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Itália - 18 dias - julho/2012


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Oi pessoal. Acabei de chegar da Itália e, já que este site me ajudou muito nessa e em outras viagens que fiz, resolvi publicar meu relato. Tomara que estas dicas também sejam proveitosas para quem pensa em um tour pela terra da bota....

Todos os hotéis foram reservados pelo booking.com e não tivemos nenhuma surpresa desagradável.

 

1º dia: saída de Guarulhos dia 08/07/12 às 19:35, escala em Madrid e chegada em Roma dia 09/07/12, às 16 horas. Pegamos um shuttle bus do aeroporto Fiumicino até a estação Termini, no centro de Roma. Nosso hotel era perto da estação e isso foi uma excelente escolha, facilitou muito nosso transporte. Não fizemos nenhuma programação fixa para este dia, já que o vôo poderia atrasar e não saberia qual seria reação de meus sogros após uma viagem tão longa. Deixamos as malas no hotel e, após um breve descanso, saímos andando a ermo para reconhecimento da área. Fomos até a Fontana de Trevi à noite, tentando encontrar menos turistas neste horário, mas ainda assim havia muita gente. Difícil conseguir uma fotografia só sua... Jantamos num restaurante maravilhoso escondido num beco de Roma, próximo às estação de metrô Barberini e voltamos a pé até o hotel. Senti-me em uma área bastante segura e não tive receio de andar a pé à noite.

 

2º dia: perdemos a hora, efeito Jet Lag. Saímos do hotel por volta de 11 horas, tomamos café na estação de metrô e seguimos para o Coliseu. DICA IMPORTANTE: comprar o ingresso primeiro para o Fórum Romano dá certo mesmo; não pegamos fila nenhuma, enquanto a fila do Coliseu estava gigantesca. Andamos muuuuuito para conhecer todos os pedacinhos do Fórum Romano e Palatino, admiramos o Arco de Constantino, almoçamos e fomos para o Coliseu. Vale muito a pena, é imperdível. Depois, fomos caminhando até o Campidoglio, onde ficam os Museus Capitolinos e o Monumento a Vitorio Emanuelle II. A praça é linda e foi projetada por Michelangelo. Ali, também se visita a Igreja Santa Maria in Aracoeli, cuja escadaria foi construída em homenagem ao fim da peste na Itália. Já de noite, fomos até a Piazza de Spagna, jantamos e chegamos quase mortos no hotel.

 

3º dia: ingresso comprado pela internet para visita ao Museu do Vaticano às 09:00. Fomos de Metrô (linha A, descer na estação Otaviano). DICA: saia acima do joelho ou ombros de fora: não entra. O museu é grande (levamos cerca de 5 horas para percorrê-lo), a Basílica é magnífica, o calor na Piazza São Pedro é sufocante e a subida à cúpula é claustrofóbica, porém imperdível. Não fomos ao Museu do Tesouro, pois tinha lido no Mochileiros que era gastar dinheiro à toa. O ponto alto do passeio foi, sem dúvida, a vista da Cúpula. Vê-se Roma num ângulo de 360° e os jardins do Vaticano (preço sem elevador=5 euro; com elevador=7 euro). No fim da tarde, passeamos em frente ao Castel Sant'Angelo, mas não tivemos coragem de entrar. O ingresso que antes era 5 euros, estava 10,50 por pessoa e já estava próximo da hora de fechar. Fomos andando até a Piazza Cavour e depois retornamos de metrô para o hotel.

...continua...

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Continuação: Itália - 18 dias - PARTE 2

 

4º dia: Fomos à Igreja mais linda de toda a viagem: Igreja de San Giovanni in Laterano, teto dourado, lindas estátuas e afrescos. Depois, pegamos o metrô para visitar as catacumbas romanas na Via Appica Antica. Porém, não conseguimos chegar ao lugar correto e acabamos desistindo. Agora sei que o caminho certo seria de ônibus, e não pelo metrô. Mudamos o roteiro para uma olhada na Tombe Latina (parque bem pequeno e não vale a distância). Retornamos ao centro histórico e fomos às Termas de Caracale. Recomendo muito; me surpreendeu positivamente. Inicialmente, esse ponto nem fazia parte do nosso roteiro, mas foi uma bela surpresa de última hora. Ainda nesse dia, visitamos a Piazza del Popolo e a Piazza Navona, onde estão a Embaixada do Brasil e as três famosas fontes (Fontana del Moro, Fontana dei quattro fiumi, de Bernini, e a Fontana de Nettuno)

 

5º dia: dia reservado para o Panteão, campo del Fiori (feira ao ar livre com produtos típicos), Mercado de Trajano, Cárcere Mamertino (fechado para visitas neste dia devido uma peça teatral que estava sendo representada no local) e retornamos à Piazza de Spagna para complementar a visita do 2º dia, que tinha sido muito rapidinha e deixou gostinho de quero mais.

Lugares que não foram visitados em Roma: Isola Tibertina, Boca de La Veritá, Circo Máximo e Vila Borguese.

 

6º dia: pegamos um trem para Nápoles às 05:20, duração de 2 horas e 40minutos. Deixamos às malas no hotel, que era perto da estação. Pegamos o trem local para Pompéia (bastante cheio e antigo). Para ir a Pompéia, deve-se pegar o trem da Circunvesuviana em direção a Sorrento e descer na estação Pompei Scavi Vila dei Misteri; bilhete é ida e volta. Fiquem atentos, pois há 4 estações com Pompéia no nome. Preparem-se para andar muito; levem água, sombrinha e filtro solar. Há várias fontes de água potável em que você poderá encher sua garrafinha vazia. Acredite: você irá precisar...

OBS.: A pizza em Roma tem a massa fininha e crocante, a de Nápoles tem massa grossa e fofa, parece um bolo. Na minha opinião, as pizzarias de São Paulo dão de mil nas da Itália.

 

7º dia: passeio de barco para a ilha de Capri. A viagem leva cerca de 1 hora. A ilha é realmente muito bonita. Infelizmente, não conseguimos fazer o passeio até a gruta azul. Vou continuar sonhando com a Grota Azurra... Estávamos passeando pela estradinha que liga a marina até o centro da cidade (4Km), entretanto, fomos “obrigados” a pegar um ônibus para terminar o caminho porque quase fomos atropelados diversas vezes. Os italianos são extremamente imprudentes no trânsito. Custo do minibus = 1,80 euros.

 

8º dia: alugamos um carro para passear pela Costa Amalfitana. Lindo, lindo, lindo... Passeio que não pode faltar no roteiro. Fizemos o passeio pelo avesso. Fomos direto até Salerno pela autoestrada e depois voltamos pela estradinha beiramar, parando a cada cidadezinha (Maiori, Minori, Sorrento, Ravello, Positano e Amalfi). Prepare-se para a dificuldade de estacionar o seu carro. O que estraga: praias privadas pra mim são o fim da picada. Em uma delas, queriam cobrar 15 euros por pessoas para podermos tomar banho de mar. É obvio que não pagamos.

Opinião pessoal: O-D-I-E-I Nápoles. Quem puder, fique hospedado em Sorrento ou Amalfi que será muito mais prazeroso. É claro que esta é uma opinião individual e não serve como regra, mas achei a cidade feia, suja e cheia de gente sem educação. Não repetirei o destino.

 

9º dia: fomos de carro para Florença. Ficamos perdidos ao chegar e, por sorte, fomos parar na Piazzale Michelangelo, que fica no alto de um morro arborizado e com uma vista incrível de toda a cidade. Lá, aproveitamos a visita surpresa a este ponto turístico e conseguimos informação sobre onde entregar o carro. Restante do dia para bater perna à vontade.

 

10º dia: Passeamos a pé pela Igreja Santa Maria della Novela, pela Duomo (Catedral Santa Maria Del Fiore), Ponte Vecchio, Piazza della Signoria e Santa Croce (onde estão as tumbas de Maquiavel, Michelangelo, Galileu e outros ilustres). É fácil dirigir na Itália, as estradas são bem sinalizadas; mas se preparem para os salgados pedágios (média de 0,80 euro/Km).

 

11º dia: Galeria Uffizi com ingressos comprados pela internet para evitar fila. O museu é grande e levamos 5 horas para percorrê-lo.

 

12º dia: passeio de carro por San Gimignano, Siena e Montalcino. Lugares lindos, mas o mais importante são as paisagens da região da Toscana, sempre de tirar o fôlego. DICA: comprar o famoso Brunello diretamente em Montalcino. Mesmo para quem não se interessa por vinho, é um lugar maravilhoso, no topo de uma colina e com vista de toda a região.

... continua...

Editado por Visitante
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Continuação: Itália - 18 dias - PARTE 3

 

13º dia: passeio de carro por Arezzo e Cortona (cidade etrusca bem preservada). Meus companheiros de viagem não apreciaram, então recomendo abortar esse dia do roteiro. Para quem gosta de promoções, há um grande outlet entre Florença e Arezzo que vende Prada, Gucci, outras grifes e artigos de couro com um bom desconto.

 

14º dia: como era domingo, não conseguimos devolver o carro para a locadora. Inicialmente, nossos planos eram dormir em La Spezia ou Gênova e ir de trem até a costa da Ligúria. Acabamos tendo que fazer a viagem até o Parque Nacional das Cinque Terre de carro mesmo. Estacionamos em Manarola porque não havia vaga em Riomaggiore. Fizemos o caminho da Via dell’Amore ao contrário (de Manarola p/ Riomaggiore) e pagamos 5,00 euros para ter acesso à trilha. Apesar de achar o preço bem salgado para 25 minutos de caminhada, valeu a pena. (OBS.: o preço do ingresso é para fazer toda a trilha através das 5 cidades, não só para a Via dell’Amore). Após a enchente ocorrida em out/2011, a cidade de Vernazza ficou bastante destruída. Os serviços de recuperação ainda estão em curso, mas a cidade continua tendo seu encanto. A trilha a pé entre Manarola e Corniglia está fechada. As outras já foram reabertas. O meu guia comentava que Corniglia parecia uma vila perdida no tempo; fui obrigada a concordar. É um vilarejo incrustado na montanha, com becos pequenos, casas seculares e muitas velhinhas sentadas vendo os turistas passar.

 

15º dia: entregamos o carro alugado em Florença e fomos de trem para Veneza. Fomos à ponte Rialto, basílica e Piazza San Marco. Tinha a impressão que não iria gostar de Veneza, mas me surpreendi. Eu ADOREI a cidade. Seus canais e a sensação de ser um lugar único no mundo me conquistaram. Aliás, não há cheiro de peixe na cidade; não senti nenhum cheiro desagradável. Outro mito que caiu por terra: a cidade não é extremamente cara. Pagamos mais caro somente no hotel, mas de resto, comemos muito bem, compramos presentes e passeamos por valor menor do que em Roma.

 

16º dia: pegamos o vaporetto nº1 em frente à estação Santa Lúcia e curtimos o passeio por toda a extensão do Grande Canal. Descemos em Santa Elena. Ali, pegamos outro vaporetto em direção a Murano (linha 41). Com esses dois trajetos, percorremos todo o contorno de Veneza e seu interior (pelo Grande Canal), com vista para todos seus palacetes históricos e igrejas majestosas.

 

17º dia: dedicado a compras e passear sem compromisso por Veneza. O melhor é esquecer os mapas e andar sem rumos, deixando-se descobrir as belezas do lugar. Às 19:20, pegamos o vôo de volta para São Paulo. Pode-se chegar ao aeroporto Marco Polo por barco (15 euros e direito a 1 bagagem) ou por ônibus (6 euro). A viagem dura cerca de 20 minutos e os ônibus partem da Piazza La Roma (perto da estação de trem).

18º dia: chegada em São Paulo e ida para Minas.

 

Anotei todos os gastos da viagem. Ainda pretendo organizar os dados e publicá-los aqui. Sempre juda na programação de quem pretende viajar, né...

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"Muito bom seu relato. Estou indo pra italia semana que vem. Quanto voce gastou no almoco em jantar em media?"

 

Olá, Colorada. Na Itália, a refeição completa é composta por antipasti (entrada), primo piatto(normalmente massa), secondo piatto (prato principal), contorni ou insalata (acompanhamento ou salada) e sobremesa. Não vejo necessidade em pedir tudo isso.

Muitos restaurantes possuem o menu turístico, que é composto por contorni, primi e secondi piatti, e custa de 12 a 20 euro por pessoa. As sobremesas custaram, em média, 6,00 euro. Nas massas, pedindo apenas uma porção individual (grande), os preços variaram entre 6,00 a 15,0, dependendo dos ingredientes.

Vinho: tomamos sempre o da casa e não nos decepcionamos.

Para alimentação, a cidade mais cara foi Florença, seguida de Roma. A mais barata, Nápoles.

Quem desejar substituir o almoço por um lanche, dá pra economizar bastante (ex.: pizza a taglio ou fogazza).

Te desejo uma ótima viagem.

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