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  1. TRAVESSIA MARINS-ITAGUARÉ COM A TRILHA DO OURO Já fazia um tempo que pretendia fazer a travessia do Marins-Itaguaré, juntei dois colegas do serviço e no dia 12/09, pegamos o ônibus da Pássaro Marrom (6:00 hs) no Term. Tietê com destino a Itajubá. Apesar de ter lido o relato do Augusto, cometi um erro, desci no Posto de gasolina depois da divisa SP/MG, tivemos que andar 2 km até o início da estrada para a Faz. Saiqui. Começamos a trilha com a intenção de acamparmos no Morro do Careca, mas chegando ao Camping do Marins resolvemos ficar ali mesmo: foi a nossa melhor decisão... durante a noite chegou um rapaz de Barretos que iria fazer a travessia sozinho e ele conhecia bem o caminho, inclusive os pontos de água, combinamos de subir juntos no outro dia cedo. Eu, Waltão e Pelicano (esq para direita) 7:00 começamos a subida, chegamos ao Morro do Careca, reabastecemos de água (ótimo ponto, um pouco afastado da trilha, talvez não encontrasse sozinho!), continuamos até a Base do Marins; chegando lá começou o sofrimento, não tinha água e, conforme o rapaz q foi conosco, poderia acontecer de não ter água no Itaguaré, ou seja, teríamos q racionar... Subimos no Pico do Marins, o tempo estava ótimo, vimos todo o Vale do Paraíba. No 2º dia, começou o martírio, cada um com 2 litros no máximo de água para 2 dias de caminhada.... Sofrimento, o tempo estava muito seco e o Sol não dava trégua, chegando na Pedra Redonda um mau agouro: um urubu encima da pedra só de olho na gente... fizemos um rango (meio seco por sinal) e fomos embora – foi qdo ocorreu o primeiro problema: um colega meu do serviço, comprou um meia vagabunda no camelô, o resultado: uma bolha enorme na sola do pé, ela encheu e já estourou, deixando tudo em carne-viva; logo depois a minha boca, pela falta de água, começou a rachar (o burro esqueceu o protetor labial!), chegou a sangrar. Acabado na Pedra Redonda Fomos nos arrastando até a Base do Itaguaré, onde, com lágrimas nos olhos rsrsrrsrs.......... encontramos água, q visão ótima..... ainda tivemos q esperar meia hora para o Clorin fazer efeito e mandamos ver na danada.... (bebi um 1,5 l de cara!). Revigorados pela água, jantamos bem, dormimos e no outro dia subimos o Itaguaré, na descida para a estrada ainda tivemos um problema de navegação após a erosão e entrada na mata, mas nada q nos abalasse. Ao chegar na estrada nos despedimos do companheiro (este iria voltar até o camping do Milton) e lá estava a “zica” nos esperando de novo... A prefeitura de Passa Quatro estava trocando a tubulação de um rio, com isso não teríamos carona até Passa Quatro, com o colega com o pé cheio de bolhas - f*****. Andamos uns 5 km, até q encontramos um trator da prefeitura, conversamos com o Sr. que nos ofereceu uma carona na Kombi q viria pegá-lo... foi a nossa salvação, ele ainda nos deixou em frente do Hotel Serra Azul, na estação de trem, demos uma caixinha e levamos o colega na Sta. Casa: fez os curativos, tomou injeção antitetânica e de Voltaren. Pelicano fazendo os curativos No outro dia pé na estrada, ônibus para Cruzeiro, de lá para Cachoeira Paulista e depois para São José do Barreiro, início da Trilha do Ouro. Arranjamos uma pousada e decidimos esperar dois dias para ver se o Pelicano melhorava (o das bolhas). Enquanto isso, combinamos com o Zé Pescocinho para nos levar até a portaria do parque, agora a má notícia para o pessoal do fórum, ele nos disse q está se aposentando e não vai mais levar o pessoal para o parque. No terceiro dia, com o Pelicano meio recuperado, fomos para o Parque... o primeiro dia foi tranqüilo, algumas subidas e o tempo chuvoso q atrapalhava um pouco, chegamos na Pousada do Sebastião sem problemas. Cachoeira do Santo Isidro No segundo dia de caminhada, descemos tranqüilo levando alguns escorregões no calçamento, por causa da chuva e chegamos na Cachoeira dos Veados sem problemas também. Aí q a casa caiu, nós não vimos a pousada da segunda noite e acampamos numa casa abandonada 1 km após a Cach. Dos Veados. Cachoeira dos Veados No terceiro dia, continuamos seguindo esta trilha, só q do lado direito do rio Mambucaba, logo no começo um momento de pavor, escutamos um ronco no mato, continuamos e o ronco estava mais perto, foi aí q percebemos q era rugido de onça, pegamos uns pedaços de pau e passamos no maior silêncio do lado do som (cheguei a gravar o som como prova!). A trilha era bem pisada, tinha o calçamento de pedra, até aí tudo certo, mas depois de umas 2 horas de caminhada atravessamos um rio q não tinha ponte e a trilha começou a subir e a se distanciar do rio Mambucaba, comecei achar estranho, lá na frente encontramos um tiozinho vindo numa mula, paramos ele e perguntamos se estávamos indo para o Perequê e ele nos deu a péssima notícia: q tínhamos tomado o caminho errado e q este nos levaria de novo para o alto da serra, para Campos de Cunha... mas ele tinha um atalho q nos deixaria no Perequê... O seguimos até uns 500 m antes do rio q tínhamos atravessado, e ele nos indicou uma trilha bem pisada q seguia a margem direita do rio até uma “ponte de cabo de aço”, aonde chegaríamos na trilha original. Indagamos quanto tempo levaria para chegar na tal ponte, e ele nos respondeu: “Uma hora no máximo!”. Beleza, pra quem já tinha andado 3 h errado era moleza, mas qdo iniciamos a trilha o tal “matuto” me pergunta: “Ô, que horas são?” P****, se ele não tem nem relógio como ele diz q gastaríamos só uma hora?????????? Resultado: andamos 2,5 h sem encontrar nada!!!! Resolvemos então parar para o almoço e de comum acordo decidimos voltar até a Cachoeira dos Veados para encontrar o caminho certo. Voltamos voando, pois tínhamos q atravessar o rio, com a luz do dia e tinha muito caminho pela frente, chegamos no rio de dia, mas logo escureceu, tivemos q andar uns 40 min. de noite até a casa do segundo dia, chegamos exaustos, sujos, roupa toda molhada, depois de 15 km e 9 horas jogados fora; o Waltão ainda teve coragem de tomar um banho frio , eu e o Pelicano montamos a barraca e desmaiamos. No outro dia, já um pouco recuperados, voltamos pela trilha com mais cuidado, até q avistamos a pousada no outro lado do rio e a gôndola q faz a travessia do rio. Conversamos com a dona e ela nos disse q a adm do Pq a proibiu de colocar uma placa informando da pousada. Ela nos indicou o começo da trilha e fomos embora, andamos até o final da trilha, onde tem uma ponte de tábuas q atravessa um rio q deságua no Mambucaba, quando avistamos a tal da “ponte de cabo de aço” q o cara da mula tinha nos falado... aí foi dar risada do sofrimento do outro dia. Ao chegar na vila encontramos um monte de pés de amora carregados oq nos deu uma energia, mas isso foi só não conseguimos nenhuma carona até o distrito de Mambucaba. Chegamos arrebentados, no meu GPS marcou +/- 65 Km, já q acabou a bateria no final. Pegamos o busão para Paraty e no outro dia resolvemos vir embora para São Paulo, de tão cansados q estávamos. Total das duas caminhadas: uns 100 km em 8 dias; meu isolante térmico e minha barraca rasgados; Pelicano com o pé todo zoado; 4 kg mais magro; passei sede; medo de onça; tênis foi pro lixo.... mas cheio de histórias pra contar e vários lugares inesquecíveis. OBS. O mais engraçado foi a chegada em São Paulo, eu não tinha roupa limpa e tive q pegar o metrô todo fedido.... kkkkkkkkkkkkkkkkkk....... abriram um espaço para mim, nunca andei de metrô tão espaçoso qto aquele dia.....
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