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Trilhas em Florianópolis - Perguntas e Respostas


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Olá pessoal!!

 

Para quem curte um contato mais próximo com a natureza é importante saber que Florianópolis oferece uma grande variedade de trilhas, quase sempre rodeadas de belas paisagens....

 

Estou criando este tópico para o pessoal poder trocar experiências sobre as trilhas da Ilha da Magia.... Vou colocar aqui a minha contribuição para deixar a galera com água na boca!!!

 

Fonte: Prefeitura municipal (http://www.pmf.sc.gov.br)

 

A Ilha de Santa Catarina tem uma grande diversidade de caminhos e trilhas, dos quais 31 foram mapeados, apresentando as mais diversas características: de curto a longo percurso; de caminhada simples em terrenos planos à caminhada radical com exposição à altura e uso de apoio; de orientação fácil, acessíveis aos menos experientes, aos de difícil orientação que exigem experiência e conhecimento prévio da área; alguns requerem um preparo físico normal, já outros exigem um preparo físico apurado. Isto deve-se ao fato de existirem caminhos e trilhas que reúnem, ao longo de seus percursos, ecossistemas e paisagens diversificadas, com morros, costões, planícies costeiras arenosas, dunas, restingas, manguezais, baías, enseadas, lagoas, córregos e mata típica da Floresta Atlântica, às vezes compondo áreas de preservação que abrigam inúmeras espécies vegetais e animais.

 

Muitos percursos cruzam ou estão localizados em diferentes áreas de preservação, como parques e reservas ecológicas; todos os caminhos e trilhas do sul da Ilha têm essa característica.

 

Aproximadamente dois terços dos caminhos e trilhas envolvem trechos de caminhada semi-pesada, pesada, difícil e radical, geralmente em aclives acentuados que exigem esforço. O tipo de terreno mais característico é o de terra batida, inclusive argilosa, em que afloram seixos da base granítica que forma os morros.

 

Alguns caminhos e trilhas têm uso regular, servindo de acesso a praias, mantidas para passeios em áreas de preservação e como acesso a algumas comunidades isoladas, como as da Costa da Lagoa, dos Naufragados e do Saquinho.

 

Parte dos caminhos e trilhas sofre um processo de desaparecimento e esquecimento. Naqueles em que o uso se tornou pouco frequente, mesmo que tenha sido importante na história do passado da Ilha, é comum a construção de cercas, muros e construções em propriedades que impedem a passagem e camuflam os pontos de acesso, aos poucos tomados pela regeneração da vegetação ou perdidos pelo desmatamento.

 

Nem todos os caminhos e trilhas são acessíveis para a maioria das pessoas - muitos oferecem dificuldades físicas e alguns encontram-se interrompidos por cercas, podendo ocorrer o impedimento da passagem por parte dos “proprietários”. Em alguns percursos podem aparecer cães ameaçadores.

 

No link abaixo há a relação das trilhas catalogadas pela prefeitura. Cliacando sobre cada trilha encontrará um descritivo:

 

http://www.pmf.sc.gov.br/guia/novo/trilhas/_html/refrap.html

 

Tem também o http://www.guiafloripa.com.br/trilhas/index.html com 14 trilhas e seus respectivos mapas

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Aí vai a última trilha que fiz pessoal!!! Vou começar com um copy/paste do site da prefeitura e em seguida coloco o meu relato ok?

 

Fonte: Prefeitura Municipal

 

Caminho da Costa da Lagoa ao Canto dos Araçás

 

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mapa retirado de http://www.guiafloripa.com.br/trilhas/index.html

 

O caminho começa no final da rua João Henrique Gonçalves, no Canto dos Araçás, e percorre a margem Oeste da Lagoa da Conceição em áreas de Mata Atlântica em regeneração. O caminho histórico do período colonial mantém praticamente suas características originais, como o calçamento de pedras em alguns trechos.

 

O caminho cruza 32 córregos que descem as vertentes dos morros da Costa da Lagoa, das Canelas, Morro Manuel Lacerda e Morro do Milhas, percorrendo áreas de pesca, casarões antigos em estilo colonial, ruínas de engenhos, vilarejos da Costa da Lagoa e oficinas de artesanato.

 

 

Atrações da paisagem: lagoa, cachoeira, riachos.

 

Extensão em metros: 7.230

 

Fontes de água: 32 córregos.

 

Graduação para bicicletas: técnica - em desníveis com trechos acidentados.

 

Grau de dificuldade: semi pesada - caminhada em desníveis, longo percurso.

 

Linha de ônibus: Canto dos Araçás (pode-se voltar da Costa da Lagoa de barco; há uma linha que leva ao porto próximo à ponte Aderbal Ramos da Silva no estreito da Lagoa).

 

Orientação: fácil - acessível aos menos experientes; nenhum ou baixo risco de se perder.

 

Preparo físico: normal.

 

Tempo de percurso: 2 horas.

 

Tipo de terreno: o caminho intercala trechos de terra batida, apresentando terreno argiloso e com seixos durante todo o percurso. Próximo aos vilarejos da Costa da Lagoa há trechos pavimentados com cimento.

 

ENFIM....

 

Essa trilha é a melhor pedida pra quem quer começar a ter este tipo de experiência. Durante toda a extensão irá percorrer as margens da Lagoa da Conceição, de forma que não há grandes dificuldades com relevo, segue quase todo tempo em trechos planos e com poucas subidas.

 

Outra vantagem desta trilha para os iniciantes: no decorrer de todo o trecho de 7km existem distribuidos vários pontos onde os barcos da cooperativa param e, desta forma, a hora que cansar é só pegar um barquinho ao custo de R$ 3,00 e voltar...

 

O Canto dos Araçás é o bairro que inicia logo a esquerda de quem acaba de chegar na Lagoa da Conceição vindo do Centro pelo morro da lagoa. Segue-se até o final da estrada do Canto dos Araças, que começa na esquina onde está situada a "Confraria das Artes"

 

A trilha começa no ponto da estrada em que não é possivel mais seguir de carro:

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As paradas dos barcos da cooperativa são numeradas de 1 a 23. O primeiro ponto da trilha é o de número 4.... se deixar o carro na entrada da trilha e depois resolver voltar de barco peça parta descer na parada 4:

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Os barcos partem do cais que tem junto á ponte no início da Avenida das Rendeiras. Também há barcos que saem do cais do bairro do Rio Vermelho e atravessam a lagoa até a outra margem, mas esses não param nos pontos, apenas levam o pessoal para passear e almoçar nos restaurantes da Costa da Lagoa

 

Próximo da parada de número 8 encontra-se uma casa antiga, construída por escravos, conhecido por casa da Loquinha.... lamentavelmente abandonada, em estagio final de deterioração..... ainda tiveram coragem de escrever na placa que tem na frente que é tombado pelo patrimônio histórico.......humph......tomara que a iniciativa privada faça um restaurante por ali antes de acabar de deteriorar:

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Ali por perto (um pouco antes) tem uma pequena cascata, ideal para um banho refrescante (não nessa época):

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Um pouco mais adiante, logo depois da parada número 13, tem o restaurante e pousada Bela Ilha. Eles tem vários pratos na faixa de R$ 35 para duas pessoas. Esse é o único restaurante que tem barco próprio que leva e traz gratuitamente as pessoas que almoçam ali....

 

Passamos no restaurante eram 13:40h (iniciamos a trilha as 12:35h) e, como tinhamos tomado café da manhã fazia pouco tempo, deixamos pra comer na volta, mas, para finalizar o tema, conto que o risoto de camarão estava ótimo (não sobrou nada), e que o Sr. Nilson, que é o dono do restaura, é um legítimo manezinho da ilha, super atencioso.... pra quem gosta de conhecer a cultura local é um prato cheio.

 

O almoço é preparado pela esposa dele, a dona Dalva, e ele é daqueles que se vc der trela ele senta na mesa com você a bate altos papos. Ele contou que geralmente, no horário que traz o pessoal pra almoçar, vai até o ponto final para fazer um passeio e que para no meio da lagoa para nadar e tals....programasso!!!!

 

Disseram também que cobram R$ 50 pela diaria da suite (eles tem 7 suites que alugam) e que no verão fica nessa mesma média, não passa dos R$ 70.....não vi o quarto, mas o lugar é show, bem roots.... Bela Ilha (48) 3335-3125 / 9980-9348 / 9105-9802

 

Mais uns minutos de caminhada, passado um morrinho, tem uma outra vila, onde ficam concentrados a maioria dos restaurantes. Por ali rola o acesso de um outro caminho que leva ao bairro do Saco Grande: e Monte Verde

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Logo no inicio do caminho que vai ao saco Grande tem uma pequena cachoeira:

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O Sr. Nilson dise que esse caminho para o Saco Grande não é muito recomendável.... disse que anda meio barra pesada depois que instalaram uma COAHAB no bairro Monte Verde, onde termina essa trilha....

 

Ao final dessa vila, passada a parada 20, rola o acesso ao caminho que leva a Ratones. Dizem que é uma trilha boa de fazer:

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Chegando na nova vila tem mais alguns restaurantes e, em um deles, o "Reestaurante do Pescador", havia uma faixa escrito "passeio de barco grátis". Não entrei para perguntar, mas, pela longa distãncia até o carro, acredito que ele não leve o pessoal embora de graça, deve apenas fazer um passeiozinho pelos arredores

 

Chegamos ao fim da trilha ás 2:30h, fizemos em menos de 2h andando sem pressa, com umas paradinhas inclusive. Avistamos os últimos 2 pontos, mas não conseguimos chegar neles, acho que a trilha dava uma fechada e, como estavamos decididos a voltar a pé até o Bela Ilha, não fizemos muita questão....

 

Voltamos até o restaurante Bela Ilha com o intuito de almoçar e terminar a volta a pé, porém, o tentador convite do Sr. nilson para nos levar de barco até o ponto mais próximo do carro se tornou irresistível, ainda mais que já eram quase 16h e tava pra começar o jogo do todo poderoso TIMÃO ::otemo::

 

Mais algumas fotos:

 

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Dae Galera!!!

 

Aproveitando o embalo vou colocar aqui a penultima trilha que fiz...

 

Vou relatar sobre a trilha que vai desde a praia da Barra da Lagoa (de onde se atravessa a ponte para pedestres sobre o canal) até a Praia da Galheta.

 

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Há 2 acessos para quem inicia pela Fortaleza da Barra. o primeiro é pela praia da Barra da Lagoa onde se atravessa essa ponte sobre o canal e logo depois da ponte segue pela direita. Se após a ponte seguir reto, há uma outra trilha que leva até o farol e até as conhecidas por "piscinas naturais" (que na verdade não são piscinas e sim uma região de remanso no costão), sendo esta uma trilha bem light que irei relatar em um post futuramente.

 

Seguindo pela direira em direção a praia da Galheta, após uns 40 minutos de trilha chegará na pedra onde o pessoal faz rapel, de onde tirei as fotos abaixo e, lugar o qual guarda o que, para mim, é o mais belo visual da ilha.

 

Ali tem uma vista panorâmica onde se vê a praia da Barra da Lagoa até perdê-la de vista no horizonte, no trecho onde já é chamada de Praia do Moçambique, a mais extensa e deserta praia da Ilha.

 

Dali, além do canal que liga a lagoa ao mar, dá pra se ver também a Praia da Glaheta, Praia Mole e Praia da Joaquina com suas intermináveis dunas de areia

 

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Visual da praia da Joaquina e suas dunas

 

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Visual do Canal e da Lagoa

 

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Visual da praia da Galheta e Praia Mole

 

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Visual da praia do Moçambique até perder de vista, no final é a praia do santinho, onde há o resort Costão do Santinho, construido sobre área de preservação permanente com o aval dos nossos politicos pizzaiolos flagrados pela operação Moeda Verde da polícia federal que acabou em pizza! A esquerda a lagoa....

 

Mais uns 20 minutos de caminhada em direção a Praia da Galheta encontrará uma bifurcação,, na qual, se virar a esquerda, descerá até a praia da Galheta e, se virar a direita, descerá para o segundo acesso do bairro Fortaleza da Barra.

 

Para quem não quer fazer toda a trilha, desde a Barra da Lagoa, pode começar já nesse acesso. Para isso, como quem vem de carro ou ônibus desde a Lagoa da conceição, entre a direita exatamente antes da ponte em que os veículos passam sobre o canal que liga a Lagoa ao mar, e siga costeando o canal. Passará por um estreito sobre a rocha onde passa apenas um carro por vez, depois passará pelos restaurantes que ficam na margem do canal (um deles chama Capitão Fortaleza, lugar agradabelissimo para curtir um petisco na beira do canal) e um pouco mais adiante avistará um estacionamento grande a sua direita, que pertence a um restaurante o qual agora não lembro o nome.

 

A trilha por este acesso inicia poucos metros antes deste estacionamento, em uma subida de lajotas que é dividida ao meio por uma cerca que dá aparencia de uma "pista dupla".

 

Chegando na praia da Galheta encontramos os restos mortais de uma baleia que foi encontrada morta por ali uns 4 dias antes. Foram retirados orgãos dela para estudo e a torcida do flamengo fazia a festa com o que sobrou hehe:

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A praia da Galheta é bastante frequentada por surfistas e tem o mar bem agitado. É também uma praia de nudismo e portanto bastante frequentada pelas bibas. Mas o nudismo é opcional na Galheta.... A praia da galheta é dividida da praia Mole por um costão de fácil transposição.

 

Como ainda tinhamos que voltar até a Barra da Lagoa a pé, onde tinha parado o carro, não fomos até a Praia Mole.

 

Segue abaixo copy/paste da descrição desta trilha no site da prefeitura. Pelo que entendi eles descrevem a trilha começando pela Fortaleza da Barra e não descrevem a parte que vai até a Barra da Lagoa... no http://www.guiafloripa.com.br/trilhas/05_barra_galheta/barra.html tem a descrição de toda trilha

 

Fonte: Prefeitura Municipal

 

Trilha da Galheta à Fortaleza da Barra

 

Segundo alguns moradores da Barra, esse é um antigo caminho aberto pelos primeiros moradores da Barra da Lagoa que o utilizavam para a pesca na Praia da Galheta. Porém, os primeiros pescadores da área foram os indígenas. No costão norte da Praia da Galheta existe um sítio arqueológico - a oficina lítica da Ponta do Caçador.

 

Para iniciar a caminhada deve-se descer na Fortaleza da Barra (próximo ao canal). No final da trilha, ao chegar na Praia da Galheta, caminha-se em direção ao costão sul percorrendo uma pequena trilha ou as rochas do costão que a separa da Praia Mole, de onde se retorna.

 

Atrações da paisagem: praia (livre à pratica do naturismo), riacho, áreas de preservação do Parque Municipal da Galheta, sítio arqueológico, vista panorâmica das praias da Galheta e Mole, da Lagoa da Conceição e do Parque Florestal do Rio Vermelho.

 

Extensão em metros: 1.890

 

Fontes de água: 3 pontos próximos ao costão.

 

Graduação para bicicletas: poucos trechos para montar; percurso radical; alto risco de queda.

 

Grau de dificuldade: caminhada pesada no sentido Galheta/Fortaleza, em desnível acentuado; exige esforço. Caminhada semi-pesada no sentido Fortaleza/Galheta (menor inclinação da vertente).

 

Linha de ônibus: da Barra da Lagoa.

 

Orientação: a orientação é fácil, acessível aos mais inexperientes no sentido Barra/Fortaleza. Para quem inicia a caminhada na Galheta, há dificuldades para encontrar o início da trilha pela existência de um emaranhado de caminhos na restinga, marcados pelo gado que vive solto nas encostas do Morro da Galheta. Pode-se iniciar a caminhada pelo caminho no costão, o qual apresenta uma série de bifurcações secundárias; esse sentido exige muita atenção. Na Fortaleza, o caminho inicia no final da Servidão Júlia Alexandre Florindo (nome não oficial, indicado pelos moradores locais), que parte da Rua Laurindo José de Souza.

 

Preparo físico: exige um bom preparo.

 

Tempo de percurso: 50 minutos.

 

Tipo de terreno: próximo à Praia da Galheta, o caminho é arenoso/argiloso, de terra batida e com alguns trechos cobertos por vegetação rasteira na vertente do Morro da Galheta; argiloso e com seixos na vertente da Fortaleza da Barra.

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  • Colaboradores

Olá Lbferrari!!

 

Legal ver que o post está sendo útil.... Verão tá chegando aí e quem sabe a galera não se reune pra fazer uma trilha juntos ::otemo::

 

O Cambirela eu nunca subi, mas tá na minha lista também!! Só tenho evitado camping porque ando com as costas meio estourada e naum tá dando de levar peso. Tem um amigo meu que acho que já foi. vou ver se ele tem alguma dica ok?

 

Lagoinha do Leste era bem o próximo post que ia por... já fui lá 3 vezes, mas nunca fiz saindo do matadeiro. Você já fez pelo matadeiro? Manda as fotos ae e escreve pra gente como foi lá que depois respondo com as minhas fotos e impressões blz?

 

Cacius,

 

Valeu pelos pontinhos na reputação hehe ::tchann:: Quando resolver dar uma trilhada pela ilha dá um tok!

 

Abraço!!

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Olá Lbferrari!!

 

Legal ver que o post está sendo útil.... Verão tá chegando aí e quem sabe a galera não se reune pra fazer uma trilha juntos ::otemo::

 

O Cambirela eu nunca subi, mas tá na minha lista também!! Só tenho evitado camping porque ando com as costas meio estourada e naum tá dando de levar peso. Tem um amigo meu que acho que já foi. vou ver se ele tem alguma dica ok?

 

Lagoinha do Leste era bem o próximo post que ia por... já fui lá 3 vezes, mas nunca fiz saindo do matadeiro. Você já fez pelo matadeiro? Manda as fotos ae e escreve pra gente como foi lá que depois respondo com as minhas fotos e impressões blz?

 

Cacius,

 

Valeu pelos pontinhos na reputação hehe ::tchann:: Quando resolver dar uma trilhada pela ilha dá um tok!

 

Abraço!!

 

Beleza Glauber !! Se conseguir umas dicas eu agradeço. Estamos pretendendo ir no feriadão do dia 7 agora.

 

Sobre o post dá pra dizer que vem em boa hora. Floripa tem muitas trilhas e é difícil encontrar um local onde se tem as informações agrupadas.

 

Sobre a Lagoinha do Leste eu já fiz pelo Matadeiro e pelo Pântano do Sul. Já faz um tempinho ... preciso ver onde estão as fotos mas assim que conseguir faço um relato aqui.

 

Grande abraço

 

Luciano

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  • Membros de Honra

Eu nunca subi o Cambirela, mas minha mulher já subiu há muito tempo atrás....

Não tenho infos atualizadas mas o que sei é o seguinte:

Melhor subir no outono ou no inverno, com o dia seco e que tenha pelo menos uma semana anterior sem chuva.

O primeiro trecho é em mata atântica , então tem muita humidade.

A subida leva aproximadamente 6 horas, o pessoal costuma iniciar as 6h da manhã, chega ao topo as 1200 e retorna no máximo as 1400, para voltar antes de anoitecer.

Não sei sobre acampamento no topo, não acho que seja recomendável.

para subir é bom ir com alguém que já tenha ido ou ter boa informação sobre o percurso, no primeiro trecho existem trilhas paralelas e secundárias, pegando o caminho errado pode se perder ou no mínimo se atrasar...

Se souber de mais coisas, posto depois.

Abs!

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Eu nunca subi o Cambirela, mas minha mulher já subiu há muito tempo atrás....

Não tenho infos atualizadas mas o que sei é o seguinte:

Melhor subir no outono ou no inverno, com o dia seco e que tenha pelo menos uma semana anterior sem chuva.

O primeiro trecho é em mata atântica , então tem muita humidade.

A subida leva aproximadamente 6 horas, o pessoal costuma iniciar as 6h da manhã, chega ao topo as 1200 e retorna no máximo as 1400, para voltar antes de anoitecer.

Não sei sobre acampamento no topo, não acho que seja recomendável.

para subir é bom ir com alguém que já tenha ido ou ter boa informação sobre o percurso, no primeiro trecho existem trilhas paralelas e secundárias, pegando o caminho errado pode se perder ou no mínimo se atrasar...

Se souber de mais coisas, posto depois.

Abs!

 

Beleza Adriano !! Acabamos cancelando a subida exatamente em função do tempo. Como choveu muito durante a semana a trilha deve estar complicada. Estou pensando em fazer um bate e volta. Deixar o acampamento pra uma próxima quando tivermos reconhecido melhor a região. Em princípio seria dia 19. Se alguém tiver interesse em ir junto basta entrar em contato.

 

Abraço a todos

 

Luciano

 

 

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  • 1 mês depois...
  • Colaboradores

Olá pessoal!

 

Vou botar mais uma trilhinha feita, a última delas....

 

Vi no site da prefeitura que rolava ir da praia da solidão até a praia de naufragados.... um caminho diferente da trilha tradicional para naufragados que começa no final da estrada do ribeirão da ilha.... e lá fui eu conferir.

 

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Já na chegada bati um papo com uns locais que foram me desencorajando. disseram que depois do pastinho só mesmo quem já conhece pra atravessar pq tem que se enfiar no mato e tals. Eu insisti e disseram que dá pra a partir dali ir pelo costão mas que era meio perigoso, ainda mais com a maré cheia...

 

Informaçoes dos locais vieram a se confirmar posteriormente quando fui ler sobre a trilha no guiafloripa. Veja o que diz lá:

 

Fonte: http://www.guiafloripa.com.br/trilhas/13_saquinho/saquinho.html

 

"Queremos Continuar Isolados"

 

Entre as praias da Solidão e Naufragados, o Saquinho tem cerca de cinco quilômetros de extensão com os costões mais entrecortados e interessantes da Ilha. Sem estradas e sem energia elétrica, a comunidade do Saquinho, algo em torno de 20 famílias, faz questão de manter-se isolada do resto da Ilha, ocupando o vale e a praia de areias brancas.

 

Sobre a instalação de energia elétrica, os moradores costumam dizer: "Nunca se sabe o que vem atrás dos postes". Ao longo da trilha ficam as casas de madeira onde vivem as famílias, na maioria descendentes de açorianos que vivem basicamente da pequena agricultura e da pesca.

 

Os Costões Mais Interessantes

 

Saindo do costão direito da Praia da Solidão, logo se encontra uma trilha bem marcada, que se estende por penhascos, desfiladeiros, fontes e córregos. A Praia do Saquinho é só o começo da caminhada até a Ponta do Pasto. Até lá, a trilha vai passado por ótimos lugares para mergulho. O Pastinho, como é conhecida a Ponta do Pasto, é uma península coberta por grama. Dali se avista o conjunto de ilhas conhecidas como Três Irmãs ou Três Irmãos

 

À direita do Pastinho, uma espécie de praia de pedras arredondadas convida o trilheiro a continuar a caminhada até Naufragados, que fica logo à frente. Mas o caminho pelo costão, aparentemente fácil, é muito perigoso e não deve ser seguido. Pela mata também existe uma trilha até a Praia dos Naufragados, mas só pode ser percorrida com auxílio de guia ou conhecedor do caminho. Esta trilha está coberta pelo mato, o que aumenta muito a dificuldade.

 

 

Bom, resolvi ir até onde desse...

 

A trilha é pavimentada até a praia do saquinho:

 

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A trilha vai seguindo com belos visuais.....

 

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Pelo caminho cruzavamos com grupos que vinham desde o ribeirão da ilha participando de uma corrida de aventura.

 

De longe já dá pra avistar as ilhas chamadas de 3 irmãs:

 

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Passa por cima de alguns córregos também....

 

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Até que pouco antes do fim da pavimentação há a entrada para a praia do saquinho:

 

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Apesar da água fria o dia quente me encorajou a um mergulho.....ótimo pra recarregar as baterias....

 

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Na praia do saquinho conhecemos o Lupi (as crianças disseram que esse era o nome dele, até então eu chamava ele de dentinho hehe)

 

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Incrivel! Esse cachorro interagiu de uma forma que me impressionei, parecia gente! Ele nos acompanhou por todo o restante da trilha! Parecia um guia turistico. Ele ia a frente e quando ficavamos muito pra trás ele parava pra esperar

 

As ilhas 3 irmãs iam ficando cada vez mais próximas:

 

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Até que quando as ilhas iam ficando para trás a trilha deu uma boa fechada:

 

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Dava pra ver que havia um traçado, mas nem mesmo o Lupi parecia animado para seguir... Ele empacou legal e eu dizia "vamos Lupi, anda" e nada... Tomei a frente do Lupi e então ele resolveu me seguir mesmo encoberto pelo mato, mas logo vi que talvez não estivesse bem preparado pra seguir e resolvi voltar.

 

Não identifiquei bem o tal do "pasto" e nem as praia de pedras redondas. Mas prometo que volto mais preparado pra tocar pelo costão até naufragados, dessa vez com o snorkel e nadadeiras hehe!!

 

Se alguém já fez esse pedaço por favor conte para nós!

 

Vou copiar aqui o que fala no link da prefeitura sobre esta trilha. O cara que relatou essa trilha no site da prefeitura tava meio de saco cheio de escrever eu acho hehe:

 

Fonte: http://www.pmf.sc.gov.br/turismo/lazer_cultura/trilhas/_html/solidao.html

 

Trilha dos Naufragados à Solidão (Praia do Rio das Pacas)

 

Esta trilha liga a trilha da Praia dos Naufragados à Praia da Solidão, ou Praia do Rio das Pacas, cruzando o Morro do Córrego dos Naufragados e percorrendo a costa sudeste da Ilha, passando ainda pela Ponta do Pasto, Saco da Baleia, Ponta do Saquinho e Praia do Saquinho, indo alcançar o Rio das Pacas no início da vertente do Morro do Trombudo. Durante o percurso pode-se avistar as Ilhas Três Irmãs, percorrer áreas de preservação dentro do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, que abrange o extremo sul da Ilha, e áreas de Mata Atlântica original e em estágio de regeneração. No trecho próximo a Naufragados, a trilha, no seu trecho na vertente do Morro do Córrego dos Naufragados, percorre áreas de capoeirinha e alcança um bananal próximo à cumeeira. Há ruínas de uma casa no Pastinho e de antigos engenhos ainda cercados por pomares ao longo do percurso.

 

Na Praia do Saquinho, a trilha serve à comunidade composta por famílias que vieram de Paulo Lopes no início do século XX e que originalmente viviam da pesca e do cultivo nas vertentes entre os morros do Trombudo e do Córrego dos Naufragados. Há dois bares no Saquinho.

 

Atrações da paisagem: córregos, praia de seixos, costões, vista panorâmica do Oceano Atlântico, Baia Sul, Serra do Tabuleiro, Ilhas Três Irmãs.

 

Extensão em metros: 7.918

 

Fontes de água: 14 córregos.

 

Graduação para bicicletas: radical – risco de queda; poucos trechos para montar.

 

Grau de dificuldade: pesada – caminhada em desníveis; longo percurso; exige esforço.

 

Linha de ônibus: da Costa de Dentro, na Praia do Pântano do Sul, próximo à Praia da Solidão (Praia do Rio das Pacas), e da Caieira da Barra do Sul, no início da Trilha dos Naufragados.

 

Orientação: médio – exige atenção e alguma experiência básica; próximo à cumeeira do Morro do Córrego dos Naufragados, a trilha é pouco marcada.

 

Preparo físico: apurado.

 

Tempo de percurso: 3 horas.

 

Tipo de terreno: praticamente todo o percurso é formado por solo argiloso, expondo seixos de granito.

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