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AUSTRÁLIA E NOVA ZELÂNDIA - 26 DIAS - JANEIRO/12


lamenha

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Toda minha vida, meu sonho de consumo em viagem, era a Austrália. Julgava ser um sonho impossível mas, Deus resolveu que essa batalhadora merecia e graças à Ele, realizei meu sonho, junto com minhas duas filhas, Cathy e Domi. De quebra, incluímos a Nova Zelândia no roteiro.

Consegui contratar com uma operadora especializada e pagar parcelado, eles cuidaram de tudo: hotéis, transfers e passeios. Acredito que se fizesse por conta própria sairia mais caro pois eles tem convênio com empresas aéreas, hotéis e operadoras locais. De qualquer forma, postarei o nome das empresas que fizeram nossos passeios, para quem preferir ir por conta própria.

 

Dias 02, 9h do dia 03 e dia 04 – Rio/Sidney

Para quem tem curiosidade de saber como é um voo de mais de 24h e um fuso de mais de 12h, vamos lá... quem não tem interesse, pule para o dia 04/01.

Dia 02 de janeiro - Rio – São Paulo -14:25 / 15:10h , para variar saiu com atraso mas, tínhamos tempo suficiente em SP para conexão.

Dia 02 de janeiro - São Paulo – Santiago – 19:20 / 23:00-horário de BSB (atraso de 50minutos). Esse foi o VOO DO ETERNO POENTE!!! Saímos de SP vendo o sol se por e voamos ao encontro dele. Até o procedimento de pouso em Santiago, um absurdo espetáculo do poente. Fala sério, quem já assistiu mais de três horas de poente seguido?

Na chegada a Santiago, tocamos o chão as 23h (BSB) e 22h (hora local). Nossa conexão para Auckland sairia as 23:20h. Beleza, pensei, acho até que conseguirei fumar um cigarrinho... ledo engano, além do avião pousar e esperar uma eternidade pela autorização para taxiar, depois de estacionado, a escada deu problema!

Quando finalmente adentramos a sala de desembarque, um chileno maluco gritava: Conexión Auckland, Sidney, urgente!!! Nos identificamos, ele nos pegou pelos braços e fomos correndo até o balcão de check-in. Feito check-in, quilômetros de corrida arrastando as maletas de mão pois o portão de embarque era do outro lado do aeroporto!

Dia 03 de janeiro – Santiago / Auckland – 23:25 (hora local) – 00:35 (BSB).

O VOO DA NOITE ETERNA. Voamos a busca do sol que já havia se posto e não o encontramos até chegar a Auckland. Nosso dia 03 durou exatas 9 horas. Vejamos:

Saída de Santiago – 11:35 do dia 2

Chegada a Auckland – 03:50 (hora local) do dia 4

Duração total do vôo: 13:15h

Alguns comentários sobre as companhias aéreas. Voamos Lan de SP até Auckland. Poltronas espaçosas (classe econômica), confortáveis, com encosto da cabeça ajustável. TVs individuais com variada programação e jogos e tomada embaixo da poltrona (para uso de laptop e afins). Fornecem travesseiro e cobertor. Refeições deliciosas e variadas, servidas com talheres de metal, copo de vidro e xícara de porcelana. No vôo sobre o Pacífico, depois que o povo apaga, fica disponivel na cozinha do avião: sanduiches, alfajores, sucos, café, leite e água. Acaba sendo um ponto de encontro dos sonâmbulos.

Dia 04 de janeiro – Auckland / Sidney

06:10/09:10 – hora de Auckland

04:10/07:10 – Hora de Sidney

15:10/18:10 – Hora de BSB (dia 03/01)

E esse tópico foi apenas sobre a vinda do Rio à Sidney! Fiquem tranqüilos, não escreverei sobre a volta..

 

04/01 - SIDNEY

 

De bundas quadradas, mais de 24 horas de voo mas, finalmente, chegamos em Sidney. Dormir? Nem pensar!!! Estamos num fuso horário doido, aqui são 07:10 da manhã do dia 4 e no Brasil 18:10h do dia 3. Optamos por ficar acordados até o corpo aguentar e ter uma noite de sono extensa.

Deixamos as malas no Hotel e caminhamos até o Centro (a duas quadras).

Passamos por uma das inúmeras praças arborizadas existentes em Sidney. A cidade tem muito em comum com Porto Alegre. Parques verdes, ruas largas, construções em tijolinhos e arquitetura moderna (essa parte não parece mais com POA).

Os Aussies fazem de tudo nesses parques, lancham, acessam a internet, namoram ou simplesmente contemplam a vista.

Almoçamos num shopping e depois, programa de turista:

Sidney Tower Eye, de onde se tem uma vista de 360 graus da cidade.

... e Sidney Aquarium, com diversa vida marinha, incluindo imensos tubarões!

As duas atrações compramos na hora, na base do Sidney Tower Eye, foi um combo, com desconto. Não recordo o preço.

Nosso dia terminou quando o corpo não aguentou, já estavamos tendo alucinações, por conta do tal Jet Leg e, as 19h desmaiamos até as 6h do dia seguinte.

 

05/01 - SIDNEY

Nosso dia começou com um City Tour pelas principais atrações de Sidney. Como não podia faltar, parada num parque para abusar das fotos com os 2 postais mais famosos da cidade: Opera House e Harbour Bridge.

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... e é claro, BONDI BEACH! Interessante nessa praia são as piscinas infantis construídas a esquerda da praia.

Agradam as crianças e sacaneiam os adultos. É proibido consumir bebidas alcoolicas nas areias de Bondi, assim como é proibido fumar.

City Tour termina e começa um belo passeio num luxuoso barco, pela baia de Sidney, com almoço a bordo. Sensacional!!!

City Tour e Tour de barco – AAT Kings (é uma operadora presente em toda Austrália e Nova Zelândia, fizemos a maioria dos passeios com ela).

O Gran Finale do dia não poderia ser mais cansativo e mais esplendoroso!

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Escalar os 1.390 degraus da Harbour Bridge (umas 3 igrejas da penha...)

Mas vale o sacrifício!!! A visão é espetacular. O circuito todo, desde a preparação, leva mais de 3 horas. No final estávamos exaustas! Comemos uma deliciosa pizza num dos restaurantes da área do The Rocks e nos entregamos aos braços de morfeu!

Contratei a escalada pela internet, previamente:

http://www.bridgeclimb.com

 

6/1 – Blue Mountains, Katoomba e Wild Life

 

Antes das 8h, nosso ônibus nos aguardava para um tour pela Serra. A estrada parece com nossas BR-040 ou Dutra. Pistas largas e muitas indústrias. A diferença gritante é o estado impecável de conservação e a mão invertida. É muito engraçado ver o ônibus ser ultrapassado pela direita e na pista contrária (a direita) os carros descendo.

Ainda bem que meu Ipod me acompanhou. O motorista conseguiu ir falando, ao alto falante, durante as mais de 2hs de viagem!!! Num “Australian English” ininteligível. Tortura pouca é bobagem.

No city tour do dia anterior havia entendido muito pouco do que o motorista falava. Estava até meio tristinha, considerando meu inglês uma porcaria. Mas, quando peguei um táxi e o motorista era libanês, conseguimos manter um bate papo tranqüilo. A impressão que tenho do inglês nativo é a mesma diferença que vemos em Portugueses, falando rápido. Não dá pra entender, nadica! Eles comem letras e abreviam palavras.

O tempo estava chuvoso e bem frio. Passamos pelas famosas “3 sisters” e a neblina não permitiu que víssemos absolutamente nada! Primeira parada num mini-shopping para banheiro e lanche.

Seguimos para Katoomba. É uma atração super interessante. Descemos de Railway (um trenzinho como os utilizados nas mineradoras), tivemos um tempo para passear por pontes suspensas pela floresta e subimos de Skyway (bondinho, meio parecido com do Pão de Açúcar). Quem quiser saber mais, veja o site: http://www.scenicworld.com.au

Depois, uma parada num mirante para fotos (ainda bem que a neblina havia se dissipado, um pouco). Passeio super corrido, na parada ou se vai ao banheiro ou se faz uma refeição. O jeito? Levar a refeição para viagem!

Na volta, parada na Wild Life, tipo Jardim Zoológico em que alguns bichos ficam livres pelo caminho. É um contato bem próximo, onde inclusive, podemos alimentar os cangurus.

No fim o ônibus nos deixou num porto a beira de um rio onde pegamos um barco até o porto de Sidney. Passeio deslumbrante, mansões belíssimas!

Todo o tour, incluso no pacote da AAT Kings

No retorno a Sidney, pegamos um táxi para ir ao Opera House. O motorista era de Bangladesh. Quando eu disse que era brasileira, o papo se voltou ao futebol. Ele falou que metade da população de seu país torce pelo Brasil e a outra metade pela Argentina. Nas residências, tremulam bandeiras dos dois países. Na copa em que Taffarel era nosso goleiro (ele falou o nome de meia dúzia de nossos jogadores da época mas, minha fraca memória não me permitiu identificar o ano), ele comprou panos para a tia fazer uma mega bandeira brasileira que ficou no teto de sua casa.

No Opera House clicamos algumas fotos e voltamos para o hotel, jantar e dormir pois no dia seguinte, cedinho, seguiríamos para Cairns.

Dizem que Sidney é o Rio de Janeiro que deu certo. Até concordo pelas belas paisagens mas, o povo não é receptivo como o nosso. Pontos positivos: Cidade limpa, Arquitetura fantástica, população de origens mais diversas possíveis, convivendo em harmonia.

 

07-01 - Cairns

No meio do voo percebo que o horário previsto de chegada indica que em Cairns é menos uma hora em relação a Sidney. Ok, Jet Leg é mole para nós! Então, que venha a refeição! Oh, não, estou sentindo o cheiro... é a mesma refeição dos dois últimos voos! Feijão (parecido com mulatinho), omelete, salsicha e presunto/batata. Está quentinho e saboroso mas, além de ser uma mistura um tanto inusitada, comer o mesmo prato em todo voo está enjoando! Bom, pelo menos os aviões da Qantas são confortáveis, com ajuste de cabeça, tv individual, etc...

Chegamos ao Hotel, deixamos as malas e vamos passear pela "Esplanade" (rua a beira mar, com calçadão, churrasqueiras, parques aquáticos públicos, ciclovia, etc). Paramos no "Lagoon". Esse é um mega piscinão público com várias profundidades, construído para o banho a beira mar. Sim, existe praia mas: a) a maré é muito baixa; b) a água é escura e; c) tem crocodilos!!!

O calor é comparado ao do Rio de Janeiro (se não estou enganada, Cairns fica na mesma latitude), então o jeito é mergulhar no Lagoon. E é maravilhoso!! Depois, passeamos pelas barraquinhas de artesanato, fizemos um lanche e fomos para a piscina do hotel.

A noite, saímos a busca de algum lugar para jantar. O "centrinho" é um pouco distante e estávamos bem cansadas. Poderíamos ter jantado no restaurante do Hotel, se esse não fosse de Comida Tailandesa! Encontramos um hotel mais próximo com um restaurante de ótima aparência. A beira mar, iluminado com tochas e a bela luz da lua cheia deixando um rastro de luminosidade na água...

Cardápio a mão e lá vamos nós tentar entender o que tem cada prato! Já estava pegando o livrinho de tradução de comida quando chega a garçonete e pergunto se determinado prato tinha capsicum (pimentão). Ela não entendeu e comentei com as meninas, se tiver pimentão, pediremos outro. Nisso outra garçonete responde em bom português: esse prato não tem pimentão! Oba, ganhamos a noite, garçonete brasileira, da paraíba! Conversamos bastante, pedimos sugestão de prato e ela sugeriu também um drink, típico da austrália. Bom o drink, valeu experimentar (só não lembro o nome).

 

08-01 - Cairns

Acordamos cedo (que férias que nada, acordar cedo e as vezes de madrugada todo dia!!! rs), fizemos nosso breakfast no hotel e vamos aguardar o transfer. Passeio de hoje é para a Grande Barreira de Corais.

Um aparte: os australianos e neozelodanses comem um tal de Vegetamite no café da manhã. A aparência é até legal, parece geléia mas, o sabor é de peixe podre azedo! Por sorte, minha vizinha, que morou na Austrália alguns meses, já havia me apresentado tal iguaria. Nem chegamos perto!

Entramos no onibus, começamos a conversar e vira a passageira do banco a frente puxando conversa. É a Marta, portuguesa de Lisboa, que está viajando com seu filho Afonso. Foram nossa companhia durante todo o dia.

Embarcamos no Ocean Spirit. Um barco grande, com um espaço fechado com ar condicionado, deck no mesmo andar (frente e trás) e o segundo andar com deck atrás e um bem grande na frente, além da cabine do capitão.

Estávamos ansiosas em conhecer a Grande Barreira. E dá-lhe a turma de animadores falarem em "inglês australiano". Entendia uma palavra ou outra e tentava juntar o quebra cabeças para entender tudo. Marta que também fala inglês tanto quanto eu, tinha a mesma dificuldade. Até que escutamos: "Bom dia, Galera Brasileira!!!" Cathy quase bate com a cabeça no teto do pulo que deu do banco. Mãe, tem brasileiro!!! O dito cujo era o Pedro, paulista, instrutor de mergulho do barco. Além de falar sobre como seria nosso dia, convidou para fazer o mergulho com cilindros. Achei que seria algo para profissional mas, fui conversar com ele depois. Disse que só precisávamos saber respirar, as instruções seriam dadas no caminho e ele desceria de braços dados, e assim permaneceria, com no máximo 4 pessoas. Preço? AUD$ 70,00. Não tem nem o que pensar, simbora!

Mas, apesar de eu sempre ter muita vontade de mergulhar, sabia que não seria uma tarefa fácil. Uma das poucas "frescuras" que tenho é entrar em pânico com algo que tape meu nariz, no caso a máscara de mergulho. Já é missão impossível usar snorkel, imagine respirar por um aparelho que solta um monte de bolinhas na frente da máscara? Mas, eu tentaria! Sou brasileira e não desisto nunca!

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Nosso passeio foi a Michaelmas Cay (uma ilhota a 2hs de viagem de Cairns). É de areias branquíssimas, com vegetação ao centro e um santuário de várias espécies de pássaros. Uma infinidade deles nos faz companhia, enquanto nos deliciamos naquela água cristalina de 28 graus. O barco para a uma distância segura da ilhota e somos transportados por dois barcos menores, que ficam fazendo o trajeto todo o dia.

Assim que embarcamos é servido um café da manhã. Durante o trajeto, servem um buffet de queijos, pães e patê. De 11:30h a 13:30h é servido o almoço. No retorno rola um café, chá, bolo e frutas. Bebidas são compradas mas o preço é o mesmo que na cidade.

Curtimos o sol no deck superior, tivemos nossa aula teórica de mergulho e nosso horário foi agendado para as 13h. Como chegamos em Michaelmas as 11h, preferimos aguardar o almoço, dar um pulo na praia e voltar para o mergulho.

Na praia, tentei várias vezes até que consegui nadar com o snorkel. Pensei: acho que conseguirei fazer o mergulho. Voltamos ao barco, fomos para a prancha de onde sai o mergulho e começamos a colocar o equipamento. Mais instruções e uma por uma foi pulando na água. Primeiro a Marta, depois Cathy, Domi e finalmente eu. Pulamos de cabeça e retornamos a prancha. Próximo passo, submergir e emergir para treinar a respiração. Aí, o bicho pegou! Quando eu submergia, as benditas bolinhas subiam a frente da minha máscara, entrava em pânico. Tentei algumas vezes mas, senti que ali estava meu limite. Definitivamente, não consigo mergulhar. Ok, desisti, mas tentei!

As meninas e Marta foram fazer o mergulho, de meia hora, a até 10 metros de profundidade e eu voltei para a praia com o Afonso (filho da Marta).

No caminho de volta, afoguei minha mágoa experimentando as diversas cervejas (incrível como tem marcas diferentes na Austrália). Bebericando e conversando com a atendente do bar, Amanda, outra brasileira-paulista, casada com o Gerente do Barco que também é brasileiro!

http://www.oceanspirit.com.au

A noite, fomos jantar com Marta e Afonso, num restaurante do "centrinho". Escolhíamos o prato quando comento que gostaria de comer o espaguete com camarão mas iria perguntar se tinha pimentão. O garçon que nos aguardava em pé, responde em bom português: Pode pedir, não tem pimentão! Era o Rafael, mais um brasileiro-paulista, vivendo em Cairns! O prato estava delicioso mas, tive que beber rios de líquido para combater a pimenta calabresa do tempero! Putz, como os Aussies gostam de comida apimentada!!!

 

09/01 – Kuranda e Aborígenes

O tour hoje é pela Floresta Tropical em Kuranda. Bem próximo de Cairns.

Pegamos um trem, super confortável, que sobe a serra serpenteando a floresta. Passamos por uma cachoeira belíssima e vários vales. Fizemos uma parada numa estação para fotos. Tem uma enorme queda d'água! Pensei ter visto toda a beleza da viagem.

A cidadezinha aborígene de Kuranda é minúscula mas tem muitas lojas, com preços super convidativos. Há outras atrações para fazer no local como bungy jump, borboletário, passeio por um rio de crocodilos, etc. Mas, nosso tempo era curto.

Almoçamos num restaurante com uma vista maravilhosa. Experimentamos o Barramundi - um peixe de rio, delicioso, o mais famoso da Austrália.

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O melhor do passeio foi reservado para a volta. Descemos de "Gondola". É um teleférico que vai raspando as árvores de onde se pode vislumbrar toda a beleza da floresta tropical, por 7,5km.

Durante o trajeto, há 2 paradas que podemos descer e fazer caminhadas por trilhas que levam a mirantes fabulosos.

No retorno, assistimos um show de dança e música aborígenes, além de explicações (feita por aborígene) sobre sua cultura. Ainda fomos convidados a lançar flecha, jogar boomerang e tocar o didgeridoo.

http://www.downundertours.com

 

10/01 - Ayers Rock

E lá vamos nós madrugar, nosso voo para Ayers Rock sai as 07:40! Acordamos as 5 da matina...

O avião estava vazio e pulei para uma cadeira na janela, fiquei com as duas ao lado livres. Tínhamos feito um lanche no aeroporto e quando começou o serviço de bordo, senti o cheiro (a essa altura enjoadíssimo) do prato quente. Nem abri o meu! Domi comeu o feijão, omelete, batatas e salsicha... arghh

Estava muito curiosa em contemplar o famoso Outback - A terra vermelha. Logo ela aparece, é uma vastidão de terra vermelha, um vermelho ocre, forte, parece que a terra está se incendiando. Observo imensos rios, completamente secos. Vez por outra aparece alguma formação rochosa.

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É aí que a "ficha cai". É por isso que eu tanto ansiava, conhecer o Outback. Estava com meu ipod no ouvido (que tem mais de 800 músicas, dos mais diversos tipos - menos funk e pagode), no modo aleatório. De repente, toca My Way de Frank Sinatra. Impossível controlar as lágrimas, o acaso não poderia ter escolhido melhor música para o momento. Sim, estou ali, observando o Outback, depois de anos e anos sonhando algo que parecia impossível de realizar!

Chegamos em Ayers Rock e constato que há mais um fuso, agora são menos 30minutos em relação a Cairns, ou seja, 1:30h a menos que Sidney.

Desembarcamos com chuva. O hotel é bem perto do aeroporto. Nossa programação de passeio era para 15:45h. Então fomos almoçar em outro hotel do resort - Ayers Rock nada mais é que um grande resort com vários hotéis e um mini-shopping, não há cidade por perto.

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O passeio foi para as rochas chamadas "The Olgas". Impressiona a altura e formato das rochas. Fizemos uma caminhada por um imenso desfiladeiro.

Na volta, parada a uma certa distância onde pudemos contemplar todo o complexo The Olgas.

Terminamos com uma grande surpresa, um Happy Hour na base do ULURU, com vinhos australianos e snacks.

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Obs.: Todo o percurso do Outback (Ayers Rock, Kings Canyon e Alice Springs) é um pacote contratado com a AAT Kings.

 

11/01 - ULURU

Acordamos as 3 da matina e tomamos café no quarto. O onibus nos pegou as 4:45h para o "sunrise" no Uluru.

Chegamos lá, ainda estava escuro. Foi servido café, leite e chocolate quente. Existe um caminho que leva a um mirante, de onde se vê o nascer do sol de um lado e o Uluru do outro. Estava lotado! Muitos ônibus mas também muitos carros particulares. Coisa mais doida, ir parar no meio do deserto para ver o nascer do sol mas, é magnífico! A intenção é observar a mudança de cores do Uluru de acordo com a incidência do sol.

Depois, circundamos todo o Uluru de ônibus e paramos em alguns pontos para caminhadas e fotos. Por último visitamos o Centro Cultural.

De volta ao hotel, aguardamos a saída para Kings Canyon. Embarcamos as 14:30h. Um motorista chato pra kraio... falava um inglês completamente ininteligível. No caminho a paisagem lembrava o "cerrado brasileiro". Kings Canyon, assim como Ayers Rock, tem apenas o resort. Nesse caso, é apenas um mega resort com mais de 200 quartos. Completa o local, um posto de combustível com loja de conveniência e um heliporto com mini-mercado.

Os quartos do resort são espalhados pela grande área e precisamos andar muito até o restaurante e recepção.

Nessa noite, jantamos Canguru no restaurante chiquérrimo (e caro) do resort. A carne é deliciosa, parece carne de boi um pouco adocicada.

Quando voltamos para o quarto, havia muitos insetos do tipo "cupim de luz que aparece no entardecer do Rio de Janeiro". Mas esses eram vitaminados, tinham o triplo do tamanho!!!

Não bastasse eles estarem por todo o caminho, invadiram nosso quarto que estava completamente fechado. Descobri que entravam pelo duto de ar condicionado. Pelo menos há inseticida nos quartos, usei muito e acabamos dormindo com uns ainda voando.

 

12/01 - Kings Canyon

As 7:45h o onibus nos pegou para a caminhada pelo Kings Canyon.

Poderíamos ter feito a escalada mas essa, além de ser as 6 da matina, é uma subida para quem tem disposição e demora 3:30h.

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Nos acompanhou desde Ayers Rock um casal de idosos americanos. Por sorte nossa caminhada era só nós 5 e o motorista-guia. Fizemos num ritmo calmo.

A idosa era muito simpática e conversamos bastante. Ela se mostrou solidária ao meu sofrimento com o inglês do motorista. Ela, americana, confessou que muitas vezes não entendia o que ele falava! Disse que ele comia letras, abreviava palavras além de falar rápido demais.

Tivemos que fazer o check-out as 11h mas só embarcaríamos para Alice Springs as 13h. Resolvemos almoçar na loja de conveniência do posto, conforme sugestão da americana que havia jantado lá. Muiiiitttooo mais em conta que o restaurante do hotel!

Obs.: Não achei muito interessante Kings Canyon, valeu pela viagem de ônibus pelo Outback mas o Canyon em si, não vale o desgaste físico.

Impressionante a qualidade das estradas australianas, inclusive no Outback. No trajeto para Alice Springs que levou mais de 5h, só vimos um único posto de combustível onde tinha um restaurante e foi nossa parada para lanche.

A geografia do Outback é muito curiosa. Planícies a perder de vista com eventuais (muito eventuais) montes muito altos, como o Uluru. A vegetação é igual ao cerrado brasileiro. Destaque para algumas partes em barro na cor vermelho fogo e rios completamente secos (vimos inúmeros pela estrada).

 

13/01 - Alice Springs e Melbourne

Chegamos no dia anterior, por volta das 19h em Alice Springs e hoje embarcamos cedo. Uma pena, gostaria de conhecer um pouco mais da cidade. Bem próximo do hotel tem um belo Cassino, mas não tivemos disposição de conhecê-lo. Aliás, em toda Austrália há Cassinos.

Hoje cedo nosso transfer foi feito por uma mulher super simpática. Lamentei não ter conhecido a cidade e ela, que deveria apenas nos levar ao aeroporto, deu um rolé pelo centro para conhecermos. Informou que a população é de 75.000 habitantes, sendo 10.000 aborígenes. Questionei ter reparado que esses pareciam mendigos (em todas as cidades que passamos). Ela disse que eles nunca tiveram educação formal (estudo) e viviam em comunidades. O governo estava implantando um trabalho para educá-los. A impressão que tivemos é que os aborígenes aqui são mais maltratados que nossos índios no Brasil.

Melbourne

Chegamos a Melbourne as 14:30h (horário de Outback) mas as 16h (hora local e de Sidney). E tomá-lhe fuso horário... a essa altura nosso organismo já não sabe que hora tem que levantar, dormir, almoçar ou jantar. Engordamos horrores com comidas sem feijão e arroz e comendo muito, para compensar o descompasso do sono.

Deixamos as malas no hotel e fomos ao "bate pernas" pelas lojas do Centro.

Muitas pessoas estranhas, vê-se de tudo um pouco.

Paramos num Mac Donalds para almoçar e sentamos de frente para a rua. Vimos a 2mts, um grupo de jovens trocando drogas, numa rua super movimentada. O mais engraçado foi um rapaz atravessar a rua saltitando como se fosse uma gazela, foi inacreditável... grupo de Hari Krishna, vários artistas de rua, habitantes da cidade com cabelos coloridos, usando roupas estranhas... uma loucura!!!

 

14/01 - Melbourne

Pela manhã, um City Tour.

A cidade tem uma arquitetura super moderna e diferente. Contrasta os imóveis antigos em estilo inglês. Estádios belíssimos. Muitos parques.

Transporte público aqui deve funcionar maravilhosamente bem. São muitas opções, trem, ônibus e bondinhos que circulam pelo centro.

Tem o Yarra River que corta toda a cidade. Em St. Kilda, mansãos a beira mar deixam qualquer condomínio da Barra, no chinelo.

Tour feito com AAT Kings

Depois do City Tour, compras! Lojas como Myer e David Jones, que vendem roupas de marcas, em liquidação pós natal... era tudo o que as meninas queriam.

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Nossa noite (de sábado) terminou num dos inúmeros barzinhos a beira do Yarra River.

 

15/01 - Great Ocean Road

Hoje o tour é um pouco mais longo... vamos pegar a Great Ocean Road e seguir a Oeste de Melbourne.

Começamos por uma rodovia larga, com várias pistas e muito bem cuidada. A primeira parada é em Torquay. Uma cidade de praia como uma das tantas que temos na Região dos Lagos. Foi a primeira vez que vi, na Austrália, carros estacionados sobre a calçada.

No mar apenas surfistas. Nas areias, alguns banhistas teimam em pegar sol com um frio congelante. As casas do balneário estão cheias. A beira mar uma feirinha e um grupo de senhores do Lions preparam um churrasco.

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Próxima parada: Bells Beach. Não tem casas, é uma praia a beira do rochedo, é preciso descer uma imensa escada para pisar na areia. Depois, Anglesea, outro balneário.

E fomos estrada afora vendo inúmeras praias, belíssimas. A Great Ocean Road é uma rodovia que lembra muito a Rio-Santos. Entretanto, com muito mais praias e de beleza superior. O castigo? É um frio intenso em pleno verão e as águas congelantes, cheias de tubarões... rs

Paramos para almoçar no balneário de Apollo Bay. É a última cidade de praia que a estrada serpenteia. A partir daí, são vários quilômetros em que vemos o mar distante, separado da estrada hora por floresta, hora por fazendas de criação de gado e carneiro. Num determinado pedaço de floresta vimos Coalas nas árvores.

Quando voltamos a avistar o mar mais próximo, chegamos a bela área dos "Doze Apóstolos". São formações rochosas no mar, formadas pelo vento e força das ondas. Essas mesmas ondas já destruiram boa parte dos apóstolos que não são mais doze. Parada para muitas fotos.

Em seguida vamos até o balneário de Port Campbell. Vários banhistas numa bela praia, nem nos arriscamos a botar o pézinho n'água!

Quando achavamos que o tour havia acabado e voltaríamos, a bela surpresa: O ônibus para num heliponto e oferece desconto para os passageiros que quiserem sobrevoar aquela maravilha de paisagem! E lá vamos nós experimentar o primeiro voo de helicóptero, numa paisagem estonteante. Precinho: AUD$ 95,00 normal e AUD$ 75,00 para o pessoal da excursão.

Registramos em vídeo a aventura - Youtube:

E aqui termina a parte da viagem pela Austrália...

 

16/01 – Christchurch

Ainda em Melbourne, acordamos as 3:30h, o transfer nos pegaria as 4:45h e eles são pontualíssimos. Vôo saiu no horário (como foi de praxe na Austrália). A companhia é a New Zealand Airlines. Poltronas super confortáveis, com TV, música, games, etc. Avião vazio, fiquei com 3 poltronas exclusivas. Aproveitei para acabar de ver “O Gato de Botas” que havia começado no vôo de vinda mas o sono havia impedido de ver até o fim.

E lá vamos nos preparar para mais um fuso. Ao descer em Christchurch, relógios são adiantados em 2h, em relação a Melbourne. O que é isso para quem está a 15h de diferença do Brasil e já trocou de fuso um monte de vezes?

Na chegada a Ilha Sul, sobrevoamos a Cordilheira (toda nevada), onde se destaca o Monte Cook, o mais alto da NZ. No meu ipod toca Black do Pearl Jam, quase saí voando do avião para mergulhar naqueles picos nevados!

Depois de exatas 3h de viagem, desembarcamos as 10:45h (Melbourne) e 12:45h (hora local).

Ao fazer o check-in no apart hotel, a recepcionista me questiona se estou a par do terremoto recente. Afirmo e pergunto sobre estragos no prédio e redondezas. Ela mostra as rachaduras na pintura da recepção mas afirma que engenheiros estiveram lá e garantiram que são superficiais, assim como em outras partes do hotel (rebocos de gesso do teto quebrados). Disse que era seguro ficarmos lá mas que não nos preocupássemos com pequenos abalos pois eles tem acontecido com freqüência. Cathy ficou desesperada, nessa noite ela custou a dormir!

Os prédios da vizinhança estão com partes caídas, nos mais antigos o estrago foi maior. O Centro da cidade continua interditado com vários prédios em obras.

 

17/01 – Christchurch

Acordamos um pouco mais tarde (consegui dormir 9h seguidas, uhhuuu... desde a chegada a Sidney não conseguia essa façanha) e fomos fazer o City Tour. O motorista era um senhor de idade, super simpático! O problema é que ele mostrava mais os estragos do terremoto do que atrações, e a culpa não era dele.

Visitamos a praia, mirante, o porto, rio Avon e jardim botânico (até esse está com a Cafeteria interditada). Para ir ao porto passamos por um túnel imenso, quase um Rebouças, pensei no que poderia acontecer num terremoto mais forte. Se lá morasse, acho que não passaria por esse túnel.

Terminamos nosso City Tour no Centro de Estudos da Antartida dos EUA.

Eles tem atrações que reproduzem uma estação na Antartida. As melhores foram o Cinema 4D e um simulador de tempestade, nesse, eles fornecem um jaquetão e a temperatura chega a (-8)graus com ventos que causam sensação térmica de (-16).

Operadora do tour: CLT

 

18/01 – Franz Josef, via Tranzalpine e Busão

7:15h nosso transfer nos pegou para levar a estação de trem. Um senhor super simpático (aliás, não encontramos nenhuma pessoa antipática na Nova Zelândia, até agora, ao contrário da Austrália), que não se limitou a nos deixar na estação. Pegou nossas malas e levou até a plataforma de embarque.

Embarcamos no “Tranzalpine”. Esse trem faz o trecho Christchurch x Greymouth, ou seja, da costa leste a costa oeste ou ainda do Oceano Pacífico ao Mar da Tasmânia.

http://www.tranzscenic.co.nz/tranzapine

A ilha sul, a oeste, tem uma enorme Cordilheira. Ela só tem 3 pontos mais baixos, onde é possível atravessá-la, um desses é o Arthur’s Pass. Mesmo assim, isso fica a 920mts acima do nível do mar.

As 08:10h o trem sai cruzando a magnífica Planície de Canterbury. Nesse trecho, vemos propriedades rurais, muita criação de gado e principalmente de ovelhas. A primeira parada é ainda na Planície, 50minutos após o embarque, na estação de Springfield (não vi ninguém da família Simpsons por lá!). Passa pelo rio Rakaia, Lago Bunner, Estação de Arthur’s Pass, Túnel Otira (muuuiiittooo longo), Viaduto Otira, Darfield (principal cidade entre Christchurch e a Costa Oeste), entre outros pequenos lugarejos.

Tentamos clicar fotos mas os vidros refletiam. Demorei um pouco a perguntar e descobrir que tinha um carro lá na frente, sem janelas, para as fotos (santa inocência, Batman).

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Na maior parte do tempo avistamos o rio Waimakariri, que no verão quase não tem água pois ele é alimentado pelo degelo da neve. Mesmo assim, seu caminho de pedras brancas e uma pouca água azul, formam um cenário estonteante.

Paramos na estação de Arthur’s Pass para fotos.

Chegamos a Greymouth as 12:40h

Corremos para comer alguma coisa, apesar de ter lanchado no trem e as 13:30h embarcamos no ônibus de transfer para Franz Josef. Outro motorista maravilhoso!

Operadora: Great Sights

A estrada, na maior parte do tempo, é próxima ao mar. Passamos por várias cidadezinhas como Hokitika (nessa teve uma parada para lanche), Hari Hari e Whataroa, entre outras. E dá-lhe paisagens de tirar o fôlego...

Muito verde, vários rios de geleiras com suas águas azuis leitosas correndo para o Mar da Tasmânia, as praias que víamos a distância, as propriedades rurais com ovelhas e gados pastando, as residências lindas na cidade e rústicas na estrada... enfim, cenários inesquecíveis.

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Curiosidade: casas na Austrália e Nova Zelândia são baixas, não são baixinhas mas, no tal “pé direito” não cabe um duplex daqueles da Casas Bahia. Talvez um engenheiro tenha explicação ...

Nosso hotel em Franz Josef é maravilhoso! Quarto com uma sala enorme e cozinha completa. Varanda nos fundos e no quarto. Chegamos, fomos ao supermercado comprar as coisitas para o café da manhã (acho que não comentei, os hotéis por essas bandas não tem o hábito de incluir o breakfast na diária mas, todos eles, oferecem cafeteira, frigobar, microondas, café, chá, leite e açúcar nos quartos).

Guardadas as compras, fomos jantar. As meninas escolheram o restaurante, porque ele tinha Wi-fi... rs. A boa surpresa foi que havia pratos com ARROZ!!! É a primeira vez na viagem que podemos comer arroz branco. Já havíamos comido em restaurante chinês, o arroz colorido.

 

19/01 – Glaciar Franz Josef

E hoje é dia de entrar numa fria!!! BRRRR....

Caminhada pelo Glaciar Franz Josef. Acordamos as 7h e caminhamos até a loja fica na rua principal, a poucos passos do hotel.

http://www.franzjosefglacier.com

Na loja tem todo um processo para pegar roupas, botas e grampones. Todos são obrigados a usar, na geleira entendemos o porque. Eu e Domi já tínhamos feito a caminhada no Perito Monero, na Patagônia e usamos nossas próprias roupas e tênis. Devidamente paramentados, embarcamos no ônibus.

Menos de 10minutos depois, desembarcamos numa floresta. Foram 25 minutos de caminhada com subida e descida. A bota, que parece aquelas para esquiar, de cano alto, duras e pesadas, começam a incomodar.

Saindo da floresta deparamos com um rio quase seco. O glaciar está lááááá loonnnggee. E vamos caminhando sobre as pedras do rio até uma montanha de pedras. O guia não para, parece um mosquitinho elétrico. Subimos a montanha por uma trilha. Meus pés doíam, como doíam...

Lá no alto, perto da geleira, paramos para colocar os grampones. Ele explica como é e cada um se vira. Putz, na Patagônica um argentino lindo colocou os meus!

Ali o grupo é dividido em dois e cada um segue com um guia. É apenas um guia para um grupo de mais de 10 pessoas. Ele vai na frente e quem vai mais distante que se vire! Adivinha quem eram as 3 últimas? Pensei da Cathy ter dificuldades por nunca ter feito mas, quem estava toda atrapalhada era a Domi.

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O nível de dificuldade da caminhada nesse glaciar é imensamente maior que no Perito Moreno. E o Perito é infinitamente mais belo que o Franz Josef. O ritmo da caminhada aqui também é mais acelerado. Na descida então, o guia desembesta num ritmo acelerado e só vai parar na porta do ônibus.

Meus pés, ah? Que pés? Acho que ficaram lá em cima... lembram daquela música: “não tinto meus pés, não tinto minhas pernas, não to tintindo nada”? Era eu!!!

Não sei como consegui voltar. Mas vibrei por estar de volta ao estacionamento

De volta a cidade, fomos para o Hotel decididas a não sair mais. Uma chuvinha que alternava em cair e parar durante a caminhada, resolveu ficar de vez. Tinhamos comprado algumas coisas na véspera e lá vai eu para a cozinha. Almoçamos sopa de cebola Maggi com torradas. Mais tarde, fiz cachorro quente.

 

20/01 – Overdose de Natureza

As 8h nosso transfer para Queenstown saiu de Franz Josef. 30minutos depois, paramos em Fox Glacier por 15 minutos. É uma cidadezinha como Franz Josef e que tem um glaciar bem parecido. É bem provável que role uma disputa entre as 2 cidades sobre qual é o mais bonito.

As 9:30h, uma parada em Bruce Bay para fotos. Uma belíssima praia no mar da tasmânia, onde o diferencial são os turistas deixarem pedras escritas, registrando sua passagem.

As 10h parada numa Fazenda de criação de salmão onde lanchamos numa cafeteria. Comi a melhor torta de framboesa com chantilly e Domi o sushi de salmão mais fresco de sua vida.

A parte oeste da Ilha Sul é de montanhas altíssimas. Entre a cordilheira e o mar, uma profusão de paisagens verdes, muitos rios de água dos glaciares, lagos e cachoeiras. Para se ter uma idéia, são as paisagens que vemos quando subimos a serra de Petrópolis com os mais lindos vales da Terê-Fri e praias da Rio-Santos, numa única rodovia.

Curiosidade: as pontes na NZ tem passagem para apenas 1 carro por sentido. Em todas elas, é preciso observar e as vezes aguardar antes de ingressar.

Passamos por um belíssimo lago, o Moderaki. Fizemos uma parada num mirante a beira mar, o Knights Point. Lá embaixo, rochas dentro do mar, são os “12 apóstolos kiwi”... rs. Em seguida passamos pelo povoado de Haast, onde fica a praia de Jackson Bay, parada para o pipi.

Nosso transfer não é um ônibus tipo de rodoviária. O motorista é também o guia e vai falando dos lugares e sua história, parando para fotos. Atravessamos um vale, serpenteando um rio. Montanhas imensas, algumas com neve em seus picos. Nem precisa olhar o visor da máquina para boas fotos, é só clicar em qualquer direção que fica um espetáculo. Paramos na estrada para troca de motoristas, o que vinha de Queenstown em outro ônibus seguiu conosco e o nosso retornou para Franz Josef. Nessa parada, uma bela cachoeira a beira de um rio é motivo para mais fotos.

As 12:30h passamos pelo Haast Pass (uma das 3 passagens em que é possível atravessar a Cordilheira da Ilha Sul). Passamos pelo rio Makarora num parque nacional, o guia disse que é um excelente rio para pesca. Kilometros a frente, aparece o imenso Lago Wanaka. Passamos ainda pelo Lago Hawea, a cidade de Albert Town e a cidade de Wanaka onde tem uma praia no lago, cuja temperatura no verão está em torno de 16 graus e o povo tá lá mergulhando...

Entre a cidade de Wanaka e Queenstown muitas fazendas de plantação de frutas, algumas em estufa. Cidades pequenas mas com comércio e indústria, como Cronwel e Gibbeston (essa última fica numa área vinícula).

A medida que fomos nos afastando de Haast Pass a vegetação vai ficando mais escassa. O lado oeste da cordilheira é muito mais verde.

Operadora do transfer: GREAT SIGHTS

Chegamos em Queenstown as 16:30h e tivemos uma grata surpresa com nosso hotel. Localizado de frente para o imenso Lago, nosso quarto era no andar (menos) quatro. Explicando: o hotel fica numa ladeira, a recepção é no térreo e tem quartos para cima e para baixo. Malas guardadas, fotos da vista clicadas, pegamos um ônibus para o Centro. Nem é tão longe mas, é muito mais rápido.

Feito o bate pernas de reconhecimento, escolhemos um restaurante italiano para o jantar. Só esquecemos que australianos e neozeolandeses adoram uma pimenta... tanto o macarrão a bolonhesa da Domi quanto a pizza minha e da Cathy vieram com muiiiitttaaa pimenta! O jeito foi comer catando e bebendo muita coca-cola.

 

21/01 – Milford Sounds e Ice Bar

Saímos as 7h na direção sul. Passamos por cidades como Kingston, Garston e Mossburn, entre outras. Incrível na NZ como há pequenas cidades, próximas umas das outras. Entre elas, fazendas de criação de bois, ovelhas e veados. Aliás, como se criam ovelhas... deve ser a maior população por km2 do mundo! Interessante é que as cercas são na beira da estrada e muito baixas.

A parada foi na cidade de Te Anau (é com U mesmo!!!). Cidadezinha a beira de um imenso lago. Fico extremamente impressionada com a qualidade das estradas nos 2 países. Inclusive nos lugares mais longínquos e onde a temporada de neve é longa.

Saímos de Te Anau e a estrada segue margeando o imenso lago. Em seguida a estrada adentra uma floresta, são árvores dos dois lados que se cruzam, formando um túnel verde. O ônibus tem largas janelas e tetos de vidro, sensacional. Montanhas imensas nos circundam, a distância. Parecem querem dizer o quanto somos insignificantes.

Uma parada numa imensa planície de vegetação quase dourada, é obrigatória para fotos. Quase chegando a Milford Sounds tem um túnel, paramos antes da entrada. A esquerda uma pequena geleira, a direita uma imensa montanha com pico nevado.

Depois do túnel há uma serra que lembra a Serra do Rastro-SC. Paramos na cachoeira The Chasm. Chegamos a Milford Sounds que não é uma cidade, é um lugar onde tem o pequeno porto onde embarcamos para o magnífico fiorde.

Montanhas imensas como o Mitre Peak e Lion Mountain, abrigam lagos em seus picos que desaguam no mar em cachoeiras como a Bowen, Stirling e Fairy.

A navegação vai até o Mar da Tasmânia. O fiorde abriga uma colônia de Leões Marinhos

Saímos de lá as 14:50h.

Operadora: REAL JOURNEYS

 

De volta a cidade, fomos conhecer o Bar de Gelo. Pagamos NZ$ 32,00/pessoa, com direito a um drink.

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Eles fornecem um casacão e luvas para entrarmos no congelante e deslumbrante bar. É espetacular!!! Toda a mobília e decoração é moldada em gelo. Usam luzes que mudam de cor e dão um toque especial ao local.

 

22/01 – Dia de Adrenalina

Nossa aventura de parapente e asa delta foram canceladas por conta de um vento forte e congelante... brrr. Uma pena, estávamos muito ansiosas pela experiência. Aproveitamos a manhã livre e o ônibus que ia demorar (passa a cada 30min) e descemos para o Centro a pé. Foi o melhor que poderíamos ter feito... clicamos fotos lindas na praia a beira do lago. É tudo muito lindo e bem cuidado, com churrasqueiras e mesas públicas.

Chegando ao Centro as meninas fizeram sua atividade predileta: compras. Depois compramos um hamburguer no famoso FERGBURGER. Precisa ver o tamanho e sentir o sabor!!! Dá fila na porta... imperdível!!!

As 16h fizemos o “Shotover Jet”. É uma aventura e tanto. Uma lancha especial, que atinge alta velocidade, desliza num rio extremamente raso, de águas azuis leitosas, com um visual incrível, tirando fino das rochas e dando giros de 360 graus. Nenhuma montanha russa que andei até hoje chega perto de tanta emoção. Eles pensam em tudo, até em manter a barra de aço onde seguramos, aquecida. O banho, as vezes, não é opcional. Domi que sentou na ponta, sofreu um pouco mais com a água gelaaaaada...

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Essa atração compramos lá – http://www.shotoverjet.com

O vídeo pode ser visto no youtube:

De volta ao centro, subimos de gondola (teleférico, não sei porque na AU e NZ chamam de gondola) que leva ao Skyline. Lá no alto há um restaurante panorâmico de onde se vislumbra toda Queenstown.

Fizemos o Luge. Descida num carrinho (estilo o velho de rolimã) numa pista com curvas e paisagem deslumbrante. Muita emoção!!!

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Curiosidade: Não precisamos viajar para nenhum país oriental. Conhecemos todos os tipos vivendo e passeando pela Australia e Nova Zelândia. Apostaria que existem mais orientais que Aussies e Kiwis por essas bandas.

As 2 frases que mais pronunciei toda a viagem:

- Please, speak slowly;

- Bora, Domi, levanta

 

23/01 – ROTORUA – Don’t Go!!!

Acordamos as 5:30h, voaríamos para Rotorua. A grata surpresa foi observar que a chuvinha do dia anterior somado ao extremo frio, havia preenchido o pico das montanhas com neve. O motorista do transfer disse que era anormal para o mês de janeiro.

Chegamos em Rotorua as 11h. O motorista muito solícito perguntou se gostaríamos de fazer um Spa pois o melhor da cidade ficava a apenas 6km dali. Concordamos. Quando descemos do carro, as meninas tamparam os narizes. A atendente nos levou para conhecer os tipos de tratamento. Basicamente piscinas de água cor de barro, com uns pedaços de lama boiando e de odor insuportável. Ela bem que tentou explicar os benefícios dos tratamentos mas, as meninas nem quiseram ouvir.

Check-in feito, almoçamos e fomos ao centro de informações escolher o que fazer na tarde livre. Domi sugeriu e compramos um “combo”. Skyline (subida de gondola, como em Queenstown), Luge (os carrinhos tipo rolimã) e um tal Sky Swing que, pelas fotos, pensamos ser um tipo de Roda Gigante.

Chegando lá, subimos de gondola e fomos direto no tal Swing. Não chegamos a vê-lo em funcionamento. Embarcamos sem saber o que aconteceria. O cara nos mostrou uma cordinha e entendi que eu deveria puxá-la se quisesse mais emoção, tipo rodar quando estivéssemos balançando. Bem amarradas no equipamento, o bicho vai subindo para trás, e vai subindo mais, e começamos a ver o chão cada vez mais longe. Só para quando chega a altura de 50 metros e ficamos penduradas de cara para o imenso vazio.

Implorávamos para descer logo até que entendemos que precisávamos puxar a tal cordinha para nos soltar. Com a mão direita segurando na barra lateral, puxei a cordinha com a esquerda inúmeras vezes e nada do bicho soltar. Até a Cathy que não se arrisca a falar inglês, no desespero começa a gritar: DON’T GO!!!

Precisei usar as duas mãos e despencamos a 150km/h sobre a montanha. Susto total, adrenalina a mil e assim seguiu o balanço. Quando nos refazíamos do susto e começamos a rir, um puxão nos joga para cima e para baixo e depois outro. Desembarcamos meio tonta.

Aí vem a parte mais engraçada, toda nossa aventura foi filmada, inclusive os palavrões e o inesquecível Don’t go da Cathy. Nem pensar em não comprar esse vídeo! Vai para o Youtube!

 

Depois fizemos duas descidas de "Luge", por caminhos diferentes. O de Rotorua é muita mais extenso e belo que o de Queenstown. Uma particularidade, o Luge (tanto em Queenstown quanto em Rotorua) tem um teleférico próprio, aberto, para retornar após o final da pista.

 

24/01 – Rotorua – Área Vulcanica e Maoris

Logo cedo, fizemos um tour pela região termal. Um legítimo Maori foi nosso guia e motorista.

Num inglês claro, explicou sobre a origem e cultura Maori. Os primeiros a chegarem a NZ vieram do Tahiti e Polinésia. Eles costumam ter famílias numerosas. Nosso guia tem 15 irmãos e “apenas” 5 filhos. Por incrível que pareça, os genes deles são os mesmos dos chineses.

O que soube depois, com um casal paulista que conhecemos na apresentação Maori, é que essa foi a única tribo indígena, no mundo, a não se render a colonização. Houve guerra e por fim foi assinado um tratado. Os Maoris tem até mais direitos que os demais neozeolandeses. Eles possuem fazendas, participam ativamente da economia e ocupam altos cargos.

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O passeio iniciou em Wai-O-Tupo (água sagrada) – Thermal Wonderland onde vimos crateras, piscinas naturais borbulhantes emanando vapor, diversas cores produzidas por elementos químicos como óxido de ferro, antimônio, silício, magnésio, arsênico, entre outros e um odor desagradável.

Em seguida, assistimos um gêiser lançar água há uns 4 metros de altura. Foi indução, o apresentador jogou um sabão na pequena cratera que provocou o belo espetáculo.

Seguimos então para o vale Waimangu onde fizemos uma caminhada até a cratera do vulcão Tarawera, adormecido. Impressionante ver as fotos de como aquele vale era inóspito na época da erupção em 1886 e observar a mata verdejante atual.

http://www.eliteadventures.co.nz/eco.php

 

OS MAORIS

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As 18h, fomos ao tour para TAMAKI MAORI VILLAGE.

Nosso guia, outro autêntico Maori era muito engraçado. De uma memória impressionante, guardou o nome e nacionalidade de todos no ônibus. E éramos +/- 20 pessoas. No total foram 5 ônibus. Em cada um foi escolhido um “chefe” para representar o grupo. Chegando na comunidade, os chefes participaram da cerimônia de apresentação junto ao chefe Maori. Precedida da dança dos guerreiros - o HA KA, com suas incríveis caretas. Arregalar os olhos e colocar a língua para fora é obrigatório!

O cumprimento é feito apertando a mão direita, colocando a esquerda no ombro e tocando a ponta dos narizes duas vezes. Após a apresentação fomos autorizados a ingressar na vila Maori (cenográfica).

Em cada casa eles nos ensinam jogos, artesanato e fazem apresentações. Oportunidade para abusar das fotos, principalmente com o belo Chefe!

Em seguida, vemos retirar nosso jantar dum poço, onde foi assado/cozido por mais de 4 horas, sendo coberto por panos e terra quente. Tudo muito higiênico (é sério).

Vamos então para um pequeno teatro onde assistimos várias apresentações de dança. É uma música muito gostosa, bem polinésia.

Lá pelas 20hs somos convidados para o restaurante. A mesa de alimentação estava super apetitosa. Batata, batata doce, cenoura, frango, carneiro, peixe e uma maçaroca não identificável. Tudo muito saboroso. Em seguida são servidas sobremesas. Hummm... me fartei num doce a base de suspiro com calda de maracujá. Ainda tem café, chá e chocolate quente. Tudo com muita fartura e ouvindo música Maori. Sensacional!

Na descida do ônibus, o motorista se despede de cada turista com os 2 toques nos narizes.

Curiosidade: Na linguagem Maori, KI ORA (pronuncia kiôra) é o cumprimento Maori que serve para tudo, chegada, despedida, cumprimento, saudação...

http://www.tamakitours.com

 

25/01 - Auckland via Waitomo

Nosso transfer saiu as 7:30h. O trajeto é por estradas super bem cuidadas com paisagens belíssimas de floresta e/ou fazendas. Passamos por algumas cidades que não anotei os nomes, a não ser da curiosa PUTARURU (um mix de Nelson Rodrigues e Monteiro Lobato, acho eu)

Waitomo é uma região de inúmeras cavernas, visitamos a mais famosa: Glowworm Caves.

Descemos por um caminho com piso colocado e vamos adentrando as enormes cavernas. Muito altas, com salões imensos, estalactites e estalagmites em formação e outros enormes. Algumas vezes somos brindados com pingos na cabeça. Descemos cada vez mais, por escadas construídas.

Chegamos a um rio subterrâneo e embarcamos numa canoa, em total escuridão. A canoa é movida pelo guia que segura cordas presas no alto para puxá-la.

No teto uma profusão de Glowworms. São larvas que emitem luz própria como os vagalumes. A visão é magnífica. Parece que estamos num planetário, avistando um céu de pontinhos azuis. Uma pena que fotos são proibidas.

A curiosidade aqui foi encontrarmos um brasileiro trabalhando na lojinha de souvenir. Um local meio longe de tudo e todos. Não tivemos oportunidade de perguntar "de quem ele estava fugindo... rs"

As 12h, caminho da roça rumo ao último destino da viagem: Auckland, onde chegamos as 15h.

Operadora: GREAT SIGHTS

Estavamos famintas pois nos recusamos a pagar um sanduíche a NZ$ 10,00 em Waitomo e o motorista só parou uma vez, num local que tinha apenas sanitários. O recepcionista do hotel indicou uma lanchonete a duas quadras. Espetacular!!! Hamburguer tamanho gigante, tivemos de comer de garfo e faca e precinhos super camaradas. Em Auckland, fizemos todas as refeições lá!

 

26/01 – City Tour

A longa viagem cobra seu preço. Fizemos o city tour pois estava no pacote mas, quase não aproveitamos. Uma pena, a cidade é linda. Impressionante a quantidade de veleiros!

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Uma parada na “Quinta da Boa Vista” local (tem imensos gramados, museu e no lugar do zoo, um jardim botânico) e outra parada numa praia onde corajosos banhistas enfrentavam a água fria e antes das 12h estávamos de volta ao hotel.

Operadora: GREAT SIGHTS

Almoço e resolvemos subir a Sky Tower, que fica a uma quadra do hotel. Imensa torre onde subimos de elevador, a um deck a 220 metros de altura. De lá é possível ver toda a cidade a até 80km de distância, em todas as direções. Os aventureiros podem fazer o Skywalk, uma caminhada no lado externo, presos a um cinto de segurança (meio salgado o preço, não fizemos) ou ainda o SkyJump, um salto de 190 metros onde o débil mental desce a 85km/h em 11 segundos. Tá certo que nós descemos a 150km/h naquele brinquedo assassino em Rotorua... chiiii... quem é mesmo débil mental?!?! rss

Nossa adrenalina aqui se limitou a ficar no lado interno e passear sobre um pedaço de chão de vidro, e olha que só isso já dá um medo incrível!!! A noite, jantar na lanchonete de sempre (pizza assada a lenha).

 

27/01 - O retorno

Acordamos tarde, demos umas voltas e fomos nos despedir dos nossos amigos do restaurante, almoçando lá.

Prometo não contar detalhes da looonnnggggaaaaa viagem de volta.

Ok, não contarei sobre os voos!!! Mas, fica a dica: saímos de Auckland dia 27 as 16:10h e chegamos no Rio dia 27 as 22:30h. Maravilha, não? A questão é que passamos 20 horas entre voos e esperas de conexão. Tivemos o que todo ser humano sonha: UM DIA DE MAIS DE 38 HORAS!!! Uma pena não poder aproveitar por estar voando...

Curiosidade: Santiago-Auckland são 12:30h de voo. O inverso são 11h, graças a rotação da Terra!

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  • 1 mês depois...
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Amei seu relato! Vou para Austrália e Nova Zelândia em maio e adorei as dicas, vou repetir muitas coisas. :)

Estou em dúvida de como fazer o passeio pelo Uluru, vi um roteiro bem rústico em que o pessoal dorme no meio do deserto ao relento e vi um bem sofisticado, com hotel bacana e tudo, a diferença de valor é considerável. Pesquisei a agência que você mencionou AAT Kings, mas só consegui acessar os valores em libras (só a versão UK do site está funcionando), você se lembra quanto custou?

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Oi Patricia,

Sem dúvida hospedagem no Uluru é cara pois só existe um Resort com alguns hotéis. Não sei como é esse roteiro rústico que você viu mas, desaconselho. Mesmo estando num hotel, tivemos a visita de uma aranha no teto do quarto no Ulurú e a invasão de mosquitos em Kings Canyon.

Toda minha viagem foi pela empresa Kangaroo. No site, eles oferecem o pacote no deserto a partir de US$ 921,00 (apto.duplo). Veja em:

http://www.kangarootours.com.br/pacotes/australia/o-melhor-da-australia-e-nova-zelandia.html#extensao

Vale também enviar um email para AAT Kings perguntando o preço.

Boa viagem e se precisar de mais informações, fique a vontade!

abs

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