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mayumi.tsuruyama

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  1. Imagina, Bruno! Sei bem como é... alimentação é uma das coisas mais difíceis de encontrar preços mesmo nos orçamentos de viagem Infelizmente, não cheguei a conhecer a Cordilheira Traveller nem fazer o passeio de Uyuni, então não tenho como fazer recomendações
  2. Tudo começou com um sentimento de monotonia. Haviam passado vários meses desde a última viagem e já estava batendo aquela vontade de ver lugares novos, voltar a ter experiências diferentes. Uni esse sentimento à antiga meta de aprender espanhol e assim nasceu o mochilão! A ideia inicial era escolher uma cidade para ficar por bastante tempo, mas eram tantas opções atraentes que foi impossível eliminar algumas delas. Fui acompanhada de meu marido parceiro de viagens e, em maio deste ano, embarcamos rumo a uma aventura de 3 meses inesquecíveis entre a Argentina e o Chile. Vale lembrar que uma viagem longa assim só foi possível porque tanto eu quanto ele somos nômades digitais, ou seja, podemos trabalhar pela internet enquanto viajamos. Inclusive, pra dar tempo de cumprir com as obrigações profissionais e aproveitar bem os lugares, as trips precisam ter uma duração maior mesmo. Eu e o Pedro a caminho de um dos passeios pelo Atacama Por que esses três meses foram tão incríveis? O que era inicialmente apenas um break na rotina e uma desculpa para aprender espanhol, acabou se transformando em uma viagem linda e cheia de surpresas. Meu preconceito com cidades grandes foi embora, caminhei entre paisagens espetaculares do Deserto do Atacama e pude ter um novo olhar sobre nossos vizinhos argentinos e chilenos, muito além da rasa impressão de quem os recebe nas praias de Floripa todos os verões. O mochilão teve de tudo: cidade grande, média e minúscula; paisagens urbanas e naturais; frio e calor; passeios independentes e com agências; avião, trem, ônibus, metrô, bicicleta e muita caminhada; noites em casas inteiras só pra gente e também madrugada em claro no aeroporto. Muito perrengue e muita felicidade! Sem dúvidas, foi uma das melhores viagens que fiz. Curtindo as Piedras Rojas, uma atração bem popular em San Pedro de Atacama Nosso roteiro Não montamos um roteiro fechado antes de embarcar, apenas selecionamos algumas cidades que queríamos conhecer na Argentina e no Chile. Preferimos decidir quantos dias ficar conforme os lugares nos agradassem e oferecessem boas opções de hospedagem e alimentação. Começamos pela Argentina, chegando de avião em Buenos Aires. Gostamos tanto que resolvemos ficar 26 dias, pois há muito o que se fazer por lá! Depois pegamos um trem até Rosário e dedicamos 3 dias para ela. A próxima parada foi Córdoba, onde chegamos de ônibus e passamos uma semana. Seguimos para Mendoza em uma sofrida viagem de quase doze horas de ônibus ãã2::'> Ah, mas como tudo valeu a pena! A cidade é encantadora, daquelas que você tem vontade de ir ficando e ficando... ficamos 15 dias. O charmoso Calçadão Sarmiento, bem no Centro de Mendoza. À esquerda é possível ver uma canaleta que faz parte do sistema de irrigação da cidade. Mendoza fica bem no oeste da Argentina, pertinho da fronteira com o Chile. Por isso, foi nosso último paradeiro na terra dos hermanos. De lá, pegamos mais um ônibus para Santiago. O cruzamento da fronteira foi meio traumático, porque o Chile é super cauteloso com a entrada de alimentos no país. Tínhamos grãos e vegetais na mala, não declaramos porque achamos que em quantidade pequena para consumo próprio não teria problema, mas nos fizeram deixar tudo e quase tomamos uma bela multa por isso. Fica a dica para não tentar entrar no país com comidas não industrializadas Santiago foi a nossa estadia mais longa, totalizando 1 mês - dentro desse período, fizemos um bate-volta nas vizinhas Valparaíso e Viña del Mar. Queríamos mesmo era ter ficado apenas 3 semanas em Santiago e outras 2 semanas no Atacama, porém os altos preços do deserto nos fizeram desistir rapidamente dessa ideia. Já se encaminhando para a reta final do mochilão, fomos de avião para a parte mais esperada da viagem: San Pedro de Atacama. Lá passamos 6 dias tão intensos que jamais esquecerei. Finalmente, voltamos para Santiago e "dormirmos" no aeroporto. O próximo voo, de volta para Buenos Aires, saía às 6h da matina. O ideal teria sido voltar de Santiago direto para Florianópolis, mas compramos a passagem com ida e volta por Buenos Aires e, mesmo nossa tarifa sendo do tipo flexível, a alteração custaria em torno de mil reais. Como não compensaria, resolvemos voltar para BsAs, que tanto gostamos, e aproveitar nossos últimos 3 dias na capital argentina. Resumo do roteiro Não vou falar sobre todos esses lugares agora para o post não ficar muito longo. Tenho várias informações, dicas, impressões, fotos e vídeos de cada cidade, então depois vai ter muito conteúdo novo sobre o mochilão no blog e lá no Youtube! Vou selecionar algumas coisas pra compartilhar aqui no Mochileiros também E qual foi o lugar que eu mais gostei? Impossível escolher apenas um, então vou destacar três: - Para cidade grande: Buenos Aires. Santiago é excelente e tem algumas vantagens, mas a capital do tango parece ter uma alma própria e expressões culturais que podemos perceber em cada esquina. Realmente me conquistou! - Cidade menor e tranquila: Mendoza. Vinhedos, olivícolas, praças quase vazias e a espetacular Cordilheira dos Andes logo ao lado são praticamente uma terapia diária. Apesar dessa cara de cidadezinha do interior, lá tem supermercados grandes como o Carrefour e uma ótima infraestrutura. - Paisagens naturais fodas: San Pedro de Atacama. O deserto é louco, sem conforto, gratificante e parece outro planeta. É muito difícil descrever, só mostrando mesmo! https://1.bp.blogspot.com/-d4MH3X7pkvs/V7UbW6DryiI/AAAAAAAACNU/-LbcUbRGgoQSridu1_MhA5jxihzeBBJvgCLcB/s640/geysers-del-tatio-atacama.jpg Geyser del Tátio, um fenômeno impressionante lá do Atacama Como levar dinheiro, como economizamos e quanto custou Para economizar, fizemos algo bem arriscado: levamos todo o dinheiro em espécie. Compramos os pesos argentinos no Brasil e levamos reais para comprar pesos chilenos em Santiago, onde a cotação é melhor. Como somos bem cuidadosos, não fomos roubados e não perdemos nenhum centavo. Abrir conta em bancos argentinos não é tarefa simples para turistas e aqueles Travel Cards cobram taxas que preferimos eliminar. A alternativa seria usar cartões brasileiros de débito ou crédito internacional, que cobram 6,38% de IOF, então acho que levar tudo em cash foi o melhor que podíamos ter feito mesmo. Também tínhamos o cartão de crédito para o caso de emergências, que felizmente não ocorreram. Para quem é um pouco mais conservador, uma boa opção pode ser levar uma parte do dinheiro em espécie e o restante em cartões. Alguns bancos oferecem serviços especiais (sim, com taxas) para saque em moeda local no exterior, vale a pena conferir onde você possui conta corrente. Vi várias agências do Itaú e Santander em praticamente todas as cidades que fui, então esses bancos podem ser boas opções para uma viagem como a minha. Avenida Apoquindo Oriente, em Santiago do Chile. Lembro que nessa avenida mesmo tinha uma agência grandona do Itaú! Outra estratégia que nos ajudou a economizar bastante foi se hospedar por Airbnb - explico como funciona o Airbnb e dou outras dicas de hospedagens baratas nesse artigo. Usávamos as cozinhas das casas onde ficamos para preparar a maioria das nossas refeições e, como estávamos em casal, o valor de quartos privados geralmente saía mais barato do que dormitórios em albergues. Quanto aos gastos propriamente ditos, vou fazer um post mais detalhado, mas já posso adiantar que gastei em torno de R$7.300 no total - em média R$2.434 por mês, incluindo todas as passagens (aéreas, de trem e de ônibus entre cidades), hospedagens, alimentação e passeios turísticos. Excluí desse valor alguns gastos pessoais como lembrancinhas, cursos e consertos que precisei fazer. Esses valores não incluem os gastos do meu marido! Algumas conclusões que tirei dessa viagem - É muito fácil aprender espanhol. Não em um nível fluente, claro, mas o suficiente para conversar é tranquilo e até gostoso de falar. Eles usam umas expressões bem engraçadas - Conhecer os países vizinhos é bom pra quem ainda não tem muita experiência e quer experimentar uma viagem internacional. É possível sair da nossa fronteira sem correr grandes riscos, porque o idioma e muitos hábitos são bem parecidos, estamos a poucas horas de distância de casa e o visto também é super facilitado dentro do Mercosul. - Viajar por muito tempo é gostoso, mas bem cansativo se as estadias forem curtas - tipo menos de duas semanas. Ficar se mudando cansa por exigir carregar toda a bagagem, cruzar fronteiras, gastar várias horas (e dinheiro) com o deslocamento, se instalar na nova casa, pesquisar novas opções de hospedagens, passagens e etc. - Todo brasileiro que curte viajar deveria visitar pelo menos uns dois países aqui da América do Sul. Eles são bonitos, com temperaturas agradáveis, oferecem ótimas opções de entretenimento e são mais baratos do que outros destinos populares entre os brazucas. Também é muito interessante ver hábitos parecidos com os nossos e ao mesmo tempo com suas peculiaridades. Galera curtindo chimarrão e violão em um parque de Córdoba, na Argentina Espero que esse resumão tenha conseguido passar pelo menos um pouquinho do quão incrível foi a viagem! Esse artigo foi postado originalmente lá no meu blog, o Mundo de Viajante, com o título Mochilão na Argentina e no Chile: resumão dos 3 meses de descobertas pela América do Sul. Se tiver alguma dúvida sobre a Argentina e o Chile, pode comentar aqui embaixo ou através do blog que eu vou fazer o possível pra tentar ajudar Um abração e boas viagens para nós!
  3. Esqueci de falar: essas duas agências ficam na Rua Caracoles, a principal. A Janaj Pacha fica mais no início e a Space quase no final
  4. De nada, Graasi! É um prazer ajudar Para o tour astronômico eu recomendo muitíssimo a Space. Custa 20 mil e eles não fazem desconto, enquanto outras agências fazem mais barato. Porém, a Space é especializada no assunto e compensa muito pagar um pouquinho a mais! Eles tem vários telescópios apontando pra estrelas e planetas diferentes e astrônomos especializados, que sabem muito o que estão falando, sabe? Conheci um casal que conseguiu por 15 mil com outra agência e nao gostou, porque era só 1 ou 2 telescópios na casa de um astrônomo e foi bem rapidinho. O da Space durou umas 2h e eu amei! Até hoje lembro daquele céu estreladão e da imagem de Saturno, que nunca tinha visto <3 Para os outros passeios, fiz todos (fora o de bike, claro) com a Janaj Pacha. Eles não foram incríveis (deram umas ratiadas em alguns poucos momentos), mas no geral gostei bastante e foi o lugar mais barato que encontrei. Recomendo e faria de novo com eles!
  5. Hmm sobre Paracas eu não sei nada, então não tenho como te dar conselho sobre o que vale ou não a pena fazer. Esse passeio para Uyuni, saindo de SPA, era um pouco mais caro e levava um dia a mais se quisesse voltar para San Pedro, então compensava ficar na Bolívia mesmo. Saindo da Bolívia, acredito que seja o mesmo esquema: aí vc tem que ver se vale a pena voltar ou já ficar por SPA mesmo. Sobre passeios de bike em SPA eu fiz o Vale da Morte e curti MUITO - é bem cansativo, mas sensacional pedalar por aquelas paisagens do deserto! Dá pra alugar uma bike baratinha e fazer o passeio completo em uma tarde (acho melhor) ou pela manhã. Sei que também dá pra ir de bike para as ruínas de Pukara de Quitor e para a Quebrada del Diablo. Se você for bem atleta, talvez role fazer 2 passeios desses em um mesmo dia!
  6. Que bom que você gostou, Mateus! Saber os preços é importante, nem que seja pra gente ver que é um destino a ser eliminado, né? Sabe que não cheguei a fazer aquele passeio de 2/3 dias em Uyuni, mas pelo que vi de alguns relatos, parece que tem umas atrações bem parecidas com as de SPA. Já que vc vai pra Bolívia, talvez seja uma boa fazer esse passeio e eliminar SPA mesmo... Um abraço e boa viagem!
  7. Oi, amigos viajantes! Antes de viajar pro Atacama eu tive muita dificuldade em encontrar os preços reais e atualizados, principalmente para os passeios. No fim das contas, gastei metade das estimativas que encontrei em alguns blogs. Creio que muita gente aqui, por estarmos em um grupo de mochileiros, tenha um estilo de viagem parecido com o meu: o mais barato possível, desde que não seja sofrido hehe. Então resolvi compartilhar o artigo que postei lá no meu blog, porque tenho certeza que a galera daqui vai fazer um bom proveito Bora lá! Foto do Vale da Lua! Aquele branquinho lá no fundo é sal, do mar que tinha nesse local e secou! Ouso dizer que o Atacama guarda as paisagens e os fenômenos naturais mais surpreendentes que já vi até hoje. Sério! O problema é que, como tudo nessa vida, ir pra lá tem um preço - e nesse caso é bem salgadinho. Só para você ter uma ideia, em 6 dias no Atacama gastei quase a mesma grana que viajando por 1 mês em Santiago! Aí vem a pergunta tenebrosa: quanto custa viajar para o Atacama? Como é impossível trazer um valor exato que se encaixe pra todo mundo, vou apresentar um misto entre os preços que paguei e possíveis variações. Acredito que assim fique mais fácil para você flexibilizar o orçamento conforme o seu estilo de viagem. Leia com atenção as explicações de cada tópico para entender por que os gastos lá no deserto podem variar bastante, beleza? No final, coloquei um cálculo total de quanto gastei e outro com uma estimativa para um casal viajando por 4 dias. Fiz essa separação porque fiquei 6 dias lá, o que eu considero um período mais longo do que o ideal, e também porque minha alimentação é um caso bem particular (lá no tópico da alimentação conto o porquê). Algumas considerações importantes antes de irmos ao que interessa: 1) Minha viagem foi em agosto de 2016, então vou usar os preços atualizados para esse mês. 2) Os valores estão em reais e pesos chilenos (CLP ou $). A cotação que consegui foi de R$1 = $183, em uma casa de câmbio em Santiago, no Chile. O câmbio lá costuma ser bem melhor do que no Brasil. Não deixe para trocar dinheiro diretamente em San Pedro de Atacama, pois eles pagam super mal no real, em torno de R$1 = $170! Dica: você pode comparar as cotações no Brasil e no Chile atualizadas para um dia mais próximo da sua viagem. Pelo site da agência Cambios Santiago você descobre o preço no Chile e através da Exchange Money, é possível saber o preço dos pesos em diferentes casas de câmbio para alguns estados brasileiros. 3) Já escrevi um Guia de San Pedro de Atacama cheio de informações essenciais para quem pensa em ir pra lá: como chegar, como é a cidade, qual é a melhor época para ir, quantos dias ficar, como escolher a agência e mais algumas curiosidades bacanas, além de um videozinho que fiz mostrando a cidade Agora, então, vamos aos preços no Deserto do Atacama, separados por categorias: transporte, hospedagem, passeios turísticos, alimentação e gastos extra. Transporte Pegando um avião do Brasil ao Chile, o trajeto em terras chilenas até o Atacama é assim: Santiago - Calama (aeroporto mais próximo) - San Pedro de Atacama. Como já expliquei com mais detalhes no tópico "Como chegar" do Guia de San Pedro de Atacama, a melhor opção é pegar um voo de Santiago a Calama e depois um transfer até San Pedro. Se você puder, recomendo passar uns dias em Santiago antes de seguir para Calama. Primeiro porque a capital chilena é linda e você já estará lá no aeroporto, então é uma boa aproveitar a cidade. Segundo porque é lá que se consegue as melhores cotações para comprar pesos chilenos - e você vai precisar de muitos! Dá para fazer essa paradinha em Santiago com um stopover na ida da sua cidade até Calama, em uma única passagem, ou comprar duas passagens separadas, por exemplo: uma ida e volta de Florianópolis até Santiago e outra ida e volta de Santiago à Calama. Para quem for comprar o trecho Santiago-Calama separadamente, vale a pena consultar a Sky Airline e também o site chileno da LAN (mais barato do que o site brasileiro desta mesma empresa). Eu precisei comprar passagem só para a metade do caminho porque estava vindo do meu mochilão de 3 meses na Argentina e no Chile. Foi na Sky Airline que encontrei as passagens mais baratas. Eles aceitam até Paypal como forma de pagamento! O voo de Santiago à Calama foi o mais lindo que fiz na vida. Ver lá de cima todas aquelas montanhas com neve, iluminadas pelas cores mágicas do pôr do sol, é indescritível! Gastos com transporte em San Pedro de Atacama: Passagens aéreas (ida e volta com taxas)*: $274.500 = R$1.500 Transfer de Calama até San Pedro de Atacama (ida e volta por pessoa): $20.000 = R$109 Transfer de Calama até San Pedro de Atacama (trecho único): $12.000 = R$66 Transporte dentro de San Pedro de Atacama: zero. A cidade é minúscula e dá pra fazer tudo a pé \o/ *Claro que esse valor vai variar conforme a cidade de onde você vai sair e a época da viagem. Se der sorte, é possível conseguir aproveitar uma promoção bem frequente de passagem aérea para Santiago por apenas R$350 - veja esse artigo com dicas para encontrar passagens aéreas em promoção e viajar barato! Os R$1.500 que coloquei ali incluem as passagens desde o Brasil até Calama. O trecho separado Santiago-Calama ida e volta sai na faixa de R$300. Hospedagem Há muitas opções de hospedagens em San Pedro de Atacama, dos albergues aos hotéis mais confortáveis. Mas é bom ficar esperto, porque a cidade enche de turistas e você corre o risco de não ter o mesmo quarto disponível para toda a sua estadia se não reservar com uma certa antecedência. Dica: reserve com antecedência pelo Booking.com e, se precisar trocar as datas ou até mesmo escolher outro hotel, o site permite cancelar a reserva anterior sem pagar nada. Fiquei hospedada no Hostal Tuyasto através dessa plataforma e gostei bastante! Hostel Tuyasto por dentro... super rústico! Fonte: Booking.com Preço da diária da hospedagem em San Pedro de Atacama: Quarto privado para casal com café da manhã incluso*: $27.500 = R$150 (R$75 por pessoa) *Preço que paguei no Hostal Tuyasto. Deixa eu aproveitar pra compartilhar a minha opinião sobre essa hospedagem: foi a opção mais barata que encontrei para quarto privado com café da manhã e wifi. O banheiro era compartilhado, mas não tivemos problemas porque havia vários e todos estavam bem limpos. O quarto era bem amplo, tinha uma cama de casal e uma de solteiro, um criado mudo, guarda-roupa e balcão para apoiar as coisas. À noite e pela manhã fazia frio no quarto pois fui durante o inverno e não tinha aquecedor, embora nossa cama tivesse vários edredons e cobertores. O café da manhã era bem simples, mas fiquei muito feliz de eles terem nos oferecido opções veganas. Havia uma cozinha bem equipada que usamos várias vezes para preparar nossas refeições. É o próprio dono do Tuyasto que atende aos hóspedes, ele é um querido e nos ajudou com tudo que precisamos. No geral, achei um ótimo custo-benefício ter me hospedado lá. Recomendo para quem quer um quarto privado e barato. Passeios turísticos Chegamos na parte mais legal! Alguns passeios e as simpáticas lhamas do Atacama Passeio turístico é uma coisa que costumo fazer por conta própria quando viajo. Não sou muito fã de ir com agência porque sempre sai mais caro e pouco personalizado. Se você é como eu, lamento informar que no Atacama não rola fazer isso para a maioria dos passeios. As atrações ficam longe da cidade, não há ônibus e muito menos metrô, também não vi nenhuma agência para alugar carro. E mesmo que fosse possível chegar aos lugares sozinho, você não teria toda a explicação dos guias. Isso significa que você vai ter que sair orçando e pechinchando bastante entre as várias agências de San Pedro. Fechando um pacote de 3 ou mais tours com a mesma agência, rola um descontão! Fiz isso e os preços mais baixos que encontrei estão na tabela abaixo. Preços dos passeios mais populares em San Pedro de Atacama: *O pacote inclui os passeios conjugados, ou seja: no dia das Lagunas Altiplânicas, também fomos às Piedras Rojas e ao Salar de Atacama Os valores embaixo da coluna "Preço" são pagos para as agências. Já os de "Entrada" são pagos antes de entrar nas atrações e ficam para as comunidades locais que as administram. Por isso, o preço do pacote acima não inclui as entradas. Além dos passeios dessa tabela, é possível visitar alguns lugares de bike, como o Vale da Morte. Essa foi uma das coisas mais legais que fiz lá no deserto! Preço do aluguel de bike por 6 horas: $3.000 = R$16 Entrada no Vale da Morte: $3.000 = R$16 Alimentação Uma boa notícia é que vários dos passeios turísticos já incluem alguma refeição, então não será necessário ir tantas vezes aos restaurantes. Agora deixa eu fazer uma revelação: não comi nenhuma vez nos restaurantes de San Pedro. Prefiro não comer alimentos de origem animal e, embora tenha encontrado restaurantes vegetarianos por lá, não curti as opções. Cozinhei minhas refeições no hostel e mal precisei comprar comida, pois já tinha bastante coisa na mala que levei de Santiago. Pensando em você, querido leitor, perguntei pra um casal que conheci quanto eles gastaram no restaurante e também reuni alguns preços que vi por lá. Gastos com alimentação em San Pedro de Atacama: Refeição com entrada, prato principal e sobremesa: $9.000 = R$49 (por pessoa, sem luxo) Sanduíches: $5.000 = R$27 (em média) Galão de 3L de água: $2.300 = R$13 Bombona de 20L de água*: $3.800 = R$21 Uma bola de sorvete (com opções sem leite!): $1.900 = R$10 *Precisa ter o casco vazio e eles não vendiam no mercadinho. Consegui um casco emprestado com o dono do hostel onde fiquei Gastos extra A lista dos extras pode ser reduzida se você levar na mala alguns itens que vai precisar, como protetor solar, protetor labial e roupa de banho - mesmo que vá no inverno, porque tem vários passeios com banhos em piscinas térmicas naturais. Também fui aconselhada a levar soro fisiológico para colocar no nariz porque pode ficar bem seco. Não levei e não precisei, mas fica a dica caso seu nariz seja muito sensível. Um gasto extra que você provavelmente vai ter é com lembrancinhas. Mesmo eu que não sou muito de comprar, não resisti aos artesanatos que encontrei lá. Comprei várias xícaras lindas por $2.000 (R$11) cada. Tem muitas opções de lembrancinhas entre $1.000 e $5.000! Fora isso, de extra só consigo pensar em bebidas e barzinhos. Como não saí à noite e não comprei bebidas, vou ficar devendo esses preços. San Pedro não me pareceu um lugar de baladas porque a galera vai mais focada nos passeios. Aliás, só com eles já fica cansativo porque são longos e muitos começam de manhã bem cedinho. Algumas lembrancinhas do Atacama Quanto custa viajar para o Atacama: gastos totais Meus gastos individuais para 6 dias completos, saindo de Santiago Viajei com o meu marido e isso significa uma boa economia com hospedagem, porque dividimos a diária. Reforço que quase não gastei com alimentação e que, como eu já estava na Argentina, não incluí a passagem aérea saindo do Brasil, somente a partir de Santiago. O balanço final ficou assim: Transporte: R$394 Hospedagem: R$450 Passeios turísticos*: R$708 Alimentação: R$28 Gastos extra: R$66 TOTAL: R$1646 *Os passeios turísticos que fiz foram o pacote (Geysers del Tatio + Vale da Lua + Lagunas Altiplânicas + Termas de Puritama) mais Vale do Arco-íris, Tour Astronômico e bike no Vale da Morte. Nos R$708 incluí todos eles e também as entradas. Estimativa de gastos para uma pessoa indo em casal para uma viagem de 4 dias saindo do Brasil Transporte: R$1.609 Hospedagem: R$300 Passeios turísticos*: R$637 Alimentação**: R$286 Gastos extra: R$100 TOTAL: R$2.945 *Como são apenas quatro dias, incluí menos passeios do que eu fiz. Também troquei as Termas de Puritama pela Laguna Cejar, que apesar de ter uma entrada bem mais cara, na minha opinião compensa bastante. Um roteiro que recomendo seria mais ou menos assim: Dia 1: Vale da Lua; Dia 2: Lagunas Altiplânicas + Tour Astronômico; Dia 3: Geysers del Tatio + Laguna Cejar; Dia 4: tour de bike no Vale da Morte. Com essa combinação dá para fechar um pacote e ainda fazer outros passeios legais. O valor de R$637 já inclui as entradas. **Claro que os preços dos restaurantes e a quantidade de refeições podem variar bastante. Só para podermos fazer uma estimativa, considerei que os cafés da manhã estarão sempre inclusos na diária do hotel e em alguns passeios. Os passeios que recomendei também incluem 1 almoço e 1 café da tarde. No último dia, antes de ir embora, não vai ter janta, então fiz essa estimativa: - 3 almoços (1x R$50 + 2x R$30); - 3 cafés da tarde (3x R$10); - 3 jantas (1x R$60 + 2x R$30); - Água (3x R$13). Note que tanto na alimentação quanto nos gastos extra, é possível economizar uma boa grana como eu fiz. Ou, claro, gastar mais se seu orçamento estiver folgado. Sem julgamentos! hahaha Pesquisando e se organizando bem, é uma viagem razoavelmente acessível e que, sem dúvida nenhuma, vale muito a pena. Passeio de bike no Deserto do Atacama Se está curtindo as minhas dicas sobre o Atacama, fica de olho lá no blog ou nas mídias sociais pra saber quando eu postar conteúdo novo. Os próximos posts serão sobre os passeios que fiz no deserto e vários deles terão vídeos também Ficou com alguma dúvida sobre os cálculos que coloquei aqui ou sobre qualquer outra coisa relacionada a esse artigo? Pode perguntar nos comentários que eu prometo que volto aqui pra responder!
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