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Sul da Bahia, Prado e Cumuruxatiba; Itaúnas e Pedra Azul/ES
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Por Felipao86
Olá pessoal,
Agosto de 2020, ano pandêmico, férias marcadas, estresse total. Com ou sem pandemia teria um mês inteiro de férias e começamos a analisar opções de viagens em que houvesse o mínimo de risco para nós, um casal com duas crianças (uma de 2 anos e meio e um bebê de 5 meses). Lemos e analisamos algumas opções e decidimos fazer uma viagem de carro, sem um percurso muito definido, mas tentando percorrer algumas praias do litoral baiano, sabidamente de densidade demografica baixa e com ótimo distanciamento social. Acabou sendo uma das melhores viagens da vida, sem dúvida alguma.
No fim das contas, o roteiro ficou:
Dia 1 – BH-Teófilo Otoni/MG
Dia 2 – Teofilo Otoni/MG – Santa Cruz Cabralia/Ba
Dia 3-5-Santa Cruz Cabralia/Ba-Porto Seguro/Ba
Dia 5 – Santa Cruz Cabralia/Ba – Ilheus/Ba
Dia 6-7--Ilheus/Ba
Dia 8 – Ilheus/Ba-Salvador/Ba
Dia 9--Salvador/Ba
Dia 10-Salvador/Ba-Praia do Forte/Ba
Dia 11-12-Praia do Forte/Ba
Dia 13-Praia do Forte/Ba-Aracaju/Se
Dia 14--Aracaju/Se-Maceio/Al
Dia 15-16 Maceio/Al
Dia 17-Maceio/Al-Itatim/Ba
Dia 18-Itatim/Ba-Itacaré/Ba
Dia 19-Itacare/Ba
Dia 20 – Itacaré/Ba-Prado/Ba
Dia 21- Prado-São Mateus/ES
Dia 22 – São Mateus/Es
Dia 23 – São Mateus/ES
Dia 24-São Mateus/ES-BH/MG
Viajar com crianças: exige cuidados extras, ainda mais com um bebê pequeno, o que significa ritmo mais lento, respeitar o cansaço delas, fazer várias paradas de carro, entreter a criança maior durante os trajetos mais longos. Um coisa que nos ajudou muito era colocar música de ninar quando o bebê começava a chorar muito e não era possível fazer uma parada. Mas, seguindo um pouco mais lentamente e parando sempre que possível, as crianças aguentaram muito bem uma viagem de 5600km de carro.
Questões relacionadas à Covid-19: Bem, os cuidados básicos de sempre: evitar ao máximo aglomerações, uso de mascara sempre, procurávamos hotéis/pousadas com selo de turismo (vimos que na prática alguns lugares eram bem rígidos e outro nem um pouco). Evitamos comer em restaurantes também, principalmente a noite preferíamos pedir delivery e comer no hotel/pousada. Em relação ao impacto no roteiro foi pouco, porque apesar de alguns lugares que gostaríamos de visitar estarem fechados, fomos substituindo por outros. O destino que gostaria mesmo de visitar era Peninsula de Maraú e Morro de São Paulo/Boipeba, mas em agosto de 2020 estava fechado. Por outro lado, devido a isso esticamos a viagem até Maceio (minha ideia inicial seria terminar em Aracaju) o que foi ótimo porque Maceió se provou um destino maravilhoso e com o mar mais bonito que já vi! Algumas cidades estavam parcialmente abertas/funcionando e irei relatando ao longo do post.
Clima: Pegamos dias ótimos, ensolarados, e dias frios, com muita chuva! Ilheus particularmente choveu todos os dias que estivemos lá.
Meu carro: Renault Logan 1.6 automatico 2012, já meu há cerca de 5 anos, na época da viagem com 131mil km rodados. Carro ótimo, alto, robusto, porta malas gigantesco. Somente beberrão por ser automático 4 marchas. Não faz mais do que 8km/l no álcool e 9 na gasolina na estrada. Anda muito bem em estrada de terra por ser um pouco mais alto. Havia revisado a pouco tempo. Já viajei muito com esse carro, e é uma ótima opção de carro popular para família. Em 2018 fomos até Prado/Ponta do Corumbau com ele.
Hospedagem:
Santa Cruz Cabrália: 197/dia (Porto Bali);
Ilhéus: 180/dia (Hotel Praia do Sol);
Salvador 140/dia (Pousada da Mangueira);
Praia do Forte: 140/dia (Recanto dos Pássaros);
Aracaju: 200/dia (Simas Praia Hotel);
Maceio: 205/dia (Ritz Suítes);
Itacaré: 250/dia (Terra Boa Hotel Boutique);
Prado: 150/dia.
Em Itatim/Ba o pernoite foi 120 reais.
Combustível: aproximadamente 2750 reais para percorrer 5655km considerando um veículo fazendo 8km/l de etanol. Pagamos entre 2,69 a 3,79 no litro de álcool dependendo da cidade.
Estradas: de modo geral estradas honestas, padrão brasileiro. Vou descrever algumas que rodamos mais km:
· BR 381 Norte: Rodovia que liga Belo Horizonte a São Mateus/ES, o trecho de 200km entre BH e Ipatinga é conhecido como rodovia da morte, infelizmente por ser extremamente perigosa, muitas curvas, muito fluxo de caminhão. E está em eternas obras de duplicação (até o momento não tem nem 50km duplicado), então é preciso extrema atenção e principalmente paciência. Não recomendo rodar nela a noite. O trecho entre Ipatinga e São Mateus é totalmente em pista simples porém muito mais tranquilo, pois são menos curvas e o transito é muito menor.
· BR 101 – a rodovia que rodamos a maior parte do tempo da viagem, percorremos todo o trecho baiano, sergipano e uma boa parte do alagoano. O trecho baiano é totalmente em pista simples mas com bom asfalto e fluxo menor de carros e caminhões. O trecho sergipano está em obras de duplicação, o asfalto é muito ruim e muitos trechos em esquema pare/siga. O trecho alagoano é totalmente duplicado e é um tapete. Melhor trecho de estrada de toda a viagem.
· BR 116 – Percorrremos essa rodovia desde Feira de Santana até Jequié/Ba. É uma pista privatizada, mas cerca de 50km depois de Feira não é mais duplicada, tem muitos buracos e fluxo inacreditável de caminhões. Ficamos tão assustados que decidimos sair dela e pegar uma transversal até voltarmos a BR 101 (ao longo do relato explico exatamente qual trajeto foi feito).
· Ba001- Rodovia estadual que liga diversas cidades do litoral baiano. Infelizmente em péssimo estado, com muitos buracos e falta de infraestrutura. A percorremos no trecho Ilheus-Valença.
· Ba099-Rodovia estadual que liga Salvador ao litoral norte e até a divisa com Sergipe. Privatizada, duplicada, ótimo estado de conservação.
· Se-100 – Rodovia estadual que liga a divisa Ba/Se à Capital Aracaju via litoral. Pista simples, porém asfalto em boa conservação. Tem algumas pontes por cima de rios belissima para fotos.
Vamos ao relato dia a dia:
Dia 1 – BH a Teófilo Otoni/MG
Nada de especial a relatar nesse dia, exceto que é preciso muita paciência para percorrer os 200km até Ipatinga/MG, que passa fácil de 5 horas. Muitas obras, pare/siga, trânsito. De Ipatinga em diante viagem muito tranquila, poderia até ter estendido mais e percorrido até Nanuque/MG mas ficamos com receito de cansar muito as crianças.
Praca de Teófilo Otoni/MG
Dia 2 – Teófilo Otoni a Santa Cruz Cabralia/Ba
Chegamos a Santa Cruz no final da tarde. Ficamos hospedados no hotel Porto Bali, que é muito bonito, tem uma ótima sauna com hidromassagem. O dono queria impor uma regra de só consumir agua mineral vendida no estabelecimento, coisa com a qual não concordamos e consideramos falta de sensibilidade, vendo que estávamos com criança pequena e bebê. Parece que ali na região vários hotéis tem essa prática ruim. Nesse dia só curtimos a piscina do hotel e saímos para comer numa lanchonete a noite (lanchonete da Tania, faz um pastel de caranguejo delicioso).
Dia 3 – Praia Coroa Vermelha
Primeiro dia efetivamente de praia. Fomos para a praia de Coroa Vermelha, absolutamente vazia, linda e sossegada. Nenhum quiosque aberto mas levamos lanche para o dia. Após a praia ainda curtimos um pouco a pracinha onde relata ter sido rezada a primeira missa no Brasil, tem várias lojinhas de artesanato. No meio da tarde voltamos para o hotel e a noite voltamos na lanchonete da Tania.
Dia 4 – Centro Historico Porto Seguro
Fomos conhecer um pouco do centro histórico de Porto Seguro, tem um lindo mirante, a passarela com diversos bares e restaurantes. O museu e catedral estavam fechados. Fomos até o local onde sai a bolsa para Arraial D´Ajuda (que não fomos porque já havíamos conhecido em outra viagem). Tentamos também ir fazer uma visita na reserva indígena mas estava fechada. Terminamos o dia na praia da Coroa Vermelha novamente.
Em agosto/2020 Porto Seguro estava com as praias fechadas para banho e restaurantes apenas delivery.
Dia 5 – Praia de Santo Andre/Mogiquicaba
Dia de conhecer a praia de Santo André, que ficou muito famosa por ter sido sede da seleção alemã na copa de 2014. Pega-se uma balsa de santa cruz cabralia (se não me engano 18 reais) e o trajeto não dura nem 15 min). A praia é linda e absolutamente deserta, com mar de aguas claras e transparentes. A vila em si achei meio sem graça, na verdade é uma rua com alguns restaurantes e as diversas pousadas para pessoas bem abastadas, rs. De lá seguimos de carro até Mogiquicaba, alguns km a frente, que tem uma praia de encontro com rio maravilhosa, muito gostoso para ficar. Depois seguimos 50km a frente para Belmonte, mas não foi possível entrar na cidade devido a barreira sanitária do COVID-19 (nem me atentei a isso).
Retornamos a Cabralia a tempo de subir no seu centrinho histórico que tem uma vista panorâmica da cidade e da balsa que vai pra Santo André. A noite novamente Lanchonete da Tania (acho que era o único lugar aberto lá, rs).
Dia 6 – Santa Cruz Cabralia/Ba-Ilheus/Ba
Partimos de Cabralia e subimos até Iheus. O GPS deu um caminho ruim, porque pega um trecho de estrada de terra com muitos buracos. O melhor caminho totalmente asfaltado é via Porto Seguro-Eunapolis-BR-101.
Chegamos em Ilheus debaixo de muita chuva e assim foi por 3 dias seguidos.
Ficamos hospedados no Hotel Praia do Sol, na praia dos Milionários, muito bonito, beira mar (apesar que o mar ali é meio sujo), atendimento ótimo.
Em agosto 2020 Ilheus estava com hotéis e restaurantes funcionando com capacidade reduzida. As fazendas produtoras de Cacau fechadas a visitação.
Nesse dia pedimos um lanche e dormimos no hotel.
Dia 7 – Ilheus/Ba
De manhã até fez um solzinho, então fomos explorar um pouco as praias da região Sul e paramos na praia do Cururupe, muito agradável, estava bem vazia. Mas cerca de 1 hora depois começou a chover e tivemos que voltar pro hotel. Quando parou de chover fomos explorar um pouco o centro histórico. O Vesúvio estava aberto, mas não comemos lá e todos os demais locais importantes estavam fechados, estão ficaram somente as fotos externas. Paramos numa sorveteria ao lado da Catedral e também compramos chocolate.
Dia 8 – Ilheus/Ba
Chouveu o dia inteiro...hotel e Netflix, rs. Saímos apenas para almocar num local proximo ao hotel que serve caranguejo, minha filha achou uma delícia, rs.
Dia 9 – Ilheus-Salvador/Ba
Dia de estrada. Gastamos em torno de 9 horas para fazer esse trajeto pois choveu praticamente o dia inteiro, a estrada estava muito ruim e esburacada. Fomos pela Ba001 até Valenca/Ba, alguns trechos simplesmente péssimos, é necessário rodar muito lentamente. De lá pegamos a Ba 542, que já tem o asfalto bem melhor e cerca de 30km a frente termina na Br 101. Está, por sua vez, logo a frente faz entrocamento com a BR 324, que é privatizada e duplicada até Salvador.
Chegamos em Salvador no inicio da noite e ficamos na Pousada da Mangueira, atrás do Pelourinho. Pousada ótima, vista bacana da cidade, quarto limpo e confortável, bom café da manhã e ótima piscina.
Dia 10 – Salvador/Ba
Em agosto 2020 Salvador estava praticamente fechada. Praias não estavam abertas para banho, restaurantes fechados e pelourinho absolutamente fechado. Fiz até um vídeo porque achei tão surreal, duvido muito que em outra época da história pelourinho tenha ficado vazio assim. Já conhecíamos Salvador de outras viagens, então na verdade, nessa viagem, Salvador foi mais como um ponto de pernoite até o próximo destino que era praia do Forte. Mas gostamos tanto da pousada que ficamos um dia a mais.
Fizemos passeio pela orla do farol da barra (que estava bem cheio mas todos de máscara). E curtíamos a piscina da pousada.
No dia seguinte fomos até a comunidade Solar do Unhão comer a moqueca da Dona Suzana, do Rérestaurante. Para quem não conhece, a Dona Suzana é uma das personagens de uma série da Netflix chamada Street Food: Latin America. Ela faz uma moqueca de peixe, de camarão e de arraia deliciosa. É tudo feito na casa dela mesmo, ela simplesmente coloca uma mesa na frente e serve os clientes. Muita, mas muita gente mesmo come lá, a maioria pedindo marmitex. E o lugar tem uma vista maravilhosa da Baia de todos os Santos.
VID_20200809_160345.mp4 VID_20200809_160345.mp4 Dia 11- Salvador – Praia do Forte/Ba
Viagem curta, menos de 1 hora e meia entre Salvador e Praia do forte por pista duplicada e privatizada (não lembro valor do pedágio). No trajeto você acompanhada o metrô de salvador que é muito melhor ao nosso aqui de BH. Chegamos e fomos direto ao trecho de praia chamado de praia do Lord, que na maré baixa faz diversas piscinas naturais deliciosas. Lugar muito gostoso para passar o dia. Infelizmente minha esposa foi queimada por uma água viva, precisamos dar uma passada no Posto de Saúde da vila após a praia. A médica nos atendeu super bem e prescreveu uma pomada, problema resolvido.
Em praia do forte ficamos hospedados na pousada Recanto dos Pássaros, chalezinho bem simples. Tinha um cozinha, então aproveitamos para fazer algumas refeições a noite lá mesmo.
Dia 12 – Praia do Forte
Na parte da manhã fomos conhecer as praias de Pojuca e Itamicirim, e a tarde o famoso projeto Tamar e Instituto da Baleia Jubarte. Também tentamos conhecer o Castelo Garcia D´Avila mas estava fechado a visitação.
Dia 13 – Praia do Forte/Ba – Aracaju/SE
Esse trecho é percorrido em cerca de 4 horas numa ótima pista no lado baiano e pista honesta no lado sergipano. O perrengue que passei nesse dia foi ter esquecido de abastecer antes de sairmos da praia do forte e ficamos um bom tempo rodando na reserva sem nenhum tipo de estrutura na estrada. Por fim, cerca de 2 horas depois da praia do forte chegamos em Indiaroba, já no Sergipe, e conseguimos abastecer no posto logo na entradinha da cidade.
Fizemos uma parada na praia do saco, já em Sergipe, mas estava absolutamente deserto. Ficou só a foto no letreiro.
(Curiosidade, no dia seguinte, já em Aracaju, vimos no jornal uma noticia de funcionarios retirando o letreiro da praia do Saco por decisão judicial no mesmo dia em que estávamos lá; achamos de uma coincidencia tao grande, provavelmente fomos os últimos a tirar foto lá, rs)
Em Aracaju ficamos hospedados no Simas Praia Hotel na orla do Atalaia. Nesse dia conseguimos curtir um pouco de praia.
Aliás, um adendo: essa orla é uma coisa espetacular. Tem ciclovia, parquinho para crianças, pista caminhada, ate´um laguinho. Nunca vi uma orla de praia tão bem estruturada.
Dia 14 – Aracaju – Maceio /AL
Antes de pegarmos estrada em direção a Maceió, fomos conhecer o mercado municipal de Aracaju, mas estava muito cheio de gente então foi uma visita rápida, fomos também até a Colina de Santo Antonio, onde tem-se a melhor vista da cidade. Passamos em frente ao Museu da Gente Sergipana, que estava fechado.
Tinhamos também a intenção de conhecer os Canions do Xingo no Sergipe, mas estava fechado na época devido a pandemia.
O trajeto de Aracaju a Maceió dura umas 4 horas de carro em boa pista do lado sergipano e pista excelente no lado alagoano. A Br 101 em alagoas é totalmente duplicada e a Al 101 que vai até Maceió também.
No trajeto passamos por cima do Rio São Francisco, que tem um mirante muito bacana, mas deixamos para tirar fotos na volta.
Chegamos em Maceió no final da tarde, apenas para dormir.
Ficamos hospedados no Ritz Suitz, na praia Cruz das Almas, que foi nossa melhor hospedagem da viagem inteira. Otima piscina, quartos amplos e espaçosos e ótimo café da manhã.
Dia 15 – Maceió/Al
Dia de curtir as praias centrais de MAceió, ficamos num trecho próximo ao letreiro “Eu amo Maceió”.
O que é a cor da agua de lá? Um azul claro quase transparente, nunca tinha visto antes. Mar calmo, de aguas mornas, tranquilo demais de nadar e passar o dia.
Em agosto/2020 Maceió já estava em pleno funcionamento, barracas de praia, restaurantes e pousadas.
Dia 16 – Maceió/Al.
Fomos conhecer Barra de São Miguel, 30 minutos ao sul de Maceió. Lugar lindo, o recife de corais forma uma gigantesca piscina natural. Pena que pouco tempo depois que chegamos começou a chover, então tivemos que voltar para MAceió. No caminho paramos num lugar chamado Bar do Pato, que como o nome diz, fazem patos de tudo quanto é jeito. Não podia comer no local então levamos marmitex para comer no hotel. Comemos um pato ensopado delicioso.
Ao final da tarde fomos à feirinha da Pajucara passear e comprar mais um chaveirinho pra minha coleção.
Dia 17 – Maceió – Itatim/Ba
Dia crucial para definição de roteiro da viagem. Maceió originalmente não estava no roteiro, mas pelo fato de alguns lugares na Bahia estarem fechados fomos subindo e foi uma grata surpresa. Estavamos decidindo se ficaríamos mais dias em Maceió, se subiríamos mais (Maragogi ou até mesmo Natal) ou comecariamos a descer pensando em adiantar o retorno pra casa. Como viajamos sem roteiro nenhum totalmente definido, nem sabíamos quantos dias iriamos ficar viajando, rsrs.
Tinhamos uma amiga que mora em Natal e estava nos oferecendo hospedagem. Maragogi acabamos descartando porque achamos passeio a piscinas naturais complicados com criança pequena. Recife e Joao Pessoa que estavam mais próximas nós já conhecíamos de outras viagens.
Um fator pesou na decisão: percebemos que as crianças já estavam ficando cansadas dessa rotina. Isso nos motivou na decisão de começarmos a voltar pra casa.
Planejamento inicial seria de 3 dias até chegarmos em BH, de modo que no primeiro dia descemos até uma cidade poucos km a frente de Feira de Santana, chamada Itatim, as margens da Br 116, onde achamos um hotel para pernoitar.
No meio do caminho paramos no mirante para admirar o Rio São Francisco, que nasce aqui em MG, na Serra da Canastra. Local belíssimo. rio de fundamental importância para integração nacional e fonte de sustento de muitas pessoas ao longo do seu percurso.
Dia 18 – Itatim/Ba – Itacaré/Ba
O planejamento do dia seria seguir de Itatim/Ba até Padre Paraíso/MG. No entanto, enquanto íamos descendo pela Br-116 fomos tomados por um aperto no perto, uma sensação de que estávamos indo embora pra casa cedo demais. Além disso, estávamos assustados com o fluxo de caminhão na Br, que apesar de privatizada, era pista simples e com muitos buracos.
Nesse meio tempo vimos que Itacaré tinha reaberto (quando estávamos subindo de Ilheus a Salvador ainda estava fechada). Então, na altura de Jequié saímos da Br 116 e pegamos a Br 330 em direção ao entroncamento com a Br 101 e de lá seguimos a Ilheus e Itacaré.
Chegamos no final da tarde, ficamos hospedados na Terra Boa Hotel Boutique, muito bonita, ótimo café da manhã, mas quarto pequeno. Deu tempo de conhecer a praia da Concha, que é bem próxima a pousada.
Dia 19 – Itacaré/Ba
Adivinha? Choveu o dia inteiro. O dia inteirinho, não fizemos nada a não ser assistir filme e pedir comida, rs.
Dia 20 – Itacaré/Ba – Prado/Ba
Antes de sairmos de Itacaré, fomos conhecer algumas praias já que o sol tinha saído. Todas muito belas, porque Itacaré tem paisagens diferentes do restante da Bahia, lembra mais a costa verde, com praias em serras junto a cachoeiras. São umas 4 ou 5, que esqueci o nome agora.
Após o almoço pegamos estrada em direção a Prado/Ba, onde iriamos pernoitar. Essa viagem foi um pouco tensa primeiro porque o GPS nos mandou por um péssima estrada de terra na saída de Itacaré até o entroncamento com a BR 101, gastamos mais de 2 horas somente nesse trajeto, de cerca de 50 km.
Depois pegamos um bom trecho a noite da BR 101, e eu não gosto de pegar estrada a noite, acho perigoso. Mas chegamos por volta das 22:00 em Prado, onde pernoitamos em uma pousada local.
Dia 21 – Prado/Ba – São Mateus
Já conhecíamos Prado de outras viagens, mas somos apaixonados com uma praia de lá, chamada Japara Grande. Fica no caminho para Cumuruxatiba e é absolutamente rustica e belíssima. Passamos o dia lá. Vimos até alguns patinhos nadando no rio que desemboca no mar.
Ao final do dia chegamos em São Mateus, que é onde reside minha cunhada, motivo pelo qual fomos até lá. Ficamos hospedados em sua casa.
Dia 22 e 23 – São Mateus/ES
Já em clima de fim de viagem, num dia fomos passear na Vila de Itaunas, que também já havíamos visitado previamente. Estava bem vazia e o mar muito agitado. No ultimo dia choveu muito então ficamos em casa mesmo, saindo apenas para visitar a ultima atração de São Mateus/Es que é a casa invertida. Mas ficaram só as fotos externas porque estava fechada para visitação.
Dia 24 – São Mateus/Es a Belo Horizonte/MG
Dia de retorno a casa, num trajeto feito completamente na BR 381 em cerca de 11 horas.
Consideraçoes finais: hoje eu vejo as fotos dessa viagem e nem acredito, parece uma loucura viajar com criança pequena e bebê e ir tão longe nesse nosso Brasil, no meio de uma pandemia. Mas sem dúvida foi uma das melhores viagens da vida e com certeza memorias afetivas importantes foram criadas ao longo desses 24 dias. Em todos os lugares fomos sempre muito bem recebidos e acolhidos, nós brasileiros somos muito acolhedores.
É isso pessoal, estou aberto caso tenham alguma duvida. Até o próximo relato!
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Por dnmiura
Eu e meu marido estamos indo para Trancoso - BA esse fim de ano para trabalhar e conseguir juntar dinheiro para comprar uma casa para nós. Porem queremos algum local simples (pode ser somente o quarto) que possamos passar esse final de ano, ajudando com despesas e trocando a hospedagem por trabalhos.
Somos simples e estamos buscando ganhar a vida ariscando em outras possibilidades, se alguém puder nos dar essa oportunidade serei grata.
Entrar em contato por WhatsApp (11) 96525-5815 - Daniella
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Por Iana Briaca
Vou falar aqui no meu relato sobre formas de transporte que usei, hospedagem, duração da viagem e valores. Porque eu acho que é isso que uma pessoa procura quando busca informações sobre Mochilão. Sendo que na maioria das vezes é a primeira experiência da pessoa com um;
Resumo:
Tipo de transporte: ID JOVEM e carona pelas br da vida.
Hospedagem: Couchsurfing e voluntariado em hostel.
Alimentação: Fazia compras para preparar minha própria comida ou às vezes eu comprava PF (mas comprar PF sai mais caro)
Valor em dinheiro que levei: R$ 550,00.
Duração da viagem: 54 dias.
Quantidade de estados: 3 Estados e uma pequena parada em Brasília.
SOBRE HOSPEDAGEM, TRANSPORTE PARA SAIR DO MEU ESTADO E ALIMENTAÇÃO NO PRIMEIRO DESTINO; PERNAMBUCO: Então, meu mochilão começou quando eu saí de Belém, que é a cidade que eu moro, no dia 04/07/2019, ruma à Pernambuco. Fui de ônibus usando o ID jovem, de passagem de Belém para Recife eu paguei 3,50. Isso, três reais e 50 centavos. Esse valor corresponde à taxa de pedágio que é cobrado pela empresa de ônibus, apenas. Quando eu cheguei em Recife fiquei hospedada na casa de um casal que consegui estadia pelo Couchsurfing. O tempo que passei na casa deles foi incrível, pessoas super legais. Com o mesmo aplicativo consegui estadia para passar um final de semana em Olinda, em uma pousada localizada bem no centro histórico. Também não paguei nada para ficar hospedada, apenas tinha que ajudar a moça que trabalhava na cozinha com serviços bem simples pela parte da manhã. Ah, e sobre alimentação, essa era por minha conta. (Talvez o seu anfitrião não tenha problema em ajudar nesse quesito com algumas coisas, mas também ninguém gosta de gente folgada né, se tu tiver condições de comprar a tua comida é muito melhor, caso contrário é bom você avisar à pessoa que vai te receber que vais precisar de alimentação também).
OBS: Couchsurfing é uma plataforma que possibilita a troca de hospedagem em qualquer lugar do mundo. Na época era totalmente gratuita quando usei, agora o app tá cobrando uma contribuição de R$ 4,99 mensal ou R$ 29,99 anual por conta da crise do corona vírus.
ROTEIRO: Quando estive em Pernambuco conheci Recife, Olinda, Porto de Galinhas, Praias do litoral de Cabo de Santo agostinho: Calhetas e Gaibu (caara, as praias mais lindas que conheci até hoje, e por não serem tão famosas quanto Porto de Galinhas, elas não são taão movimentadas, o que eu acho ótimo) e vila de Nazaré. Isso em uma semana, que foi o tempo que passei em Pernambuco.
TRANSPORTE PÚBLICO: Como eu fui com um amigo que sabia tocar banjo e eu enrolava no Maracá, optamos por não pagar passagens em transporte público e sim pedir para os motoristas deixarem a gente subir e tocar Carimbó nos ônibus. E assim, essa ideia deu super certo, tanto que a galera até ajudava com uns trocados, o que ajudou muito a gente na viagem. Sobre o valor de passagem de ônibus urbano não vou saber falar do custo, pois não tive essa experiência. Porém, fica a dica: Toquem nos ônibus ou subam pra vender algo.
SAÍDA DE PERNAMBUCO RUMO À BAHIA: Saí de Pernambuco de carona, com a intenção de descer até a Bahia. Porém, no primeiro dia consegui carona com um caminhoneiro que tinha como destino Maceió, aceitei porque isso ia me deixar mais próxima do meu destino, né. Tive que ficar uma noite em Maceió para poder partir no outro dia.
Fiquei em uma Pousada de beira de estrada que custou R$ 40,00 no total pra dormir eu e meu amigo em um quarto com duas camas.
Jantei em um Restaurante que o PF custava R$ 10,00.
No outro dia peguei mais duas caronas Alagoas-Sergipe Sergipe-Bahia e cheguei na Bahia, finalmente. Passei uma semana em Salvador, consegui hospedagem no Couchsurfing, alimentação por minha conta, fazendo compras e preparando minha própria comida, de transporte usei o mangueio kk pedindo pra subir e tocar. Depois de uma semana, saí da bahia e voltei à br para pegar carona. Consegui diversas caronas no mesmo dia e cheguei na Chapada Diamantinaa.
NA CHAPADA DIAMANTINA: Não consegui estadia com o couchsurfing na Chapada, tive que pagar uma semana de Hostel.
VALOR DO HOSTEL: 15 Reais a diária (pedindo desconto)
ALIMENTAÇÃO: Comprava minha comida e preparava.
GUIA: É necessário guia apenas em algumas trilhas em outras tem como fazer de boas usando o gps.
DICA DE APP: MAPS ME Nele tem como usar o gps da localidade que tu se encontra sem internet.
SAINDO DA BAHIA RUMO GOIÂNIA: Saí da Chapada Diamantina de carona com inumeráveis pessoas, carona com caminhoneiro e carro particular, e passei perrengues, porque a Bahia é imensa. Levei 4 dias pra chegar em Goiânia.
Nesse percurso nem sei quantas caronas peguei, foram muitas. Em nenhum momento precisei pagar pousada, até porquê nem tinha como, pois a grana já tava curta. Na primeira noite dormi na casa da família de um rapaz que me deu carona quando ainda estava indo para Chapada, Na segunda passei a noite em um posto de gasolina, Na terceira noite dormi na casa de um amigo que conheci com a experiência de carona também, isso em Brasília. (aproveitei pra comprar logo minha passagem de volta pra belém quando eu estava em Brasília) E por fim, no quarto dia consegui a carona para Goiânia. Em Goiânia passei quase algumas semanas, fiquei na casa de um amigo, apenas ajudando com a alimentação, no trasporte também não gastei nada.
GOIÂNIA ATÉ A CHAPADA DOS VEADEIROS: De Goiânia até a Chapada dos Veadeiros, por muita sorte, tive só uma carona. Consegui carona com um fazendeiro que tinha uma propriedade próximo da cidade que eu ia ficar. Ele me deixou até a cidade que era meu destino, lá eu fiquei hospedada em um hostel onde trabalhei como voluntária em troca de estadia. Nos dias eu que trabalhava as minhas refeições eram por conta do hostel. A dinâmica de trabalho era a seguinte, eu trabalhava um dia e folgava dois. Passei uma semana na Chapada do Veadeiros, conheci a cidade de Cavalcante e Alto Paraíso.
FINAL DA VIAGEM: Saí da chapada dos Veadeiros de carona também, e fui até Brasilia. Lá eu passei apenas uma noite e no outro dia embarquei de volta pra Belém. A passagem que eu comprei foi com o ID Jovem, paguei apenas R$ 5,00. Ah, eu comprei com antecedência, sempre tens que comprar a passagem com usando o id com antecedência, não deixa pra comprar na hora senão vais te ferrar.
Enfim, minha experiência foi essa, espero ajudar em alguma coisa, é nooós!
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Por ribeiro_ribeiro
ola [email protected] venho relatar minha viagem no verão de 2019.
Eu e minha esposa decidimos passar o verão 2019 na bahia. Primeiro desafio !!!! Definir onde ir. apos muitas pesquisas no Google e com amigos decidimos ir ao município de Cairu devido a sua características de município arquipélago, segundo informações são 32 ilhas que fazem parte do município. porem três são as habitáveis. Ilha de Cairu que tem como grande atracão o convento de Santo Antonio relíquia arquitetônica e histórica. Ilha de Tinharé (Morro de São Paulo) sem duvida a mais conhecida de todas. E por Fim a ilha de Boipeba.
A ilha de Cairu vale uma visita rápida para conhecer o convento . não e' necessário mais de algumas horas. Ja as ilhas de Boipeba e Morro de São Paulo merecem um tempo especial, como a grana e o tempo eram curtos tivemos que escolher um dos locais pra ficar hospedado. Escolhemos Boipeba, Morro de São Paulo e' pra quem busca festa e agitação, Boipeba e' pra quem busca praias paradisíacas e festas organizadas pelo próprios visitantes. Cada forro e sambão que amanhecíamos na praia. E dentre os vilarejos em boipeba escolhemos o Moreré pra ficar devido as características que mencionamos anteriormente.
Para hospedar buscamos um camping na areia da praia e resolvemos escolher o Camping Airumã devido as ótimas avaliações de clientes. E acertamos em cheio !!!! ótima estrutura, limpo e organizado. deixo aqui a pagina . https://airumacer.wixsite.com/airumacamping
Definido local e hospedagem começamos a organizar nossa ida. como dizem os próprios nativos pra chegar no paraíso não e'. Pegamos uma aviao de nossa cidade natal ate
Salvador. Para pagar um voo mais Barato chegamos as 03h. Cochilamos ali mesmo no aeroporto. as 07h pegamos o metro no aeroporto e descemos apos trocar de linha na estacão Brotas , la utilizando o app Movitt pegamos um onibus ate a Sao Joaquim (Ferry Boat). as 09h embarcamos no ferry e chegamos próximo as 10 na ilha de itaparica. No próprio desembarque pegamos um ônibus ate a cidade de valença. Descemos na rodoviária e la mesmo compramos passagem no Expresso Boipeba, para boipeba. Passagem integrada com ônibus que leva ate graciosas (25min) e la embarcamos na lancha ate Boipeba (30 min). Chegando em boipeba estávamos já preparados pra uma bela caminhada +- 25 min ate o ponto do trator que leva ate moreré. Por sorte tinha uma lancha saindo do cais para moreré o que foi maravilhoso já que não caminhamos e a viagem e' lindíssima e super divertida. Alem disso desembarcamos em frente ao camping. onde fomos super bem recebidos pelo Claudio e la passamos dias maravilhosos.
Em proximo post comento como foi a nossa estadia e os passeios.
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Por Photomarketing
Olá pessoal. Espero que todos estejam bem. Meu nome é André Berlinck, sou fotógrafo profissional e faz 2 anos e meio moro no Caparaó. Como atualmente muitos de nós estamos em quarentena e impossibilitados de sair, fiz um vídeo para mostrar um pouquinho desta nossa terra maravilhosa. Como li recentemente no face do Mochileiros sobre o dólar turismo a 6 Reais, espero que quando a pandemia passe vocês venham ao Caparaó nos visitar. Não vão se arrepender. Se cuidem todos e até logo mais. Grande abraço!
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