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9 dias na Rep. dominicana: Sto Domingo, Punta Cana, Bayahibe


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Olá!

 

Fiquei 9 dias na República Domicanana, acabei de chegar. Vou contar tudo aqui, porque tive dificuldade para achar algumas informações e acho que isso pode ser útil para outras pessoas.

 

1. VOO para Santo Domingo

Fomos eu meu namorado trocando milhas da Gol. Foram 15 mil milhas cada trecho. Era o lugar mais longe para o qual conseguiríamos viajar por milhas. ;)

O voo é direto e foi tudo ótimo.

 

2. Chegando em Santo Domingo

Tentei achar opções de transporte para o hotel, mas não achei nada. Chegando lá, fomos a um balcão de informação e a moça nos falou que só táxi, mesmo.

Aliás, os táxis na república dominicana são um capítulo a parte. A grande maioria não tem identificação de táxi (só vi um com "TAXI" escrito) e nenhum tem taxímetro. É tudo de acordo com uma tabela ou combinando na hora (combine antes!). Eles cobram direto em dólar. Do aeroporto, basta falar pra que hotel você vai e eles têm uma tabela lá. Como fomos para a Ciudad Colonial, deu 40 dólares.

 

3. Câmbio

Li em vários lugares que na RD os dólares são muito aceitos, mas... acho que isso vale se você quiser fazer as coisas padrão de turista e só pegar táxi para se locomover. Para pegar ônibus e transportes, era tudo em dominicano. Alguns lugares aceitavam cartão, mas não dá para contar com isso o tempo todo.

No centro de Santo Domingo (Calle El Conde) tem várias lojinhas com plaquinhas de câmbio, mas deu medo de entrar ali. Trocamos em um banco (não esqueça de levar passaporte!). A taxa é quase sempre a mesma - quando fomos, 40 dominicanos para 1 dólar.

 

4. Santo Domingo

Santo Domingo tem uma pequena área histórica que é bonitinha e interessante. Saindo dali, é uma bagunça, muita pobreza e sujeira. :(

Ficamos num hotel na Zona Colonial chamado Beaterio (http://www.elbeaterio.com/). Não era o mais barato, mas era bem localizado e ficava num antigo mosteiro, o que achei legal. O café da manhã era simples, mas bem gostoso.

Em Santo Domingo, é legal a rua Conde, mas mais próxima ao Parque Colón, que é uma praça com a primeira catedral das américas e vários bares / restaurantes com mesinhas na rua. A maioria tem um esquema de happy-hour 2 por 1 das 17h às 20h. E olha que a bebida já é barata normalmente! Uma Caipirinha era menos de 10 reais, e tomamos em dobro. :)

Também recomendo a Plaza de Espanã que tem o Alcazar Colón. Tem uns prédios bacanas e é um lugar legal para ir ao noite, nos restaurantes que ficam com as mesinhas na praça.

Santo Domingo, assim como Salvador, tem um Mercado Modelo. Mas ó, não recomendo de jeito nenhum. É um lugar apertado, com os vendedores gritando e te chamando o tempo todo. Tem os mesmos produtos que você acha em todas as lojas de souvenir da cidade e o preço é igual o maior. O esquema mesmo foi comprar as bebidas que a gente queria (RUM) no supermercado. Procure algum grande, que não tem erro. Preço mais baixo e sossego.

 

5. De Santo Domingo para Punta Cana

Aqui começou a novela dos transportes - de longe, a parte mais complicada da viagem. O que concluímos é que ou você paga horrores para pegar táxi para todos os cantos, ou se f* em transportes apertados, demorados e confusos.

Bom, mas este até que foi o trecho mais tranquilo. Pegamos o Expreso Bavaro, que tem uns 5 horários por dia e leva umas 4h para chegar em Punta Cana. Eles têm site, mas a página do Facebook tem muito mais informação (e vale a pena olhar, porque tem dicas engraçadas): https://www.facebook.com/Transporte16. Custou 300 pesos por pessoa (não aceita dólares).

Eles têm dois escritórios na cidade, o principal, na Calle Juan Sanchez Ramirez (um pouco longe) e uma segunda parada, no Parque Enriquillo, Calle Ravelo. Este é bem mais perto da Zona Colonial e os ônibus passam ali meia hora depois. Mas acho que vale a pena chegar bem antes do horário do ônibus. Chegamos 1 hora antes, compramos e ficamos esperando (tem ar condicionado). Depois de algum tempo a moça já começou a falar que não tinha mais passagem para aquele horário. Chegando em Punta, o ônibus pára de hotel em hotel, o que achei ótimo. No caso do nosso, que era o Resort Barceló, tivemos que pegar um táxi na entrada para chegar à nossa recepção (é muito grande!), que deu 5 dólares.

 

6. Resort em Punta Cana

Olha, eu não sou de frescura e sempre fico em hostel, coisa sussa. Mas valeu a pena mil vezes pagar por um resort all-inclusive em punta cana e recomendo. E ainda achei o preço bem justo pelo que oferece, comparando com o Brasil.

Ficamos no Barceló Bavaro Beach, que é só para adultos, mas que dá acesso ao Barceló Deluxe. Somando tudo, é um resort enorme, com muitas piscinas (algumas com jacuzzi no meio!), bares e comida à vonts, um monte de esportes (tênis, futebol, beisebol, vôlei de praia, vôlei na piscina, mini-golf, caiaque, windsurf, nem sei mais o quê).

 

 

 

7. De Punta Cana para Bayahibe

Aí foi sofrido. Ninguém no hotel sabia explicar direito, só indicavam táxi (de U$ 120 a U$ 150).

Pegamos um táxi até La Friusa, uma estação de ônibus, por U$ 20. No caminho o taxista ofereceu levar a gente até Bayahibe por U$ 80, mas fomos teimosos e continuamos de ônibus mesmo. Paramos numa estação com vários ônibus. O expresso para La Romana tem uns 6 ou 7 horários durante o dia, e se paga dentro do ônibus, mesmo. Também tem a opção de ir até Higuey e depois até La Romana, mas daí seria treta demais, resolvemos esperar o expresso. Custou 225 pesos, levou 1h30 mais ou menos. Como a moça do hotel tinha sugerido, pedimos para descer no ponto mais próximo de Bayahibe para pegar outro um ônibus (um guagua), já que ir até La Romana seria dar uma volta. Mas o ponto mais próximo era na estradaQuando vimos, o motorista tinha largado a gente no meio do nada, em uma encruzilhada de estradas, embaixo de um viaduto. ::hein: E veio um enxame de motoqueiros em cima da gente, oferecendo "táxi", "táxi". Passado o medo e vendo que não passava ônibus nem táxi por ali (só vimos ônibus levando funcionários para hotéis), resolvemos ir com as motocas mesmo. De chinelo, mochila nas costas e sem capacete (como quase todos os motociclistas da RD). O rolê de moto levou 15 minutos, deixaram a gente na porta do hotel. 150 pesos cada um.

 

8. Praia Dominicus, em Bayahibe

A vila de Bayahibe tem duas praias: Dominicus, que pelo mapa é maior e mais cheia de resorts, e Bayahibe, que é onde fica a vila propriamente dita. Ficamos em Dominicus, em um hotel "normal", o Cabana Elke. Simples,mas bacana: com quarto grande, piscina e restaurante (nada incluso, desta vez).

A praia é bonita, mas como é muito dominada de resorts, não é tão bacana. E, para falar a verdade, achei mais bonita a praia de Punta Cana. Em Dominicus a praia é meio de barranco e fica difícil de andar. Afunda rápido e não tem como andar bastante na água e ainda estar rasinho, sabem? E quando saímos da área de resorts fica tudo meio sujo, cheio de sargaços e sem estrutura para quem tá ali de forma independente. Não achamos nenhum restaurante, lanchonete ou barraquinha de coco. Até vimos um na entrada praia pública (sim, tem isso), mas tava fechado, talvez por ser baixa temporada. Mas isso foi bem chato: a gente foi lá esperando ficar num boteco de praia comendo peixe frito e cervejando, mas tivemos que comer bolachas cream cracker que compramos na vendinha. :/

A vantagem de Bayahibe em relação a Punta Cana é o por-do-sol, que é no mar. Em Punta, era atrás da gente, nos prédios, como acontece no Brasil.

Ah, e uma coisa engraçada é que Bayahibe é totalmente dominada por italianos e franceses. Em muitos lugares a gente entra e nem falam com a gente em espanhol. É 'ciao' direto. :P

 

9. Passeio a Ilha Saona

Foi o ponto alto da viagem. Como estávamos em Bayahibe, saimos dali mesmo (se você estiver em Punta Cana, tem passeio que te leva também, passando por Bayahibe antes).

Pegamos o passeio que vai para o povoado de Mano Juan e à praia Canto de La Playa, pela Pro Excursions. Custou U$ 89, e já tinha reservado aqui do Brasil, mas também dá para reservar no local, acho.

O povoado em si foi meio sem graça, pelo menos pra gente que tá acostumado a ver casinhas de praia, coisas do interior e tal. Mas acho que os franceses que estavam com a gente gostaram. Eu teria preferido ficar ali pela praia. O pior foi que levaram a gente para ver um ringue de briga de galo. :shock: Mas enfim, a praia era bonita e teve churrasco de lagosta com bebidas à vonts.

Depois fomos para Canto de La Playa, que foi a praia mais bonita que eu já vi. Água verdinha, clarinha, calminha e quentinha, com formações de coral com vários peixinhos pra ver (o pessoal do passeio fornecer snorkel). Foto aqui embaixo.

 

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No final do passeio, passamos por mangues (ok, sem graça para quem já foi ao nordeste) e em uma piscina natural, rasinha no meio do mar. Foi legal para ver os corais e pegar estrelas do mar. :D

 

Voltando de Bayahibe para Santo Domingo

Pra pegar o voo de volta, vamos para Sto Domingo e passamos a tarde e noite (o voo saiu 1h30).

De novo, foi uma via sacra. Pegamos uma van (guagua) perto do hotel em dominicus, mas esse só levou a gente pra Bayahibe, onde trocamos de van. Era uma van muito velha e apertada, dessas que são ilegais no Brasil. E não tinha nenhuma plaquinha indicando para onde ia - é na base da perguntação, mesmo. Custou 60 pesos e demorou uma meia hora. Pedimos para o motorista deixar a gente no lugar em que saía o ônibus para Santo Domingo.

Em La Romana, paramos numa praça e, perguntando (não tem placa de nada!), um moço nos indicou um ônibus que estava de saída. Mas esse só levou a gente até um terminal. De lá, gritaram indicando o ônibus certo. Ah, você só paga dentro do ônibus, quando passa um cobrador ou na saída. E no caso desses que só te levam até outro ônibus, não precisa pagar, acho que tá embutido.

O ônibus para Santo Domingo parava de cidade em cidade. Era velho, mas pelo menos tinha ar condicionado. Levou quase 2 horas e custou 150 pesos. Pedimos para descer perto da Ciudad Colonial e ele deixou a gente no Parque Enriquillo, mesmo lugar em que pegamos o ônibus para Bavaro, no começo da viagem.

 

Bom, havíamos combinado com o hotel em Santo Domingo para deixar as malas ali durante a tarde. Passeamos um pouco pela cidade e ficamos bebendo em um bar na parte histórica. Por fim, pegamos um táxi para o aeroporto (40 dólares negociados). Dica: o serviço do aeroporto de Santo Domingo foi beeem enrolado (e bem truculentos, achei). A maioria dos free shops estava fechada a essa hora, mas tinha uma loja pequena aberta. E quando falamos que queríamos comprar um monte de rum o vendedor foi lá e abriu a loja principal só pra gente. :D

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  • 5 meses depois...
  • 1 mês depois...
  • Membros
Muito bacana seu relato, Elisa.

Você saiu e volteou de qual estado? Em média qual foi o gasto total por pessoa nesta viagem?

Estou buscando destinos pra uma viagem de 7 a 10 dias em dezembro ou janeiro. Ainda não defini meu destino e achei interessante a sua viagem.

 

Oi Amanda, eu estou chegando em Sto Domingo em 13 de Janeiro. Pretendo ficar uns dias por lá (2 ou 3) e ir para Punta Cana e fazer um passeio para Isla Saona. De lá prentendo ir para Miami. Tenho idéia de também fazer um Cruzeiro, pois meu vôo de volta é só dia 31/01. Se quiser, me add no Skype para trocarmos algumas idéias: roberto.mramos

 

Abraço ! :-)

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