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Viagem de Puerto Montt a Santiago do Chile e ascensão ao Vulcão Villarrica


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Nossa viagem ao Chile foi realizada no período de 01/10/2013 a 08/10/2013, iniciamos nosso roteiro de viagem em Puerto Montt, uma cidade do sul do Chile, capital da Província de Llanquihue e da Região de Los Lagos.

Nos dias que se seguiam o tempo estava nublado e um pouco chuvoso, ainda assim conseguimos apreciar o visual as margens do lago Llanquihue.

 

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Puerto Montt por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

Em Puerto Montt alugamos um carro e entrega em Santiago, foi o que nos permitiu conhecer várias cidades em uma semana. As estradas no Chile são perfeitas, sem buracos. Como estávamos de passagem por Puerto Montt, seguimos nosso destino a Puerto Varas, onde havíamos realizado nossa reserva. Era uma cabana e o lugar muito charmoso. Não poderíamos deixar de registrar, lembrava uma cidade cinematográfica.

 

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Café - Cabañas Lahuel por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

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Café - Cabañas Lahuel por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

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Café - Cabañas Lahuel por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

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Café - Cabañas Lahuel por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

Organizamos-nos, deixamos nossas bagagens na cabana e fomos conhecer o Parque Nacional Vicente Perez Rosale, que, diga-se de passagem, é belíssimo.

O Vulcão Osorno, situado entre as províncias de Osorno e Llanquihue, é uma das principais atrações visuais, apesar do tempo e nuvens que o encobriam parcialmente. As encostas mais elevadas do vulcão são quase totalmente cobertas de neve.

 

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Vulção Osorno por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

O Vulcão Osorno avistado do parque e os saltos do Rio Petrohué das águas do Lago Todos Los Santos, que caem entre rochas com formação de origem vulcânicas. No local há também várias trilhas marcadas para caminhadas que terminam na mata nativa.

 

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Parque Nacional Vicente Perez Rosale por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

O Rio Petrohue com uma predominante coloração esmeralda, um contraste intenso.

 

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Petrohue River por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

No dia seguinte, nosso destino era Frutillar, uma cidade caracterizada por suas construções no estilo alemão. A cidade conta com um deck muito encantador de onde é possível apreciar a bela paisagem!

 

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Frutillar por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

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Frutillar por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

Frutillar também é conhecido como a Cidade da Música. No final de janeiro e começo de fevereiro a cidade sedia o evento musical conhecido como "Semanas Musicais de Frutillar", mas Frutillar vive a música durante todo o ano. Na orla podemos ver cifras musicais e um piano de estrutura de ferro muito charmoso.

 

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Frutillar por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

Aos pés dos bancos da cidade também a familiaridade musical.

 

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Frutillar por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

Iglesia Luterana - seu estilo corresponde à tradicional construção de madeira nativa do sul do Chile. Dentro desta igreja há um antigo órgão que fez parte de alguns dos concertos das Semanas Musicais de Frutillar.

 

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Frutillar por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

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Frutillar por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

Frutillar é uma cidade mágica e muito charmosa para passar a tarde as margens do lago Llanquihue

 

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Frutillar por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

Seguindo nosso roteiro nossa próxima parada foi em Pucon, nosso destino principal, pois havíamos planejado subir o Vulcão Villarrica. O dia que havíamos planejado não era possível subir o vulcão, então decidimos ficar mais um dia na cidade, pois a previsão do dia seguinte era um tempo favorável, ensolarado.

 

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Vulcao Villarica por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

Sua escalada e descida levam em torno de 8 horas, sendo que este tempo pode variar muito, conforme o preparo físico da pessoa.

Recomenda-se procura as agências pelo menos um dia antes a ascensão. Será feito o registro para esta atividade e organização dos equipamentos.

Na agência, de acordo com previsão do tempo, podem ocorrer duas soluções:

• As condições de boa aparência ou moderada até a base do vulcão podem ser revisadas por um segundo tempo para prosseguimento.

• Se as condições são ruins, cancelar ou adiar a subida até o dia seguinte.

 

A partida ocorre 7h da manhã de Pucón até a base do vulcão. Algumas recomendações e instruções são realizadas antes de iniciar a caminhada.

O primeiro trecho poderia ser feito por um teleférico, porém quando estivemos no local, o aparelho estava desativado. Isso implicou na necessidade de subir uma hora por um trecho pedregoso.

Destacam-se também as recomendações, como utilização do piolet, apesar de não parecer muito importante depois de pouco tempo sua diferença será notada.

Outro acessório muito importante é o uso de óculos de sol (categoria três, pelo menos, que cobrem o rosto). O reflexo da luz do sol na neve pode causar danos à córnea e à retina, nos casos mais graves, em perda temporária da visão (“cegueira na neve”). Os óculos especiais podem ser arrendados junto aos demais acessórios incluídos no preço com o todo o pacote.

O uso de protetor solar é fundamental, pois a exposição a radiação ultravioleta é maior, mesmo em dias nublados. Em todas as atividades realizadas sobre a neve deve-se considerar o uso adicional decorrente da reflexão dos raios ultravioletas que incidem sobre a superfície, com fator de proteção elevado nas áreas expostas da pele. A neve, por exemplo, é capaz de refletir 85% destes raios, a espuma da água do mar 25% e a areia das praias 15%. As nuvens não bloqueiam integralmente os raios ultravioleta.

Tente levar frutas, barras energéticas e a quantidade adequada de água.

Vestir roupas confortáveis e agasalhos.

É muito importante adaptar o pé ao calçado especial, se não estiver bem apropriado pode causar bolhas e impedir que realize o percurso. Considerei um numero a mais que o habitual e ainda houve um incomodo relativo para realização do trajeto.

A experiência foi especial e inesquecível, e sem dúvida foi o ponto alto da viagem.

 

Alguns dados adicionais que podem ajudar sobre a nossa experiência:

 

A agência que escolhemos foi a Aguaventura;

Informações adicionais estão disponíveis nesta página:

 

http://www.aguaventura.com/actividades/volcanes-trekkings/volcan-villarrica.html

 

Enviamos um e-mail antes da viagem para comunicar nosso interesse para realização da atividade e reservas.

 

Eles nos enviaram a resposta solicitando os seguintes dados:

 

- Nombre, apellido

- Numero de pasaporte

- Nacionalidad

- Fecha de nacimiento

- Talla de zapatos y de ropa (XS / S / M / L / XL / XXL)

- The precio : 46000

 

Observação: Este preço foi o que pagamentos em 05 out 2013

 

Existem outras agências na cidade que também realizam esta atividade, alguns com preços menores, porém o grupo é acompanhado por três guias, tivemos todas as orientações e a atenção necessária na agência e pelos guias que nos auxiliaram, preferimos pagar um pouco mais e ter mais tranquilidade para realizar o passeio.

Pela manhã o dia estava bem frio, mas no decorrer da caminhada o tempo esquentou bastante. Sem exageros no meio do dia parecia que estávamos na praia, de tão quente. É bom levar pelo menos dois litros de água.

 

Algumas fotos que conseguimos registrar:

 

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Vulcao Villarrica por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

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Vulcao Villarrica por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

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Vulcao Villarrica por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

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Vulcao Villarrica por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

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Vulcao Villarrica por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

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Vulcao Villarrica por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

Apesar de exausto a vista magnífica e a sensação de liberdade indescritível!

 

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Vulcao Villarrica por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

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Vulcao Villarrica por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

No final do dia, quando retornarmos do Parque Villarrica, seguimos viagem para Santiago, mas resolvemos parar em Chillan para descansarmos e dormir. Precisávamos de uma boa noite de sono. Ao amanhecer retomamos nossa percurso.

Em Santiago nos dirigimos para o apartamento que havíamos reservado. De Santiago fizemos um passeio ao Vale Nevado, que estava fechado, e ficamos ali aos arredores. Depois de vermos um pouco mais de neve no sul do Chile como seria o Vale Nevado quase sem neve?

 

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Vale Nevado por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

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Vale Nevado por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

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Vale Nevado por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

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Vale Nevado por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

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Vale Nevado por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

Após nosso retorno do Vale Nevado passamos no Mercado Central em Santiago. O Mercado Central possui uma variedade imensa de peixes, crustáceos e frutos do mar. Muito apreciado, a centolla é o prato mais famoso da culinária chilena, encontrada em águas frias e de alta profundidade no sul do país.

 

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Mercado Central em Santiago por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

Subimos o Cerro San Cristobal no Bellavista. Um local onde as pessoas se encontram para conversar e curtir a vista.

 

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Parque Metropolitano de Santiago por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

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Parque Metropolitano de Santiago por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

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Parque Metropolitano de Santiago - Cerro San Cristóbal por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

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Parque Metropolitano de Santiago por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

Experimentando o típico mote con huesillos, feito com grãos de trigo, pêssego cozido, lembrando um pouco um chá, calda de pêssego, que achei delicioso!

 

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Parque Metropolitano de Santiago por Carlos Eduardo Silva de Almeida, no Flickr

 

A viagem foi maravilhosa, e conseguimos agir com o tempo imprevisto, principalmente em Pucon, onde conseguirmos o passeio guiado para subir o vulcão. Enfim, tudo saio como planejado e foi uma viagem que deixará boas lembranças.

Editado por Visitante
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  • Membros

Olá Carlos!

Primeiramente parabéns pelo relato e pelas fotos que estão excelentes. A viagem deve ter sido incrível pois essa região é espetacular.

Gostaria de tirar algumas dúvidas com você sobre a ascensão ao Vulcão Villarica. 1) Vocês conseguiram chegar ao cume? 2) Lembra o nome da agência e quanto vocês pagaram por pessoa? Percebi que o tempo estava aberto, mas havia muito vento?

Desde já agradeço a atenção.

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  • Membros

Carlos.. tudo bem!?

Seu relato veio muito a calhar.. farei uma viajem parecida em 3 semanas... quero muito subir o Villarica, vc precisou levar roupa térmica? Como que está a temperatura por lá?

Qual cidade vc mais gostou? Pucon ou Puerto Varas??? Não sei se deixo 2 dias para cada, ou faço 3 dias pra Pucun e apenas 1 pra Puerto Varas pois 1 dia de Pucon é perdido com a subida do vulcão.

Vc fez treaking em Puerto Varas tb? Precisa de agência ou são trilhas sinalizadas no parque? Em Pucon tem mais trilhas que não seja a subida do Villarica?

 

Desculpe pela enxurrada de perguntas!

Obrigada!!!

Charlene

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  • 1 ano depois...

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