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Lençóis Maranhenses e São Luis – 15 dias


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MARANHÃO

De 22 de julho à 05 de Agosto – 2015

 

Fizemos um passeio de 15 dias aos pontos turísticos de São Luis, e Lençóis Maranhenses, dentro dessa vigem fizemos a travessia a pé de 4 dias acompanhados de guia pelos Lençóis. O passei foi simplesmente maravilhoso e decidimos relatar a experiência e nossa opinião sobre, o que valeu e o que não valeu a pena. Antes de fazer esse passeio tivemos dificuldade de reunir todas as informações e por isso também decidimos postar nossa aventura. Se alguém estiver em dúvida, nossa dica é SIM!!! Vale muito a pena, adoramos e com certeza a travessia foi o melhor de tudo, as condições foram melhores do que imaginávamos, o vento e o sol de contra (sentindo Atins – Santo Amaro) ajudaram bastante e a caminhada foi mais tranquila do que esperávamos mas é importante estar habituado a caminhar, usar mochilas leves, se proteger do sol e alternar o calçado. Também aconselhamos levar lanternas porque saímos de madrugada para não pegar muito sol.

Segue então nosso relato com os custos da viagem.

 

Os contatos dos dois guias que conhecemos, adoramos e indicamos:

WILAMMY (irmão do Carlos Queimada): (98) 989193414

FAGNO/GRANDÃO: (98) 991323187 e (98) 999677961

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São Luis

Chegamos no Aeroporto de São Luis, podíamos pegar o táxi, mas preferimos pegar o ônibus que sai da frente do aeroporto, ponto de descida é no centro mais uma caminhada de 15 minutos até o centro histórico. Demora uns 40 minutos para chegar, mas você já pode ir conhecendo um pouco da cidade que é bem desordenada na verdade.

Ficamos no Hostel Solar das Pedras o lugar é simples, o atendimento não era tão simpático mas a localização é muito boa. Passamos a tarde lá passeando pelo centro, conhecendo os museus e o mercado de artesanato.

 

Custo:

Táxi aeroporto para o centro: 40,00

ou ônibus de linha 2,20

Hostel Solar das Pedras 80,00 diária com café da manhã

Restaurante Tia Dica: 47,00 moqueca da casa p/ 2 pessoas

Traslado para Barreirinhas: 50,00 por pessoa em carro.

 

Dica: Dos 15 dias que ficamos no Maranhão não tomamos banho quente, acho que não existe chuveiro elétrico por lá, mas o calor é tão grande que não sentimos a menor falta, depois de uns dois minutos em baixo d’água fica uma delícia.

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Barreirinhas

Partimos no dia seguinte às 7h para Barreirinhas, pela Antur reservada no próprio Hostel. Parada para café da manhã e chegada em Barreirinhas às 11h. A estrada é meio tensa, mas tinha um figura no carro com a gente e fomos rindo todo o caminho das histórias. Chegamos na pousada Igarapé, o motorista nos deixou na porta, o lugar é bem arrumadinho mas lá eles tentam te vender alguns passeios, vale a pena dar uma volta pelo rio para ver os preços que variam um pouco. Descobrimos depois que existe um hostel em Barreirnhas, mas não conhecíamos, vale a pena procurar lugares com preço mais em conta.

Passamos a tarde na prainha do rio preguiça e a noite fomos na Vaquejada (tipo uma festa do peão), não fomos no show, mas conhecemos a Casa da Farinha um réplica de uma comunidade rural que produz diversos produtos derivados da mandioca: por exemplo a tiquira (cachaça), o bolo de goma, de puba, pão de tapioca, etc. e vimos eles fazendo todo processo artesanal foi muito interessante.

 

No dia seguinte fizemos dois passeios agendados na pousada: Lagoa azul de manhã e Lagoa Bonita a tarde. Foram as primeiras lagoas que conhecemos, ficamos encantados, mas o número de turista nos passeios assusta um pouco, no pôr do sol tinha quase 200 pessoas! O cenário é deslumbrante, de um lado a mata de cerrado de pura planice que permite ver longe e do outro as dunas e lagoas cristalinas. O caminho de 4x4 é sinuoso. O trânsito em Barreirinhas é caótico a cidade apesar de muito turística não possui tantos atrativos o que iriamos ver mais pra frente valeu muito mais a pena.

 

Custo:

Pousada Igarapé: 150,00 a diária para casal com café

Almoço em restaurante perto do correio: 12,00 o pf

Passeios: Lagoa Azul: 4x4 50,00 por pessoa

Lagoa Bonita: 4x4 (pôr do sol) 60,00 por pessoa

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Atins

No outro dia saímos para o passeio de voadeira agendado em casa de turismo na frente do rio. O passeio é delicioso, o rio é imenso com mata fechada em volta. Primeira parada em Vassouras: muito turista por metro quadrado (era sábado) e muitos macaquinhos sendo alimentados, achamos ok, mas não era muito o nosso tipo de passeio. Segunda parada Mandacaru, um vilarejo com muito artesanato e visitamos o Farol Preguiças que tem uma vista gostosa. Terceira parada foi em Caburé: de um lado rio do outro praia o lugar é bem bonito, preços para almoço variam quase o dobro tem que dar uma andada para não cair nos preços turísticos, chegamos lá meio dia e sol castigou um pouco.

De caburé partimos para Atins, daí é uma outra história... Atins tem uma das paias mais lindas que já vimos, lugar totalmente paradisíaco e o turismo é bem menor. Ao chegar fomos direto para pousada da Tia Rita tentar vagas, pois não conseguimos agendar antes. Deu certo, almoçamos no bar da frente da pousada, comida muito boa e barata. Aproveitamos a praia bastante, praias sem onda, com várias piscinas formadas pelos bancos de areia e os kytesurf povoam a paisagem.

No dia seguinte fizemos o passeio para revoada dos guarás, adoramos a paisagem e o por do sol no rio é delicioso. Esticamos o barco para Canto de Atins e dormimos por lá.

 

Custo:

Tia Rita: 80,00 quarto de casal com banheiro e café.

Almoço na frente da pousada: 15,00 o pf.

Passeio para revoada e esticada até Canto de Atins: 50,00 por pessoa.

 

Canto de Atins

Chegamos a noite e fomos de quadriciclo para a pousada da Luzia. Lá começa a vida sem energia elétrica. Dormimos na Luzia sem reserva e no dia seguinte visitamos as dunas e lagoas próximas, comemos o famoso camarão (o grelhado é delicioso), tomamos a cachaça no coco do seu José (marido da Luzia) e a cocada dela é muito gostosa, nos divertimos com o Grandão que é um figura e conhece tudo pelos Lençóis, tomamos banho ao luar, brincamos com as criações (gatos, galos, cabritos). Canto tem uma paisagem diferente, é uma planice alagada que forma uns riozinhos e as dunas ao fundo e mar bem longe, o turismo existe mesmo para o almoço ou seja, as lagoas são vazias.

 

Custo:

Pousada da Luzia: 60,00 o quarto de casal, café simples.

Camarão: 30,00 por pessoa

Cachaça no coco: 25,00 cada

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Travessia de 4 dias pelos Lençóis

Baixa grande

Em Canto começou nossa caminhada, encontramos com nosso guia Willamy na pousada da Luzia a noite e partimos de madrugada para Baixa Grande. Foram seis horas de caminhada com duas paradas de aproximadamente 30 minutos cada, não ficamos cansados, alternamos entre descalço e chinelo e por incrível que pareça foi mais tranquilo do que esperávamos. O nascer do sol durante o caminho parece uma pintura é algo simplesmente deslumbrante, cruzamos com lagoas imensas que não tínhamos ideia que era tanta água, para onde olhávamos era um bonito. Cruzamos lagoas por dentro d’água, encontramos muitos pássaros, criações espalhadas pelos Lençóis e nosso guia que foi nota 10 em todo passeio conseguiu encontrar pelo rastro a Pininga a tartaruga típica da região. Ficamos extasiados no primeiro dia e para mim foi o melhor de todos. Chegamos em Baixa Grande um oásis dentro dos lençóis encantador com um rio delicioso de águas cristalinas. Lá dormimos pela primeira vez em redes na casa do seu Moisés onde também fizemos todas as refeições, fizemos amizades e aproveitamos pra conhecer melhor as frutas do cerrado.

 

Custo:

Guia: 200,00 a diária

Pernoite em rede: 30,00 por pessoa com café da manhã

Almoço 30,00 reais por pessoa (galinha ao molho, arroz, macarrão, feijão de corda, lá se come pouca salada em geral, tudo fresco e bem temperado).

Lanche (tapioca, café e ovo mexido): 15,00 por pessoa

 

Dica: em Baixa Grande chegou um grupo de turista com um guia, eles se perderam e ficaram 3h caminhando a noite para tentar achar a comunidade, ou seja, é muito importante ir com guias que conheçam bem o lugar e tenham boas referências. Nosso guia Willamy nasceu dentro dos lençóis e conhecia tudo de olhos fechados, isso nos deu muita segurança.

 

Queimada dos Britos

Partimos umas 6h da manhã e chegamos as 10h em Queimada, o caminho continuou incrível, não passamos calor e não estávamos tão cansados, mas pra quem não tem costume de caminhar talvez seja um pouco mais difícil, mesmo assim, vale muito a pena. Chegamos em Queimada, lugarejo lindo todo rodeado por lagoas e vegetação, ficamos na casa do seu Raimundo e Dona Joana, são os pais do nosso guia, uns amores, descansamos, comemos peixe na brasa e nadamos no rio, onde vimos uma grande cobra amarela que nos impressionou um pouco, mas que segundo eles era bem mansinha (haha estávamos em choque) a tal da Papa-Ova ficou pra história. Essa noite pra mim foi a melhor de todas, a rede já não incomodava e conseguimos descansar completamente.

 

Custo:

Guia: 200,00 diária

Pernoite em rede: 30,00 reais com café da manhã

Almoço 30,00 reais por pessoa (peixe assado, arroz, macarrão, feijão de corda, salada de tomate e pepino).

Jantar (tapioca, ovo, café): 10,00 reais por pessoa.

 

Dica: as pessoas da comunidade são muito tímidas, falam pouco e levam uma vida simples, por terem apenas gerador funcionando algumas horas do dia, não possuem geladeira e pelo trabalho de ter a comida fresca não achamos caro e também não achamos justo pechinchar os preços. O turismo é uma fonte de sustento pra eles e não necessariamente um lucro.

 

Betânea

Saímos de manhãzinha de Queimada, apesar da lua cheia estava bem escuro e tivemos que atravessar por águas sem enxergar muita coisa e depois da história da cobra foi um desafio. Caminhamos por dunas com mais altos e baixos, chegamos em Betânea as 10h. A cidade já é um pouco maior e tem energia elétrica, para chegar na cidade atravessamos o Rio Alegre de canoa. Dormimos na Dona Chagas, almoçamos e jantamos também por lá. Reencontramos com o Grandão e nos divertimos. Como de costume fomos assistir o pôr do sol nas dunas, que dava vista para os lençóis e do outro lado a cidade com vegetação e o rio, lugar incrível o pôr do sol foi o mais bonito. A noite fomos ver uma apresentação de Boi bumbá no centro da cidade.

 

Custo:

Guia 200,00 reais a diária

Pernoite em rede: 30,00 com café

Almoço: 30,00 reais

Jantar: 15,00 (tapioca e suco de caju do pé)

Suquinho de Jatobá: 0,50 centavos (fruta típica de lá)

 

Dica: Próximo da cidade de Betânea na última lagoa que passamos havia um grupo de turistas brasileiros com cerveja, guarda sol, música, etc. Para conhecimento: bebida alcoólica é proibida dentro dos lençóis assim como veículos que somente os locais podem utilizá-los. Portanto prefira sempre fazer caminhada e evitar esse tipo de turismo farofeiro.

 

Santo Amaro

De Betânea para Santo Amaro pegamos muitas subidas e achamos mais cansativo, nessa parte da viagem as lagoas já eram bem menores e algumas já estavam secas, mesmo assim é bonito. Chegamos em Santo Amaro que já é uma cidade maior e abastece as outras comunidades dos Lençóis, possuem muitos mercadinhos. As ruas de areia tornaram a caminhada até a pousada bem cansativa, ficamos por indicação na pousada São José, os preços já eram bem mais salgados, mas optamos por ficar lá pelo cansaço. Não gostamos muito, apesar do quarto ser equipado, tinha muito, mas muito inseto: formiga, pernilongo, besouro, acompanhados por sapos. Não dormimos bem por isso. A cidade é bem simples e o turismo atrai alguns espertinhos que tentam se dar bem, tem que ficar um pouco esperto. Ficamos na cidade duas noites e o que fizemos por lá foi nadar no rio que envolve a cidade, mas acompanhados de som alto dos moradores. Depois fizemos uma passeio de barco até as dunas e Lagoa das Américas entre outras, o passeio valeu a pena, banhamos nas lagoas e vimos um pôr do sol do barco sobre as águas do rio, lindo.

 

Custo:

Guia: 200,00 diária

Pousada São José: 120,00 (ele fez 100,00) o quarto de casal com café.

Almoço no Restaurante do Gordo: 25,00 por pessoa, comemos uma torta de camarão bem gostosa que deu pra almoçar e jantar.

 

Dica: Bancos e caixas eletrônicos só encontramos em Barreirinhas e Santo Amaro, aproveitamos para sacar lá porque tinha Brasil e Bradesco, de qualquer forma não é perigoso andar com dinheiro pelos lençóis, mas deve-se ir preparado para pagar as refeições. Todos os pernoites (exceto Santo Amaro) o próprio guia já acerta. Sobre assalto, no geral o Maranhão é um lugar de muita desigualdade social, ouvimos muitas histórias e os turistas chamam muito atenção, nada aconteceu, mas ficávamos atentos nos locais mais povoados.

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São Luis – Raposa

Saímos de madrugada de Santo Amaro de 4x4 até Sangue todos falavam mal deste caminho, mas achamos tranquilo até, só passamos muito frio na estrada. Em Sangue pegamos a Van para São Luis, paramos para café da manhã em Juçara e seguimos, pedimos para o motorista esticar até Raposa, onde descemos. Primeiro ficamos impressionado com a pobreza e a sujeira da cidade, Raposa é uma cidade que vive praticamente da pesca, as casas de palafitas ficam sobre um mangue com muito lixo, visitamos a feira de peixe (algo impressionante, os peixes camurupins são maiores que uma pessoa), a praia estava lotada e não tem tanta graça, e claro vimos as rendeiras de bilro. Dormimos no único hotel que encontramos e almoçamos de frente pra praia. Não achamos que vale tanto a pena, pegamos o ônibus para São Luis logo cedo.

 

Custo:

Traslado Santo Amaro – São Luis: 60,00 + 10,00 por pessoa até Raposa

Hotel na Fazendinha: 100,00 quarto para casal com café

Almoço do lado do hotel: 80,00 (peixe assado com acompanhamento) para duas pessoas.

Ônibus par São Luis: 2,20

 

São Luis - Alcântara

Ficamos mais dois dias na capital. Conhecemos o mercado central bem diferente do turístico, mais roots. Andamos pelo centro histórico e pela beira do mar. Ficamos em outra pousada no centro chamada Vitória, adoramos o lugar a dona da pousada Dona Fátima foi muito atenciosa e a estrutura da pousada é mais interessante que o hostel, tem geladeira coletiva, água filtrada para os clientes e café sempre fresco, com café da manhã mais caprichado, recomendamos. Almoçamos no restaurante do Senai que é legal mas não é incrível, e no dia seguinte saímos cedo para Alcântara, que foi uma outra aventura. Primeiro pegamos o catamarã Sabor de Mel, o mar é muuuuito bravo as ondas são muito alta e o caminho é longo, conclusão muita gente passando mal, inclusive eu. Chegamos em Alcântara a cidade é bem interessante, visitamos alguns museus e ruínas mas tem muito mais pra ver do que em um só dia. Decidimos não almoçar por conta do barco na volta e foi a melhor coisa que fizemos, a volta foi muito mais punk, as ondas eram muito altas (meio assustador) e para piorar a maré tinha baixado tanto que tivemos que descer bem longe de onde o barco saiu, atravessando um enorme banco de areia e lama. Nesse caminho os responsáveis pelo barco simplesmente não orientaram e não ajudaram ninguém, haviam dois idosos que tiveram muita dificuldade e o senhor atolou na lama, quando pedimos ajuda para o marinheiro ele simplesmente ignorou, meu marido ajudou o senhor com muita dificuldade a sair da lama e por fim voltamos de ônibus até o centro histórico com lama até a cintura, rindo e inconformados com o descaso. Registramos uma queixa com certo custo na marinha e meu marido se lavou numa bica da cidade. Foi hilário quando o susto passou, mas não recomendamos essa embarcação.

 

Custo:

Pousada Vitória: 85,00 o quarto de casal com café

Barco para Alcântara: 30,00 ida e volta por pessoa

 

A noite voltamos para o aeroporto e voltamos para São Paulo. Espero que esse poste ajude outras pessoas interessadas.

Amanda e Daniel

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