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Terra Ronca e Chapada Diamantina - 16 dias


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Viagem feita entre junho/julho de 2014. Fui até Brasília encontrar meu namorado de lá partimos rumo Terra Ronca e depois Chapada Diamantina, depois voltamos pra São Paulo. De carro

 

Dia 1 – Brasilia x Terra Ronca

Saimos de Brasília às 14h. Colocamos no Google maps como ir às São Domingos. O Google nos pregou uma peça e nos fez ir por uma estrada de terra, passando por uma ponte de madeira horrível, morri de medo! Vá pela estrada asfaltada, o caminho é maior mas melhor. Esse caminho fez a GNT passar por Guarani de Goias, como já estava escuro resolvemos ficar por lá. Tem uma pousada ao lado da praça da cidade, mas estava lotada. Ficamos acampados num parquezinho ao lado de um riozinho, perto de uma ponte de madeira, quase em frente ao estádio municipal. É gramadinho, bom p acampar.

 

Dia 2 – Terra Ronca

Saimos logo cedo de Guarani e fomos para Terra Ronca. É só seguir a estrada ao lado desse lugar em que acampamos. Demora quase uma hora, vai passar uma placa escrito parque estadual terra ronca, mas não tem portaria nem nada. No lado direito da estrada tem uma casa branca, que estará escrito guia Ramiro. Esse é o guia do lugar, tem o contato dos outros guias e conhece tudo por lá (contato do Ramiro ramiroterraronca@gmail.com). Na casa dele tem quartos pra dormir (não sei como são) e lugar pra acampar (acho q 15 por dia/pessoa). Tem pousadas lá perto, o proprio Ramiro pode indicar. A esposa do Ramiro faz comida se você encomendar, e na pousada a frente tem um restaurante também.

Nesse dia estava tarde para ir à uma caverna longe. Então fomos até a entrada da Terra Ronca I, é só seguir a estrada depois da casa do Ramiro e olhar à esquerda, tem um altar na frente como velas e santos e cordas que indicam o caminho. A caverna é curta, e com algum cuidado dá pra atravessa-la, mas tenha lanterna e vá de tênis (perdi meu chinelo atravessando o rio!)

Ainda tivemos tempo para ir a uma cachoeira, acho q era Palmeira o nome, tem q ir de carro e fica no caminho voltando para Guarani (olhando para esquerda da estrada tem uma caixa dagua azul, entra nessa estrada, abre a porteira e vai na estrada, é bom ir perguntando como faz pra ir ao longo do caminho).

 

Dia 3 – São Bernardo

Fomos a caverna São Bernardo. Fomos com pesquisadores que estavam hospedados lá, por isso não sei sobre os preços que o Ramiro cobra. Vai-se de carro até perto da caverna e de lá se faz uma trilha para a caverna. Passei o dia inteiro na caverna.

Importante: Você vai ficar mega sujo, vai ter que entrar na água.

 

Dia 4 – São Mateus

Mesmo esquema da caverna anterior. Não lembro bem da diferença das cavernas, mas é tudo lindo! (fomos novamente com os pesquisadores)

 

Dia 5 – Terra Ronca II

A trilha demora uma hora e começa perto da casa do Ramiro, quase em frente. Fomos sem guia. A caverna não é muito grande, mas tem um rio cristalino, muito bonito. Ao lado do poçinho, antes da entrada da caverna, tem algumas vias de escalada e fomos lá para fazê-las.

No final da tarde desfizemos o acampamento e fomos rumo à chapada diamantina. Usando o Google maps fomos rumo à Bahia, dirigimos até a cidade de Barreirinhas, já na Bahia. Onde dormimos numa pousada próxima a estrada (perguntamos num posto de gasolina que nos indicou essa pousada)

 

Dia 6 - Barreirinhas – Seabra – Como viemos de Goias, passamos esse dia inteiro na estrada, dormimos em Seabra que fica perto de algumas atrações da Chapada. Ao chegar em Seabra, na própria BR 242 tem pousadas, fomos perguntando por preços e condições e acabamos ficando em uma pousada chamada Diamantina (50 o casal).

 

Dia 7 - Pratinha / Gruta Azul / Morro do Pai Inácio

Seguimos de Seabra rumo à Pratinha e Gruta Azul, ambas pertencem à mesma fazenda e se paga 20 reais por pessoa para a entrada. Na pratinha você pode entrar na caverna pagando uma taxa (20 acho) ou então só o olhar (o q já é lindo), dá pra nadar na parte de fora da gruta, nessa parte tem um restaurante. A gruta azul, à partir das 14h fica com o raio de sol incindindo na água, que o que a deixa mais bonita, vale esperar um pouquinho. Partimos de Seabra e perguntamos num posto de gasolina como chegar na gruta, a estrada é rumo Lençois, mas entra-se bem antes. Colocamos o endereço no Google maps, e o encontramos lá!

No final do dia vimos o sol se por no morro do pai Inácio, paga-se uma taxa de 5 (ou 10, não lembro), para subir. São escadas de pedra, em menos de meia hora se está lá em cima, a visão é lindíssima. É a mesma estrada que vem de Seabra, a 242. As placas indicam o local.

Depois de ir ao Morro do Pai Inácio fomos à lençóis, onde acampamos no camping Campestre.

(nessa mesma estrada mais a frente (mais perto da entrada de lençóis) tem entrada pra mais 2 cachoeiras, dependendo do tempo dá p fazer tudo isso no mesmo dia. Poço do Diabo e Mucugezinho)

• É bom procurar se em todos os meses dá p ver o raio azul na gruta.

 

Dia 8 – Cachoeira do Mosquito / Poço do Diabo e Mucugezinho

Sabiamos que não precisava fazer trilha para a cachoeira do mosquito, mas precisa de carro pra chegar até lá. Mas guia nenhum nos falava como era o caminho, pq queriam q a GNT os contratasse, perguntamos p algumas pessoas e fomos. Não lembro direito, só sei q tem voltar p 242 e ir no sentido contrário à Seabra, e entrar numa estrada de terra que fica exatamente antes de um povoadinho, mas não lembro o nome. Logo que entra nessa estrada de terra tem uma placa cachoeira do mosquito, o caminho de terra é longo, mas dá p ir sem guia, é só perguntar. A cachoeira é linda e tem que pagar uma taxa pra entrar (10 reais, acho). Acaminhada desde o estacionamento até a cachoeira dura uns 30min. Ficamos lá até a hora do almoço e depois fomos ao Poço do Diabo.

Voltando a Br 242, segue-se rumo pai Inácio, a cachoeira fica no lado direito da rodovia, tem uma loja de artesanatos, placas e carros estacionados, é fácil de ver. Não paga pra entrar, mas tem um cara que pede dinheiro p estacionar. A caminhada é de 20 min e são 2 cachoeiras.

A noite andamos por lençóis, que tem bastante restaurantes e uma loja de licores é ótima, na qual você pode experimentar quais quiser, recomendo.

Dormimos em Lençois.

 

Dia 9 – Cachoeira do Sossego

Como não queríamos ir com guia, descobrimos como fazer para ir nessa cachoeira. É só perguntar como ir ao Ribeirão do Meio (é perto da cidade, todo mundo explica esse), mas ao chegar lá você não vai rumo ribeirão continua seguindo contrario ao rumo do rio. Nas pedras tem umas setas brancas indicando o caminho, demora quase 2h pra chegar à cachoeira que é muito linda. Se você não tem segurança em trilhas e tal é bom contratar um guia, eu estava com meu namorado que é bom nisso, e a GNT se perdeu num pedaço. Outras pessoas fizeram sem guia Tb. De lá dá pra esticar no Ribeirão do Meio e no escorrega.

 

Dia 10 – Vale do capão

Saimos cedo de lençóis e fomos pro capão, novamente se volta pra 242 e segue-se rumo a cidade de Palmeiras, passase a cidade e vai ter placas escrito vale do capão, mas é bom dar uma perguntada.

A idéia inicial do dia era subir a cachoeira da fumaça e vê-la por cima, mas nos empolgamos e resolvemos fazer um trekking conhecendo a cachoeira da fumaça por baixo. É uma trilha pesada, na qual dormimos em barraca no meio da floresta, e teve 3 dias de duração. Conseguimos um guia na associação do capão, que fica na entrada da subida pra cachoeira da fumaça, normalmente custa 150 dia/pessoa, mas fizemos uma negociação que deixou por 500 (parte da negociação era que a GNT ia levar nossas coisas e ajudar a cozinhar). A trilha iria começar só no dia seguinte e nesse dia conhecemos a cachoeira do riachinho que fica na estrada que viemos de palmeiras, quase debaixo de uma ponte (passa-se por ela ao vir de palmeiras).

Não sei como é a hospedagem no capão pq fiquei acampada na casa do guia. Apenas um restaurante aceita cartão de débito (pizzaria capão grande), ela é bem famosa pq só tem dois sabores e é deliciosa. O mercado aceita cartão Tb, mas só Bradesco. Meu celular não funcionou lá.

 

Dia 11, 12 e 13 – Cachoeira da Fumaça por baixo.

A trilha para a cachoeira da fumaça começa na estrada antes de chegar no capão, vai ter um orelhão e um banheiro na estrada, ao lado de uma igreja evangélica, deixe o carro lá e entre na rua ao lado do orelhão. Andando um pouco vc vai ver uma casa escrito associação vale do capão, deixe seu nome lá antes de subir a cachoeira, lá tem guias para os passeios na região, mas para só conhecer a cachoeria por cima não precisa de guia. É uma subida gigantesca, com uns grandes degraus, vá devagar que dá tudo certo. Lá em cima tem setas mostrando o lugar. Vc vai ver a cachoeira por cima é gigante. Perto dali tem um lugar que dá p tomar banho (perguntar lá na associação). Não se paga nada para visitar.

(o caminho que fiz, continua depois daí. Descemos e vimos a cachoeira lá em baixo e depois a vimos de frente e voltamos por cima de novo)

 

Dia 14 – Poço Azul / Poço encantado

Partimos cedo do capão e fomos conhecer o poço encantado. Passamos por Palmeiras, que tem banco e lotérica e também posto de gasolina. O poço encantado fica em itaetê (20 reais por pessoa para entrar), você vai passar por Mucugê (cidade lindinha de tudo) e daí seguir a estrada como se fosse sentido Igatu, mas não entra para essa cidade, passa a entrada e depois vai entrar numa estrada de terra bem ruim (pergunte em Mucugê). Em mucugê tem um pqrque, o sempre vivas, de criação de umas plantinhas. Na estrada nessa cidade tem Tb um cemitério bizantino, é bonito de se ver Tb. É bom estar atento ao horário q o sol incide no poço, não nos atentamos e não o vimos. O poço é só p contemplação, não se pode entrar.

Após essa visita fomos ao poço azul. É um longo caminho por estrada de terra, e é bom perguntar no meio do caminho Tb. A entrada é 20, dá direito a colete e snorkel, mergulho por 20 minutos. É demais, parece q vc está flutuando! Deixamos o carro estacionado ao lado de um rio e atravessamos o rio, não sei se tem uma forma mais inteligente mas foi o q fizemos. A água não chegava nem na cintura!

Após isso fomos para Ibocoara, onde dormimos em uma pousada bem simples.

(na estrada para o poço encantado o carro perdeu o parachoque do carro, de tão boa que é a estrada!)

 

Dia 15 – Buracão

Fomos a uma associação de guias em Ibicoara (ficava na avenida principal) e contratamos um guia para ir ao Buracão. Essa cachoeira fica num parque municipal, obrigatório contratação de guia (acho q ficaou 80 pra cada). Demora-se quase uma hora até o parque, é o caminho mais lindo q já fiz, em especial o campo redondo. A trilha no parque é super sussa, segue-se o rio e tem umas quedas e poços no caminho (entramos nos poços na volta da cachoeira). A cachoeira é linda, gigante e pode-se ir nela nadando (eles dão colete p todo mundo) ou andando pertinho das paredes.

(demos carona p guia até a cachoeira e por isso tivemos q voltar À cidade. Foi burrice pq no dia seguinte iríamos na Fumacinha, e queríamos ficar acampados lá perto, no baixão. Mas dá p ir na cachoeira contratando guia na cidade de ibicoara mesmo)

Acampamos num campo de futebol perto da entrada da trilha p Fumacinha. Não tem camping ou pousada lá.

 

Dia 16 – Fumacinha

Demora umas 3 horas p chegar na cachoeira, quase o tempo todo pelo rio. Como ele estava baixo não foi difícil, íamos pulando as pedras. O caminho é lindíssimo. Dá p parar no meio do caminho e entrar em cachoeiras ao longo do rio. A fumacinha é demais, mas geladdissima pq não bate sol. Para fazer a trilha contratamos um guia de lá do baixão, o Dú, que cobrou 100 reais p nos guiar (de cada um). Ele é dono de um bar lá, fácil de encontrar.

(Dá p fazer uma trilha que vê essa cachoeira por cima, dura 2 dias acho)

 

Dia 17 e 18 – Bahia x Sp

Dia de vir embora, viemos rumo MG, dormindo em Montes Claros e chegando no dia seguinte à noite em SP. Normalmente as pessoas q vão de carro fazem o caminho contrario, começando por Ibicoara, mas como estávamos em Goias, era o melhor caminho.

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