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Angra dos Reis - Ilha Grande


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Dia 06/02/2008 começo minha primeira grande aventura. Minha família me acompanha até o terminal rodoviário Tietê, estou preocupado por saber que viajarei sozinho, penso em desistir varias vezes, mas a idéia de que programei tudo, me alimenta para seguir em frente.

 

No terminal minha família se despede e por estar adiantado tenho de esperar. Fiquei surpreso ao observar que todos ali no terminal tinham uma ligação forte comigo, e então percebo que essa é minha verdadeira vocação, na verdade, mais que isso, é minha profissão. Já é hora de embarcar, porém minha coragem ainda não é suficiente, passam várias coisas por minha mente, como se fosse uma escolha de vida ou morte. Embarco então por um simples suspiro de quem vai a algum compromisso, isso já as 22:20. dentro do ônibus o frio na barriga aumenta, a cidade por onde passo, já não parece mais São Paulo, ligo o MP3 e tento me acalmar, então penso, penso, penso, penso e penso. O ônibus para em Caraguatatuba, mas nada reconheço, não estou mais no Brasil, e o que é pior, desta vez não trouxe meu pedaço de lar, enfim estou sozinho. A viagem continua e volto a dormir, acordo logo na estrada de Angra dos Reis, tudo parece um filme, novela, desenho, qualquer coisa menos minha vida. São 05:35, pego minha mochila de 32 kg e busco informações de como atravessar para ilha grande. Ando 2 km e chego ao porto da cidade. O pessoal por aqui não sabe muito sobre números, ou, estão assaltando armados de barcos. A travessia pela prefeitura custa R$ 6,00 e embarca uma vez ao dia as 15:20, uma escuna de turismo faz o mesmo trajeto por apenas R$ 30,00. um morador de Angra vê minha agitação e puxa assunto, a fim de me orientar. Agora 07:50 o barco liga o motor e sigo viagem junto ao Rafael (14 anos). O papo é longo e a experiência maravilhosa. Piso na ilha as 10:45, o tempo está uma meleca. Aqui os moradores alugam qualquer coisa, talvez até mesmo suas esposas, nunca vi uma 25 de março num paraíso, contudo devo prosseguir sem explorar muito, pois não estou sozinho, afinal tem uma criança de 32 kg nas costas. Bússola e fé me indicam que devo seguir pela praia até o fim. Andando avisto um casal e pergunto se estou no lugar certo, a resposta é:

- I JUST SPEAK ENGLISH !!!

Foi legal porquê pude me aventurar no inglês, mas de nada resolveu, então procurei uma outra pessoa, que me aponta uma trilha, imagine, a mais que já vi. 11:20 o telefone toca, é um amigo e o sinal é forte, isso foi um grande toque de que pela lógica estou longe do acampamento. 13:45 chego à praia grande de Palmas, e (considerando que para um homem o esforço físico para chegar ali é bem grande) me pergunto de onde vieram tantas mulheres? Sem resposta prossigo com a caminhada e chego ao camping as 14:10.

 

 

 

O camping Paraíso serve ótimas comidas e no primeiro dia resolvo optar por frango com batatas. Durante o almoço conheci o Luiz e toda a turma que estava com ele, conversamos bastante e me convidaram para trilhar até Abrahão, mas como eu havia acabado de chegar preferi dormir um pouco. Acordei por volta das 20:00 horas e com toda coragem, peguei água e lanterna e segui sozinho de volta ao vilarejo. 21:15 já estou bebendo wisky num barzinho, descubro até uma balada, mas preferi ficar num samba ao vivo. O cansaço me venceu e acabei adormecendo na praia, picadas de mosquitos e o sol me acordaram então voltei ao camping...

 

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08/02/2008 é difícil dormir até tarde quando se deita com a ansiedade de estar num local privilegiado no qual alguém urbano como eu, nem sempre tem a oportunidade de explorar. Acordei por volta das 06:15 e após um banho junto de um besouro me deliciei com o café da manhã, na verdade delicia mesmo foi a sensação de estar sozinho, não sem a presença de alguém conhecido, mas sim sozinho sem nenhum ser humano por perto. Essa idéia nos parece bastante desconfortável, mas me fez mergulhar em pensamentos que nunca haviam me ocorrido, e ali percebi que alguma coisa estava para começar, talvez fosse aquele o momento que seria um marco para uma fase completamente nova em minha personalidade. Havia levado pouco dinheiro comigo, então tive de voltar para Angra, porquê na Ilha não tem caixa eletrônico. Já dentro da embarcação que faria a travessia, pude ter uma prova da natureza que cercava, uma baleia deu um salto no mar, e com isso pude perceber uma das vantagens de viajar sozinho, muita gente não viu porquê estavam conversando com os amigos e perderam o fato. Elas até ficaram a observar as águas na esperança de que a baleia voltasse a aparecer, mas não aconteceu. Resolvi então ligar para um colega aventureiro que tenho muito apreço. Contei a ele o que eu havia visto e meio que em órbita ele se fantasiou com o que eu descrevia, foi a única ligação que fiz para dividir algum momento da viagem com alguém. Alguns minutos depois, numa conversa sem conteúdo conheci um professor de geografia que também era mochileiro e estava fora de casa fazia três meses. Ele percorreu grande parte da América do Sul e dividiu comigo suas histórias. Ele estava indo para Angra pelo mesmo motivo que eu, dinheiro, e logo depois voltamos juntos, foi quando ele me convidou para tomar umas cervejas e usar um cigarro natural. Este convite, tive de recusar, apesar de gostar de cerveja, o outro eu já não tive interesse! Retornei para Ilha e já cansado esperei uma embarcação para praia de Palmas, nada mais fiz de interessante neste dia.

 

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09/02/2008 depois de outro café no paraíso fui procurar alguma coisa para fazer, então peguei uma trilha curta onde encontrei um esquilo tomando seu café da manhã. Decidi então que ia tirar o dia para me socializar com a turma que havia conhecido no dia anterior. O pessoal me convidou para fazer uma trilha longa até a praia de Lopes Mendes, famosa pelas ondas, beleza natural, campeonatos de surf e macacos que a habitam. Seguimos a trilha em meio a longas conversas comparativas de São Paulo e Rio de Janeiro, a galera estava animada mas muita gente sempre atrasa, e fui ficando impaciente com o fato de meu destino ser um (Cachadaço) e eles iriam só até a metade. Depois de muita lama, macacos, aranhas e morros, chegamos a praia, uma das mais lindas do mundo, meu mundo! A praia tinha areia daquelas que cantam quando você desliza os pés na passada, alguns moradores da Ilha levavam para lá isopor e vendiam sanduíches e refrigerantes (não acessíveis ao bolso), e a esquerda da praia havia a trilha que nos levaria até um pântano, para a direita havia a praia de Santo Antônio. Depois de conversas aleatórias e alguns mergulhos, resolvemos então em seguir para Santo Antônio, e confesso que melhor escolha não poderia ter sido feita. Eu sugeri que fossemos ver os jacarés no pântano, mas o pessoal foi o grande diferencial e me levou a um local que jamais teria ido sem influencia de alguém. A trilha era precária e perigosa, uma das mais íngremes que já percorri – aranhas e penhascos a todo instante – mas o lugar compensa, vai por mim. Cercada de nascentes de água, a praia guardava um ar puro, ondas gigantescas logo na entrada do mar, mas o terreno não era íngreme e isso me deixou intrigado, era também cercada de rochas gigantes e iguanas espalhadas por todas elas. Nessa praia depois de muito pensar, cheguei a conclusão, não é exagero dizer que é o melhor lugar que já estive para se conceber um filho! Na volta acompanhei a galera até Lopes Mendes, e de lá nos separamos. (eu queria ver os jacarés). Não tenho muito a dizer sobre o pântano, a única coisa que consegui sentir foi medo, que por não sair de minha cabeça me impediu de apreciar a paisagem. Estava ficando tarde, e eu sem lanterna não pude aproveitar muito, parti em retirada. No caminho percebi o quanto eu estava ferrado, pois o sol já estava muito baixo e não daria tempo de chegar ao camping antes de escurecer completamente, foi então que no caminho conheci um cara, e minutos depois eu e ele conhecemos duas argentinas, elas iam para Lopes Mendes, mas avisamos que sem lanternas a dificuldade seria grande, e além disso, elas não poderiam voltar. Meu novo amigo falava muito bem o espanhol e ele as convenceu de seguir conosco até outra praia (a 1ª no caminho de volta) para bebermos alguma coisa e conversarmos durante a noite até que pudéssemos ir embora. Numa das conversas que ele participou com as garotas resultou em uma situação intima e então ele sai com uma delas para um lugar mais afastado, e imagino eu que lá eles trocaram carícias. Bom eu fiquei numa situação delicada, pois não sabia falar espanhol e a garota entendia pouco do português. Foi então que os impulsos naturais nos guiaram por uma bela paisagem perdida no luar da madrugada, e assim passei mais uma noite sem o conforto da barraca.

 

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09/02/2008 depois de tantas coisas vividas eu já não me sentia o mesmo e minha paixão pelas descobertas de novas experiências crescia como se eu estivesse aprendendo a viver. Quando cheguei no camping a galera estava jogando baralho e como eu adoro jogar, fui correndo me preparar para participar. Jogamos até o entardecer e depois começamos a conversar ao som de um violão que o pessoal tinha levado. Somado a cerveja gelada e a presença do dono do camping, pudemos trocar experiências das mais inusitadas. Assim seguiu a noite e a madrugada, então fui dormir, mas ainda sem sono e com uma garrafa de vinho que havia levado resolvi ver se tinha alguma barraca com a luz acesa. Ela (não posso divulgar nome) me recebeu muito bem em sua casa de lona e bebemos o vinho rindo de várias piadas que contávamos.

 

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10/02/2008 O pessoal ia partir naquele dia, então me informei o que mais eu poderia fazer já que ainda estávamos no domingo e minha reserva no Rio era só para as 14:00 da segunda-feira. Arrumei a tralha toda, paguei minha estada no camping e praticamente viajei para Abrahão onde montei outro acampamento. Lá na vila, haviam diversos passeios de barco oferecidos pelas agências de turismo. Escolhi o melhor deles, “Ilhas de Angra”, e a saída ficou para as 10:00 horas da segunda-feira.

 

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11/02/2008 De café da manhã tomado me dirigi até um cara que me alugou um kit de snorkel. Na embarcação tive uma surpresa, as escunas param uma paralela outra, então você é quem tem de ir pulando de barco em barco até chegar ao seu, isso foi um tanto estranho pois as mulheres que estavam de saia e sem roupa de banho ficavam sem saber o que fazer, mas enfim eram poucas e mereceram o constrangimento, pois se elas vão à uma praia, não se deve usar lingerie e sim biquíni. Saímos do píer por volta das 10:40, e o primeiro destino era uma igreja fundada em 1850. Eu conheci no caminho dois caras argentinos – Estou fora do país? -, um torcia para o River e o outro para o Boca, e eu como bom São Paulino que sou, criei uma discussão interminável, ao descer da escuna eles seguiram mata dentro, fiquei assustado e perguntei para o barqueiro se esses caras sabiam que o barco ia sair dali a pouco. O barqueiro me explicou que eles estavam de carona e iam só até metade do caminho. Enfim durante o passeio paramos em diversos pontos da Ilha, porém só as fotos podem descrever como foi o passeio, veja algumas delas ao final do diário!

Ao voltar para o camping decidi que partiria para a capital ainda na segunda-feira, arrumei minhas coisas e corri para pegar a ultima embarcação para Mangaratiba (cidade vizinha de Angra). Dormi na barca durante uns 40 minutos, e quando acordei estava uma chuva tempestuosa, fora da barca nem dava para olhar pois a água invadia as janelas numa força que chegava a machucar. Quando a barca atracou no píer de Mangaratiba o pessoal gritava e as crianças choravam sem saber o que estava acontecendo. Pensei comigo, já estive em Paranapiacaba, debaixo de chuvas, neblina e madrugadas frias, não deveria ficar incomodado com aquela situação, então sem pensar mais em nada, peguei minhas coisas e parti em retirada, correndo e incentivando pessoas a fazerem o mesmo, me senti um líder e meio que por coincidência deu certo, muita gente encarou a ventania molhada.

 

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11/02/2008 são 23:00 e acabei de acordar na rodoviária da capital. Por aqui as coisas lembram mais o Brasil de onde vim, sujeira e gente mal educada se misturam com os ansiosos turistas. Na saída um assedio total, os taxistas tentaram me coagir a ir com eles porquê diziam ser muito perigoso andar de ônibus aquela hora. Mas sou paulistano e medo do crime você pode sentir em qualquer lugar, o que faz a diferença é se você age indiferente ou não. Tomei o ônibus que mais parecia um carro de luxo, com ar condicionado, televisão, suspensão a ar, e nenhum ruído do motor por perto. Assim ficou fácil perceber que eu estava no ônibus certo, afinal meu destino era COPACABANA! Cheguei no SESC por volta das 00:50, e fui muito bem recebido, o hotel é lindo, e nunca me senti como se fosse uma pessoa privilegiada, mas ali cometi o pecado, me senti mais visceral com a mudança rápida de ares. Quando eu saí do elevador, já não era mais o mesmo, agora eu me encontrava na pele de alguém que tinha grana, me sentia muito bem com isso, foi uma brincadeira legal, aí então entrei no quarto e me dei conta de que estava sozinho. Senti saudades dos meus amigos, logo depois da minha família e do meu falecido pai. Quando se está sozinho se percebe os valores em sua essência, o Tom Hanks no filme Náufrago me entenderia com certeza.. Não agüentei a carga e chorei, piorei e fui parar na orla da praia, para quem conhece COPOCABANA sabe que a orla da praia de madrugada fica cheia de garotas de família que lá esperam alguma coisa acontecer, aquela paisagem me deixou ainda mais deprimido, e não consegui me conter, fui a uma padaria e bebi, bebi, bebi, e depois fumei, fumei, fumei....

 

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12/02/2008 acordei cedo e mal humorado pela madrugada terrível que tive, então nada melhor que um bom café da manhã gratuito no hotel. Danone, pães de toda qualidade, chá, sucos, e um bom atendimento me deixaram mais calmo. Fui para o ponto de ônibus em busca do que eu mais queria ver no Rio, o Cristo Redentor. Chegando ao corcovado, um taxista me orientou de como eu faria um bom passeio no morro. Segui seus conselhos e cheguei ao Cristo. Se eu fosse capaz de descrever o que senti, me tornaria então um filósofo da antiga Grécia, mas não é o caso. Gente há coisas que descritas em texto ficam bem representadas, mas para essa etapa, somente quem tiver interesse em saber o que me ocorreu, me procure que eu conto, espero que entendam o porquê. Ao voltar do passeio, fui almoçar e depois peguei uma praia. Ao anoitecer voltei ao hotel e pasmem, mas eu nunca tive acesso a TV por assinatura, então passei a noite toda assistindo programas que jamais imaginei que existissem, e lhes asseguro, não havia coisa mais divertida para eu descobrir naquela noite.

 

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13/02/2008 mais um café da manhã no paraíso, porém desta vez eu estava aflito. Minha consciência pesou porquê minhas aulas começaram segunda-feira, então eu quis muito esticar minha viajem mas tive de decidir o contrário. Depois do café, fui procurar uma lan-house, e meio que por curiosidade quis ver quanto custaria para eu voltar de avião. O preço da passagem de ônibus ficaria 90 pratas, o avião me custaria 140. Bom levando em consideração que o avião é mais demorado, isso mesmo, a cia que vendia passagem barata só fazia um vôo por dia, e este era realizado as seis da manhã. Conclusão nunca havia viajado de avião e eis minha oportunidade, porém o único detalhe é o que eu fico fazendo até as cinco do dia 14 !? Adotei a seguinte estratégia, comprei primeiro a passagem no aeroporto Galeão, e lá mesmo deixei minha bagagem no guarda volume. Então depois fui visitar o Aterro do Flamengo, Maracanã e o Zoológico, e vai por mim, é mais arriscado morrer num ataque fora do Zôo que nele! Piadas a parte voltei para o aeroporto por volta das 19:00 horas e fiquei aguardando doces incontáveis 10 horas. Esta parte da viagem foi muito diferente, pois eu aguardava com a expectativa de viver coisa única voando, mas era muito arriscado, porquê estou muito acostumado com adrenalina e eu podia não ver a menor graça. O cansaço tomou conta de mim, mas a ansiedade não me deixava dormir, até que O Mundo de Sofia me acalmou um pouco, mas não durou muito tempo até eu me ver angustiado novamente.

 

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14/02/2008 - 05:00 horas – Bom hora do Chek-in, é um nome usado para o pessoal da cia arrumar tua tralha dentro do avião, por isso devemos chegar mais cedo, rsrs. Tudo é muito bem organizado e o público já é muito mais diferente do pessoal da rodoviária, esses seres que meus olhos tocavam pareciam deuses e deusas, é como se eu fosse um ladrão ao lado do Papa. Isso pode parecer tolice, pois nunca me senti mal em ambiente nenhum (luxuoso ou rústico), nem sei explicar ao certo porquê meus olhos ficaram baixos, eu não estava com vergonha. Enfim chegou a hora de entrar na aeronave, a sensação era excepcional, parecia um portal a plataforma móvel que acoplava o avião, ao passar pela porta uma recepção calorosa das aeromoças, eu estava mesmo num hotel cinco estrelas em formato de tubo. Minha cabeça já não conseguia pensar numa coisa só, e percebi que não sairia daquele avião vivo, já explico o porquê. O avião começou a andar rumo a pista de decolagem. Sorrir e respirar, eu só podia escolher uma coisa, então fiquei com a primeira opção. Deste momento até São Paulo aconteceram coisas comigo que assim como o Cristo, só descrevo pessoalmente a quem interessar, e todas essas sensações assassinaram o Thiago. Quando saí do aeroporto internacional de Guarulhos, eu já havia morrido, porém sobrou um resíduo da matéria, que hoje este se desenvolve num mundo antigo antes povoado por seres que não sabiam voar!!!!

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Estive na ilha grande em março de 2008, era um sonho já que comecei a acampar só com meus 42 anos, e agora não vou parar mais, quando cheguei na ilha pensei não irei mais pra casa aqui é o meu lugar, acredito que todos que chegam pensan logo na volta, conheci muito lugares maneiros como lagoa azul, lopes mendes e dois rios, não tinha uma barraca muito boa na época até por que não sabia nada de camping dei sorte e consegui um camping muito maneiro que tinha lona cheveu muito mas curti bastante, agora to sempre na estrada, em dezembro vou a trindade...valeu!!!!!!!!

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