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África do Sul diz que pode retomar abate de elefantes


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África do Sul diz que pode retomar abate de elefantes

 

 

 

A África do Sul apresentou na quarta-feira, 28, uma nova política para conter a explosão populacional dos elefantes, o que incluirá, se necessário, o polêmico abate de animais.

 

O país tem cerca de 20 mil elefantes, e especialistas do governo defendem que eles sejam abatidos, dentro de metas, e submetidos a um programa de controle populacional, para preservar áreas ameaçadas por esses vorazes herbívoros.

 

"Estamos acrescentando o abate e a contracepção à gama de opções de gerenciamento porque, com base nas informações que temos, é necessário", disse o ministro do Meio Ambiente e Turismo, Marthinus van Schalkwyk, a jornalistas no Parque Addo dos Elefantes, perto da cidade de Port Elizabeth.

 

Segundo ele, porém, o governo está disposto a consultar ambientalistas nos próximos dois meses, antes que a proposta vire lei.

 

Os elefantes já estiveram quase extintos na África do Sul, mas, segundo cientistas do governo, sua população agora cresce quase 5% ao ano, e pode dobrar até 2020.

 

No Parque Nacional Kruger, a jóia dos parques sul-africanos, o número de elefantes subiu para quase 14 mil desde 1995, quando o abate foi suspenso, devido aos protestos de ativistas e do público.

 

No ano passado (2006), a África do Sul adiou o reinício do abate no parque Kruger porque ambientalistas consideram a prática cruel - famílias inteiras são cercadas e mortas a tiros.

 

Defensores do abate dizem que os elefantes, com seu enorme apetite, representam uma séria ameaça ao meio ambiente. Um elefante adulto pode devorar centenas de quilos de grama e folhas por dia.

 

Adversários da prática dizem que migrações forçadas e contracepção - por esterilização e outros meios - são alternativas mais humanas. Os defensores do abate dizem que nenhuma dessas opções é viável, em longo prazo, para evitar a superpopulação de elefantes no Addo e em outros parques.

 

Fonte: Reuters/ Estadão Online

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