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VIAGEM EUROPA (AMSTERDAM, HANNOVER, BERLIM, PRAGA E MUNIQUE) - MAIO 2015


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BOA TARDE A TODOS.

 

Vou começar aqui o meu relato de minha viagem para a Europa com destino às seguintes cidades:

 

AMSTERDAM

HANNOVER

BERLIM

PRAGA

MUNIQUE

 

O tempo de viagem foi de 17 dias, ficando aproximadamente 3 dias em Amsterdam, 2 dias em Hannover, 5 dias em Berlim, 3 dias em Praga e 4 dias em Munique (contando com as viagens de trem e ônibus que fizemos).

 

Aos poucos vou colocando mais detalhes da minha viagem e vou dividindo-a em diversos posts. ::otemo::

 

Abraços

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Olá pessoal, começando nossa viagem.

 

03 e 04/05

 

Minha esposa e eu pegamos o voo para Amsterdam com conexão em Madri (fomos de Iberia) as 15:20 da tarde do dia 03/05, chegamos em Amsterdam as 11:30 do dia 04/05 (pois é, viagem cansativa de mais de 10 horas de voo ::quilpish:: ).

 

Deixamos nossas malas no próprio aeroporto de Schiphol, pagamos 9,50 euros para deixar nos Lockers as duas malas grandes que estávamos. Detalhe, que tivemos que pagar no cartão, pois não achamos o local de pagar no dinheiro (acho que não tinha na máquina mesmo) e este era o mais barato que conseguimos.

Como era próximo do horário de almoço, resolvemos pedir um Burger King no aeroporto (pra quem não come muito peça um lanche para dois, pois eles são gigantes, nem conseguimos comer td) e pagamos 14,90 (bestas, se tivéssemos pedido um só ::putz:: ).

Fomos para a saída de desembarque 4 para pegar os ônibus para o Keukenhof (demos sorte de pegar a época das tulipas, apesar de estar quase no fim), o parque de tulipas mais famoso da Europa. Nesta saída, há um caminhãozinho que vende as passagens com ou sem o transporte até o local. Pegamos o ingresso que estava incluso o transporte de ônibus (ida e volta) pagamos 23,50 euros por pessoa. Ao lado do caminhãozinho mesmo, já forma uma fila de pessoas para pegarem os ônibus. O melhor é o ônibus n° 858 que vai de Schiphol para o Keukenhof direto, sai a cada 15 minutos e dura cerca de 40 minutos de viagem (com uma vista maravilhosa dos campos pelo caminho), mas tem outros ônibus que chegam lá tb.

 

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Chegando no parque, um lugar belíssimo com milhares de tulipas de todas as cores e tamanhos possíveis arranjadas em jardins por todos os lados. Existem alguns edifícios no parque que montam exposições de acordo com o tema do ano (o tema deste ano foi Van Gogh), e alguns mirantes onde você pode observar os campos de tulipas. Um dos mirantes é um moinho de vento bem ao lado dos campos de tulipas, com uma vista maravilhosa. O legal é sentar na grama, observar o transito das pessoas, sentir o cheiro das comidas e das flores, viver como os Holandeses. 8)

 

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Depois de muitas flores, voltamos ao aeroporto para pegar nossas malas e pegamos um trem para a Estação Central (4,10 euros por pessoa). Como não é de se espantar de turistas recém-chegados a um país novo, pegamos o trem errado. Uma holandesa muito gentil e simpática percebeu que estávamos aflitos no trem e se ofereceu para nos ajudar e nos ensinou o caminho até a Estação (eles são bem gentis quando percebem que turistas estão perdidos).

Chegando a Estação Central fomos direto pro Hostel (andando pelas ruas de Amsterdam com malas gigantes, faz parte de ser turista ::mmm: ).

 

Ficamos no Hostel Stayokay Stadsdoelen (um hostel limpo, bem localizado, com atendentes simpáticos e ótimo para conhecer pessoas na área de convivência) que fica perto do Red Light District.

A noite, somente fomos jantar num restaurante italiano (Destra del Ponte) com uma massa muito gostosa e bem servida, precinho camarada e próximo do hostel, pois estávamos exaustos da viagem e queríamos descansar para o próximo dia. ::hein:

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05/05

Acordamos cedo e partimos rumo aos pontos turísticos. Fizemos tudo a pé, todos os dias, os pontos turísticos são bem próximos uns aos outros e aproveitamos para ver a cidade ao caminhar.

Fomos ao Rijksmuseum (um museu de história dos países baixos, com várias pinturas e esculturas), estava um fila para entrar no museu e como estávamos ao lado do famoso letreiro de “I Amsterdam” aproveitamos para tirar algumas fotos.

 

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De volta a fila do museu ficamos mais ou menos 1,5 hora na fila pra poder entrar, o ingresso que compramos foi somente da exposição permanente, mas tem MUUUUIITTAAA coisa pra ver (da pra ficar o dia inteiro observando). Neste ingresso que compramos foi de 17,50 euros por pessoa. O museu é bem legal e possui um dos quadros mais famosos de Rembrandt (o Ronda Noturna) que pega uma parede inteira de tão grande e tem uma sala só pra ele. ::ahhhh::

 

Depois do museu fomos à Coster Diamonds, uma loja/museu de diamantes. Eles explicam como é o processo de lapidação dos diamantes, cores, formas, etc. Lá existe uma visita guiada feita em grupos, onde eles trancam a porta e só deixam sair depois que todos os pertences de diamantes estiverem guardados. Nós entramos, por engano, num grupo de Russos, não entendemos nada mas deu pra ver os relógios e jóias com diamantes (e passar vontade de compra-los), existe lá também o menor diamantes do mundo (lapidado por eles). Mas nessa loja também tem relógios e jóias acessíveis aos bolsos de meros mortais.

 

Quando saímos da Coster Diamonds, fomos almoçar na praça em frente mesmo, comemos um lanche e continuamos nossa caminhada por Amsterdam, a cidade das bicicletas e dos canais. Iriamos para o Museu do Van Gogh, porém a fila estava mais de 3 horas e não queríamos perder o dia esperando pra entrar em mais um museu.

Fomos para a Leidseplein, uma praça descolada e agitada, cheia de bares, restaurantes, baladas, etc. Comemos um Waffle com Nutella sensacional.

Lá também fica um jardim cheio de lagartos de metal, interessante e curioso, mas confesso que foi um pouco difícil de localiza-los, mas fica na praça mesmo. Te desafio a acha-los em menos de 10 minutos. Kkkk]

 

Passamos um tempo ali admirando a correria da cidade e os turistas caminhando pra lá e pra cá. Depois de um tempo fomos para Heineken Experience (compramos os ingressos no hostel pagamos mais barato – 16 euros por pessoa), um lugar super legal e interativo, que demonstra a trajetória da empresa que tem mais de 155 anos de vida. Voce pode degustar a cerveja ao longo da visita e no final tem dois copos de cerveja pra você apreciar com todos.

 

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Saindo da Heineken Experience (já meio “alegres”) fomos dar uma leve passeada no Voldelpark (a maior área verde de Amsterdam) e descobrimos que lá existia um outro letreiro “I Amsterdam” e este era bem menos concorrido para fotos do que o primeiro. Caminhando de volta para o hostel passamos no Hard Rock Café e tomamos uma cerveja e uma caipirinha por lá (honestamente não sou fã do Hard Rock, pois é muito caro e muito cheio de gente, prefiro restaurantes locais com comidas mais típicas).

A noite, demos uma passeada na famosa Red Light District, um bairro de Amsterdam onde as “mulheres da vida” ficam se expondo e chamando os homens solteiros para um “bate-papo”. ::quilpish:: É interessante pensar que isso a prostituição é liberada em Amsterdam e que isso convive harmoniosamente com todos. Nesse bairro, existem as moças bonitas e as moças não tão bonitas em janelas com leds vermelhos expostas pra quem quiser ver.

 

Aproveitamos que estávamos por ali e demos uma passadinha na Dam Square, uma praça onde fica o Nationaal Monument, um monumento criado para celebrar o fim da Segunda Guerra Mundial. Os quatro homens algemados significam a miséria da guerra, os dois homens algemados ao lado significam a resistência (dos intelectuais e dos trabalhadores) e a mulher com a criança e as pombas simbolizam vida nova, paz e vitória.

Nesta mesma praça fica o Palácio do Rei (Koninklijk Paleis), onde era usado pela realeza e atualmente é a câmara municipal, não entramos dentro, mas é muito bonito por fora. Ainda na praça fica a Nieuwe Kerk (Igreja Nova), uma igreja bem bonita por dentro, porém não pode tirar fotos de dentro.

 

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Jantamos uma mega porção de batatas com maionese (uma delicia, por sinal).

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  • 2 semanas depois...
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06/05

 

Começando o dia logo cedo, fomos direto para a Casa (Museu) da Anne Frank. Pra quem não sabe Anna Frank foi uma menina judia que escreveu um diário enquanto se escondia durante a ocupação nazista da Holanda. A história tem fim trágico: eles foram denunciados e capturados. Anne Frank morreu em um campo de concentração, poucos meses antes da guerra terminar. Somente o pai sobreviveu, e publicou o diário da filha, que ganhou fama internacional. A fila do museu da Anne Frank estava gigantesca (3 quadras do museu, portanto chegue cedo ao museu, ele abre as 9, chegue as 8), ficamos quase 3 horas na fila para entrar, pagamos 9 euros por pessoa. Um lugar bem bacana pra conhecer como foi a vida dessa criança durante a guerra.

 

Depois da Casa da Anne Frank fomos ao famoso Flower Market (Bloemenmarkt), uma feira onde é possível comprar qualquer tipo de flor que você imaginar, nesta feira também tem umas lojas de queijos (maravilhosas) que fazem degustação dos queijos pro pessoal que entra na loja (pra variar levamos alguns queijos de tanta tentação).

 

Depois de quase almoçarmos na feira, fomos passear de barco nos canais de Amsterdam. Compramos os tickets (14 euros por pessoa) numa loja onde vende todos os tickets de todas as atrações de Amsterdam (Tours & Tickets), comprarmos para a companhia “LOVERS”. O barco sai a cada 30 minutos em frente a Estação Central. É um passeio que nunca fez, vale a pena, principalmente pra quem acabou de chegar em Amsterdam e não conhece muito bem os pontos turísticos da cidade, o passeio passa por vários pontos turísticos, podendo conhecer todos (de fora, obviamente).

 

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Após o passeio, fomos a OBA – Biblioteca de Amsterdam, é possível subir ao ultimo andar e tirar fotos maravilhosas de lá de cima. Lá também tem um restaurante/café dentro da biblioteca bem bacana também. Já que estávamos por ali, resolvemos andar um pouco mais e passar numa das cervejarias mais tradicionais de Amsterdam (fica dentro de um moinho de vento - se chama Brouwerij’t), onde vende a cerveja mais forte que já tomei (10% de álcool – uma delicia – chama Columbus) e um queijo das cabras que comem o malte da cerveja deles. Esta cervejaria é bem tradicional e muito bacana, cervejas realmente muito boas e é possível comprar garrafas para levar também.

 

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07/05

Ultimo dia em Amsterdam e como tínhamos somente a parte da manhã, alugamos umas bikes (9 euros por pessoa por uma hora) e saímos a andar por Amsterdam. Você se perde nos semáforos, não sabe onde começa e nem onde termina a ciclovia. Mas foi muito legal.

Após o passeio, pegamos as malas e fomos para a estação central para pegar o trem para a primeira cidade na Alemanha – Hannover.

 

Chegamos em Hannover a noite e descansamos na casa de meus parentes.

 

08/05

 

Cedinho fomos andar de bicicleta pelo centro histórico novo e velho de Hannover. Hannover não é uma cidade com muita história e muitos pontos turísticos, a cidade é focada em trabalho e feiras internacionais, possui diversos centros empresariais, mas ainda assim tem seu charme alemão.

 

Neste passeio de bicicleta, fomos primeiramente a Ópera da cidade (Staatsoper), muito linda por fora. Uma pena ela estar fechada na hora. Passamos e entramos na Marktkirche St Georgii, uma igreja bem secular que foi reconstruída depois da guerra, muito linda por fora e por dentro. Demos sorte de pegar um ensaio de um concerto dentro da igreja.

 

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Passeamos pelas ruazinhas ao redor e ficamos admirando as casinhas antigas e as ruas históricas. Passamos por outra igreja (Aegidienkirchnof), esta porém sem teto, foi uma igreja que durante a guerra seu teto foi derrubado e deixaram esta igreja dessa forma, somente com as paredes e a torre frontal, para lembrar de como foi a guerra.

 

Fomos depois para a Prefeitura (Neues Rathaus), belíssima por fora, um edifício bem grande ao lado de uma lago (fotos ficam ótimas) e por dentro existe 4 grandes maquetes mostrando a cidade de Hannover em diferentes épocas (1689, 1939, 1945 e HOJE). Super interessante ver a evolução da cidade e de como a cidade ficou quase totalmente destruída pela guerra). Subimos a torre central da prefeitura (3 euros por pessoa) para visualizar a cidade de cima (vista muito linda também), o engraçado é subir de elevador em diagonal.

Isso mesmo DIAGONAL. O elevador sobe torto e não reto, você fica torto dentro do elevador, uma sensação realmente estranha.

 

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Depois fomos para um lago gigante (que dizem que “o bigode” mandou os judeus cavarem o lago A MÃO porque não tinham trabalho). O lago atualmente é bonito e muita gente vai lá para fazer exercícios.

 

Fomos na Primark e na Saturn, duas lojas magnificas. A Primark é uma loja de departamentos que tem de tudo e com preços baratos. Já a Saturn é uma loja de eletrônicos com preços baratos também que também tem de tudo.

A noite fomos num restaurante típico da Bavária (por sinal, o nome do restaurante é BAVARIUM), comemos as comidas típicas da Alemanha em único prato (salsichões, joelho de porco, repolho azedo e outros e o famoso Apfelstrudel). Restaurante bem bacana e com decoração típica também.

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09/05

Dia tirado praticamente para descanço.

 

10/05

A parte da manhã foi nossa viagem para Berlin. Quando ainda estávamos na Hauptbahnhof (Estação Central), compramos o Berlin Welcome Card, um cartão que dá direito a andar de todos os transportes públicos dentro de Berlin (ônibus, trem, metrô e bondinho). Voce pode escolher a quantidade de dias que quer, como iriamos ficar 4 dias e meio, decidimos comprar o de 5 dias. Saiu por 34,50 euros por pessoa para os 5 dias. Como andamos bastante de metro, compensou bastante. Além disso, este cartão dá desconto em praticamente todos os pontos turístico da cidade, ganhamos um livrinho com todos os pontos turísticos e os descontos que o cartão oferecia, como chegar, o que significava cada ponto, etc. Mto interessante, vale a pena pesquisar sobre o cartão. ::otemo::::otemo::::otemo::

 

Fomos direto para o Hostel St. Christopher`s Inn. O hostel é muito bom, o quarto que pegamos para dois era um apartamento onde dividíamos um banheiro com mais um quarto. Portanto, bem limpo. Espaçoso, com sala e cozinha para dois quartos. A única parte ruim do hostel foi que o rapaz da recepção não nos explicou direito onde era o apartamento e ficamos quase 1 hora pra achar, além do horário de check in ter atrasado também, no restante, o hostel é bom, super bem localizado (3 quadras da Alexander Platz) e bem em frente a um metrô. :D

 

Partimos para a Alexanderplatz. Esta praça possui diversos pontos turísticos, com acesso a metrô (U e S), diversas lojas famosas (Galeria Kaufhof, Saturn e o shopping Alexa). Possui uma Fonte com o Deus Netuno representando os rios da Prússia, um relógio que mostra as horas de diversos países com relação a hora da Alemanha (bem interessante) e uma outra fonte em homenagem à amizade entre os povos.

Nesta praça também está localizada a Marienkirche, uma igreja do século 13, antigamente católica e hoje protestante. Muito bonita por fora e mais ainda por dentro, logo na entrada tem um afresco pintado em 1485, que possui 22 metros de comprimento e 2 de altura, chamado “A Dança da Morte”, que mostra todas as classes da sociedade, espirituais e trabalhadores dançando com a Morte.

 

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Depois da praça, pegamos o metro e fomos para o Museu Judaico (6 euros por pessoa, com 25% de desconto do Welcome Card), o museu mostra a história dos judeus desde muito antes da guerra até os dias atuais, com peças, artefatos, esculturas, pinturas, etc, da vida dos judeus. O museu é bem interativo e não é maçante ver a história dos judeus, apesar do museu ser muito grande, o que tivemos que priorizar o que iriamos ver (senão iriamos ficar o dia todo no museu). A sala mais interessante do museu é uma sala onde há 10 mil pratos pesados de ferro com forma de rostos, onde se pode pisar e escutar o barulho dos pratos, parecendo pessoas gritando. Esta sela foi feita em homenagem às vitimas do holocausto, bem macabro, mas muito interessante.

 

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Saindo do museu, pegamos o metro e fomos ao Checkpoint Charlie, a terceira passagem entre o lado comunista e capitalista quando ainda existia o muro que divida Berlin. Esta passagem era guardada de um lado pelos americanos e do outro pelos soviéticos e praticamente ninguém podia atravessá-la, somente autoridades e pessoas importantes (apesar de terem realizado diversas tentativas de atravessar de um lado para o outro, o que nem sempre acabava em sucesso). Ao lado do Checkpoint Charlie, possui um museu que conta a história dessa passagem e das tentativas de atravessar o muro na época.

 

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  • 3 semanas depois...
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11/05

Este dia foi cansativo, portanto, vou dividi-lo em dois posts...

Logo de manhã (para evitar fila, é bom chegar cedo) fomos a Fernsehthurm, a torre de TV mais alta da Alemanha (e por sorte o dia estava bom 8) ). Esta torre tem 368 metros de altura, e é possível ver Berlin de cima aos 203 metros de altura em um ângulo de 360°. A vista é maravilhosa, dá pra ver desde a Alexanderplatz (logo abaixo) até o Siegessaule (coluna da Vitória) e o Zoológico, que ficam mais afastados. Vale a pena pagar 9,70 (25% de desconto com o Welcome Card) para ter uma vista bem bacana e poder localizar praticamente todos os pontos turísticos da cidade.

 

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Após a vista de cima, fomos para a Berliner Dom, a Catedral de Berlin. Uma igreja magnifica tanto por fora e mais ainda por dentro, possui as tumbas da Realeza, um enorme órgão e uma exposição de algumas obras de arte. Pagamos somente 5 euros por pessoa para entrar (28% de desconto com o Welcome Card). Quem quiser subir no domo também é possível, mas já aviso que são 300 degraus para subir. ::ahhhh::

 

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Depois da Berliner Dom, pegamos a avenida Unter den Linden e fomos vendo os pontos que ficam nela, o Deutsche Historisches Museum (não entramos nele, pois estávamos cansados de tantos museus no mesmo dia e também porque não deu muito tempo), mas é um museu de história da Alemanha que conta a história do país. A Universitat Humboldt, a famosa universidade onde estudaram os filósofos Hegel e Schopenhauer, o físico Albert Einstein, Marx, Engels e outros. A universidade teve 29 ganhadores de prêmios Nobel.

 

O monumento Neue Wache, foi construído originalmente em homenagem as vitimas da guerra Napoleônica e depois de tantas destruições (foi destruída na Segunda Guerra), foi reconstruído agora em homenagem as vitimas da guerra e tirania. Dentro encontra-se uma mulher segurando seu filho morto. Fomos a Bebelplatz, a praça onde Hitler queimou todos os livros encontrados dentro das universidades. Passamos pelo prédio da Ópera (que estava em reforma, aliás muita coisa estava em reforma). Fomos ao Gendarmenmarkt (almoçamos e tomamos uma cerveja por lá), uma praça onde estão localizados a Casa de Concertos, a Catedral Francesa e a Catedral Alemã (estas quase idênticas), uma das praças mais bonitas de Berlin.

Depois de tudo isso, fomos para o famoso Portão de Brandemburgo, cartão-postal da cidade de Berlin e talvez até da Alemanha. Pra quem não sabe, séculos atrás a cidade de Berlin era cercada por muros e este era um dos portões usados para entrar na cidade (o único que existe ainda). Quando a cidade foi cercada, desta vez pelo muro, após a Segunda Guerra Mundial, o portão ficou do lado dos soviéticos. Atualmente somente pedestres atravessam o portão e é símbolo da unificação alemã. Lindo, de dia e de noite.

 

Veja o restante do dia no próximo post.

 

*Infelizmente, a nossa câmera fotográfica deu problema em Berlin e perdemos MUITAS fotos. :cry::cry::cry: Portanto, não vou ter muitas fotos pra mostrar deste dia.

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11/05

 

Depois de vermos o portão, fomos ao Parlamento Alemão (precisa reservar pela internet se quiser visita-lo) para subir no domo e saber um pouco da história desse prédio e do que está a sua volta. Muito interessante a visita, contando a história do prédio, como foi construído, porque, o que é feito nele, etc... (e com áudio guia em português).

 

Continuando, fomos para o Memorial do Holocausto, um quarteirão inteiro com blocos cinzas de diferentes tamanhos em homenagem aos judeus mortos na Guerra. É uma sensação de instabilidade, onde o chão começa a se ondular e todos os blocos são organizados em filas simbolizando o regime supostamente organizado dos nazistas. Sensação estranha, mas muito interessante também.

 

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Fomos então pra Postamer platz, uma praça com diversas lojas, um centro de lojas e por onde passa diversos meios de transporte. Fica próxima do prédio da Orquestra Filarmônica, ao lado da Sony Center (um centro de lojas, restaurantes, bares, cassino, etc.). Ironicamente, quando Berlin era dividida pelo muro, era uma terra de ninguém, não ficava nem do lado ocidental e nem do lado oriental, hoje é uma das partes mais desenvolvidas de Berlin.

 

E por ultimo (aff, até que enfim) fomos para o museu a céu aberto chamado Topografia do Terror, local onde documenta e mostra os horrores praticados pelos nazistas. Possui um monte de história contando desde o começo (1933) até o final do regime nazista e consequências que este regime deixou para a Alemanha e para o mundo, o acervo é imenso e tem muito coisa interessante pra ver. Se encontra no local onde era a sede da Gestapo (a Policia Nazista).

 

*Infelizmente, a nossa câmera fotográfica deu problema em Berlin e perdemos MUITAS fotos. Portanto, não vou ter muitas fotos pra mostrar deste dia. :cry::cry::cry:

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12/05

 

Começando o dia fomos de metrô direto para o Charlottenburg Castle (Castelo da Charlote), compramos o ingresso Charlottenburg+ que saiu 11,25 por pessoa (25% de desconto do Welcome Card). O palácio de Charlottenburg é hoje a maior e mais importante residência da casa dos Hohenzollern (antiga família imperial) em Berlin. O conjunto do esplendido palácio é rodeado por um jardim barroco único, com acesso a um parque paisagístico. Foi construído para a rainha prussiana Sophie Charlotte (construído entre 1695 e 1713). O palácio é muito bonito, porém não é possível tirar foto por dentro dele. Dentro dele, existe uma coleção de porcelanas (pega o quarto inteiro, todas as paredes) que era da rainha, muito bonita e uma capela maravilhosa.

 

Depois do palácio, fomos ao famoso East Side Gallery, uma galeria a céu aberto do muro de Berlin onde artista fizeram pinturas no muro como memória da história que ele teve na cidade e na Alemanha. É o maior pedaço do muro que ainda continua inteiro, tem cerca de 1,5km.

 

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Após vermos o muro, fomos para visitar a Igreja Kaiser-Wilhelm-Gedächtniskirche (ou simplesmente igreja quebrada). A sua torre, que foi muito danificada por bombardeios durante a Segunda Guerra e que não foi restaurada, é um símbolo para lembrar a destruição causada pela guerra. O complexo da Gedächtniskirche inclui além das ruínas da igreja, a nova e moderna igreja construída ao seu lado. A monumental igreja tinha cinco torres, sendo que a principal tinha 113 metros de altura (foi esta que sobrou em pé). O interior da igreja era decorada com belos mosaicos, que ainda podem ser vistos no salão que ainda existe e que virou um mini museu com história da igreja (entrada grátis).

 

Logo ao lado de onde fica a igreja, está o Europa Center e a entrada para o Zoológico de Berlin. O Europa Center, é um shopping center com diversas lojas, restaurantes, teatro, etc. tem 20 andares e tem de tudo neste lugar. A entrada do Zoológico é maravilhosa com dois elefantes e um portal super desenhado. É o mais antigo zoológico da Alemanha (não entramos, mas a entrada dele é maravilhosa). Pra quem quiser e tiver tempo, acredito que valha a pena entrar, é o zoológico com o maior numero de espécies do mundo (e possui um exemplar do urso pólar).

 

Logo ao lado do Zoológico começa o Tiergarten, o maior parque urbano de Berlin com muitos hectares de área verde, onde os locais passeiam, fazem piquenique, andam de bike, etc. E andando um pouco por ele, chegamos ao Schloss Bellevue, residência do presidente da Alemanha (o cara não é muito conhecido e não manda muito, mas a residência dele é mais bonita que a da Angela Merkel), parece um castelo moderno, cheio de policiais rondando. O edifício foi construído em 1786 como residência de Friedrich, o Grande.

 

Bem ao meio do Tiergarten passa uma avenida com várias faixas de carros e onde se situa o Siegessaule (Coluna da Vitória), um monumento gigante construído como símbolo da vitória militar da Prussia no século 19. No seu lado, possui diversas esculturas com símbolos mitológicos dos dias imperiais. Para chegar até ela, precisa entrar em um túnel e passar por debaixo das avenidas que circundam o monumento (não me vá tentar atravessar as ruas, é cheia de carros pra todo lado).

 

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E por ultimo, já voltando para o hostel, passamos em frente à Neue Sinagoge, uma sinagoga belíssima por fora, com o domo dourado brilhante. Quando está dias de sol é possível ver ele bem de longe reluzindo pra todos os lados. Por dentro se transformou num museu com história dos judeus (mais um museu de judeus em Berlin, portanto não entramos).

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