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21 dias por Manaus e região (AM), Palmas e Região (TO), Jalapão (TO) e litoral PE, AL e SE - Maio de 2017


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Roteiro de cidades e praias (tiveram várias outras praias, mas essas são que eu fiquei por pelo menos uma hora. As minhas favoritas estão com o coração):

 

Palmas (TO)

Parque Estadual do Jalapão (TO)

Taquaruçu (TO)

Manaus (AM)

Iranduba (AM)

Presidente Figueiredo (AM)

Caruaru (PE)

Canindé de São Francisco (SE)

Piaçubuçu (AL)

Coruripe (AL)

Lagoa do Pau (AL)

Poxim e Dunas de Marapé (AL) ::love::

Barra de São Miguel (AL)

Maceió (AL)

São Miguel dos Milagres (AL) ::love::

Maragogi (AL) ::love::

Praia de Antunes (AL) ::love::

Ponta do Mangue (AL) ::love::

Tamandaré (PE)

Praia de Carneiros (PE) ::love::

Porto de Galinhas (PE)

Recife (PE)

Olinda (PE)

Aracaju (SE)

 

Essa viagem das férias foi o meu próprio presente pela conquista do tão suado título de doutorado! Logo após a minha defesa, eu tive 23 dias de folga, dos quais eu passei 21 viajando pelo Brasil. Comprei as passagens aéreas promocionais, como sempre, e só depois que montei o meu roteiro. As passagens foram: BH-Palmas, Palmas-Manaus, Manaus-Recife, Aracaju-BH.

 

Palmas foi uma cidade que me surpreendeu bastante positivamente. Assim como Brasília, é uma cidade planejada e as ruas são muito grandes, o que deixam as coisas muito distantes. Isto é, ficar sem carro em Palmas é difícil. Até porque o calor é tão insuportável, que andar no sol é um verdadeiro martírio. Segundo o pessoal da cidade, maio é um dos meses do “inverno” deles, já que as temperaturas são mais “amenas” e há muito vento. O calor de Palmas pra mim foi mais tranqüilo comparado à Manaus, uma vez que Palmas o clima é quente, mas seco (como em BH), enquanto Manaus o clima é quente e super úmido. Mas ainda assim o calor em Palmas foi um dos piores que já senti. É uma cidade difícil de viver sem ar condicionado. Me falaram que setembro e outubro são os piores meses, em que as temperaturas ficam em torno de 42°C com sensação térmica de 50°C. Dos dias que eu fiquei em Palmas, a temperatura média foi 32°C a 35°C (e essa temperatura já era por volta das 11 horas da manhã).

Palmas é uma cidade limpa e tem um potencial muito grande para receber empreendedores. Quem tem esse espírito, principalmente voltado para áreas de bares/restaurante/pubs e afins, pode ir que é coisa certa pois é uma cidade que está crescendo muito e há carências desses investimentos ainda. O trânsito, mesmo em horário de pico, é muito tranqüilo e vazio, além do asfalto ser excelente e as ruas serem bem sinalizadas.

 

Cheguei ao final da tarde do feriado do dia 01/05 e a cidade parecia completamente abandonada. Havia pouquíssimos carros circulando na rua, pessoas não existiam. O aeroporto fica cerca de 15 km do centro da cidade, mas o transporte é muito deficiente ainda. Fiquei sabendo de um ônibus que levava ao centro, mas que demorava quase 1 hora para fazer o trajeto. Até vi esse ônibus no aeroporto, mas ele estava parado e sem o motorista para dar informação de quando ele partiria e onde o ônibus passava no centro. As outras opções eram táxi (a corrida é tabelada em R$80,00) ou o Uber, que havia chegado na cidade há menos de um mês. Como haviam poucos carros circulando na cidade (que na ocasião só tinha só 8 carros!), tive que esperar a disponibilidade de um motorista por quase meia hora (nisso, o ônibus ainda continuava parado e sem motorista. Ninguém do aeroporto sabia dar informações também), mas valeu a pena (minha corrida ficou cerca de R$32,00).

Ainda na mesma tarde fui para a praia da Graciosa, que fica bem na área central de Palmas, ao lado da ponte sobre o Rio Tocantins. O pôr do sol é bem bonito de se ver lá. Nessa área há vários barcos para alugar para navegar pelo rio e para visitar a Ilha da Canela. Também havia o aluguel de pranchas para a prática de SUP (não fiz, mas custava R$50,00, por 1 hora).

 

No dia seguinte fui à Praça dos Girassóis, que possui os atrativos turísticos da cidade e é considerada a maior praça da América Latina. Na praça visitei o Palácio Araguaia (visita guiada e gratuita, mas tem que agendar. Como não havia movimento, o guia me recebeu sem problema), o Museu em homenagem à Coluna Prestes e as esculturas que tem na praça, como o marco geodésico do Brasil (o verdadeiro marco é uma rosa dos ventos que fica no chão dentro do Palácio do Araguaia), o relógio de sol e as esculturas dos soldados brasileiros em homenagem aos 18 do forte de Copacabana. É uma praça bem bonita. Dali fui andando até o Shopping Center da cidade, que é bem pequeno, para almoçar, pois não encontrei nenhum restaurante nos arredores. Queria aproveitar e ver os Guardiões da Galáxia 2, mas todos os filmes que são exibidos lá são dublados. Aí não rolou... No final da tarde fui para um encontro do CouchSurfing de Palmas na praia da Graciosa, que estavam decidindo a freqüência, horário e local dos meetings. Contei como eram os meetings em BH ou dos que já participei em outras cidades e eles curtiram minhas sugestões. Galera gente boa!

 

Meu plano de ir para Palmas obviamente incluía o Parque Estadual do Jalapão. Desde o final do ano passado eu estava fazendo orçamentos para viajar para lá, que é um lugar pouco visitado no Brasil pelo difícil acesso (somente 4x4), o que torna o turismo lá bem caro. Diversas empresas oferecem pacotes, que saem em média R$1.500,00 a R$2.000,00 por pessoa (das que cotei). Claro que se vc tiver um carro 4x4 esse valor fica bem menor, mas não era o meu caso. Cheguei até a cotar o aluguel de uma 4x4 em Palmas, mas não valia a pena (média de R$600,00 a diária), ainda mais pelo fato de eu ir sozinha. Lá eu descobri que muitas, mas MUITAS empresas fazem passeios lá. Mas obter informações sobre empresas menores pela a internet é muito difícil e por isso os valores dos pacotes são geralmente bem caros, pois afinal conseguimos basicamente informações somente de empresas maiores com site. Sabendo dessa dificuldade encontrada por mochileiros de fora do Estado, discuti isso no meeting do CouchSurfing e o pessoal ficou de se organizar para criar um grupo no site do CS para reunir informações de turismo mais em conta para o Jalapão. Até a data da publicação deste relato, o grupo não foi criado.

 

A Korubo é uma das empresas mais caras do Jalapão, mas fechei com eles e fecharia novamente pq valeu cada centavo. Primeiro pq a proposta deles é diferente. Vc não fica em hotel ou pousada, mas sim em um camping dentro de uma área de quilombola com um rio que passa no local e vc pode banhar a qualquer momento que esteja no camping. E mesmo sendo camping, o conforto é extraordinário. Barracas muito grandes com banheiro e varanda, sendo a área interna limpa diariamente. Banheiro super limpo e água quentíssima. Três refeições diárias (café da manhã, almoço ou lanche e janta) muito variadas, absurdamente deliciosas e bem servidas. Segundo, eles fazem o passeio independente da quantidade de pessoas que estejam viajando (limite de 25 pessoas). Várias agências que olhei dependiam de múltiplos de 4 pessoas para fechar o pacote. Considerando que eu tava sozinha e tinha vôo marcado para Manaus no dia 08/05, eu não quis arriscar. Assim, mesmo que eu não conseguisse ninguém, a Korubo faria o passeio comigo. Não foi o caso, pois o grupo tinha cerca de 15 pessoas, mas eles nos relataram casos em que isso já aconteceu. Terceiro, a Korubo tem acesso a vários lugares exclusivos, como é o caso do próprio rio que passava no nosso camping e um fervedouro a parte, o que nos garantiu mais de uma hora de banho só com o pessoal do nosso grupo (contra cerca de 20 minutos no outro fervedouro de acesso geral – e acredite, uma hora ainda foi muito pouco). Quarto que a empresa te mima até não poder mais. Na semana anterior à viagem eles mandaram por e-mail um checklist de tudo que precisávamos levar. No primeiro e no último dia em Palmas ficamos hospedados no melhor hotel da cidade, o que já foi uma boa experiência, pois eu nunca fiquei em um lugar com uma diária tão cara na vida! Hahahaha! A piscina do hotel era ótima. Logo quando íamos sair do hotel para pegar estrada pro Jalapão, eles nos deram um kit que incluía um copo térmico grande (com tampa) estilizado com a marca da empresa e do Jalapão (dentro do caminhão há um galão térmico de água gelada), lenços umedecidos, capa de chuva e saquinho para o descarte de lixo. Outra coisa que eu achei bem legal da empresa é o transporte, que é um caminhão bem grande no estilo de caminhões de safári, com uma abertura no teto que cabem 3 a 4 pessoas sentadas. Embora fosse muito quente por não ter ar condicionado, pra mim a experiência foi melhor, pois vc vai com vento na cara e “sente” o quanto o Jalapão é “bruto”. Além disso, todo o grupo ia junto, o que nos permitia uma maior interação durante as váaaaarias horas que passávamos dentro do caminhão (as atrações ficam entre 40 a 130km umas das outras). As outras empresas que eu vi por lá, os transportes eram feitos em pickups. Assim, além de ficar super apertado, o grupo era dividido entre as pickups. Pelo menos eles iam no ar condicionado, que faz falta, pois é muito quente.

 

No Jalapão, visitamos as cachoeiras Sussuapara, da Formiga e da Velha, as dunas, o fervedouro e a prainha da cachoeira da Velha, além de fazermos canoagem e flutuação no rio que passava pelo camping e fogueira com roda de piadas na última noite. Cada lugar é único! As dunas foi o lugar que mais me impressionou, pois era o que mais me despertava curiosidade e o principal motivo da viagem para o parque. Pegamos o por do sol lá e aquela imensidão de areia com a cor amarelada/dourada é realmente lindo de se ver. O fervedouro foi sensacional também. Muito massa vc flutuar na água cristalina por causa da pressão da água. Vc fica literalmente boiando sem o menor esforço. A Cachoeira da formiga impressiona pela beleza da sua coloração azul. Diferentemente da cachoeira de Santa Bárbara em Cavalcante (GO – Chapada dos Veadeiros), a água é quente, mais cristalina e a lagoa da cachoeira comporta mais pessoas. E a Cachoeira da Velha impressiona pelo o volume de água. Nesta última, não é permitido o banho, que é feito posteriormente na prainha do Rio Novo. As águas do Jalapão são ótimas para o banho. Em geral as águas são calmas e com temperatura bem agradável. Além de incontáveis araras azuis e vermelhas (Canindé), conseguimos ver Emas e Veados Campeiros correndo no cerrado ao longo do caminho.

 

De volta a Palmas, ficamos mais um dia no hotel e de lá eu fiz um bate e volta com algumas meninas do CS até a cachoeira do Evílson (R$10,00 a entrada), em Taquaruçu. Quando o sol incide sobre a lagoa da cachoeira, fica um esverdeado muito bonito. A cachoeira é bem alta e cai de um paredão negativo muito bonito. A água é um pouco gelada, mas ainda assim agradável. Ao final da tarde almoçamos frango caipira no restaurante Villa Sabores, que fica na beira da estrada. Comida deliciosa! Não deixe de pedir a sobremesa de cocada quente com sorvete e doce de murici (Nuuuu! O que foi aquilo?! Sobremesa dos deuses! O restaurante é bem famoso por essa sobremesa e a dica é assim que chegar, já pedir para reservar a sobremesa. Do contrário, vc pode ficar sem!)

 

No dia 08/05 pela manhã fui para a Praia do Prata e curti uma praia sozinha, pois só tinha eu! A água era muito quente e apesar de tantas barracas, a praia era bem limpa, diferentemente da praia da Graciosa, que tinha muita alga e muito lixo na areia (pelo menos nos dias que eu passei por lá). Fui andando da praia da Graciosa até a praia do Prata. O sol estava escaldante (35°C às 10h da manhã... imagina...). Embora não tenha acontecido ou visto nada, não recomendo fazer o trajeto a pé (fui margeando as ruas mais próximas ao rio, ao invés de ir pela a avenida principal, dando cerca de 50 min de caminhada forte). Além de vc não ver o rio, a estrada é de terra e cercada por mato alto. Se aparecesse alguém com má intenção por lá, eu simplesmente teria me lascado muito feio. A noite foi meu vôo para Manaus.

 

Manaus é absurdamente quente por causa da umidade. Cheguei na cidade de madrugada, mas parecia calor de final da tarde. Enquanto Palmas me surpreendeu positivamente, a cidade de Manuas me surpreendeu negativamente. O trânsito é caótico, cidade bastante suja e não me senti muito segura quando andei pelo centro. Claro que a região amazônica para mim é muito diferente, especialmente no que se refere a animais e plantas. A cidade é muito maior do que eu imaginei também. A minha experiência em Manaus foi boa por causa do CS. O meu couch me levou, juntamente com outra guest, para roteiros turísticos menos comerciais em Manaus e região para que pudéssemos ter as experiências que gostaríamos.

 

De Manaus fomos até Iranduba em direção à cachoeira do Castanha. Porém maio é época de cheias na Amazônia, então estava tudo alagado. Assim, pegamos um barquinho (R$25,00 o barco) para atravessar os igarapés no Rio Negro (interessante ver a população ribeirinha morando em áreas como aquela) e chegar a um flutuante autorizado para o banho com os botos (Não lembro se foi R$20,00 ou R$30,00) (um passeio comercial saindo por Manaus fica em torno de R$100 a R$250,00). Experiência incrível! De lá fomos para a praia de Açutuba e almoçamos em um restaurante na beira do rio (que aceitava cartão, mas não havia garantia de sinal da máquina). Obviamente lá estava alagado também, então praticamente não tinha banco de areia formando praia. Mas pelo o que eu vi das fotos do lugar, quando a água do rio desce, aparecem várias praias na região, que de certa maneira me lembrou Alter do Chão (que eu não conheço, mas me lembrou as fotos de lá). Quando estávamos almoçando em Açutuba caiu aquela típica tempestade tropical que eu já havia presenciado em Belém! É assustador, mas é o máximo! ::ahhhh::::otemo:: O céu está azul e lindo, de repente se fecha, fica preto, desaba um toró e meia hora depois o céu está azul e lindo de novo! É inacreditável o volume de água que chove! De lá passamos nas ruínas de Paricatuba (que parece cena de filme do Tomb Raider!) e voltamos para Manaus, onde visitamos na parte da tarde o zoológico do exército CIGS (sim, é aquele que matou a onça... escrotos) (R$5,00 por pessoa), que é bastante mal cuidado. Os recintos são espaçosos para os animais e alguns com enriquecimento ambiental (que é o mínimo, né?), mas havia muita sujeira nos recintos por restos de alimentos oferecidos aos animais. A diversidade de primatas na região amazônica é fascinante! Outra coisa curiosa de se ver foram os soldados do exército em treinamento, correndo de um lado pro outro, cantando e gritando SELVAAAAA! Parecia coisa de filme.

 

No dia seguinte fomos para Presidente Figueiredo, que fica cerca de 2 horas de Manaus. É uma região cheia de cachoeiras e a paisagem é bem bonita, pois vc anda de carro praticamente no meio da floresta amazônica e frequentemente apareciam alguns igarapés na beira da estrada. Saimos bem cedo e em alguns trechos na estrada havia muita neblina na parte da manhã. Visitamos a cachoeira da Pedra Furada (R$5,00 por pessoa) (lugar lindo!!!!) e depois a represa da Eletrobrás. Lá existe uma espécie de CETAS, que está sob a responsabilidade da Eletrobrás. Eles trabalham com vários animais, mas o foco principal é a preservação dos peixes-boi de água doce.

 

Infelizmente é basicamente um projeto pra “burguês ver”, pois a empresa não investe dinheiro em pesquisa, nos recintos e em trabalhos de educação ambiental e reintrodução dos animais. O que eu senti que é algo completamente abandonado pela Eletrobrás, que é a única responsável pelos impactos ocasionados na área. Tirando essa parte triste da história, foi emocionante ver o peixe-boi dulcícola de tão pertinho. O animal é extremamente manso e curioso, aproximando-se muito das pessoas. Uma dica de almoço é comer dentro da própria área da Eletrobrás. Há um restaurante na beira da represa com uma comida maravilhosa por apenas R$12,00 com Buffet livre. A vista é linda e frequentemente você vê peixes-boi subindo à superfície do lago para respirar. Saindo de lá passamos no vilarejo Balbina, que é o local onde vários trabalhadores da Eletrobrás vivem, com casas boas e casas ruins. Bem próximo ao vilarejo há uma pista de avião que foi usada na época da construção do vilarejo e da usina. Porém a pista não foi desativada e hoje certamente serve como portal de entrada de tráfico... ao chegarmos na pista, vimos dois carros cinzas parados na cabeceira da pista. Ouvimos dois barulhos de tiro (que com certeza foram dados pra gente) e vazamos na hora. ::mmm:

 

De lá seguimos para o centro de Presidente Figueiredo por onde passa um rio com muita corredeira. Chegando lá, vimos dois adolescentes alugando bóias individuais (R$5,00) para descer uma parte das corredeiras. Adrenalina pura! Fomos 3 vezes. A primeira pela adrenalina, a segunda pq não morremos na primeira e a terceira, que foi de brinde, pq já éramos profissionais! Hahahaha! Os adolescentes que ofereciam o serviço iam surfando nas pedras nos acompanhando. Doidinhos! Seguimos a noite para Manaus e estrada estava bem vazia.

 

No terceiro dia fui para o centro de Manaus conhecer a parte histórica, o mercado municipal (entrada gratuita), o porto e, é claro, o teatro Amazonas (R$20,00 a entrada com visita guiada - há visitas guiadas em inglês também). O teatro é muito bonito, vale muito a visita. Queria muito ter pegado alguma ópera lá, mas infelizmente não tinha nenhum evento em cartaz durante a minha estadia na cidade. O mercado é interessante de se visitar. Tem muito artesanato, comidas e bebidas locais. Mas ainda não chega nem perto do Mercado Central de BH! (Quanto bairrismo! Hahaha!). À noite, antes do meu vôo para recife, fomos em uma Lanchonete chamado Lanche do Careca Lindo, que além de salgados diferentes (tipo a coxinha de caranguejo que eu comi. Hmmmm!!), tem um menu de mais 150 tipos de sucos naturais ::otemo:: (há várias combinações de frutas e/ou outros vegetais – alguns de gosto bem duvidoso como é o caso das combinações que levam jiló! ::xiu:: ). Excelente dica!

 

Cheguei em Recife no início da manhã e já fui direto para a Movida retirar o carro que eu havia alugado pela internet. O trânsito em Recife é mais caótico do que o de Manaus, piorado pelas pistas serem ruins e principalmente por não ter faixas no chão ou placas. Por não ter radar, os carros correm loucamente, não dão seta e freiam bruscamente. Foi uma doidera até conseguir chegar na rodoviária (que ficava uns 40 min do aeroporto). Tentei comprar a passagem pela internet, mas o site não finalizava a minha compra. Então fui obrigada a ir pessoalmente na rodoviária. Pelo menos era caminho da estrada que eu precisava acessar.

Inicialmente meu plano era alugar o carro e somente descer pelo litoral até Aracaju, onde foi o meu vôo de retorno para BH. O problema é que a devolução do carro em uma cidade diferente aumentava mais do que o dobro do aluguel do carro por 8 dias. Então não compensava. Assim, ao invés de descer pelo litoral, desci pelo o agreste até Sergipe, voltei pelo litoral até Recife e fui de ônibus de madrugada para Aracaju. Melhor decisão. Além de andar pela Caatinga (que é maravilhosa!), evitei andar de carro por Sergipe em que as condições da estrada são piores do que de Pernambuco. No total deu cerca de 1.400 km rodados e 28 horas de volante, mas que não foram percebidos por eu ir parando frequentemente.

 

O asfalto de Pernambuco é bom (exceto Recife. Pelo na maior parte das áreas onde eu andei na cidade, tinha muito buraco e asfalto irregular devido ao excesso de caminhão). O problema maior era a falta de sinalização e principalmente de faixas pintadas nas ruas e rodovias. As melhores rodovias foram em Alagoas. Era bem nítida a diferença das estradas quando você mudava de Estado (Pernambuco razoável, Sergipe ruim, Alagoas bom). Passei por algumas rodovias estaduais em Alagoas que eram de terra batida, mas pra mim foi pura diversão. Embora não desse para desenvolver o carro, essas rodovias não tinham movimento de automóveis e eram no meio do sertão/agreste. Cenários maravilhosos e que me renderam várias paradas para fotos com cactos gigantes e conversas com alguns moradores nativos!

 

De Recife segui para Caruaru, chegando na cidade depois do almoço. Andar de carro por Caruaru exige paciência. Muito trânsito para ruas estreitas com muitos pedestres, várias ruas de mão única e quarteirões que não obedecem a lógica! Fui direto para a Feira de Caruaru. Visita imperdível! A feira estava bem vazia e me falaram que o maior movimento da feira é na segunda-feira ou durante a noite. Vi muitos moradores de rua e usuários de drogas na cidade, mas me senti segura ao andar pelo centro, durante o dia ou a noite. Cinema em Caruaru também só dublado.

 

Na manhã seguinte (14/05) fui direto para Canindé de São Francisco para fazer o passeio de catamarã pelos Cânions do Xingó (R$100,00 somente em dinheiro). Os passeios saem diretamente de um restaurante chamado Karranca´s bar e que fica na “parte de cima” da represa. Essa empresa praticamente monopoliza os passeios na região. Antes de chegar ao restaurante, vi alguns barqueiros que faziam o passeio, mas que precisavam de um valor mínimo de pessoas para saírem (era mais ou menos R$500,00 o passeio). Ainda tentei me encaixar em uma saída de uma família inteira (com umas 10 pessoas), mas o barco já estava cheio e obviamente a família não iria gostar, mesmo que tivesse vaga. Então os próprios barqueiros me recomendaram ir no catamarã pelo fato de não ter gente disponível para dividir os custos comigo.

 

No restaurante não há self-service. O Buffet livre custa R$36,00. A vantagem é que vc pode comer a vontade de meio dia até às 16h e a comida é bem variada. Há opções à La carte também, mas eram bem caras. Nesse restaurante há wifi disponível e vc pode ficar tomando banho na praia deles. O banheiro do restaurante é limpo e possui chuveiro para tomar banho. Não sei se há mais horários disponíveis de saída na alta temporada, mas os catamarãs no dia em que estive lá partiam às 11h e às 15h, sendo que o restaurante fechava às 17h. Peguei o passeio da tarde, o que me rendeu boas fotos do por do sol! Eu sempre quis ir aos cânions do Xingó, mas não sei se foi pq eu criei muita expectativa ou pq já fui em Furnas, mas o passeio não me marcou tanto quanto eu imaginava. Claro que é maravilhoso! Vale a pena sim! Mas aquelas fotos que vemos na internet da água em tom azulado são em pouquíssimas áreas e que para vc acessar, tem que pegar um barquinho a parte (R$10,00) quando o catamarã para por 1 h para os banhos. A formação e composição das rochas no Xingó são completamente diferentes dos cânions em Furnas. Achei mais bonitas, além de vermos alguns animais andando sobre as pedras, como macacos bugios. No entanto, no Xingó a lagoa é bem mais larga do que Furnas, o que te faz perder um pouco as dimensões dos paredões.

 

Não há hostels por lá e as pousadas em direção a Piranhas são caras e distantes de qualquer coisa. Eu não cheguei a ir ao município de Piranhas propriamente dito, mas pelo que conversei com o pessoal na região, as hospedagens lá seriam mais caras do que em Canindé, principalmente pelo fato da cidade estar mais “famosa” devido à recente gravação da novela Velho Chico, porém a noite seria melhor para sair e comer. Segui para Canindé (cerca de 15 min do restaurante), que possui bastante comércio e encontrei um hotel bonzinho (Pousada VM) com preço acessível, aceitava cartão, wifi, café da manhã e estacionamento, porém sem água quente. Recomendo essa pousada, pois outras que eu passei no meio do caminho eram sujas, mais caras e não ofereciam café da manhã e nem estacionamento. Em uma delas, o dono da pousada (que era dono de mais outra tbm) falou que tinha água quente e quando eu vi o chuveiro, duvidei. Ele riu da minha cara e disse que eu não precisava tomar banho de água quente. Aff... ::grr:: Mas depois do sarcasmo dele e a tentativa de me lubridiar (inclusive detonando as outras pousadas mais baratas e melhores do que a dele, e falando que tinha estacionamento, mas vc simplesmente deixava o carro na rua em frente à pousada), eu preferiria dormir no carro. Infelizmente tem gente que sempre quer ganhar vantagens em cima dos turistas... Por isso, se for procurar uma pousada mais simples e barata em Canindé, vá direto à Pousada VM (fica em frente ao primeiro posto de gasolina BR).

 

Na manhã do dia 15/05 segui para Piaçabuçu, cidade base para os passeios até a foz do Rio São Francisco. Existem vários barqueiros oferecendo o passeio, que custa entre R$60,00 e R$120,00 dependendo da quantidade de pessoas. Vários virão até vc oferecendo o passeio. Nunca feche de primeira pq o preço abaixa muito com a livre concorrência! Pelo fato de estar sozinha, inicialmente consegui o passeio a R$100,00, que depois caiu pra R$80,00 com a possibilidade de eu fechar com outros barqueiros. Felizmente chegou um casal de São Paulo e fomos juntos no barco, que saiu por R$60,00 pra cada um. A foz do Velho Chico é algo absurdamente lindo! Poderia passar um dia inteiro fazendo esse passeio e não me cansaria de tanta beleza. O trajeto demora cerca de 40 min para ir e depois para voltar. Lá na foz tem umas dunas de areia muito bonitas e que passamos quase duas horas. Tinha duas barraquinhas vendendo peixe porção de peixe frito e obviamente eles só aceitavam dinheiro. O casal que estava comigo me relatou as experiências da suas viagens pelo Rio São Francisco. Eles haviam saído de carro de SP e estavam percorrendo o caminho do rio. Eles passaram pela usina em Paulo Afonso na Bahia e disseram que lá é mais bonito do que a usina Xingó. Eles fizeram o passeio do catamarã na parte alta, assim como eu, mas também fizeram passeios na parte baixa da represa com barqueiros locais. Eles gostaram mais dos passeios na parte baixa do que na alta, dizendo que era mais bonito e bem mais barato, mas que eram passeios complementares por serem muito diferentes.

 

A cidade de Piaçubuçu é bem bonitinha, porém praticamente não tem hospedagem, ainda mais hospedagem barata. Então me vi obrigada a seguir viagem durante a noite e segui para Coruripe, onde também não consegui hospedagem... resultado que dormi no carro em frente à UPA da cidade que era o lugar mais seguro. Coruripe definitivamente não é um lugar bom de visitar. O mar é agitado, não é tão claro, não tem atrativos na cidade e nem uma orla bonita, além de ser bem suja e no mínimo estranha, pra não se dizer perigosa. Não me senti segura lá. Na tentativa de ir para o Pontal do Coruripe acabei caindo em um conjunto habitacional que os próprios moradores mandaram eu retornar com o carro por ser uma área muito perigosa e sem asfalto. Para acessar o Pontal do Coruripe (que foi o primeiro local que Cabral avistou o Brasil e tem um farol e um monumento de uma caravela portuguesa), vc deve acessar a Rua Alto da Saudade pela BR na altura do Posto Ipiranga no sentido do município de Poxim.

 

Na manhã do dia 16/05 segui para Lagoa do Pau (onde, novamente, só tinha eu na praia!) e Poxim. Depois fui para Dunas de Marapé. Que lugar! Um dos meus preferidos em toda a viagem. Lá é uma reserva extrativista e há dois tipos de passeio. Um que se faz uma travessia no mar até uma ilha, pelo o que eu entendi, e o outro passeio, que é o que eu fiz (não lembro o valor, mas se eu não me engano R$40,00), que o barco vai até as dunas (de onde vc tem uma visão incrível da praia) e depois em uma área de manguezal (onde vc pode curtir o rio e fazer banho de lama! RS!). O cenário é lindo demais. Depois é possível vc ficar na praia, onde há um piscinão ou as ondas em área de mar aberto são relativamente calmas. De lá, segui para a Praia do Gunga, que não fiquei.

 

Eu absolutamente não gosto de praias cheias e a praia do Gunga é muito comercial. Primeiro que para estacionar, tinha que pagar R$15,00 (não dava pra parar na rodovia e, mesmo se parasse, andaria pelo menos uns 20 minutos em um sol de arrancar o couro). O vigia do estacionamento até deixou eu parar “de graça” por uns 20 min pra tirar umas fotos e ver o que a praia tinha pra oferecer. Além de muitas, mas MUITAS barracas e muitos turistas (e toda fanfarrice que geralmente está associada nesses lugares como som alto), as coisas eram absurdamente caras (um refrigerante era R$9,00, água de coco R$6,00 e os passeios variavam entre R$40 a R$100,00). Mesmo sabendo que a praia era linda e que os passeios nas falésias valiam a pena pela beleza, achei muito caro. Ainda mais que eu ficaria muito pouco por lá. Assim, somente bati poucas fotos e segui para Barra de São Miguel. Essa sim eu passei a tarde toda!

 

Praia linda, com água bem clara, VAZIA, com piscinão em toda a orla, casarões lindos na orla e bons quiosques com bebidas e comidas de preço normal. Andei bastante por lá e no final da tarde segui para Maceió, que possui uma orla muito bonita, mas também uma desigualdade social bem grande (nada comparado ao que eu vi em São Luiz no Maranhão, mas era no mesmo estilo: somente a orla era “rica e bonita”). Toda a extensão da orla era bonita, mas acabei parando para fazer fotos na Ponta Verde, que seria a parte mais “badalada” da orla. Ainda de manhã, segui para São Miguel dos Milagres, onde fiquei até a hora do almoço. A praia também é muito linda e vazia! Diversos passeios são oferecidos para as piscinas naturais (consegui por R$35,00 na praia com um pescador e um guia muito mal educado e espertalhão tentou me vender de todas as formas por R$50,00 logo quando saí da estrada). Lá eu fiquei na primeira barraca, que era a mais vazia, a mais barata e com wifi ainda por cima. Nessa barraca eu vi um pôster sobre o projeto do peixe boi marinho em Tatuamunha (cerca de 30 min de lá em direção à Praia do Patacho, que seria o meu caminho). Não pensei duas vezes e fui pra lá.

 

O passeio nos mangues para avistar o Peixe-boi marinho de vida livre custou R$50,00 (somente dinheiro) e foi uma experiência incrível! O projeto é bem legal e a comunidade está muito envolvida. A sede foi totalmente reestruturada por um quadro do programa do Luciano Huck (Um por todos e todos por um) e é bem legal tbm. Enquanto o passeio é somente em dinheiro, lá vc pode comprar vários souveniers (um mais lindo do que o outro!) com cartão de crédito. Sobre o passeio, fui sozinha no barco e, mesmo que longe, foi uma emoção muito grande ver o animal se alimentando no manguezal! Me falaram que era importante agendar a visita antes de ir, mas eu não tive nenhum problema para conseguir sair com o guia logo quando cheguei. Depois que voltei do passeio, segui para a Praia do Patacho em Porto de Pedras. Praia muito linda também. E ao final da tarde segui para Maragogi, onde dormi.

 

Na manhã seguinte, dia 17/05 fui para a Praia de Antunes (Pra mim, foi a praia com a água mais clara de todo o litoral. Água translúcida, calma e praia vazia). Voltei na hora do almoço e fiz o passeio nas piscinas naturais com o pessoal do hostel (R$65,00). Pernoitei novamente em Maragogi e no dia 18/05 segui viagem para Tamandaré, passando pela praia de Antunes de novo e Ponta do Mangue (linda tbm!). Em Tamandaré, segui para a Praia de Carneiros e fiquei boa parte do dia. Que praia maravilhosa!!! Incrível! Ao final da tarde segui para Porto de Galinhas, onde pernoitei. A orla em Porto de Galinhas é bem cheia e a cidade é gostosa de passear durante o dia ou durante a noite. Há várias opções de restaurantes.

 

No dia 19/05 segui para Recife e conheci o “Recife Velho”, que tem uma área de restaurantes à beira mar que me lembrou o estilo do Mercado Ver o Peso em Belém. Ótimo lugar para um happy hour. Passei em frente ao Galpão dos Bonecos Gigantes, que já estava fechado. Segundo informações que recebi, esse galpão no Recife Velho contém os bonecos que representam celebridades e os bonecos tradicionais seriam encontrados em Olinda. Também me recomendaram, por mais de uma vez, fortemente não ir à Olinda durante a noite e que as hospedagens seriam melhores e mais fáceis de serem encontradas em Recife mesmo. Em minha opinião, a orla de Recife foi a melhor para se caminhar a noite. Muito bonita e muito segura.

 

No dia 20/05 fui até Olinda. Peguei um mapa das atrações no centro de informação ao turista, porém fui abordada em alguns momentos por guias independentes oferecendo seus trabalhos. No centro de informação, as recepcionistas me orientaram a evitar de andar a pé em algumas ruas e não andar por lá durante a noite. Apesar de não ter visto nada de errado, algumas ruas realmente são bem propícias para assaltos por serem bem desertas. Gostei muito de Olinda. Sempre escutei contra-indicações da região, mas achei as ruas bem limpas e com as casas bem conservadas e com boas pinturas. Acho que vale a pena sim a visita. As igrejas fecham por 2 horas na hora do almoço e assim não consegui visitar a maioria delas, porém consegui ir na que fica no alto do morro da misericórdia e é bem bonita. Também no alto desse morro, há várias lojas de artesanato e a casa dos bonecos tradicionais de Olinda (entrada R$10,00), que vale muito a pena ser visitado.

 

Ao final da tarde entreguei o carro na Movida (que fica quase em frente ao aeroporto) e segui para o metrô de Recife (ao invés do transfer me deixar da Movida me deixar no aeroporto, eles me deixaram na estação de metrô mais próxima, que fica há menos de cinco minutos da locadora). De lá segui para a estação Rodoviária (Na estação Aeroporto siga em direção à estação Recife, faça a baldeação e siga para a estação Rodoviária no sentido Camaragibe. Atenção para pegar o trem correto, pois há trens que vão em direção à estação Jaboatão). A viagem no metrô foi uma das coisas mais surreais que eu vivi. Primeiro pelo nível da sujeira nos trilhos do trem e segundo pela bagunça que é dentro dos vagões. Além de cheios, como qualquer metrô no resto do Brasil, havia muitos vendedores ambulantes dentro vagões, que circulavam entre os passageiros anunciando suas mercadorias e transportando-as em carrinhos ou bolsas gigantescas. Só faltou eu ver alguém vendendo galinhas lá dentro, pq tinha absolutamente de tudo! Hahaha!

 

A rodoviária é relativamente tranqüila. Claro que sempre tem gente estranha, mas não me senti insegura lá dentro. Meu ônibus para Aracaju partiria à meia noite e lá pelas 20h subiu um fedor horroroso na rodoviária inteira. Ou existe algum córrego que passa por lá e o cheiro sobe a noite ou eles deviam estar mexendo na rede de esgoto da rodoviária... pqp! que fudum!! ::hein: Não existem muitas opções de tomadas elétricas por lá, então ou vc consegue carregar os aparelhos elétricos em algum restaurante ou precisa ficar esperto com as tomadas das paredes. Os restaurantes possuem opções de prato feito que variam de preço entre R$9,90 a R$13,00. Consegui carregar meu celular em um desses restaurantes, além de usar o wifi. Na rodoviária é possível tomar banho (frio, é claro) por R$3,00. Há um contador de tempo para o banho de 3 minutos, mas vc pode pausar o relógio enquanto se ensaboa, acionando um botão vermelho na máquina. Antes de comprar a sua fichinha de banho, verifique se há algum tempo restante nas máquinas de usuários anteriores. Eu comprei a ficha, mas quando entrei no chuveiro a máquina ainda tinha 1:47 de banho disponível, que foi tempo mais do que suficiente (desligando o relógio, é claro) para tomar um belo de uma banho, inclusive lavando o cabelo. A pressão da água é super forte. Por não ter usado a ficha, a caixa me devolveu o dinheiro e eu tomei banho de graça! RS!

 

A chegada em Aracaju atrasou em quase duas horas, pois além dos buracos que o ônibus tinha que ficar desviando, choveu bastante durante a madrugada. Apesar de relativamente recente, o Uber está funcionando bem em Aracaju e o motorista demorou cerca de 10 min para me pegar. Depois de hospedada, fui para a orla em Atalaia e a percorri toda a pé. Fui até o projeto TAMAR (que achei menor e muito parecido com o outro que eu já havia visitado na Praia do Forte na Bahia - mas que sempre vale a pena né?!). Apesar da orla em Aracaju ser bem agradável de andar, não senti segurança em deixar minhas coisas na praia enquanto entrava no mar, que é bem agitado e com muitas ondas por ser mar aberto (não tinha a barreira de corais como em Pernambuco e Alagoas, formando assim os piscinões). Além disso, o mar em Aracaju não era claro como nos outros Estados, pois tinha muita alga. Na manhã seguinte, dia 22/05 foi o meu vôo de retorno a BH.

 

Sempre guardarei boas lembranças dessa viagem! Não apenas dos cenários paradisíacos que eu tive o privilégio de vivenciar, mas também por todas as pessoas maravilhosas que cruzaram o meu caminho nessa jornada! Uma certeza eu tive disse tudo: quanto mais eu viajo pelo Brasil, mais eu o desejo conhecer! Que país! ::love::

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