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Travessia Lapinha-Tabuleiro com subida do Pico da Lapinha e do Pico do Breu (Serra do Cipó-MG)


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Cruzeiro no cume do Pico da Lapinha

 

As fotos estão em https://picasaweb.google.com/116531899108747189520/TravessiaLapinhaTabuleiroComSubidaDoPicoDaLapinhaEDoBreuSerraDoCipoMGJun12.

 

Um dia depois de chegar à Lapinha a pé vindo do Alto do Palácio (relato em www.mochileiros.com/travessia-cachoeira ... 71812.html), chegou a hora de fazer a travessia mais famosa da Serra do Cipó, a Lapinha-Tabuleiro, porém numa modalidade mais pesada e com mais visual, que inclui a subida do Pico da Lapinha, do Pico do Breu e exploração da garganta e da parte baixa da Cachoeira do Tabuleiro, esta com direito a muito pula-pedra.

 

A Lapinha ou Lapinha da Serra, como também é conhecida (para diferenciá-la da Lapinha de Lagoa Santa, onde está a famosa gruta e sítio arqueológico), é um distrito do município de Santana do Riacho, assim como Cardeal Mota. O Tabuleiro é um distrito de Conceição do Mato Dentro.

 

Assim como aconteceu em Cardeal Mota, tive apenas uma noite para descansar e reabastecer a mochila de comida para mais três dias de caminhada (há duas mercearias e uma padaria bem tosca na Lapinha).

 

Vale mencionar que os quatro orelhões do povoado não estavam funcionando na noite em que cheguei e não pude dar notícias em casa e dizer que estava vivo depois de uma semana sozinho no mato. Celular ali só funcionam os do tipo rural com antena que alguns moradores possuem. Felizmente, de manhã o orelhão atrás da igreja voltou a funcionar.

 

1º DIA: DA LAPINHA AO PICO DO BREU COM SUBIDA DO PICO DA LAPINHA

 

Comecei a caminhada às 8h48 em mais uma bonita manhã voltando pelo mesmo caminho pelo qual cheguei no dia anterior. Após cruzar a ponte de concreto, porém, em vez de contornar a represa à direita e pegar o caminho tradicional da travessia, segui em frente diretamente para o pé da serra. Nessa manhã de sol e céu azul, uma curiosa nuvem cobria todo o topo da serra e derramava gotículas quase invisíveis, num belo espetáculo natural.

 

Cerca de 400m depois da ponte já estou na trilha que sobe a serra e surge o poço de uma primeira cachoeira quase seca. Uns 80m depois outra cachoeirinha mirrada. Essas águas desaguam no Córrego Lapinha alguns metros acima da ponte de concreto. Logo depois da segunda queda encontro canos de ferro que sobem vertiginosamente a serra para captar água num lugar mais apropriado lá no alto. E a trilha sobe em ziguezagues ao lado deles, que nos trechos mais íngremes servem até como corrimão. E à medida que subo a paisagem da vila com a grande represa vai se tornando cada vez mais larga e bonita. Logo começam a aparecer marcos de madeira apontando o caminho do Pico da Lapinha que parecem fazer parte do projeto Bem-vindo Caminhante (www.bemvindocaminhante.com.br/roteiro/4 ... da_Lapinha). Até a base do pico contei 14 desses marcos. Apesar dessa sinalização, tem muita gente que pensa estar subindo o Pico do Breu, como pude constatar até nos grupos com guia.

 

Atingido um primeiro patamar (1173m) às 9h33, em vez de seguir a trilha do pico diretamente para o norte, desvio um pouco para a direita e vou na direção da captação de água (com placa de proibido nadar) no fundo do platô para fotografar as cachoeiras e poços de água cor de Mate Couro (ou será Guarapan?). E também abastecer os cantis pois deve haver só mais um ponto de água até o fim do dia. Descobri outras trilhas por ali mas voltei à dos marcos de madeira para continuar a caminhada. Às 10h50 me aproximo da parede do pico para começar a contorná-lo pela esquerda e a subida aperta um pouco, com algumas erosões profundas na trilha. Olhando para trás avisto a subida da serra do caminho tradicional da travessia, tão largo que se vê de longe o risco branco. E a visão da Lapinha cada vez mais bonita.

 

Após uma casa fechada à esquerda, uma pirambeira de terra com água no fundo (a última) e os últimos marcos de madeira, às 12h05 já estou aos pés do Pico da Lapinha. Como ia continuar a travessia a partir dali, escondi a mochila e subi leve os últimos 15 minutos até o cume, a 1584m de altitude, com desnível de 479m desde o povoado. A visão é magnífica, com a Lapinha e a enorme represa ao sul, a recortada borda da serra ao norte, o Pico do Breu a leste e diversos outros vales e serras que se perdem até o horizonte. Aliás, para mim, a beleza da Lapinha está exatamente nesses dois pontos: a represa e a serra tão próximas do vilarejo. No cume há uma cruz, daí também o nome de Pico do Cruzeiro (coordenadas 23 K 639473 7887281).

 

Por ser sábado, encontrei três pessoas no cume, onde permaneci cerca de 25 minutos. Na descida até a mochila mais alguns grupos subindo.

 

A partir da base do Lapinha, às 13h30, segui uma trilha menos batida pelo capim na direção leste. Caminhei por ela 1,8km, quando o gps me mandou abandoná-la e começar a subir o morro chapado à frente sem trilha mesmo. Esse desvio, inicialmente quebrando para o norte pouco mais de 200m, me levou às 14h23 a um mirante espetacular que alcançava desde o Pico da Lapinha a oeste, o Três Irmãos ao norte, o vale do Parauninha a leste e até o Pico do Itambé a nordeste, bem distante no horizonte. Dali continuei para sudeste para subir o morro alongado, ora em trilha quase apagada ora sem trilha nenhuma. Em seu topo já estava a 1636m e visualizei enfim o Pico do Breu bem ao lado, separado apenas por um selado, ao qual desci rapidamente apenas para constatar que a subida do Breu seria mais difícil do que imaginava. Aliás, olhando essa parede oeste da montanha me pareceu impossível ascender por ali. Aproximei-me dela por um local que parecia menos complicado, deixei a cargueira e tentei escalaminhar usando alguns apoios. Foi tenso pois era muito íngreme, estreito e alto, mas fui subindo e me esgueirando lentamente até que alcancei um patamar mais seguro para ganhar o grande platô inclinado do Pico do Breu. Daí foram mais 300m e lá estava, às 16h, o grande totem que registra o cume do Breu, a exatos 1686m (coordenadas 23 K 642022 7886683).

 

Explorei o alto da face sul da montanha, a mais escarpada, com paredões de mais de 100m verticais, mas pelo horário não podia me demorar muito lá no alto. Para descer tentei um caminho menos arriscado bordejando a face noroeste até me aproximar do selado e encontrar uma descida muito menos íngreme, o que foi um alívio. Só sobrou tempo para assistir ao bonito por-do-sol e escolher um ponto onde armar a barraca, exatamente no selado, mas sem água corrente por perto (havia água limpa mas parada).

 

Nesse dia caminhei 12,1km.

 

2º DIA: DO PICO DO BREU À PARTE ALTA DA CACHOEIRA DO TABULEIRO

 

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Prainha do Rio Parauninha

 

Nesse dia meu objetivo era atingir a trilha da travessia tradicional para acompanhá-la até a casa da Dona Maria e depois desviar para a parte alta da Cachoeira do Tabuleiro. Essa conexão com a outra travessia deveria se dar próximo da Prainha do Rio Parauninha, porém não encontrei trilha a partir do Pico do Breu e chegar a ela não foi fácil.

 

Comecei a caminhar às 7h30 inicialmente na direção sul e em vez de contornar o Breu para descer para o rio, acabei me afastando dele. Andei o tempo todo sem trilha pelo capim baixo. As gargantas e fendas no caminho iam aumentando de tamanho e me obrigavam a fazer desvios. A descida final pelas pedras, lajes inclinadas e mato exigiu cuidado e cansou. Talvez se tivesse contornado a base do Breu e descido diretamente ao Parauninha tivesse sido menos difícil. Mas enfim às 9h46 alcancei a cerca que acompanha o rio pela margem direita, segui-a para a direita por 5 minutos e interceptei a trilha da travessia, a qual tomei para a esquerda (norte). Cruzei uma porteira com a placa "Fazenda Azevedo - proibido acampar", depois a mata ciliar e atravessei o Parauninha às 10h13 num local perfeito, com pedras estrategicamente alinhadas.

 

Às 10h40 topei com a bifurcação sinalizada da casa da Dona Ana Benta e segui para lá, à direita, chegando em 18 minutos. Porém fui recebido apenas pelos cachorros, a dona deles não estava (depois a Dona Maria me contou que ela quase não fica ali pois está com problemas de saúde). Não resisti a seu pomar com muitas laranjeiras carregadas e pulei a cerca para matar a sede e suprir a necessidade de vitamina C. Também desci por uma trilha até o riacho próximo para abastecer os cantis já que era a primeira água confiável desse dia.

 

Retomei a caminhada às 11h47 subindo para o norte e logo caí num caminho mais largo que equivocadamente tomei para a direita. Passei por uma ponte e subi até uma cerca com colchete, onde percebi que havia errado. Mantendo a direção norte, não ultrapassei o colchete e desci pelo capim baixo numa trilha bem apagada à esquerda, porém cheguei a uma pirambeira cuja descida foi meio chata. Ao final dela, às 12h22, atravessei uma porteira com placa também de "Fazenda Azevedo - proibido acampar", porém virada para o outro lado. Para a esquerda, um pouco longe, podia ver uma casa com uma camionete no quintal, o que quebrou completamente o clima de isolamento que vinha experimentando. Mas nossos caminhos seriam bastante diferentes já que depois da citada porteira passei a caminhar somente por trilhas (as poucas estradinhas se concentram nas proximidades dessa casa e da casa da Dona Ana Benta).

 

Às 12h32 passei por mais um riacho, depois vacas pastando e às 13h começo a subir uma serra com belos mirantes para o vale do Parauninha e Serra do Breu. No alto me deparo com uma estradinha com marcas de pneu, que tomo para a esquerda (norte), mas apenas por 200 metros para entrar na porteira da cerca à direita às 13h33, onde há uma placa da AMAS-Cipó (Lapinha à direita e Tabuleiro à esquerda). Após uma casa à esquerda, uma porteira e um riozinho, chego a um local mais alto com boa visão do caminho percorrido e a percorrer. Mais uma porteira, água e uma raiz que serve de ponte e passo a caminhar à esquerda de um riacho (não sabia mas esse foi meu primeiro contato com o Ribeirão do Campo, o da Cachoeira do Tabuleiro) até que às 15h chego à casa da Dona Maria, que estava sozinha pois o seu José havia descido ao Tabuleiro. Diferentemente do percurso à casa da Dona Ana Benta, não é preciso fazer nenhum desvio para chegar à casa da Dona Maria pois a trilha passa bem no seu quintal. Ela é uma senhora de 75 anos que mora ali naquela casa distante desde 1965. E seu pai morava numa casa próxima há mais tempo ainda.

 

Conversamos cerca de meia hora, ela me falou da trilha para a parte alta da Cachoeira do Tabuleiro e às 15h33 coloquei o pé na "estrada" de novo. Cerca de 150m depois da casa dela, logo após um riacho, peguei a trilha que sobe à direita, bem menos batida do que a da travessia, que segue em frente. Passei pelos restos da casa que foi do pai dela e parei para encher os cantis pois era o último ponto de água antes da cachoeira.

 

Depois de 4,6km de trilha bem marcada, às 17h15 alcanço as margens do Ribeirão do Campo, que faz parte do Parque Municipal homônimo, com placas de proibido acampar. Era um domingo e para evitar problema com a eventual visita-surpresa de algum guarda-parque, montei minha casa móvel bem acima, longe do rio.

 

Nesse dia caminhei 19,4km.

 

3º DIA: DA PARTE ALTA DA CACHOEIRA DO TABULEIRO AO POVOADO DO TABULEIRO

 

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Cachoeira do Tabuleiro

 

Comecei o dia explorando a parte alta da Cachoeira do Tabuleiro, terceira maior queda do Brasil. Às 7h06 já estava na trilha novamente descendo de volta ao ribeirão. Na clareira onde há a primeira placa de proibido acampar descobri uma trilha para o norte que me levou a um mirante extraordinário (e um pouco perigoso também). Voltei ao Ribeirão do Campo e deixei a mochila na margem para tentar chegar à garganta da cachoeira. Desci pelas margens de lajes e pedras, cruzei duas vezes o rio, que por sorte estava baixo, e consegui chegar às 8h32 ao topo da enorme cachoeira (altitude 993m, coordenadas 23 K 652370 7888644).

 

A volta foi bem mais fácil já sabendo o caminho, peguei a mochila e... agora veio a questão: como descer à parte baixa sem voltar tudo até a casa da Dona Maria? Ela própria tinha me falado que havia uma trilha que descia direto, o gps tinha o esboço de um caminho e do outro lado do rio trilhas subiam o morro alto à frente. Parecia até que ia ser fácil.

 

Atravessei o Ribeirão do Campo às 9h13 e subi pelo caminho mais marcado. Quando nivelou, apareceu uma cerca do lado esquerdo onde abandonei a trilha e passei a caminhar pelo capim baixo para a esquerda (nordeste) a fim de me aproximar da borda da serra. Procurei trilha mas não encontrei e de novo (como no Breu) a descida foi com muito cuidado entre pedras, lajes inclinadas (algumas escorregadias) e muito mato. Tentava visualizar mais abaixo algo que parecesse uma trilha e enfim às 10h15 encontrei um totem. Depois de mais três totens, achei uma trilha - ufa! Outros três totens surgiram para confirmar o caminho e às 10h32 alcanço um riacho, onde mudei a direção de nordeste para noroeste. Na bifurcação seguinte fiquei em dúvida mas o caminho certo é para a esquerda. Logo começo a avistar o paredão rochoso que se alonga à direita da cachoeira. Às 11h10 uma placa do Parque Natural Municipal Ribeirão do Campo marca uma bifurcação onde tomo a esquerda e começo a descer diretamente para o rio, aonde chego às 11h37 depois de esconder a cargueira no mato. Comecei a subi-lo à esquerda, inicialmente pelo leito de lajes, mas em seguida começa o infindável pula-pedra. Em um local onde o rio se alarga, há uma trilha aberta na mata à direita. A visão da cachoeira cada vez mais próxima é magnífica. Como havia pouca água, antes de tocar o chão o véu branco dançava ao sabor do vento. Às 12h30 chego enfim ao grande poço de águas escuras, numa altitude de 677m, o que deu um desnível de 316m, bem mais do que os 273m atribuídos a ela. Oscilações de pressão que interferiram no altímetro do gps? Não importa. O que interessava mesmo era curtir a beleza e energia daquele lugar, que era só meu.

 

Para voltar, enfrentei todo o pula-pedra de novo, apanhei a mochila e atravessei às 13h35 o ribeirão para me dirigir à saída do parque e à vila do Tabuleiro. O que mata ali é a subida até a sede do parque, com muita erosão, alguma escalaminhada e degraus cavados na rocha, alguns deles molhados e escorregadios. Parei na sede às 14h40 para visitar, pegar folhetos e às 15h03 peguei a estrada de terra que desce ao povoado. Menos de 500m depois a trilha que vem da casa da Dona Maria encontra essa estrada, vindo da esquerda. Mais 550m e cruzo a porteira do parque, porém a placa ali é do Parque Estadual Serra do Intendente, o que é um pouco confuso já que próximo da cachoeira a placa é do parque municipal, como mencionei acima. Às 15h30 cruzo a ponte de madeira sobre o Rio Preto, passo pela igrejinha e em 15 minutos finalizo a travessia no restaurante Rupestre dos meus amigos Gil e Solange, que conheci numa caminhada no Cipó na década de 1990 e não via fazia "apenas" 15 anos. Tínhamos muito para conversar!

 

Nesse dia caminhei 18,7km.

Distância total percorrida: 50,2km

 

Informações adicionais:

 

A Dona Maria cobra R$25 pela janta, banho, café da manhã e camping.

 

Os poucos horários do ônibus Conceição do Mato Dentro-Tabuleiro são:

. de Conceição para o Tabuleiro - segunda, quarta, sexta às 15h e sábado às 14h

. do Tabuleiro para Conceição - segunda, quarta, sexta e sábado às 8h

 

Carta topográfica de Baldim (http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/mapas/GEBIS%20-%20RJ/SE-23-Z-C-III.jpg).

 

Rafael Santiago

junho/2012

Editado por Visitante
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  • Colaboradores

Olá Rafael!

 

Ficou ótimo o seu relato sobre a Travessia Lapinha-Tabuleiro passando pelos picos!

Neste ano estive lá novamente e pude realizar a travessia passando por esta variante, o visual do alto dos picos é realmente fantástico!

 

Ainda quero voltar novamente para fazer a parte de cima da cachoeira do Tabuleiro, pois as duas vezes que estive por lá o tempo não ajudou muito...

 

Mas esta é uma travessia que deve ser feita várias vezes, principalmente para aproveitar ao máximo toda a região, sem contar com a hospitalidade dos moradores, algo sensacional.

 

 

Grande abraço,

José Henrique

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  • Colaboradores

VERDADE! TINHA ESQUECIDO DESSE DETALHE...EU MESMO COLOQUEI UM VIDEO NUM TOPICO QUE EU CRIEI AQUI, ONDE MOSTRA O PESSOAL FAZENDO A TRAVESSIA E SE TEM A NOÇÃO EXATA DO QUE PODE ACONTECER SE DESCER UM GRANDE VOLUME DE AGUA LÁ DE CIMA... É UMA VERDADEIRA CANALETA DE PEDRA POR ONDE CORRE ESSAS AGUAS.

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  • Membros de Honra

Obrigado, José Henrique!

 

Não teve relato dessa sua travessia pelos picos? É bem difícil encontrar um relato com subida do Pico do Breu.

E, como eu disse, tem gente que sobe o Pico da Lapinha e pensa que está no Pico do Breu, erro que é alimentado até pelos guias locais.

 

A parte alta da Cachoeira do Tabuleiro realmente é um lugar que precisa de bastante atenção pois é um pequeno cânion com poucas rotas de fuga. No meu caso não chovia havia dias e o céu estava completamente limpo, o que me deu segurança para explorar tudo até a garganta da cachoeira.

 

Você tem razão, a hospitalidade mineira é algo muito especial. Nas caminhadas que fiz por lá nessas férias comprovei isso mais uma vez. Nunca deixo de destacar isso nos relatos.

 

Um abraço.

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  • Colaboradores

Olá Rafael!

 

Nesta última travessia que fiz passando pelos picos deixei o relato por conta do meu amigo Yuri que veio de SP e que também tem um blog de trilhas, segue o link com o post no blog dele: http://www.destinotrilha.com/2012/02/travessia-lapinha-tabuleiro.html

A propósito, desta vez fizemos a travessia com GPS e ele disponibiliza o tracklog para quem precisar. :)

 

Em relação aos picos o pessoal erra mesmo qual que é qual.... por exemplo a maioria dos moradores dizem que o pico que se vê da igreja da Lapinha é o Breu, sendo que na verdade é o Pico da Lapinha... o Pico do Breu não é visível do povoado e está do outro lado da Serra do Breu, já na descida para a Casa da Dona Ana Benta...

 

Abs,

José Henrique

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  • 3 semanas depois...
  • Membros de Honra

Olá Rafael!

 

 

Muito bom o relato. Parabéns mais uma vez por compartilhar conosco. ::otemo::::otemo::::otemo::

 

Tenho acompanhado suas pernadas pelos relatos, sempre bem feitos, parabéns! Lindos lugares, excelentes trekkings! Parabéns de novo!

 

Grande abraço!

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