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Uruguai, Argentina e Chile em 17 dias – Abril/2005


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Pessoal, esse foi o meu primeiro mochilão, em abril de 2005.

 

Roteiro: Curitiba – Porto Alegre – Montevidéu – Buenos Aires – Ushuaia – Punta Arenas – Puerto Natales – El Calafate – Puerto Madryn – Buenos Aires – Foz do Iguaçu – Cascavel – Curitiba

 

Data saída: 02 abril 2005 / Data chegada: 18 abril 2005 - Total: 17 dias

 

Resumo dos gastos da viagem:

* Passagem de avião Porto Alegre – Montevideo – Ushuaia – R$ 800,00 ~U$ 285,70 (Aerolineas)

* Seguro viagem AssistCard ~R$ 40,00 ~U$ 14,00

* Curitiba – R$ 79,00 ~ U$ 28,00

* Porto Alegre – R$ 16,57 ~U$ 5,90

* Montevideo – UR$ 495 ~U$ 34,40

* Ushuaia/ El Calafate / Puerto Madryn / Buenos Aires– AR$ 273,35 ~U$ 106,00

* Punta Arenas / Puerto Natales – CH 74.419 ~ U$ 136,00

* Total: U$ 610,00

* Aprox. R$ 1.700,00

 

Taxas de câmbio vigentes na época da viagem – Abril / 2005:

* 1 R$ = UR$ 9 pesos uruguaios

* 1 dólar = R$ 2,80 reais

* 1 dólar = A$ 2,87 pesos argentinos

* 1 dólar = CH$ 576 pesos chilenos

 

Vou tentar postar o dia a dia da viagem.

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02 de abril de 2005 – Sábado

 

22:00h - Saída da rodoviária de Curitiba em direção à Porto Alegre. Ônibus Penha Classis – R$ 79,00, estava relativamente vazio. Fez uma parada num tal de Cracco Hotel (acho que é no bairro Pinheirinho), onde embarcaram mais 2 pessoas. Choveu durante toda a viagem. O caminho é pela BR-116, tem vários trechos esburacados, o busão chacoalhava tanto que nem dava pra dormir direito.

 

Gastos do dia:

* Ônibus da Penha de Curitiba para Porto Alegre – R$ 79,00

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03 de abril de 2005 – Domingo

 

Lá pelas 07:30h um pessoal desceu em Caxias do Sul e depois o busão faz uma parada em Farroupilha. Tomei um café com leite e um pão de queijo sem graça – R$ 2,50.

Daí o motorista colocou um DVD muito sinistro, tipo sessão de gala da Globo, o filme era sobre o roubo de uma sacola ou coisa parecida. Aproveitei a chuva para continuar dormindo.

Chegamos na rodoviária de Porto Alegre às 10:00h. Lugarzinho muito estranho...

Perguntamos no balcão de informações onde era o trem para o Aeroporto Salgado Filho. Tem que sair da rodoviária e descer uma escadaria. Lá dentro, o Adilson (meu companheiro de mochilão) tirou uma foto da estação, daí veio um segurança mal encarado dizendo que só podia tirar foto com autorização, pode?

A passagem de trem (Transurb) custou R$ 1,10 e o aeroporto fica a 3 estações da rodoviária. Quando sai da estação “Aeroporto”, tem que atravessar uma passarela e depois pegar um mini-ônibus que leva até o terminal principal do aeroporto.

Como chegamos meio cedo no aeroporto, ficamos batendo perna pelos 3 andares do prédio (parece mais shopping que aeroporto, tem cinema e até praça de alimentação). Deixamos as malas no guarda-volume a R$ 5,00 e almoçamos no POA Express – R$ 18,90 o kg, tinha talharim à siciliana e cebola caramelada.

Fomos até o setor de informações turísticas e ficamos olhando uns mapas e folders, quando a moça se aproximou de nós com um “Excuse me sir”, daí eu tive que responder “I speak Portuguese”. A guria ficou meio sem graça, mas depois nos deu um monte de mapas e folhetos da cidade.

Às 14:30h fizemos o check-in no balcão da Aerolineas, deu problema com o meu e-ticket, daí eu tive que ir até o balcão que vende as passagens da Aerolineas pra ver o problema; no final deu tudo certo.

Enquanto isso, café pra passar o tempo – R$ 1,40. Entramos na sala de embarque às 16:00h e ficamos olhando uns produtos no free-shop (tudo muito caro, só tava barato o bombom da Garoto pack c/ 4 por US$ 7).

O avião decolou às 17:00h.

Aterrissamos no Aeroporto Carrasco em Montevidéu/Uruguai às 18:30h. Quando saímos do avião, tivemos que pegar um bus no meio da pista que leva até o terminal. Daí tem que preencher o formulário de entrada no país na imigração do aeroporto.

Pegamos um ônibus local – UR$ 21, que ia até o centro, o bus parou no ponto final que era a garagem da empresa. Daí fomos andando algumas (...) quadras até nos localizarmos novamente. Achamos a Av. 18 de Julho, que é a principal do centro da cidade. Primeiro, fomos até o hostel da rede HI (não fizemos reserva), tinha alguns hóspedes estrangeiros, no quarto disponível não tinha lockers para as nossas malas, daí preferimos procurar outro lugar.

A 3 quadras dali, achamos o Hostal Nuevo Ideal, tipo pensão, a dona sra. Hortensia foi bastante simpática conosco. A diária em quarto twim para 2 pessoas custou UR$ 350,00 (UR$ 175,00 para cada um – aprox. R$ 20,00). Mas é sem “desayuno”. Em compensação, o quarto tinha BWC privativo e dava pra trancar e levar a chave.

Às 20:10h fomos dar uma volta na Av. 18 de Julho, tinha vários restaurantes abertos, todos com bastante movimento (surpreendente por ser um domingo). Achamos um restaurante que não fica bem na Avenida, o Restaurante San Rafael. Pedimos “Fillet de Lomo Solo” com uma porção de arroz, mais bebidas saiu por UR$ 312,00 (UR$ 156,00 para cada um), dentro da meta do orçamento da viagem. Voltamos cedo para o hostal, pois a intenção é conhecer a orla pela manhã antes de irmos para o aeroporto.

Gastos do dia:

* Café – R$ 2,50

* Transurb – R$ 1,10

* Almoço Aeroporto Salgado Filho – R$ 10,07

* Guarda-volume aeroporto – R$ 5,00

* Café aeroporto – R$ 1,40

* Ônibus Aeroporto Carrasco – Centro Montevidéu – UR$ 21,00

* Jantar Restaurante San Rafael – UR$ 156,00

 

 

 

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100130225219.jpg 375 500 Legenda da Foto][Hostal Nuevo Ideal][/picturethis]

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04 de abril de 2005 - segunda-feira

 

Acordamos às 06:30h e já deixamos as malas prontas.

 

Às 07:30h saímos em direção à orla, chamada “Rambla Francia”, o caminho vai acompanhando o estuário da Rio da Prata. A manhã estava bastante ensolarada, mas um pouco fria, todos na rua estavam bem agasalhados, com exceção do Adilson, que saiu de bermuda e chinelo...

 

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No caminho tinha um monte de pessoas passeando com os cachorros, a maioria velhinhos. Quando chegamos próximo ao porto, voltamos cortando pelo centro, passando pela Ciudad Vieja, Plaza Independencia e Avenida 18 de Julho.

 

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Tomamos café no McDonald’s, por UR$ 65,00 para 2 pessoas.

 

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Depois voltamos para o hostal buscar as malas e fechar a diária.

 

Às 10:00h fomos procurar o bus para o aeroporto, o ponto ficava a + ou – 6 quadras do hostal, assim que chegamos no ponto o ônibus parou, fomos os primeiros a entrar, estava vazio. No caminho foi enchendo e chegamos no aeroporto Carrasco às 10:50h.

 

Fizemos o check-in e despachamos a bagagem, daí ficamos enrolando até o horário do nosso vôo - 12:40h. Tivemos que pagar a taxa de embarque de US$ 13,00 que não tínhamos previsto no orçamento (não estava incluso no bilhete).

 

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Às 13:25h chegamos no Aeroparque Jorge Newberry (AEP) em Buenos Aires (BsAs). Este aeroporto fica na frente do Rio da Prata, próximo ao centro de BsAs e é usado para vôos domésticos. Parece um “aeroshopping’, foi reformado recentemente. Pegamos as malas na esteira e já despachamos no balcão da Aerolíneas para Ushuaia, daí ficamos livres das bagagens.

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Aproveitamos para dar uma volta ao redor do aeroporto para tirar umas fotos e ver quanto custariam as passagens pelas outras companhias. Pela Southern Winds (acho que faliu), tinha vôo pra Ushuaia só na quarta-feira por cerca de AR$ 300,00. No balcão da Lade não tinha ninguém, e os trechos não apareciam nem El Calafate nem Ushuaia.

 

Antes de embarcar comemos empanadas na praça de alimentação do aeroporto – AR$ 5,20.

 

Embarcamos para Ushuaia às 15:20h

 

O vôo faz uma escala em Rio Gallegos às 18:30h e parte às 19:00h. Chegamos no aeroporto de Ushuaia às 20:00h, já era noite e o tempo estava chuvoso.

 

Pegamos um remis (tipo de táxi) por AR$ 10,00 até o albergue da rede HI Torres del Sur. O hostel fica a 2 quadras da rua principal e tem vista para o Canal de Beagle. A diária custa AR$ 18,00 / 20,00 (c/ e s/ carteirinha de alberguista), mais o desayuno por AR$ 5,00. A recepcionista do hostel Evangelina foi bastante atenciosa, tendo em vista que não fizemos reserva. Ela nos mostrou as instalações do hostel e depois nos mostrou os passeios em Ushuaia. Este hostel fornece lençóis e toalha. Descarregamos as malas no quarto e fomos dar uma volta pelo centro.

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A rua principal é cheia de restaurantes, cafés e lojas de souvenirs. Também há muitos “locutórios” (lan houses”. Jantamos no Banana Café Restaurante. Pedimos o prato executivo (sopa, filé de merluza, sala, chá) e vinho, por AR$ 14,00 cada. Voltamos para o hostel sob chuva fraca.

 

Gastos do dia (para 1 pessoa):

 

* Pernoite Hostal Nuevo Ideal – UR$ 175,00

* Ônibus centro-aeroporto Carrasco –UR$ 21,00

* Café McDonald’s – UR$ 32,50

* Taxa de embarque aeroporto Carrasco – US$ 13,00

* Souvenir Montevideo – UR$ 90,00

* Empanada aeroporto BsAs – AR$ 5,20

* Remis (táxi) aeroporto Ushuaia – hostel – AR$ 5,00

* Jantar Banana Café Bar- AR$ 14,00

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05 de abril de 2005 - terça-feira

 

Acordamos às 07:30h e o tempo ainda estava fechado, típico da Patagônia. Descemos para tomar o desayuno (tinha que ter avisado na noite anterior que queríamos café da manhã), a menina do hostel disse que não tinha problema.

 

Pedimos para agendar o passeio de barco pela empresa Patagônia Adventure. Fomos a pé até o local das embarcações. Quando chegamos no local, só tinha 2 pessoas, daí fomos transferidos para a empresa Tolkeyen Rumba Tur e entramos no catamarã.

 

Saímos às 09:00h e voltamos às 11:30h, o passeio dura 2:30h.

 

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Tirei muitas fotos, e acabei me molhando pois fiquei bem na frente do barco para tirar fotos dos lobos marinhos e daí veio uma onda e deu um banho gelado na galera... Quando o catamarã retornou, tive que voltar para o hostel trocar de roupa.

 

Passamos no mercado, locutório e à tarde fomos no Glaciar Martial. O Adilson foi até a geleira, eu fiquei no meio do caminho. A subida é bem íngreme, e à medida que vai chegando perto do topo começa a chover, daí achei melhor não arriscar, êta sedentarismo...

 

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Na volta, tinha uma casa de chá na base do Glaciar onde o táxi deixa o pessoal, a Casa de Te La Cabaña. Lá fora tinha um cão São Bernardo, tirei umas fotos (de longe), porque o perro tava fedendo...

 

Pedimos pra dona da casa de chá chamar um remis, que nos deixou no mercado. Tava escurecendo, daí fomos primeiro até a passarela perto do mar para tirar fotos noturnas da cidade. Daí pegamos um ônibus de linha que deu a volta pela cidade (circular). Na volta, descemos no centro e jantamos no restaurante do Hotel Marcopolo, o menu do dia era chorizo com papas. O chorizo não era aquele bife que estávamos esperando, o que veio foi uma sopa de batata com lingüiça... Depois do jantar, demos uma volta pelo centro, descarregamos algumas fotos no locutório (gravação em CD para liberar memória da máquina) e voltamos para o hostel.

 

Gastos do dia:

* Passeio de catamarã no Canal de Beagle – AR$ 80,00

* Compras no mercado (almoço) – AR$ 9,75

* Internet + CD – AR$ 5,00

* Remis para Glaciar Martial – AR$ 7,75

* Lanche La Cabaña – AR$ 6,00

* Bus Linea 1 – AR$ 5,00

* Jantar Restaurante do Hotel Marcopolo – AR$ 14,00

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06 de abril de 2005 - quarta-feira

 

Às 08:30h o micro-ônibus da Eden Ezer nos pegou em frente ao hostel. Agendamos o passeio no Parque Nacional Tierra Del Fuego. Junto conosco foram mais 6 turistas: 2 argentinas, 2 francesas, 1 americana e 1 suíça.

 

O transporte custou AR$ 15,00 e a entrada no parque custou AR$ 20,00. Fizemos a trilha da Costa Sendero, em aproximadamente 3 horas. Depois, as argentinas foram até o refúgio e nós continuamos pelo caminho que circunda a isla pequeña, cheia de coelhos (ou lebres) pelo caminho.

 

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Na volta, fomos até o refúgio, fizemos em lanche, eu pedi uma torta de queijo e presunto e um chocolate quente. Logo após embarcamos na van de retorno a Ushuaia, daí comecei a passar mal, dor de cabeça, ânsia, já tava começando a procurar uma sacolinha de plástico para o estrago, mas nessas horas vc nunca acha...

 

Agüentei firme até a volta, o Adilson foi até o centro trocar dinheiro na casa de câmbio e depois ia no mercado; eu fui correndo pro hostel. Fiquei quase 1 hora no banheiro chamando o hugo... A janta nesse dia foi somente uma sopinha knorr e uma xícara de chá de boldo.

 

Dica: não comer no parque, é melhor levar comida do mercado...

 

Gastos do dia:

* Transporte para o Parque Tierra Del Fuego – AR$ 15,00

* Entrada no Parque – AR$ 20,00

* Lanche no Parque – AR$ 9,00

* Mercado (sopa / pão) – AR$ 2,15

* Internet – AR$ 6,50

* Hostel HI – AR$ 66,00 (2 diárias + 2 cafés + 1 sacola de roupas lavanderia)

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07 de abril de 2005 - quinta-feira

 

Nosso ônibus da Buses Cami saiu em frente da agência de passagens às 08:00h, não estava muito cheio, havia praticamente só estrangeiros, 3 holandeses na frente, 1 coreana, 1 japa mucho loco e alguns poucos chilenos perdidos.

 

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O caminho de Ushuaia até a cidade de Rio Grande é show de bola, a estrada passa ao lado de uma cadeia de montanhas nevadas e de rios e lagos. Depois segue em uma planície meio desértica até a cidade de Punta Delgada. Antes, tivemos que parar na cidade de San Sebastian para os trâmites legais para cruzar a fronteira.

 

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Logo que passamos a imigração do Chile, paramos para almoçar num restaurante de beira de estrada (o único). O dono aproveita para enfiar a faca, 1 hamburger com 1 coca a CH 3100 (quese US$ 6,00).

 

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Lá pelas 15:00h entramos no transbordador (barco que faz a travessia do Estreito de Magalhães). Saímos do busão pra dar uma olhada por cima do barco. Venta muuuito, quase derruba a gente no chão do navio. O pior é que bem na hora que saímos do ônibus veio uma onda e, bem, já sabe a história... faz parte.

 

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Já no continente, seguimos para Punta Arenas, onde chegamos às 18:20h.

 

O ônibus pára no meio de uma avenida bem movimentada. Lá fora tinha um monte de velhinhas nos “atacando” com panfletos de hospedagem. Pegamos alguns folder e fomos primeiro trocar dinheiro na casa de câmbio, e só depois escolhemos um local para pernoitar.

 

Ficamos com o Bed&Breakfast Hostal Queen, da sra. Matilde e sr. Savedra, a umas 5 quadras do local, por CH 3500 com desayuno.

 

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No caminho, aproveitamos para comprar a passagem para o dia seguinte para Puerto Natales por CH 4000 pela Bus Sur.

 

Deixamos as malas na hospedaria e fomos dar uma volta pela cidade, que aparentemente é maior e mais movimentada que Ushuaia.

 

De noite, jantamos num restaurante BB (bom e barato) que a sra. Matilde nos indicou e experimentamos o tal do “chacareiro” (que tava no guia de viagem), que na verdade é um pão com bife, salada, maionese e palta. A tal da palta na verdade é o nosso abacate. Os chilenos tem mania de colocar palta em tudo que é prato, estranho é que não vi nenhum abacateiro na viagem. No Chile, o fuso horário é 1 hora a menos.

 

Gastos do dia:

* Remis hostel – bus – AR$ 3,00

* Almoço aduana – CH 3500

* Janta chacareiro – CH 2000

* Passagem ônibus Punta Arenas – Puerto Natales – CH 4000

* Pernoite Hostal Queen – CH 3000

* Internet – CH 490

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08 de abril de 2005 – sexta-feira

 

De manhã, tomamos o desayuno no hostel e fomos turistar em Punta Arenas. Primeiro, fomos até um mirante que tinha uma vista geral da cidade.

 

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Depois fomos no cemitério, cheio de árvores cortadas em forma de chapéu e de mausoléus do tipo Recoleta e Père Lecheise.

 

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Voltamos pelo centro para comprarmos algum souvenir e almoçamos no mesmo restaurante de ontem. Desta vez pedi o menu do dia, veio de entrada 2 fatias de mortadela enroladas recheadas com... palta!, acompanhado de alface e tomate. Depois veio o prato principal: cazuela de vacuna (que é uma sopa de batatas, abóbora, cenoura, com um pedaço de carne de vaca cozida). De sobremesa, gelatina e café, tudo por CH 1500. Em seguida fomos ao hostal acertar a diária e buscar nossas mochilas, pois adiantamos na Bus Sur a nossa passagem para as 13 horas.

 

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Pegamos o busão às 13 horas e chegamos em Puerto Natales exatamente às 17 horas. Desta vez não tinha um monte de velhinhas nos atacando, pegamos 2 folders e fomos andando com calma para achar um hostel. Acabamos ficando no Danicar, que foi o primeiro que tínhamos entrado, por CH 4000 com desayuno.

 

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A Sra. Bete também nos vendeu o passeio para Torres Del Paine por CH 15000 e as passagens para El Calafate por CH 10000.

 

Aproveitamos o restante da noite para fazer compras no supermercado para levarmos amanhã no parque, passamos numa frutaria (tiramos algumas fotos), passamos na casa de câmbio, correio, loja de souvenir, internet, descarregamos fotos, gravamos CD, etc.

 

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Jantamos no restaurante “La Picada Del Carlito”, nome suspicious, mas a sopa de aspargos tava boa. Amanhã é dia de comer salmão, afinal, estamos no Chile!

 

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Gastos do dia:

* Souvenir – CH 2000

* Almoço – Cazuela de Vacuna – CH 2350

* Selos para postais – CH 720

* Mercado – CH 2559

* Passagem para El Calafate – CH 10.000

* Passeio – Parque Torres Del Paine – CH 15.000

* Internet – CH 500

* Janta – sopa de aspargos – CH 1.400

* Souvenir – CH 5.700

* Frutas – CH 750

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09 de abril de 2005 - sábado

 

Torres Del Paine

 

O passeio que compramos por CH 15000 é um tour de 1 dia. Às 8 horas, um microônibus nos pegou na frente do Danicar. Tinha uma alemã, o japa (Makoto Nishitani) e um casal de argentinos de Ushuaia.

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O guia Roberto era um cara muito atencioso. Durante o caminho ele explicava a origem histórica dos nomes dos lugares, em espanhol e em inglês. Fizemos uma parada em Cerro Castillo, onde um pessoal do HI de Calafate juntou-se a nós para a visita ao parque.

 

Na entrada do parque, pagamos a taxa de entrada de CH 10000 (só aceitam pesos chilenos, não adianta levar dólar). Tinham uns zorros (espécie de raposa) andando pelo local, tiramos algumas fotos.

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Antes da entrada, encontramos alguns guanacos no caminho, todos circulando livremente, já que eles pulavam as cercas das estâncias.

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Logo após a entrada, o trajeto segue ao redor do Lago Sarmiento, seguindo pelo Lago Pehoe. Fizemos uma parada para algumas fotos.

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Na seqüência, o micro-ônibus nos deixou no início de uma trilha de uns 15 minutos, até o Salto Grande do Rio Paine.

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Seguimos até a Hosteria Pehoe, única propriedade particular dentro do parque.

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Depois fomos até o centro de visitantes e paramos na Pousada Rio Serrano para lanche/almoço (suco de caixinha, pão com doce de leite e uma maçã).

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Logo após o “almoço”, o destino é o famoso Lago Grey com o Glaciar Grey ao fundo.

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Realmente é impressionante. Imensos blocos de gelo que se desprendem do glaciar e ficam flutuando sobre o lago. O único senão é o vento... venta muuuuito!

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Às 16:30h, retorno para Puerto Natales, com parada em Cerro Castillo para deixar o pessoal do HI.

 

Chegado no Danicar às 18:30h. Pegamos os CD’s e fomos no locutório descarregar as fotos. Depois fomos jantar no restaurante “La Tranquera”. Pedimos salmão com batata, sprite e vinho chileno. Cada um pagou mais ou menos 20 reais.

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Ainda sobrou 2000 pesos chilenos, resolvemos gastar para não ter que ficar com o dinheiro ou perder na troca na casa de câmbio.

 

Acabei comprando duas “petacas” (garrafinhas” de pisco, que é a bebida tradicional do Chile. Voltamos para o Danicar e arrumamos nossas malas para sair no dia seguinte.

 

Gastos do dia:

* Entrada Parque Torres Del Paine – CH 10.000

* Hospedagem Danicar Puerto Natales – CH 8.000

* Internet – CH 500

* Jantar “La Tranquera” – CH 3.500

* Pisco – CH 1.950

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10 de abril de 2005 – domingo

 

Tomamos café logo cedo, às 6:30h. Conosco na mesa estavam o casal de americanos que tínhamos visto antes em Ushuaia. Eles são de San Francisco – Califórnia, e estão viajando pela América do Sul há mais de 3 meses. Enquanto íamos para El Calafate, eles estavam acampando no Parque, por cerca de 4 dias.

 

O nosso ônibus da empresa Cootra saiu e frente à agência, a meia quadra do Danicar, às 7:40h. Apesar de ser domingo de manhã, o ônibus estava lotado, quase que só de gringos.

 

Depois de 1 hora na estrada, paramos no Paso Dorotea, para carimbar a saída do Chile, e logo na seqüência na Aduana Campo Mina Oro da Argentina.

 

Chegamos em El Calafate às 13:30h (horário local). A viagem durou cerca de 5 horas.

 

No próprio terminal de ônibus tinha um cara do HI. Fechamos o preço (AR$ 19 sem café) e fomos na van do HI até o Hostel Glaciar Del Libertador, junto com um casal de irlandeses. Estes também estavam viajando pela América do Sul desde outubro, tinham retornado da ilha de Páscoa.

 

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Com a tarde livre, fomos até o terminal de ônibus ver a passagem para Puerto Madryn, com 3 empresas consultadas o preço varia de AR$ 105 a AR$ 124, todos com troca de ônibus em Rio Gallegos.

 

Depois vamos dar uma volta na cidade, que basicamente se resume a uma avenida principal cheia de lojas para turistas.

 

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No retorno para o hostel, passamos no mercado para comprar a janta, o almoço do dia seguinte e o café da manhã. Depois passamos no locutório para descarregar as fotos e gravar num CD.

 

Aproveitei para ligar para o Brasil – mucho fácil – 0800-555-5500 e seguir as instruções.

 

A janta foi salsicha com pão e vinho (borgoña argentino de Mendoza AR$ 4 – mais barato que vinho Campo Largo).

 

Gastos do dia:

* Passeio Glaciar Perito Moreno(transporte) – AR$ 60,00

* Internet – AR$ 1,50

* Camiseta – AR$ 10,00

* Mercado La Anonima – AR$ 16,46

* Filme para máquina – AR$ 18,00

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