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Curitiba e Foz do Iguaçu - 4 dias (Janeiro/2011)


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Se soubesse que Foz era tão impressionante, com certeza teria ido antes!

 

22/jan – São Paulo > Foz do Iguaçu (com parada em Curitiba)

 

Pegamos um vôo de São Paulo para Foz do Iguaçu com conexão em Curitiba.

 

Em Curitiba, teríamos um intervalo de 4 horas entre um vôo e outro. Considerando que precisaríamos nos apresentar para o embarque 30 minutos antes, decidimos usar essas 3 horas e meia para dar uma volta em Curitiba. Pegamos um ônibus no próprio aeroporto que faz um trajeto ponto a ponto pela cidade (custava cerca de R$ 7,00) e descemos no ponto da rodoviária. Atravessamos a avenida e pegamos um ônibus comum em um dos tubos que ia até o Jardim Botânico.

 

Ficamos pouco mais de uma hora visitando o Jardim e a Estufa.

 

Depois pegamos novamente o ônibus no tubo até um shopping (que era uma estação de trem antes e que não me recordo o nome, mas o tal ônibus do aeroporto tem um mapinha com os nomes e horários de cada ponto e é fácil reconhecer este). Descemos nesse ponto, checamos o horário do ônibus que seguiria até o aeroporto e decidimos tomar uma cerveja artesanal, já que ainda tínhamos algum tempo. Pegamos o tal ônibus e chegamos no aeroporto com 40 minutos de antecedência. Sei que parece meio loucura, mas no limite tomaríamos um taxi e no final das contas foi beeem tranqüilo e melhor que folhear revista em aeroporto.

 

De Curitiba para Foz, sente do lado esquerdo na ida e você verá as cataratas pela janela logo que estiver chegando em Foz. É muito bacana e já está incluso no preço... rs!

 

Chegamos em Foz e usamos o transfer que o hotel ofereceu de graça e confesso que esse foi um dos itens que me fez decidir por esse hotelzinho, mas lá vi que foi uma bobagem. Primeiramente andar de ônibus lá é muito fácil, muito mesmo... e desde o aeroporto é possível pegar um ônibus convencional que vai até o terminal urbano de ônibus, onde a troca de ônibus é de graça para qualquer outro lugar da cidade. Depois achávamos que estaríamos melhor localizados na cidade de Foz, mas lá percebemos que ficar na rodovia (pode parecer que não, mas é melhor para se deslocar) ou mesmo na Argentina (por ser um lugar diferente, apesar da proximidade da fronteira – idioma, comida, cultura) parece ser mais bacana. De qualquer forma, caso decida ficar em Foz (no centro)... recomendo algum hostel/hotelzinho perto do terminal urbano.

 

Bom, logo no primeiro dia decidimos sair à noite. Então nos ofereceram o transfer gratuito para o Cassino na Argentina, eles iriam nos buscar às 7 da noite e voltaríamos até às 11 horas. Decidimos ir e lá ver quais eram as possibilidades. Bom, a dica é dar um jeito de pegar esse transfer, pois é excelente... ele pega as pessoas gratuitamente nos hotéis, fazem o processo na fronteira e você nem precisa sair do carro, te deixam no Cassino e depois te pegam lá.

 

Eu não suporto Cassino, então logo que chegamos fomos perguntar para o manobrista onde poderíamos pegar um taxi para o centrinho, já que estávamos no meio do nada em uma rodovia. Bom, o rapaz deu risada e nos explicou que estávamos do lado da rua principal. Parece meio cidade fantasma no começo, já que temos que sair da rodovia, mas se tiver problemas com isso, vá de taxi mesmo até o centrinho, caso contrário... 10 minutinhos caminhando. Depois voltávamos para o Cassino para pegar a van de volta. Vantagens: mais rápido na imigração, custo 0 e podia beber um bom vinho sem nos preocuparmos.

 

Essa noite jantei em um restaurante chamado “El Guicho del Tio Querido”, indicação de uma amiga. O restaurante é excelente (o forte é churrasco típico, mas servem peixe de rio também) e não é tão caro. Fica paralelo à rua principal, passando o terminal de ônibus à esquerda e depois esquerda novamente.

 

23/jan – Visita ao lado Argentino

 

Fomos logo cedo de ônibus para visitar as cataratas do lado argentino – primeiro fomos até o centro (tivemos que descer na imigração), depois descemos no terminal e lá pegamos um ônibus para o parque. Gostei bastante! Fizemos o passei de barco lá, chama Gran Aventura (compramos no terminal rodoviário mesmo) e fiz só a parte do barco na Catarata. Valeu muito! Invejei uma japonesa que apareceu lá de maiô e óculos de natação. Achei exagero no começo, mas quando tomei a primeira esguichada de água no olho, juro que saquei qual era a dela - rs! Gastei mais tempo nesse lado do que no lado brasileiro.

 

O Gran Aventura é parecido com o Macuco Safari (que se faz no lado brasileiro), mas achamos mais vantajoso fazer na Argentina pelas seguintes razões: Primeiro, o Gran é mais barato que o Macuco, tipo mais da metade do preço. Depois a Argentina faz divisa com o Brasil no meio do Rio (é uma linha imaginária), mas depois da Isla de San Martin (que fica na Argentina), então os barcos argentinos podem ir dos dois lados, já o brasileiro só pode ficar do lado da Garganta.

 

Além do Gran Aventura, fomos até a Isla e caminhamos muito por todos os cantos.

 

Depois voltamos ao centro, fizemos umas compras de coisas argentinas no mercadinho (alfajor... hum...) e decidimos comer empanadas argentinas com Quilmes num bar de esquina – bem simples, na rua principal à direita. Uma delícia! Eles ficam na esquina mesmo, com mesinhas na área externa com umas propagandas (não lembro se da Coca-Cola, mas algo assim).

 

Nessa de ficar enrolando na cidade, perdemos o ônibus duas vezes e estávamos completamente encharcados do passeio de barco... bom, eu já estava perdendo a dignidade, na verdade. A região é muito úmida e logo ficamos cheirando chuva e nessa altura, eu diria que éramos quase mendigos (das pessoas saírem de perto no ônibus, sem exagero... ficamos curtindo na água da Catarata... eca!). Se puder recomendar, faça como a japonesa... vá de maiô, óculos de natação, preparada para o banho... aproveite muito e depois vá até o banheiro e se troque, tenho certeza que é mais legal! rs

 

Nesse dia fomos pro hotel e dormimos.

 

24/jan – Visita ao Parque das Aves, lado Brasileiro e Paraguai

Primeiro visitamos o Parque das Aves. Bem bacana! Depois cruzamos a rodovia e fomos para as Cataratas, que são bem legais também desse lado. Acho que o lado argentino e o brasileiro se complementam, então recomendo que se visite os dois lados.

 

Desse lado rolam várias trilhas, mas prepare o bolso, pois não é muito barato. A infra-estrutura do parque é 10. Os ônibus são todos personalizados com guias treinados. Muito bom! Ah, e cuidado com os quatis... rs! Eles são agressivos e furtam bolachas de crianças e desavisados.

 

Dica: cartão Itaú paga meia na entrada, se tiver, leve e economize – gaste esse dinheiro em Quilmes, na Argentina.

 

Saindo de lá fomos para o Paraguai. Chegamos meio tarde para quem quer fazer compras de verdade, as lojas já estavam começando a fechar (por voltas das 14-15 horas). Então vou colocar aqui as dicas de uma amiga, eu não sei se são boas mesmo, mas repassando a informação:

“Logo quando vc entra tem uma shopping do lado esquerdo... nesse shopping tem uma loja da Nike que tem coisas originais e mais baratas e tem tbm uma loja ótima pra comprar bebida. A batata pringles é mto barata!!!!! Rs

A Monalisa é uma das lojas principais. Só que é meio carinha...mas vale a pena entrar porque é uma galeria super legal. Lá só tem coisa original tbm. Nas grandes galerias o preço das roupas é mais baixo, mas não é tão barato...em compensação é td original.

Quando vc chegar tbm vai ver um monte de camelôs, no meio dos camelôs tem um shopping (mais parece um mega Stand Center) e lá tem uma loja chamada Mundo do Celular. Os celulares são originais e bem mais baratos que aqui. Quando sair desse shopping, entre ele e os camelôs vc vai encontrar a loja da Forum e da Ellus...as vezes compensa der uma olhadinha no que tem.

Mas é uma loucura, eu não agüentei mto tempo! Fiquei irritada!!!! Rs

É ,mto camelô, muita gritaria, muita sujeira...e cuidado com o trânsito, é mto fácil ser atropelada!!!!“

Concordo com o trânsito e com a dica da loja do celular. Comprei o meu lá por R$ 300,00 e aqui era mais de R$ 500,00. No Duty-Free (logo na Entrada) deles tem bastante coisa e é mais organizado, achei que valeu dar uma passada lá.

 

Bom, fomos e voltamos de ônibus, mas na ida cruzamos a ponte a pé. Entretanto, tinham vans que iam para o Duty Free de graça dos hotéis e muita gente usava elas para ir até lá sem precisar carregar as coisas pra cima e pra baixo. Outro conselho que tivemos foi sobre cuidar muito bem das nossas coisas e ficar ligado aonde sentamos nos ônibus, checar sempre se ninguém colocou nada embaixo do seu banco e não comprar em lojas que prometem levar as coisas para o outro lado da fronteira se você não teve recomendação dessas lojas.

 

Fomos para a Argentina à noite com o esquema do Cassino. Comemos no “Acqua”, que fica na rua principal à esquerda, mais caro e mais elaborado, mas é muito gostoso. E dizem que o “La Rueda” é bom também (bem no começo da rua principal, à direita), mas lá aceitam só dinheiro ou American Express.

Não lembro onde bebemos (acho que foi no El Guicho), mas lá na Argentina vendem uma cerveja meio âmbar, chamada “Patagônia”. Mais cara, mas vale à pena!

 

Dizem também que tem uma feira ao final da rua principal, que vende queijos e vinhos argentinos. Eu vacilei, achei que era uma meia dúzia de barracas que vi vendendo umas coisas estranhas, mas só vindo embora que descobri que era mais no final da rua mesmo. Lá vendem queijos, vinhos e couro, dizem que é bem legal, mas não fui, não sei se é mesmo.

 

25/jan – Hidrelétrica de Itaipu

Itaipu me surpreendeu. Fiz a visita completa e não me arrependi! Compensou muito.

 

Depois voltamos para o hotel só para pegar nossas coisa, tomamos o ônibus até o aeroporto e voltamos para São Paulo.

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