

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Valle Encantado

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Na RN 237 sentido Bariloche

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Na RN 237 sentido Bariloche

Estava querendo comer algo e cerca de 25 Km depois de Confluência, tinha uma vila pequena do outro lado do rio. Cruzei a ponte (só passam pedestre e ciclistas) e achei um lugar simples para comer. A vila de chama Villa Llanquín.

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Atravessando para Villa Llanquin

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A temível placa do cicloviajante

Mais alguns Km à frente, cheguei no lugar chamado Anfiteatro, onde o rio faz curva e cria formações rochosas diferentes.

 

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Anfiteatro

A região de asfalto depois da vila é uma região que peguei bastante vento forte e muitas vezes vento contra, o que dificultou um pouco a pedalada. Tem muita subida longa mas sem muito aclive.

 

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Na RN 237 sentido Bariloche

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Na RN 237 sentido Bariloche

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Sentido Bariloche

Este dia, vi vários carros passando com bikes no reboque e acabei entendendo o que era. Vou explicar: Em VLA, um dia antes, na pousada onde estava, chegaram várias bicicletas desmontadas. No café da manhã, dois argentinos me perguntaram se eu iria fazer a Carrera (uma competição anual de bike entre VLA e San Martin de los Andes). Disse que não, que estava apenas de viagem. Eles eram uns dos que iriam participar. Logo, os carros que passavam eram pessoas que iam para VLA para a competição. Em um dado momento, numa subida bem longa,  um carro me passa e buzina. Beleza, cumprimentei. Mais no alto do morro vejo o carro no acostamento. Era um casal de argentinos que pararam para saber se eu precisava de água ou alguma outra coisa. Conversamos um pouco, disseram que iriam para Carrera. Depois disse que estava tudo ok e agradeci. Foi muito legal da parte deles o gesto.

Logo após, tem um posto da polícia da província de Neuquén e depois a ponte sobre o Rio Limay (divisa da província de Neuquén (de onde vem) e província de Rio Negro, sentido Bariloche.

 

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Na RN 40, entrando na província de Río Negro

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Na mítica RN 40

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Atravessando o rio que divide as províncias

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Lago Nahuel Huapi

Passei por Dina Huapi e depois parei num posto da polícia de Rio Negro para saber mais da região. Me indicaram um festival que estava tendo próximo ao aeroporto de Bariloche (mais alguns Km à frente). Chama Fiesta de las Colectividades Europeo-Argentina. Tinha várias barracas típicas de países europeus, como comida e bebidas típicas, além de atração musical. Pagava-se um valor simbólico para entrar, creio que uns PA$ 300 (cerca R$ 20). Foi muito bom depois de um pedal longo. Bem divertido e tranquilo para curtir.

 

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Fiesta de las Colectividades

Depois de um tempo, segui pela RN 40 e logo chega-se em Bariloche (trecho urbano).

Ao final da viagem de pedal, aquele banho merecido, saí para comer algo e descansar.

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Chegada em Bariloche

No hostel conheci uma argentina que iria fazer o trekking do Refugio Frey no outro dia. Minha programação era descansar um dia e fazer depois de descansado. Como ela já tinha subido várias vezes, mudei de ideia, combinei de ir com ela no próximo dia pelo menos para saber onde pegava o ônibus e outras dicas. Acabei saindo para comprar o os lanches do trekking pois tem que levar bastante água e lanche (já tinha comprado o cartão SUBE e abastecido com 2 passagens para o ônibus - os coletivos de Bariloche não têm cobrador e nem aceitam pagamento em dinheiro. Tudo automatizado e é pago com cartão pré-pago SUBE.

Hospedagem Bariloche:  Hostel Perikos (mesmo da chegada)

RESUMO PEDAL 6

Villa Traful > Ruta 65 (rípio)  – Valle del rio Traful (visual deslumbrante) > Subida forte no início e algumas descidas longas > Confluência (posto de gasolina fechado > início do asfalto > Ruta 237 – Região do Rio Limay (Valle Encantado e Anfiteatro > Ruta 40 >   Posto da Polícia da província de Neuquén (2 Km de Dina Huapi) > Posto da Polícia da província de Rio Negro > Ponte sobre o Rio Limay > Dina Huapi > Bariloche

 

DIA 9 – 10/11/19 dom - Bariloche (ARG) Subida Refúgio Frey

Distância treeking: 25 km

São 4 horas de caminhada na ida (praticamente subida) e cerca 3 horas na volta (praticamente descida). O refúgio fica a 1.700 m de altitude, ascensão acumulada de 1.150 m e distância de 25 km (fui e voltei pelo mesmo caminho. Tem que estar bem preparado fisicamente para fazer, é bem puxado. Use calçado adequado para trilha senão vai dar bolha no pé.

Dia de tempo bom, ensolarado e temperatura média de 24 graus.

Acordei cedo (cerca de 07:00), separei água e lanche reforçado, protetor solar, roupa adequada, corta vento, luva frio, bandana, óculos de sol, bota e outros. Passei em uma cafeteria para tomar café reforçado e seguí para o ponto de ônibus que ela tinha me explicado (tem que procurar saber os horários em que o ônibus passa). Encontramos no ponto e ela me deu algumas dicas sobre a subida.

Pegamos o primeiro coletivo que ia até Cerro Catedral (linha Circular 55) cerca de 09:00. De ônibus até a entrada da subida do Frey são cerca de 25 minutos.

O ponto final é o estacionamento da estação de esqui do Cerro Catedral. Descendo do ônibus, tem uma placa distante marcando o início da trilha ao refúgio (outras pessoas vão ir em direção à trilha).

A colega argentina já estava acostumada e seguiu em ritmo acelerado enquanto eu queria ir em um ritmo mais tranquilo, de contemplação.

A trilha começa mais larga e bem sinalizada (setas orientativas), há uma leve subida, e logo a caminhada fica plana e agradável. A trilha vai estreitando e aparece, no lado esquerdo, o bonito lago Gutiérrez e ao fundo a RN 40. Anda-se um bom tempo com o lago ao lado, até que começa-se a subir e entrar na floresta, passando por um longo trecho de troncos branco–acinzentados, de árvores que foram queimadas por um incêndio.

 

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Entrada do Cerro Catedral onde o ônibus para

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No início da trilha

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Lago Gutierrez ao lado esquerdo da trilha

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Paisagens durante o trekking

Depois de alguns Km, a trilha vira à direita e começa a subida. O visual começa a mudar, com um som constante de cachoeiras e entrando em bosques da selva valdiviana (ecooregião que se caracteriza por ter bosques sempre verdes de múltiplos extratos).

No caminho fui treinando o espanhol com uma venezuelana que morava em Buenos Aires.

O caminho é muito bonito e vale a pena ser curtido com calma. Cada um ao seu estilo. Vi muito esportistas que subiam e desciam correndo, pareciam estar treinando para alguma competição.

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Montanhas nevadas

Depois de um tempo caminhando, a vegetação começa a diminuir, picos nevados aparecem à direita e a trilha toma rumo à esquerda para chegar ao refúgio.

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Parte do trajeto

Depois chega-se ao Valle do riacho (arroyo) Van Titter, começa a subir e vai acompanhando ladeira acima, até chegar no refúgio Piedritas (construída embaixo de uma grande pedra). Vale a pena parar para descansar, reforçar o protetor solar e comer.

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Bosque no trekking

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Pedritas

**Não entre no abrigo Pedritas devido a ratazanas e possível infecção por fungos (foi uma das dicas da colega argetina).

A última subida até o refúgio Frey é a mais empinada e cansativa. Deixa-se o riacho para trás e montanhas nevadas passam a fazer companhia no lado direito da trilha. A trilha também fica mais rústica, com pedras, água e pouca lama. Depois de Pedritas, cerca de 1 h de caminhada até o Frey.

 

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Subindo depois de Pedritas

No final da subida tinha bastante neve mas nada que molhasse a bota (recomendo ir de bota de trilha).

No Frey, o visual é deslumbrante, com o lago Toncek (que estava quase todo congelado) e as agulhas de alpinismo ao fundo. Do lado esquerdo está a Agulha Frey, uma torre de pedra enorme.

 

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Refúgio Frey

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Lago Toncek

O refúgio oferece hospedagem e comida (pagos e reservado pelo site) para quem quiser usar como base para escaladas e trekkings pela montanha (havia muito turistas de várias nacionalidades).

Lá em cima vale a pena curtir, hidratar, comer e descansar um pouco.

Depois de um bom tempo lá em cima resolvi voltar e fiz o mesmo caminho da vinda. O corpo já está cansado então tem que tomar cuidado com possíveis torções do pé. Muita paisagem bonita para curtir e bom para refletir os momentos da cicloviagem.

 Ao todo foram cerca de 4:30 de subida e 3:30 de descida (fui num ritmo tranquilo).

Cheguei no ponto de ônibus e aguardei cerca de uns 30 minutos até chegar. Na ida, pergunte o motorista quais os horários de volta (geralmente era sempre X hora e 15 minutos. Não deixe de saber também qual o último horário pois  região está distante de Bariloche e nesta época (novembro) não tinha nada funcionando por lá (nenhuma lanchonete).

Chega-se cansado mas recompensado pelo dia de trekking. Recomenda-se vontade e preparo, pois é uma experiência incrível.

Na chegada, comer, banho relaxante e descansar.

Itens básicos necessários

Mochila pequena/média, Blusa corta vento ou anorak, bandana, meias reserva, capa de chuva, óculos de sol, protetor solar, bota de treeking, luva de frio, toalha pequena, segunda pele (se estiver muito frio)

Água: pelo menos 1,5 L e mais alguma outra bebida (suco, etc)

Comida: frutas, lanche reforçado (pão e recheio), massa, biscoito

*Se for acampar ou ficar no refúgio, tem que realizar o registro prévio no site http://refugiofreybariloche.com – reserve com antecedência - vagas limitadas.

 

DIA 10 – 11/11/19 seg - Bariloche (ARG)

Dia de descanso pois a cicloviagem e a subida do Refúgio são muito desgastantes

Compra de lanche para o próximo dia, pedal pelo Circuito Chico.

DIA 11 – 12/11/19 ter - Bariloche (ARG) – Circuito Chico de bike

Distância pedalada: 70 km

Ascensão: 1124 m

Circuito Chico de bike saindo de Bariloche. A princípio não sabia se iria fazer mas realmente valeu a pena. Região muito bonita e com muitas opções de lugares para conhecer.

O circuito tem muitas subidas e descidas. É preciso disposição, mas o visual compensa.

Dia aberto e ensolarado com temperatura em torno de 24 graus ao longo do dia.

Saí cerca de 08:00, pedalei 25 Km pela Avenida Exequiel Bustillo até Puerto Pañuelo (mesmo caminho do primeiro dia para o Cruce Andino). Um pouco antes, em frente ao puerto, tem a Capela San Eduardo, toda feita em madeira. De belo estilo montanhês, foi construída em 1938. Vale a pena subir até lá. Em frente a Pañuelo também está o Hotel LlaoLlao, resort 5 estrelas (não cheguei a ir até o hotel).

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Puerto Pañuelo

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Capela San Eduardo

Continuando o trajeto pela RP 77, ingressa-se no Parque Municipal Llao-Llao, parque enorme com várias trilhas (algumas só pode fazer a pé) por dentro dos bosques. (Localizado na Península Llao Llao, rodeada pelo Lago Nahuel Huapi, Moreno e Tacul. Não precisa pagar entrada.

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Estrada Circuito Chico dentro do Parque Llao Llao

Segui mais uns 3 Km até ver a entrada para Villa Tacul. Pega-se uma estrada de rípio com mais descida e parece que vai ter que subir tudo de novo, mas esta parte se faz por dentro do bosque e sai um pouco mais a frente. Não cheguei a ver propriamente a Villa e fui para o Lago Tacul. Tem uma praia bonita com montanhas nevadas à frente. Bom para contemplar.

Tinha poucas pessoas nesta região e depois fui para o mirador (mirante) Tacul. Muito bonito.

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Lago Tacul

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Mirante Lago Tacul

De lá fui descendo a trilha, bem tranquilo e vi a placa indicando que para o Lago Escondido devia seguir em frente. Fui descendo e realmente o lago era escondido. Um casal a pé estava voltando desanimado dizendo que desistiram porque não chegava nunca. Não tinha placa da distância. Realmente à pé era distante (de bike rodei uns 10 min, cerca de 1,5 Km de distância de Tacul).

O lago é bonito, mas mais escondido que bonito. A questão é que perto do lago já sai mais à frente no asfalto co Circuito. Logo, vale bem a pena fazer esta trilha (mesmo a pé –lembrando que se tiver deixado o carro no primeiro ponto, tem que voltar tudo).

Depois peguei o asfalto de novo e fui pedalando (passa-se pelo mirante do Cerro Lopez) e depois peguei à esquerda no rípio para ir até Colonia Suiza pela RP 79 (possui placa indicativa). Lá é uma vila bem legal e vale a pena conhecer, além do caminho que é legal. Tem até uma cervejaria.

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Mirante Cerro Lopez

De Colonia, pelo GPS, seguir pela calle Genoveva Beveraggi para pegar de novo a Avenida Bustillo para Bariloche (mais cerca de 18 Km até o Hostel – este trajeto dá uma média de 1:30 e tem subida.

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Circuito Chico

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Cervejaria em Colonia Suiza

Ao todo foram cerca 8 horas contando pedal mais paradas.

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Em Bariloche após o Circuito

O Circuito tem muitos pontos para parar e comer. Só vi lugar de comprar comida em Colonia Suiza (levar lanche reforçado para o dia).

Ao final da tarde, desmontei e embalei a bike, organizei a bagagem e descansei satisfeito por toda  viagem.

Ao final da viagem, nenhum pneu furado (as fitas anti-furo ajudam bastante).

 

DIA 12 - 13/11 qua - Bariloche (ARG)

Último dia. Já havia combinado com o Henrique (taxista) e as 10:00 saí do hostel para ir ao aeroporto para o voo de volta.

O voo saía 14:10, pela Aerolineas Argentinas. Despachei a bike por AR$800, cerca R$115.

Cheguei em Buenos Aires (conexão) cerca de 16:30 e o voo para Belo Horizonte só saía 05:30 da manhã do dia 14. Aí você fica igual o Tom Hanks no filme Terminal, pra lá e pra cá para o tempo passar.

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Mala bike no aeroporto

DIA 13 - 14/11 qui – Buenos Aires (ARG) – Belo Horizonte (BRA)

Aguardei até o embarque em Buenos Aires (EZE) descansando numa parte de cima do aeroporto que é própria para isso (é um tablado mais alto que o chão, onde o pessoal deita para descansar e aguardar).

O voo estava marcado para 05:30 e as 03:00 já tinha despachado a bike ($60, cerca R$240, pela Azul). Depois seguí para o embarque e fazer a migração.

Cheguei em BH cerca de 09:00 e assim chega ao fim a grande jornada. Descanso merecido.

Dicas

Recomenda-se uma preparação adequada. Começando uns 6 meses antes e aumentando a frequência dos treinos e aumentando também a Km (vários ambientes, temperaturas e pesos). Isso levando em consideração alguém que já pedala. Eu pedalo a 6 anos e me preparei bem com 6 meses. Acredito que quem não pedala regularmente deve se preparar com mais tempo (senão prazer vira sofrimento).

Treine muita subida de morro, serras e afins. Vai te ajudar muito, vai por mim. Não deixei tbm de fazer treinos longos, mais planos, para melhorar a resistência.

Estar preparado psicologicamente para longos dias de pedal, subidas, vento contra, possíveis problemas mecânicos, desconforto físico, chuva, frio e calor. Essas e outras dificuldades comuns numa cicloviagem são tão importantes quanto a preparação física. É importante estar preparado antes de uma cicloviagem e antes de encarar os Andes.

Faça Seguro viagem por precaução (tem que ser modalidade esportiva, senão não cobre).

De preferência, envie o roteiro da sua viagem para familiares próximos a fim de despreocupá-los e para que estimem em qual região você deve estar em determinada data para casos de emergências.

Agende o pagamento ou pague contas que irão vencer no período (Luz, água, internet, etc).

Se possível, habilite o salvamento automático de fotos do celular na nuvem para caso de perda do celular (Exemplo Icloud para Iphone).

Habilite o cartão do banco para uso internacional para emergências (eu precisei usar no CHI pois não tinham troco para dólar).

Obtenha o máximo de informações possíveis sobre o caminho que quer percorrer: mapas, condição das estradas, previsão de tempo, rotas de GPS, informações de quem já pedalou pelas estradas.

A cicloviagem tem que ser feita com segurança pois qualquer tombo pode acabar com sua alegria, logo, utilize itens de segurança e tenha sempre atenção. Uma queda pode levar a fratura de um membro e a coisa ficar pior ainda!

O que levar

“Menos é mais”. Levar somente o essencial sem faltar nada no meio da viagem. Semanas antes, fazer revisão da bike (padrão). Se possível, conferir a raiação da roda traseira e sapatas de freio (levei raios e pastilha reserva). De preferência pneus mistos e com proteção antifuro.

Bagageiros devem ser resistentes e próprios para receber alforjes. Devem suportar o peso da bagagem se não vai quebrar no caminho.

Acompanhar a previsão do tempo antes e durante a viagem (site Accuweather ajuda bastante).

Organização da bagagem com antecedência e embalagem da bike de um a dois dias antes.

Separar as coisas de cicloviagem três semanas antes (não deixe para comprar as coisas de última hora), pois são muitos itens e a falta de um deles pode fazer uma diferença enorme.

Não deixar de xerocar a parte da foto do passaporte e plastificar para evitar que estrague.

Leve documentos e itens importantes em um saco plástico, tipo ziplock para evitar que se molhem em caso de chuva forte.

Fazer o check in dos voos com antecedência para garantir.

De preferência, imprimir reservas de voo e pousadas, Airbnb, Booking, etc (se for hospedar).

*Alguns países exigem vacina contra febre amarela. Verifique essa e outras possíveis exigências junto à representação do país estrangeiro no Brasil que irá visitar (ARG e CHI não pedem para região da Patagônia).

*Conferir o registro de saída e entrada da bike na documentação quando fizer migração.

Antes de viajar, recomenda-se consultar o estado das vias. O estado das rutas provinciais na ARG pode ser checado no site da Dirección Provincial de Vialidad de Neuquén (https://www.dpvneuquen.gov.ar/) e Dirección Provincial de Río Negro (https:// https://vialidad.rionegro.gov.ar/).

*Atenção: Ficar atento nos dias de passagem em aduana aos horários de funcionamento (algumas fecham 16:30). Sempre reserve um tempo de garantia para casos de furos de pneus ou outras situações nestes dias.

Otimize suas ferramentas

Após a desmontagem e embalagem da bike, acondicione as ferramentas na bagagem de forma a encontrar tudo rapidamente. Separe as peças da bike em sacos plásticos a fim de evitar perdas (ciclocomputador, sinalizadores, parafusos, etc). Uma vez que aterrissou e está acomodado, é abrir a mala bike e parafusar tudo novamente.

Leve peças de reposição adequadas, a mais importantes, como raios de reposição, parafusos, cabos de câmbio e/ou freio (se mecânico), missing/power link, manchão, dentre outros que achar necessário.

Apps no celular

Depois da própria bicicleta, o celular já é o item mais importante:

o   Para navegação utilizei o HERE WeGo (excelente app com mapas off-line - lembre-se antes de baixar os mapas da região que irá visitar, vale baixar os mapas da ARG e CHI). Baixei também o Maps.me mas não gostei muito. Algumas vezes traçava percurso por lago ao invés de terreste.

Para gravar o percurso usei o Strava (Muito útil para informações de percurso, distância, velocidade média, ascensão, etc. Só precisa de internet quando for salvar, ou seja, pode pedalar à vontade e quando chegar onde tem internet, você salva). Pode gravar mais de percurso ao longo do dia e salvar todos ao final (Começa a atividade e finaliza, se precisar gravar outro percurso, começa de novo e finaliza. Não precisa salvar com internet a cada percurso).

Interessante pesquisar dicas no site do Consulado Brasileiro, como “Orientações para quem vai viajar para o exterior e pegar informações em casos de emergências (nunca se sabe, além disso, todo esporte você está sujeito a riscos – embora a cicloviagem seja um estilo de vida, é também um esporte, inclusive no seguro viagem é também categorizado como tal).

Para casos de EMERGÊNCIA site do Consulado Brasileiro

http://www.portalconsular.itamaraty.gov.brE-mail: dac@itamaraty.gov.br

SITE CONSULADO DO BRASIL EM MENDOZA – ARGENTINA

http://mendoza.itamaraty.gov.br/pt-br/

E-mails: consul.mendoza@itamaraty.gov.br (Cônsul-Geral) consular.mendoza@itamaraty.gov.br (Setor Consular e Setor de Assistência a Brasileiros). Plantão Consular +54 9 261 5378478 (chamadas internacionais, apenas emergências), 261 5378478 (chamadas interurbanas), e 15 5378478 (para chamadas locais).

SITE CONSULADO DO BRASIL EM SANTIAGO – CHILE

http://santiago.itamaraty.gov.br/pt-br/

Tel: (+56) 22820-5800 - Fax: (+56) 22441-9197 - E-mail: cg.santiago@itamaraty.gov.br

Telefone/whatsapp de plantão do Consulado-Geral do Brasil em Santiago (+56 99334-5103) - deve ser acionado apenas em situações de emergência. Email: cg.santiago@itamaraty.gov.br

Site da Repartição: http://cgsantiago.itamaraty.gov.br/es-es/

Telefones de EMERGÊNCIA ARGENTINA: Polícia 111 Emergência 107 Bombeiros 100 Polícia Turística ARG: 4346-5748 / 0800-999-5000 Central de Emergencia Nacional 911

Telefones de EMERGÊNCIA CHILE: Polícia: 133. Bombeiros: 132 Resgate Aéreo: 138 Emergência 911

*Recomendações Pasos Fronterizos CHI Fronteira Argentina Chile

Viajando da ARG para CHI, assegurar de seguir estes conselhos para uma viagem segura e sem contratempos para não atrasar sua viagem 

Agilize os trâmites na fronteira baixando e preenchendo a declaração de imigração: http://goo.gl/cKRZx3

Declarar todos os produtos de origem vegetal e animal.

Ficar atento ao que pode levar na bagagem bem como limites de valores em espécie.

Não aceite pertences ou bagagem de desconhecidos.

Não esquecer de levar documentos obrigatórios (Documento Nacional de identidade ou passaporte vigente).

Se recomenda levar abrigo, comida e agua suficientes para casos de atrasos.

Características que deves considerar no percurso (depende da época do ano): Alta altitude, mudanças bruscas de clima, possibilidade de gelo sobre a estrada ou neve de até 2 m em menos de 24h, ventos fortes e rajadas, avalanches e temperaturas extremas.

DICA DE EMBALAGEM DA BIKE

1. Cortar tiras de câmara de ar ou arrumar correias de firma pé.

2. Retirar o ciclocomputador e outros acessórios que possam sofrer danos durante o transporte.

3. Arrumar espumas de embalagem de bike (pode pedir em lojas de bike).

4. Estudar a melhor maneira de embalar e fixar.

5. Baixar selim.

6. Retirar bagageiro.

7. Girar o guidão (afrouxar os dois parafusos laterais da mesa).

8. Deixar o guidão alinhado com o quadro e firmar no banco e proteger com embalagens recicláveis o suporte do guidão e o banco.

9. Embalar quadro com espuma protetora.

10. Retirar roda dianteira (atenção para não apertar o a manete de freio até que se trave os pistões).

11. Travar pistões dos freios.

12. Colocar suporte de cano de PVC no garfo e travar com a blocagem.

13. Retirar roda traseira (atenção para não apertar o a manete de freio até que se trave os pistões).

14. Travar pistões dos freios e colocar suporte de cano no quadro e travar com a blocagem.

15. Embalar corrente e proteger câmbio dentro do garfo traseiro.

16. Embalar o cassete da roda traseira (pode ser pote de sorvete) a fim de evitar danificar o mala-bike.

17. Tomar cuidado para não esquecer a blocagens (separar peças em saco).

18. Proteger zonas delicadas

19. Retirar os pedais com a chave de boca 15 mm (Para retirar, gira a chave no sentido “para trás. Para colocar gira no sentido “para frente) e chave Allen. Ao retirar, marcar qual é direito e qual é esquerdo para não trocar os lados e estragar a rosca).

20. Desinflar um pouco os pneus (deixar um pouco de ar no pneu para proteger).

21. Prender bem a roda dianteira de um lado do quadro com tiras para firmar bem de forma a proteger bem as partes frágeis (câmbio, suspensão, etc).

22. Não deixar a carga incidir sobre o disco de freio (proteger com tampa de pote de sorvete).

23. Prender bem a roda na frente de um lado para proteger a suspensão (as duas se encontram no meio e devem ser fixadas). De preferência, se a suspensão tiver travamento, deixe destravada para caso de incidência de carga ela não estrage.

24. Prender bem a roda traseira do outro lado do quadro com tiras de câmara de ar para firmar bem de forma a proteger bem as partes frágeis (câmbio, suspensão, etc).

25. Não deixar a carga incidir sobre os discos de freio (proteger com tampa de pote de sorvete).

26. Proteger bem o mala-bike por dentro nas partes que ficam em contato com a bike.

27. Colocar alguns acessórios e vestuários como as sapatilhas, caramanholas etc no interior da mala-bike.

28. Identificar a mala-bike com uma etiqueta com dados completos (nome, endereço e telefone), pois será fundamental em caso de extravio.

Pesquise no site da empresa aérea as regras para envio de bicicleta.

Outras dicas

Estrangeiros tem 21% de desconto na hospedagem

Ao reservar uma hospedagem na ARG você será informado que haverá a cobrança adicional de 21% do imposto IVA. Estrangeiros podem se livrar dessa taxa! É preciso pagar sua hospedagem com cartão de crédito ou débito internacional ou depósito bancário, além de ter que apresentar seu passaporte ou RG e o carimbo de entrada no país.

Por isso, numa viagem pela ARG, prefira hospedagens que aceitam cartão de crédito.

Ao fazer uma viagem pela ARG, o turista brasileiro tem direito a atendimento médico gratuito. Isso inclui emergências odontológicas, ambulatorial e hospitalar. Para usar você só precisa ter um documento que comprove sua nacionalidade.

Não é recomendável viajar sem seguro particular, que possui serviços mais amplos bem como repatriação de corpo ao Brasil. Ninguém planeja morrer viajando, mas infelizmente acidentes e fatalidades podem acontecer. A repatriação de um corpo custa super caro e tendo seguro particular esse serviço deve estar incluído.

Não existe casa de câmbio no Aeroporto de Bariloche. Troque dinheiro no centro da cidade. Opção de casas de câmbio em Bariloche:

Intercâmbio Agência

Rua Rolando, 287 (loja 2) Telefone: +54 02944 434437

Site: http://www.intercambio.srl E-mail: barilocheintercambio@gmail.com

Horários: 9h às 17h, de segunda a sexta-feira

Cambio Andina

Rua Mitre, 115 Telefone: 0294 442-6166

Site: http://www.andinacambio.com.ar E-mail: brc@andinacambio.com.ar

Horários: segunda a sexta de 9h às 19h; sábado de 10h às 14h e de 16h30 às 19h30

Onde sacar pesos argentinos em Bariloche - Caixa Eletrônico 24 horas
Banco de la Nación – Mitre, 531
Banco de la Nación – Mitre, 178
Banco Nación – Anasagasti, 1482

Restaurantes Bariloche

Comer carne

Alto El Fuego (calle 20 de Febrero 451, no centro): qualidade, atendimento e ambiente descontraído.

Boliche de Alberto (calle Villegas, calle Elflein e Av. Bustillo): qualidade, carnes e massas. Dica “ojo de bife”.

La Salamandra, El Patacon, Don Molina, El Refugio del Montañes, La Parrilla de Julian, La Parrilla del Tony, Nuevo Gaucho, A los Bifes, Rincón Patagonico. 

Pizza

Girulá (calle San Martín 496): pizza individual, comem duas pessoas.

O L’Italiano (calle Quaglia 219): boas massas e “menu turístico” a um valor mais econômico.

Las Pastas de Gabriel, Linguini, La Brava, El Mundo

Cerveja artesanal

Manush (calle Neumeyer 20): cerveja artesanal boa, pratos bem elaborados, hambúrgueres caseiros e batata frita.

Cervejaria Wesley (calle 20 de Febrero): cervejas e as pizzas gostosos. Perto do Alto El Fuego.

Cervejarias artesanais no centro (entre calles Elflein Neumeyer, 20 de Febrero e Juramento): Bachmann, Blest, Antares, Berlina, Konna, Kutral, La Cruz, Vikingos, Kunstmann, Antares, La Cava Clandestina, Lowther. Bem próximas uma da outra. 

Cerveceria Patagonia: não se destaca tanto pela comida e nem cerveja em si, mas sim pelo ambiente lindo, dentro do Circuito Chico, em frente ao lago Moreno. Bem distante do centro e não tem transporte público que chegue. 

Fondue e pratos tradicionais

La Casita (Quaglia 342): oferece tbm cordeiro e outros pratos típicos, como a truta, excelente pedida. 

La Marmite (calle Mitre 329) boa opção para experimentar comida tradicional. Em frente à Galeria del Sol.

Familia Weiss, La Alpina, Chez Philippe, Jauja.

Comer truta

A truta (trucha) é um peixe muito tradicional dos lagos da região patagônica.

La Casita (já mencionado), o restaurante do hotel El Casco e o Kostelo (Quaglia 111), que está localizado no centro, de frente para o lago. Cardápio variado (massa, pizza, carne, petiscos, saladas).

Lojas de chocolate

Rapa Nui (calle Mitre 202) e Mamuschka (calle Mitre e Rolando).

Mamuschka pequena mas ótimo para desfrutar de um lanche caprichado e chocolate quente na parte da tarde.

Ambos possuem sorvetes artesanais próprios, preço mais salgado mas bem recomendado.

Outras: Frantom, Turista, Abuela Goye, The Coffee Store (cafeteria), Tante Frida.

Fast food

McDonalds e Mostaza (calle Mitre).

Várias outras opções de sanduiches e hambúrgueres caseiros. Rock Chicken

Chimi Bar de Choris (Elflein 73), especializado “choripanes” (sanduiche de linguiça), típico da ARG.

Weiss Beer and Burguers (Mitre 585), combos de hambúrguer, batata frita e cerveja artesanal.

Outros  lugares pouco conhecidos pelos brasileiros e recomendados:  Papagoonia (Vice Almirante O’Connor 662),  hambúrgueres caseiros.

Restaurantes populares: La Fonda del Tío, Galpon de Salo, La Andina.

Roupas de Montanha: Patagonia Show Room, Scandivavian, Montagne, The Northface

Produtos típicos: El Arbol, El Bosque

Na Rua Onelli, um pouco mais afastada do setor mais turístico, está o comércio popular dos residentes de Bariloche.

 

Referências

https://eueamagrela.wordpress.com/expedicao-lagos-andinos/

http://blogdescalada.com/uma-escalada-no-frey-um-dos-lugares-mais-espetaculares-do-planeta/

http://www.trekbariloche.com/refugio-frey-trek.php

http://www.trekbariloche.com/bariloche-refugios.php

http://www.clubandino.org/cab/refugio-emilio-frey-frey/

http://refugiofreybariloche.com/

http://orofino.me/refugio-frey-trek-bariloche-argentina/

http://www.expedicaoandandoporai.com/2010/01/bariloche-circuito-chico.html

http://www.seguindoviagem.com/destinos-internacionais/america-do-sul/argentina/bariloche/circuito-chico-de-bicicleta/

https://trilhaserumos.com.br/dicas-roteiros/dicas_de_uso/cicloturismo/

https://umasulamericana.com/parque-llao-llao-bariloche/

https://barilocheparabrasileiros.com.br/2018/01/03/o-clima-em-bariloche-em-cada-epoca-do-ano-e-quando-se-inicia-a-temporada-de-neve/

https://pelomundo.com.vc/hospedagem-em-villa-la-angostura/

https://pelomundo.com.vc/como-ir-a-villa-la-angostura/

https://www.atravessarfronteiras.com.br/2016/11/bariloche-7-passos-para-preparar-uma-viagem-memoravel/

https://umasulamericana.com/hostel-em-bariloche/

ENVIO DA BIKE POR AVIÃO – VÍDEOS

https://www.youtube.com/watch?v=2SBR1Lsn-9I

https://blog.bikevillage.com.br/bike-no-aviao-dicas-para-viajar/

Ajuste e troca de pastilha de freio

https://www.youtube.com/watch?v=qPSVSxsz3yY barb bike DICA - 3 - Ajuste Freio Hidráulico Bike

http://www.pedaleria.com.br

Pasos fronteirizos e prognósticos metereológicos

CHI http://www.pasosfronterizos.gov.cl/

Alertas do Consulado Brasileiro para Argentina

http://www.portalconsular.itamaraty.gov.br/seu-destino/argentina

Alertas do Consulado Brasileiro para o Chile

http://www.portalconsular.itamaraty.gov.br/seu-destino/chile

Previsao do tempo https://www.accuweather.com/

https://www.argentina.gob.ar/tema/emergencias

https://mototurismogastronomico.wordpress.com/telefones-de-emergencia-argentina-chile-e-uruguai/

VLA

https://instintoviajante.com/villa-la-angostura-patagonia-argentina/

https://instintoviajante.com/o-que-fazer-em-villa-la-angostura-de-bicicleta/

http://viagemcult.com/villa-la-angostura/

https://www.villalaangosturaturismo.gob.ar/pt/categoria_atractivos/atracoes_turisticas/

https://emalgumlugardomundo.com.br/o-que-fazer-em-villa-la-angostura-argentina/

https://www.villalaangosturaturismo.gob.ar/pt/tipo_de_gastronom_ia/bar-boate-de-noite-cervejaria-pub/

https://www.atravessarfronteiras.com.br/2013/09/a-minha-villa-la-angostura/

https://umasulamericana.com/fazer-em-villa-la-angostura/

https://www.villalaangosturaturismo.gob.ar/pt/o-parque-nacional-arrayanes-e-a-finalista-das-7-maravilhas-naturais-de-argentina/

Vacinas ARG

https://dicasdaargentina.com.br/2018/02/vacinas-e-certificado-de-vacinacao-para-a-argentina.html

Dicas Chile

https://dicaschile.com.br/

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