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Cuba - Novembro/Dezembro de 2015


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Cuba – 23 de Novembro a 13 de Dezembro

 

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Primeiramente, Cuba é um tesão. Creio que não há pessoa que não se surpreenda com todas as nuances e diferenças que o país tem do resto do mundo. Visitar o país “comunista” (vejam as aspas) sem dúvida é uma experiência única, ainda mais se você dá uma escapada por lugares não turísticos, onde se pode ver realmente o modo de vida dos cubanos, onde a simplicidade e a luta para se viver dia após dia reinam.

Para os que estão querendo ir rápido à ilha, com medo de que o comunismo acabe, que tudo vai mudar da noite pro dia, que vão colocar um Mc Donald´s no Malecón de Havana, podem ficar sossegados, a mudança se dá a passos de tartaruga manca e cega, que até o cubano mais otimista é cético.

 

Ao relato em si.

 

Pois bem, fiz o que a maioria dos turistas fazem, praticamente uma rota. Havana –Viñales – Cienfuegos – Trinidad – Santa Clara – Remedios.

 

Gastos no arquivo em anexo.

 

O Trip Advisor ajudou muito pra saber o que se fazer por lá. Recomendo!

 

Acomodação: só agendei a primeira casa. As outras ou o anfitrião de uma casa ligava pra outra casa em outra cidade, ou simplesmente a gente chegava na cidade e procurava a melhor

Ao chegar em Havana, saio do avião, pego um corredor que acaba numa escada que bem ao lado dela, há uma escada rolante. Desligada! Já dou uma risadinha comigo mesmo e penso “Cheguei em Cuba”. Passo pela imigração, espero minha mochila na esteira e estou oficialmente na ilha. Para minha surpresa, vejo um homem com uma folha escrita com meu nome. Depois descubro que meus anfitriões da casa que tinha alugado um quarto o mandaram. Tenho que ir à CADECA primeiro trocar dinheiro. O taxista some do mapa, tenho então que ir atrás de outro. Consigo um por 20 CUC, chorando, pois o padrão é 25 CUC.

 

* Visto – tirei em São Paulo, no consulado, fácil, fácil. Na conexão em Lima, ao embarcar pra Havana, já me pediram pra vê-lo.

* Conversão de $ - Levei Euro, praticamente 1 pra 1, em CUC. Triste...

 

Pois bem, desço do taxi em frente ao Capitólio, pois minha casa era na entrada de Havana Velha, pertinho (Casa Colonial 1715). Mochilão nas costas e já chega um indivíduo enchendo o saco. A primeira coisa que os jineteros perguntam é de onde você é. Essa é a deixa deles pra começar a interação (encheção). Brasil! Samba! Carnaval, Neymar e o escambau, dizem eles, antes de oferecerem um monte de coisas. Digo que estou em tal casa e não é que ele me mostra uma casa errada, falando que era a minha? Como já tinha há séculos a imagem da frente da casa na cabeça, nem dou bola. Chego na casa e ele vai embora.

Os anfitriões Roberto e Zoraida praticamente se tornaram minha família. Gente boa, junto com a mãe da Zori, Ester, uma figura de senhora e a empregada (por incrível que pareça, eles tem) Anita.

 

https://www.facebook.com/Casa-Colonial-1715-259289737541430/timeline

 

Nota sobre jineteros: Sim, tem bastante, principalmente em áreas de turismo. Vão te oferecer charutos, chicas pros rapazes e chicos pras meninas. Sugerem um restaurante, uma festa à noite. Mas não passam disso, se você der bola, vão colar, senão partem pra outra. Lá pelo terceiro dia, eu nem os ouvia mais. Acenava a mão, tipo “Oi” e ia embora. Para as mulheres é mais complicado, eles vão mexer bastante, mandar beijos, assobiar... então meninas, estejam preparadas pros gracejos. Sei que é chato isso, mas faz parte da cultura deles, até com as cubanas eles não dão trégua.

 

Bom, uma semana em Havana. Nos 3 primeiros dias fiquei com uma suíça, com quem dividi o quarto. Ofereci o meu pra ela ficar, já que tinha 2 camas de casal. Isso é bom, pois acabei por pagar bem menos na estadia. Isso ocorreu praticamente na viagem toda. Quartos por 20 a 30 CUC, ficavam por 10, 15...Perambulei por Havana Velha, Malecón, ônibus conversível pra conhecer a cidade “por cima”

Havana Velha é demais, com todas suas casas antigas, lugares históricos, pessoas, cheiros, trânsito, chega a ser caoticamente linda. Sugiro pelo menos 3 dias nessa área, tem muita coisa pra ver, muita mesmo! Se você não tiver muito tempo, visite da rua Muralla para cima (no mapa). A área do canal pegue até o armazém que vende souvenirs.

 

* A respeito de mapas, eu estudei muito o mapa de Havana antes de ir. Consegui me situar melhor. A cidade é dividida por setores, o que é fácil na hora de estabelecer limites pros lugares que se quer conhecer. Havana Velha, Malecón, Centro, Vedado, Mirarmar.

 

Um lugar que acho desnecessário ir é a Camara Oscura. A única coisa que vale a pena nisso aí é que você tem uma vista legal da cidade, no topo do prédio, fora da câmara propriamente dita. Outro é o Museu de Arte Colonial, com um monte de quinquilharias antigas, de como eram decoradas as residências antigamente. As guias caras de pau ainda me pediram propina (gorjeta) no fim da visita. Poucos lugares não se paga pra entrar, e se não pagar, pode ter certeza que alguém vai te pedir um trocado. Isso praticamente é lei por lá. Nos banheiros sempre tem um senhor ou uma senhora na porta pra te dar um lencinho, ou seja, moedinha no pratinho. O Bodeguita del Medio é um lugar obrigatório de se ir, claro, mas lá tomei o pior mojito da ilha. Sério! Coppélia, desnecessário, há outros lugares melhores pra se tomar sorvete. O Coppelia de Cienfuegos nos cobrou em CUP, outros cobram em CUC. Absurdo! Só fui no de Cienfuegos porque tava com os caras e queriam ir.

 

Já sozinho, pois a suíça foi embora, pude caminhar por todos os lugares, até com bolha fiquei nos pés. Caminhei por lugares que turistas estão longe de visitar, talvez um ou outro gato pingado, como eu. Vele a pena, cada canto uma surpresa, um lugar histórico, pessoas conversando na rua, caminhando (Nossa, acho que eles odeiam ficar dentro de casa, hehehe). Até uma galeria simpática achei na Av. Salvador Allende, o mercado Carlos III, o maior “shopping” que vi em Cuba. Fora da zona turística, ninguém, absolutamente ninguém pra perturbar. Segurança nota 10, sempre andei sossegado. As avenidas dos Presidentes e Paseo são lindas, recomendo.

Uma dica que vou considerar é sobre o parque Almendares. Andei pela rua que margeia ele, dá pra ver bem o parque. Não entrei muito pro mato, estava sozinho. Se você for, ao chegar ao fim dele, onde há uma base do exercito, volte pelo mesmo caminho que trilhou, senão vai dar uma Puuuuuta volta, como eu dei e que não desejo pra ninguém, heheeh.

 

Nota sobre segurança: Embora sempre seguro, vejo comentários que sim, pode acontecer de turistas serem roubados. Mas isso é muito difícil, portanto, é bom não dar mole, principalmente em áreas com muita gente. Caminhei por lugares ermos, à noite, e nunca me senti ameaçado.

 

Pode-se entrar em todos os hotéis para visita-los, alguns são lindos, como o Raquel, o Nacional, Meliã Habana. Suba no topo do Raquel e tire algumas fotos da cobertura. Ia sempre ao Parque Central, colado na praça defronte ao Capitólio usar a internet. Suba na cobertura com a piscina e se delicie com a vista da cidade. Imperdível! Falando em subir em prédios, o FOCSA, atrás do Hotel Nacional é muito legal. Tem o restaurante La Torre no topo. Vá lá e tenha a melhor vista que você pode ter de Havana, praticamente 360 graus.

 

Internet: Lá se usa wi-fi. Os cubanos lotam certos lugares, como praças. Ao ver muita gente parada olhando pra baixo em seus celulares, certeza de se poder conectar. Compre um cartão da ETECSA na loja da própria (rua Obispo, sempre cheia) por ou de cambistas na rua, melhor, um pouco mais caro, porém não fica na fila. Uns 3 CUC. Eu às vezes comprava o cartão no hotel Parque Central mesmo, 4,50 CUC e usava ali mesmo, no saguão, com ar condicionado, tomando um café, ouvindo um grupinho de som ao vivo e fumando um puro. Muuuuito melhor que ficar tentando sinal de rede na rua.

 

A vida noturna em Havana é rica. Difícil escolher aonde ir. Como a gente acaba conhecendo um monte de turistas de vários lugares do mundo, vamos parando nos bares mais famosos, vamos dizer assim. El Chanchulero, perto do Capitólio. Há um bar bem bacana e decorado que se chama Sia Kara Café, fica atrás do Capitólio. Muito legal. Tem preços bem bons. O Jazz Café é legal pacas, pra quem curte música, tem boa comida e bons drinks também.

 

* Comida em Cuba: Normal, se come de tudo e de todos os preços. Para se quebrar o galho e a fome fora de hora, há lugares, empreendimentos familiares que vendem pizzas, entre outras coisas. As pizzas são um pouco maiores que um prato de sobremesa, massa grossa, queijo e molho de tomate industrial. A grande maioria desses lugares cobra em CUP, o que torna a refeição muito mais barata. Conversão: 1 CUC = 25 CUP. Água sempre tomei engarrafada, só vi uma marca lá, a Ciego Montero. Não curtia muito o gosto, mas...Nunca tive problema de intoxicação alimentar, e olha que comi de tudo.

 

Viñales.

Pra quem quer fugir da “bagunça” de Havana, essa cidade dá uma acalmada nos ânimos. A cidade em si é um ovo, nada de muito pra ver. Agora, a parte rural é bonita. Faça um passeio a cavalo pela redondeza dos mogotes, entre numa caverna, nade num lago e visite uma plantação de tabaco pra ver como se faz. O Hotel Los Jasmines tem a melhor vista dos mogotes que se pode ter. Fui a pé até lá, é longinho. Tem um ônibus pra turista que roda os pontos turísticos da cidade. Ai se eu soubesse dele antes...

 

De Viñales, parti para Cayo Jutias. Na avenida principal, defronte à igreja, há casas de turismo que ajeitam passeios para os mais diversos lugares. Bom, a praia é linda, fiquei o dia todo lá e até me queimei com uma agua viva perto de um mangue que estava caminhando. Só me restou urinar na minha perna queimada. Sério, ajudou muito!

Visitei Pinar del Rio num bate e volta somente pra conhecer a Fábrica de Tabacos, a da bebida Guayabita (gostosa) e um produtor de tabaco famoso de lá. A cidade em si é simpática, nada de diferente que se justifique dormir por lá.

 

Cienfuegos

 

De Viñales, depois de ter conhecido um polonês, dividido o quarto com ele, conheci o Felipe no taxi pra Cienfuegos. Engraçado, ele se sentou ao meu lado no taxi, começamos a conversar em inglês, portunhol até eu perguntar de onde ele era...Pronto, ficamos os 3 juntos pelas cidades, dividindo os quartos, pagando bem barato.

Cienfuegos é uma cidade bonita, com seu paseo do Prado, praça José Marti, Malecón e a área chamada La Punta, que continua depois que acaba o Malecón. À noite anda-se pelo Prado e Malecón, onde os locais se aglomeram pra curtir.

Visitamos o Castillo de Jagua, bem bonito, tem que ir de táxi. Os arredores desse lugar é interessante, pega-se um barquinho pra chegar lá. Depois partimos pra praia Girón, bem longinha. Pra quem curte a história da revolução e onde os americanos foram “derrotados” é bem legal. Pegamos a praia lá também no mesmo dia (bate e volta de Cienfuegos). Se alguém for pra lá, caminhe até a praia fora do Hotel, sentido esquerda pra quem olha o mar, fora do quebra mar que tem na frente. Leve máscara e snorquel nessa viagem pra Cuba!

 

Trinidad

 

Partimos pra Trinidad, taxi também, nós três. Tínhamos o endereço de uma casa que a anfitriã nos havia passado, mas decidimos procurar ao chegar lá. Mas descemos do carro, uma jinetera nos ofereceu uma casa, praticamente no mesmo lugar onde havíamos descido. Ela ganha comissão por isso. A casa é bela (Hostal Elvis), tem cerca de 200 anos a dona disse, mas está bem inteira. Cheia de decoração, parece um museu a parte de baixo, algumas coisas estão à venda. O local é ótimo, perto da Plaza Mayor. Da cobertura via toda a cidade, as montanhas e o mar. Peguei um por do sol no mar espetacular. A senhora dona da casa é bem atenciosa e simpática.

 

https://www.facebook.com/Casa-elvigia--336504926491353/timeline

 

Trinida, a meu ver, é a segunda cidade mais turística de Cuba. Turista saindo pelo ladrão. Eu tinha outra visão da cidade antes de ir, achava que era pacata e tal, visto as fotos e alguns documentários sobre a mesma. Se você quer tirar boas fotos das ruas ainda vazias, acorde bem cedo, umas 6 horas da manhã ou na madrugada. Uma noite acabamos numa praça perto da casa, Felipe e eu, juntos com alguns cubanos que já estavam por lá cantando. Um senhor muito bom no violão, uma menina com violino e umas moças, tendo uma delas, uma bela voz. Boemia total! Até chegar a polícia e pedir silêncio. Meu único porre na ilha aconteceu ali. Lembrei de rum o dia todo no dia seguinte...

Trinidad também tem muitos jineteros. Por ser pequena, parece que está infestada deles. Bom, nada é perfeito. Mas a cidade é bonita, com suas casas coloridas, ruas de pedras, é fácil conhecer todo o perímetro turístico.

À noite a Casa de La Música com sua enorme escadaria pega fogo. Música ao vivo e muita gente curtindo. Grátis. Há bares e restaurantes por perto. Há a Bodeguita del Medio por lá também, mas nem entramos. Outro é o La Canchánchara, com seu drink tradicional de mesmo nome, praticamente uma caipirinha de rum com mel. Caro pra caramba e vem numa cumbuquinha minúscula. Tomei noutro bar onde ganhei como cortesia na janta.

 

Se quiser wi-fi, terá na praça na frente do hotel Iberostar.

 

No Museu de História Municipal há uma peculiaridade. Paga-se pra entrar, o que é normal, mas paga-se também se você quiser tirar fotos. E era caro. Não paguei e tirei fotos tranquilamente no recinto, sem a recepcionista perceber. Não há controle de quem pagou ou não pra tirar fotos. Suba na torre por uma escada bem estreita e tire belas fotos.

Há um mercadinho na frente do Coppelia que vende Recheadinhos, da Bauducco, pra quem quiser enganar o estômago de vez em quando. É bom, viu!

Há alguns passeios pela redondeza da cidade, a cavalo, Valle de los Ingenios, praia, mas não fiz nada disso. Só queria ver a cidade mesmo.

 

Santa Clara

 

Essa cidade não estava em meus planos. Na verdade, depois de Trinidad, tinha alguns dias de sobra pra decidir onde ir. Como o Felipe é fã do Che, fomos para Santa Clara.

A cidade em si é feia, nenhum atrativo. Vale a pena pra quem quer conhecer o Monumento do Che, sua estátua com a criança e o parque dos Trens Blindados. Ficamos no Hostal Casa Mercy 1938, uma casa bem bonita, pé direito alto, e de anfitrião o Arnaldo, que morou em Curitiba, fala português mais ou menos e sempre passa boas informações pros turistas. Email: casamercy@gmail.com

 

https://www.wildcaribe.com/en/casa/casa-mercy-1938

 

A noite é melhor por lá. Como é universitária, a cidade conta com atrações, como shows (peguei um cover dos Beatles muito bom), uma casa pra lá de underground (El Mejunje), que no dia tava tocando uma bandinha punk bem prodreira. Não imaginava isso em Cuba... A casa abriga outros tipos de música também em outros dias.

 

Remedios

 

De Santa Clara, partimos para Remédios. Cidade tranquila, pacata e bem pequena. Lembra um pouco Trinidad. Pra falar a verdade, não há muito a ser feito por lá. Pode-se dar uma espiadela pela janela da fábrica de tabacos, visitar a igreja principal (entrada pelo lado), linda, o altar mais lindo que eu já vi. Barroco, muita madeira e ouro! Há uma estátua de uma santa grávida, La Inmaculada Concepción, dizem que é a única em Cuba e uma das únicas do mundo.

Ficamos hospedados na casa do Richard, muito boa, anfitrião simpático, bom café da manhã e o melhor banho que tomei em Cuba. Email: r.richard@gmail.com

 

https://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g815508-d2344881-Reviews-Hostal_Casa_Richard-Remedios_Villa_Clara_Province_Cuba.html

 

Remédios é meio que porta de entrada para os cayos do norte, Santa Maria e de Las Brujas. No dia seguinte seguimos para Cayo Las Brujas, pequeno paraíso, tranquila, só estrangeiros (cubanos não podem entrar nos cayos, tanto é que tivemos que mostrar passaporte. Viva o socialismo onde todos são iguais). Dá pra mergulhar perto do restaurante do hotel local, visibilidade ótima. Comi no restaurante do hotel, meio caro, gastei 20 CUC, mas comi bem, entrada, prato quente, cerveja, café e gorjeta.

 

Nota sobre gorjeta: Normalmente não vem inclusa na conta, mas é de bom tom dar pelo menos 10% pro atendente. O atendimento sempre foi bom e correto em quase 100% dos lugares, às vezes dava 15-20%, raro, quando era muito bem atendido. Ah, sim, tem a gorgetinha da pessoa do banheiro, a da bandinha tocando...

 

Bom, passamos o dia todo na praia e depois voltamos pra Santa Clara, pra dormir. O Felipe ia seguir pra Santiago no fim do dia e eu ia dormir na cidade mais uma noite antes de voltar pra Havana. O Felipe pegou o Viazul ônibus, talvez ele apareça por aqui pra dizer da experiência da viagem. Em nenhum momento peguei tal ônibus, sempre fui de taxi, que tem as mesmas tarifas intermunicipais dos ônibus e vai bem mais rápido.

 

Voltei pra Havana pra mais 3 dias de visita, antes de voltar pro Brasil. Descobri que uma viagem como a minha pode ser feita em 15-16 dias. Mas fui na calma mesmo...

 

Visitei Casablanca, lugar do outro lado do canal de entrada de Havana, onde tem a estátua do Cristo, casa do Che (caro, nem fui) e a Fortaleza de San Carlos de la Cabaña, a maior que vi em Cuba, enorme, linda. Tem também o Castillo de los tres Reyes Magos. Dá pra ver numa manhã. A dica é: pegue o barco (lancha) que sai defronte à igreja ortodoxa russa (que tem a cúpula dourada). Pegue o que vai pra Casablanca, pois tem pra Regla também e lá é bem longe.

No dia seguinte deixei pra visitar alguns lugares que não tinha ido. À noite fui no Legendarios del Guajirito, show que se assemelha muito com o Buena Vista, bem animado e os cantores põe a galera pra dançar. Paguei 30 CUC, carinho, mas era algo que queria ver. Tem a opção com janta também, aí fica 50 CUC, e pelo que vi, come-se bem, muito bem. Esses 30 que paguei dão direito à 3 drinks.

Na última manhã, saí pras compras de lembranças, ímãs, chaveirinhos, essas coisas. O armazém que tem várias tendas, situado no canal, tem bastante coisa, desde o que já falei, até arte. Quanto à arte, dependendo do tipo, é necessário um papel que o vendedor te dá que é a permissão pra sair com ela do país. Comprei uns pôsteres antigos (não precisam de permissão) e coloquei num tubo de proteção. Fui parado por um senhor no aeroporto pra conferência e ver se não era arte mesmo.

Consegui um taxi pro aeroporto por 15 CUC, porém errei o terminal e fiz o taxista ter que ir até outro e só por causa disso, o fdp me cobrou 20 CUC, por 300 metros a mais percorrido. Bom, no aeroporto você pode comprar o rum desejado, charutos, camisas do Che, de Cuba, bonés, penduricalhos.... Há 2 lanchonetes idênticas no piso superior. Até a lanchonete da rodoviária aqui de Botucatu é melhor, hehehehe. Espere por algo melhor no avião.

Não precisa mais pagar 25 CUC pra sair do país, ufa!

 

*** Procurei ser sucinto no relato, tem muita coisa que poderia adicionar, mas iria ficar pesado. Só coloquei as casas que eu recomendo ficar, uma ou outra ficou de fora. Meu facebook é:

 

https://www.facebook.com/alexandre.defaveri.1

 

Fiquem a vontade pra adicionar ou fazer perguntas, bem como ver as fotos, que ainda estou fazendo upload, pois estou tratando no Photoshop as mesmas. Tirei 4500 fotos...

 

Ps: Vai ter sempre :D

 

1. Para pegar os onibus da Viazul, tem que ir antes na agencia reservar o assento, pois o sistema é beeeem arcaico. O onibus vem de uma cidade com X passageiros e Y vão descer na cidade que vc está. Então o pessoal da agencia faz as contas na hora de quantas pessoas vão poder entrar no mesmo, pois ele faz uma rota entre cidades, não costuma ser bate e volta entre uma e outra, entenderam?

 

2. Algumas pessoas mais pobres me pediram sabonete. Eu não tinha pra dar. Se alguém quiser levar...

 

3. Papel higiênico, levei 2 rolos. Nem usei, sempre havia nas casas.

 

4. Há um aluguel de bike em Havana Velha, chama-se Roma Rent Bike, fica na rua Compostela, 255 entre O´Reilly e Obispo. 15 CUC/dia ou 4 CUC/hora

Gastos em Cuba.xlsx

Editado por Visitante
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Muito legal seu relato, tambem estive por Cuba de 15 a 30 de dezembro, logo devo postar um relato tambem. Mas vem cá, esse Felipe que voce esta falando, era um corintiano? Pergunto, porque eu e meu marido conhecemos um Felipe que estava em Santiago de Cuba, e a data é mais ou menos a mesma que voce falou.

 

Olá, Isabela

Não, esse Felipe é santista e foi dia 11 ou 12 para Santiago

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valeu relato Alexandre, matando as saudades aqui !!

 

e aguardamos as fotos....

 

boas viagens !!

 

Fala Pedrada! Saudades de Cuba também! E olha que fui outro dia...

 

As fotos tão no meu facebook, tem os links das páginas num post aqui em cima. Como tem muita foto, e ainda to colocando mais, pois trato elas no Photoshop, então resolvi disponibilizar assim

 

Abraços!

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  • 1 ano depois...

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