CHAPADA DIAMANTINA MAIO/JUNHO 2015 (11 DIAS)

Após ler um pouco sobre a chapada diamantina aqui no site, resolvi viajar pra ver de perto esse lugar incrível. Convidei um amigo meu Guilherme para ir comigo, que aceitou se hesitar. Menos de uma semana após a conversa, compramos a passagem para Salvador.

1º Dia: Saímos do RJ com destino a Salvador, chegamos na hora do almoço no aeroporto de Salvador, comemos e fomos alugar um carro, pois até o momento, não tínhamos carro alugado, aliás, não tínhamos nem roteiro pronto, apenas fomos com a intenção de chegar à chapada. Após conseguirmos alugar o carro, partimos em direção a Lençóis-BA, uma viagem que durou cerca de 6h. Chegamos a Lençóis, por volta das 20h, e fomos procurar uma pousada. Fomos ao centro de Lençóis para jantar e conhecer um pouco da cidade. Voltamos para a pousada e fomos descansar, pois na manhã seguinte sairíamos cedo para começar a conhecer a chapada.

2º Dia: Acordamos por volta das 7h e fomos tomar café, ainda sem saber para onde ir, perguntamos a dona da pousada, que prontamente nos sugeriu um roteiro de 7 dias. Tentamos seguir esse roteiro, e seguimos em direção a Iraquara, para visitar a Gruta da Torrinha. Quando chegamos, vimos com o guia o preço do passeio, e ele nos explicou que para 2 pessoas seria bem mais caro, que seria bom aguardar um pouco caso chegasse mais gente. Logo começou a chegar gente, sugerimos juntar um grupo para sair mais barato para todos.

Fomos com um grupo com 6 pessoas em direção a Gruta da Torrinha, o passeio demora um pouco, mas é um lugar incrível, nunca tinha entrado numa caverna antes, experiência única

Após o passeio, fomos todos almoçar juntos, e durante o almoço resolvemos ir para outra gruta, perto de onde estávamos, a Gruta da Lapa Doce. Como acabamos as visitas tarde, e o tempo não estava muito bom, resolvemos voltar pra Lençóis.

3º Dia: Saímos cedo da pousada com destino ao Poço do Diabo- Pratinha- Morro do Pai Inácio. Como o dia amanheceu com sol, resolvemos ir logo para o Poço do Diabo, que não ficava muito longe de onde estávamos. Quando chegamos lá, ficamos surpresos com a cor escura da água, e fomos logo nos informar, logo, nos disseram que era comum na chapada a cor da água ser escura, devido à grande quantidade de minerais que continham na água. Quando chegamos ao Poço, ficamos admirados, lugar incrível, com uma paz única, resolvemos ficar um tempo e aproveitar para tomar um banho e relaxar.

Seguimos para a Pratinha, que diferente do Poço do Diabo, tinha uma água cristalina. Fomos visitar a Gruta Azul ali mesmo na Pratinha.

Seguimos em direção ao Morro do Pai Inácio, outro lugar incrível.

Após conhecer o Morro do Pai Inácio, seguimos em direção ao Vale do Capão, onde faríamos a trilha para a Cachoeira da Fumaça. Ao chegar encontramos um lugar para ficar, fomos à rua comer e fomos dormir, pois já era tarde.

4º Dia: Acordamos cedo, fomos tomar café, e nos informar sobre a trilha pra cachoeira da Fumaça. Seguimos em direção a trilha, e resolvemos ir sem Guia mesmo. Ao chegar à Cachoeira, fomos surpreendidos com um visual incrível, 340 metros de altura, a segunda maior queda d’água do Brasil.

Após a trilha, seguimos em direção a Mucugê, para na manhã seguinte seguir em direção a Ibicoara.

5º Dia: Chegando a Ibicoara e fomos procurar um guia para fazer a Cachoeira do Buracão, conhecemos o Guia Alessandro, da Radical Chapada, e seguimos em direção a Cachoeira do Buracão. Fomos mais uma vez surpreendidos pela cachoeira, talvez uns lugares mais incríveis que eu já conheci, indispensável à visita a essa cachoeira!

Voltamos para Mucugê para no outro dia visitar o Poço Azul e Poço Encantado.

6º Dia: Seguimos em direção ao Poço Azul e Poço Encantado, fomos primeiro ao Poço Azul, que é onde a Luz do Sol entra primeiro. A chapada não parava de nos surpreender, era um lugar mais incrível que o outro, e dessa vez não foi diferente.

Resolvemos voltar para Ibicoara, para fazer a trilha da Cachoeira da Fumacinha por baixo. Ao chegar, fomos procurar uma pousada e fomos comprar lanche para levar para a trilha, por sorte, a dona da pousada nos disse que haveria um guia que iria levar uma galera na Fumacinha no outro dia. Encontramos com ele no mercado (Guia Narciso), e combinamos de ir com ele e com o pessoal que já havia combinado.

7º Dia: Saímos da pousada às 4h, e seguimos em direção a trilha. Narciso nos explicou que a trilha seria difícil e demorada. Como ainda era de madrugada, 5h, havia muito sereno, e uma chuva fina, por isso, ele nos alertou para termos ainda mais cuidados, pois grande parte da trilha seria em meio a pedras na margem do rio. Devido ao tempo, e as condições da trilha, demoramos 5h para chegar à cachoeira. Valeu cada esforço durante a trilha quando chegamos à cachoeira.

Não demoramos muito, e logo voltamos, pois teríamos mais 5h de trilha pela frente. Chegamos à cidade, tomamos um banho e marcamos de nos encontrar a noite para comer e tomar uma cerveja, afinal ninguém é de ferro.

8º Dia: Resolvemos ficar em Ibicoara, e fomos para uma cachoeira relaxar, com o pessoal da trilha do dia anterior.

À tarde, resolvemos voltar para Lençóis, pois era o nosso penúltimo dia na chapada.

9º Dia: Encontramos com o casal que tínhamos conhecido no primeiro dia (Pablo e Tânia) e resolvemos fazer um passeio pelo “Pantanal” da chapada diamantina.

E assim terminava o último dia na Chapada Diamantina.

10º Dia: Acordamos e seguimos viagem para Salvador. Chegando a Salvador, resolvemos conhecer o Pelourinho e procurar um Hotel para dormir.

11º Dia: Conhecemos a praia do Farol da Barra e em seguida fomos em direção ao aeroporto, com destino ao RJ.

Foram 11 dias incríveis, um lugar mais belo que o outro. Pretendo voltar a Chapada Diamantina o quanto antes!!!

Fomos sem roteiro programado e conseguimos aproveitar ao máximo, mesmo com alguns erros. O povo na chapada é muito receptivo e muito agradável. Conhecemos muitas pessoas legais durante a viagem!

Gastei em torno de R$ 2000,00 com a viagem toda (Passagem, aluguel de carro, hospedagem, alimentação...)

Esse foi um resumo da minha viagem, espero ter ajudado!!!

Abraço.

Bom relato, Saulo. Foi fácil encontrar grupo pra fazer as trilhas pelo visto. Esse é o meu maior receio já que vou sozinho pra chapada!