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Diário para nove países da Europa.


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Diário para nove países da Europa.

(Viagem realizada em Maio/Junho 2007)

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Olá mochileiros,

esta foi a minha 6° viagem como mochileiro. A primeira fora da América do Sul.

 

Já faz quatro anos, que deixei Portugal e 10 anos que não vi as minhas três irmãs, duas na Alemanha e a mais nova na província de Suedtirol com a capital Bozen ou Bolzano na Norte da Itália.

 

Precisava fazer esta viagem e ela tinha ser bem planejada para que as minhas irmãs soubessem exatamente quando ia chegar e assim organizar as suas vidas.

 

Fixei o roteiro, o vôo de ida e volta e reservei na internet todos os hotéis, hostels ou hostales nos nove países visitadas. Portanto nada podia falhar durante a viagem, o roteiro tinha ser comprido na integra.

 

Antes pelo site “Deutsche Bahn” (trens da Alemanha), que informa sobre todas as ligações por trem na Europa, analisei as possibilidades de ligação por trem entre as cidades e paises que pretendia visitar.

 

Depois durante a viagem pesquisei se em relação a tempo ou preço a viagem com bus era mais conveniente.

 

 

O meu roteiro foi o seguinte:

 

Com avião SP – Paris – Milão.

Milão – Veneza – Ljubljana, capital da Eslovênia – Zagreb, capital da Croácia – Dubrovnik (Croácia) – Sarajevo, capital da Bósnia Herzegovina – Belgrado, capital da Sérvia - Budapeste, capital da Hungria – Bratislava, capital da Eslováquia – Praga, capital da Republica Checa – Berlim, capital da Alemanha, Braunschweig (Alemanha), Munich, Weilheim (Alemanha) – Bolzano capital da província de Suedtirol na Norte da Itália – Milão.

Com avião Milão – Paris – SP.

 

 

I. Compra da passagem de avião:

Conforme o roteiro tinha fixado a ida no dia 30.04 até Milão e a volta no dia 05.06. de Milão, portanto durante o segundo mês de primavera.

Pesquisei na internet entrando direto nos sites das companhias aéreas. Vi que um vôo direto SP – Milão pela TAM ou pela Al Itália custa mais ou menos 10 % a mais do que um vôo de “2 partidas”. Vi também comprando direto na companhia aérea é 5-10 % mais barato do que comprar numa agência de viagem.

Um vôo de “2 partidas” significa você quer ir, por exemplo, de SP para Milão, então compra SP – Paris – Milão pela Air France ou SP – Madri – Milão pela Ibéria. Outro exemplo SP – Lisboa pela TAP direto é mais caro do que SP – Madrid – Lisboa pela Ibéria.

Outra coisa indo na ida para uma cidade, por exemplo, Milão e partindo de volta de uma outra, por exemplo, Roma, custa quase o dobro do que um vôo chamado ponta a ponta. Portando o ponto da ida e volta tem ser a mesmo.

Após analisar varias companhias cheguei à conclusão que o vôo pela Air France SP – Paris – Milão e a volta Milão – Paris – SP era o mais conveniente e mais barato.

 

II. Reserva de Hostels ou Hotéis:

Sabia que chegando a cada país/cidade precisava um hostel barato, limpo, perto do centro da cidade. Sabia que não me poderia enervar indo na chegada a procura destes hostels perdendo tempo e gastando dinheiro com táxi. Usar táxi era simplesmente impossível pelo alto custo, só usei uma vez e confirmo mochileiro não pode pagar táxi na Europa.

Sabia que as estações de trem são na Europa quase sempre no centro da cidade e se não com boa ligação de transporte municipal para o centro.

Então entrei no site da Google e coloquei, por exemplo, “Veneza ou Venice hostels” e abriram vários sites ofertando quartos baratos com indicação da localização.

Vocês podem escolher quarto duplo ou uma cama só em dormitório de 4 até 10 camas, sempre pagando por cama.

Viajando sozinho, querendo um quarto separado, se paga as duas camas do quarto. Em seguido vou informar para cada cidade o site que escolhi para fazer a reserva. O site cobre uma pequena entrada e depois o restante é pago na chegada. Os preços em quartos duplos por cama variam entre 12-30 Euros conforme a cidade, portanto duas pessoas 24 - 60 Euros. Camas em dormitórios de 4-10 camas são mais barato, e variam entre 6 e 16 Euros conforme a cidade.

Referente os preços para dormir, portanto é melhor esquecer os preços de Brasil ou de qualquer outra país da América do Sul. Agora os preços do restante são compatíveis (restaurantes, transporte publico) ou mais barato (Supermercado).

 

III. 9 países, 6 moedas diferentes:

Na Europa manda o Euro, não leve US$. Dos nove paises visitados 6 já fazem parte da Comunidade Européia, mas destes só 3 já usam já o Euro, é Alemanha. Itália e Eslovênia. Hungria, Eslováquia, e a Republica Checa ainda não tem o Euro, bem que a moeda deles já tem a sua margem de cambio fixadas em relação ao Euro. Croácia, Bósnia Herzegovina e Sérvia não fazem ainda parte da Comunidade Européia, más também as moedas delas estão acoplados ao Euro e por tanto a margem entre compra e venda é bem pequeno.

Levei alguns Euros, mas é mais vantajoso comprar lá as moedas pelo cartão de credito. É bom fazer os cálculos e sempre tirar o valor quase exato para a estadia em cada país. Caso sobre dinheiro é fácil trocar no país seguinte, mas não troca na estação de trem na chegada lá eles dão no mínimo 10% menos do que nos lugares de cambio na cidade. Vender os Dinares Sérvios que sobraram na Hungria era difícil, mas no final consegui no centro de Budapeste.

 

IV. Falar como?

Com português ou espanhol nada mesmo. Alemão só algumas pessoas sabem, pois os países visitados dos Bálcãs fizeram parte do Império Áustria-Hungria até o fim da 1° Guerra Mundial.

Portanto só com inglês mesmo. Na escola as crianças apreendem a língua mãe e como 2° língua obrigatório o inglês. Como terceira língua em alguns países podem escolher entre o Alemão e Espanhol. As crianças são vivas e espertas e gostam praticar o seu inglês.

Portanto com inglês não tem problemas, mas escolhe as pessoas com quem falar, olhe para a cara deles e vai errar raras vezes. Pessoas de idade às vezes estão inibidos e jovens que não sabem inglês se sentem envergonhados.

Agora não sabendo inglês ou quase nada, o que fazer? Eu diria vai em frente, é um desafio á mais.

 

V. Malha fina:

Malha fina é uma expressão minha. Estou escrevendo sobre isso, porque o problema aumentou novamente e os países/cidades que facilitaram a entrada de “trabalhadores ilegais” são agora mais rigorosos, como Portugal/Lisboa, Espanha/Madrid, Itália/ Milão. Isso após uma bronca de Bruxelas e dos outros países da Comunidade.

Inglaterra/Londres já era sempre mais rigoroso.

O que estou escrevendo esta também baseada na viagem de 16 dias para Portugal e Espanha em Abril deste ano.

As pessoas chegam do avião até a policia e policiais em civil observam já as pessoas. Pessoas “duvidosas” são retiradas discretamente e os documentos checados com mais cuidado. Brasileiro graças às relações especiais com Portugal não precisa visto para entrar como turista. Só se a policia tem duvidas que uma pessoa queira fazer turismo ou trabalhar ilegal, ela vai mais a fundo. A recusa de não dar o visto de turista na entrada não é explicada o que com razão em casos não justificados gera revolta.

Como a companhia aérea que traz a pessoa em caso de recusa tem de levar ela de volta, a própria companhia na venda da passagem já faz sondagens.

Evite que você entra na “malha fina”. Veste-se de uma maneira de não gerar atenção. Não leva muita bagagem de mão que chama atenção. Uma vez entrado na malha será bom de ter passagem de volta, saber responder para onde quer ir e quanto tempo quer ficar e ter cartão de credito ou dinheiro vivo que prova a possibilidade de sustentar a sua estadia.

Uma vez dentro da Comunidade praticamente não tem mais problema de viajar para os outros países, especialmente se eles fazem parte do acordo Schengen que aboliu as fronteiras entre eles. Estes países são Portugal, Espanha, Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, os países da Escandinávia, Áustria e Grécia.

Inglaterra não faz parte.

 

 

Diário:

 

30.04. 1° dia, Segunda: SP – Paris –Milão com Air France.

 

O vôo ida e volta custou US$ 916, portanto hoje (Junho 2007), com o US$ a 2,00 seria 1832 Reais. Mas talvez seja melhor trabalhar com o cambio no dia da compra, quando paguei Reais 2306.

Tinha comprado a passagem já no dia 31.02.2007 direto na internet e podia ainda marcar o assento desejado para o vôo de ida e volta.

Saímos pontualmente as 16.45.

 

01.05. 2° dia, Terça: Paris – Milão – Veneza.

 

O avião chegou como previsto as 08.50 hora local (+ 5 horas = 03.50 horas de Brasil). Infelizmente o avião não poderia encostar-se à sanfona para o desembarque e parou na pista a espera de um ônibus para o nosso desembarque. O meu vôo para Milão era as 09.35, portanto vi já que não ia dar, pois entrando na sala de desembarque na ala C do aeroporto num sinal luminoso deram uma estimativa de 20 minutos para ir até a sala de embarque para o vôo para Milão na ala F. Passei pela policia, vi ainda que três pessoas de traços indianos da Bolívia ou Peru entraram na malha fina, peguei o bus interno do aeroporto até a ala F, corri para o check in, mas só para saber que o vôo já tinha fechado o check in ou até já partido. Fiquei mais do que estragado com este inicio da minha aventura. O próximo vôo pára Milão ia só as 14.35, portanto perdi 5 horas e estas cinco horas iam faltar na minha estadia em Veneza. O vôo ia demorar 1.35 horas. A Air France desculpou-se e eu mais três pessoas do mesmo vôo de São Paulo podíamos fazer o check in na primeira classe.

A partir de aqui funcionou todo muito bem. O avião chegou 5 minutos mais cedo em Milão, encostou-se à sanfona e as 16.15 já estava na esteira da saida da bagagem e esta chegou logo. As 16.25 já estava no bus para a estação central de Milão. Havia um trem (Inter-city) para Veneza as 17.15, comprei o bilhete 21 Euros (1 Euro – 2,65 Reais), chegada prevista em Veneza as 19.40. O trem voa acima dos trilhos, passamos por Brescia, no lado sul do Lago di Garda, Verona, Vicenza, Padova. 1° impressão todo é muito bem cuidado, nada deixado para estragar esta opinião. As casas pobres, os cantos com lixo e entulho na saida das cidades e ao lado da linha do trem, que ainda vi fazendo a mesma viagem 10 anos atrás, não existiam mais.

Passamos a ponte do continente para Veneza com o sol descendo, o mar brilhando numa luz suave. Desci do trem e pensei que ia devagarzinho para o Hostel e não ia sair mais esta noite. Comprei água mineral, maças, um sanduíche e iogurte ainda na estação.

 

Sai da estação, descendo esta escada de mais de cem metros de largura até o Canale Grande. Todo no luz do por do sol, os barcos a musica suave que chegava de um deles passando. Todo aparecia ser tirado de um canto de fados. Ultrapassei a ponte, indo para a direita, depois entrando na esquerda e mais umas 100 metros e lá estava o meu Hostel no fim de um pequeno jardim. O pessoal já tinha ido embora, mas a chave estava como combinado acima da caixa de correio.

No quarto abri a janela, entrou o cheiro da água do canal abaixo da janela e o cheiro de jasmim e de uma casa distante ouvia-se a musica “malafemmena”. Quarto com cama casal e pia, o banheiro com ducha no corredor, 65 Euros para uma ou duas pessoas. Na mesa café, frutas, biscoitos, água mineral um mapa de Veneza e um cartão de boas vindas.

Era o Guest House, Residenza Ca`Dario, Santa Croce 642. Reservado na internet por Hostelclub.com, reservations@hostelsclub.com

 

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Veneza, vista do meu quarto no Hostel.

 

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Veneza, vista do meu quarto para a frente.

 

 

02.05. 3° dia, Quarta: Veneza.

 

Era todo perto, segui as ruas e canais passando por lindas praças, palácios, igrejas. A água sem o cheiro mal de 10 anos atrás. Passei o Canale Grande pela ponte Rialto e fui até a Praça San Marco. Visitei a igreja San Marco e o museu dentro dela por 3 Euros. Fiz uma viagem com barco do transporte publico, passando pelo Canale Grande até a estação e de volta via o Lido novamente até a Praça San Marco. Era a Linha 42 e o preço 6 Euros.

Turistas e mais turistas. Restaurantes chiques e muitos cafés. Fui de volta a pé pela ponte Accademia. Perto do meu hostel entrei numa Pizzaria, só tinha turistas, uma pizza grande, salada, 0,5 litros vinho tinto da casa, 18 Euros.

Comprei a passagem do trem para Ljubljana, saindo no outro dia as 15.45 com chegada prevista às 19.42 horas. O preço da passagem era 25 Euros. Passei ainda pelos bares e restaurantes do lado de esquerda da estação. Fui tarde para a cama, sabendo que no outro dia poderia dormir até as 08.00 horas ou mais.

 

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Canale Grande, Veneza

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Praça San Marco, Veneza

 

 

03.05. – 04.05. 4°-5° dia, Quinta e Sexta: Veneza – Ljubljana.

 

Mais um dia bonito para passear no lado do Canale Grande. Senti uma paz dentro de mim, olhando para esta beleza toda e a rica historia desta cidade. Acho é difícil alguém aqui pensar que vivemos uma crise da alteração do clima mundial e da destruição do nosso meio ambiente.

Comi um sanduíche com queijo e salame e tomei um suco de laranja.

O trem era da Eslovênia, novo e rápido. Quando entramos na Eslovênia começaram as montanhas, mas o trem passava por túneis um após o outro numa ferrovia construído a mais de cem anos. Montanhas altas, mas coberta de florestas e de nuvens brancas. Muitos trens de carga, pois Eslovênia é um corredor do Leste para o Oeste e contrario. Os trens carregados de madeira, gás, pedras, carvão, minério, chapas de aço, cimento, carros e cereais.

Chegando a Ljubljana confirmei que o país já tinha adotado o Euro como moeda em Janeiro deste ano, portanto ainda nada de trocar dinheiro.

O Hotel/Hostel era 10 minutos a pé da estação e 5 minutos do centro. O quarto com duas camas e banheiro, todo novo. Paguei 53 Euros por noite, incluído o café de manha completo. Uma cama em dormitórios de 4-6 camas custava 10 Euros, mas sem direito a café de manha.

Peguei um mapa da cidade, larguei a minha bagagem e andei descobrir o centro desta pequena capital. Mais uma cidade com muita historia deste a sua fundação no inicio do século nove. Como era já tarde fui entrar num restaurante antigo, um steak especial da casa, salada a moda da casa, pão e uma garrafa de cerveja eram 17.50 Euros.

No outro dia fui curioso para ver mais perto esta primeira cidade que vi e que quinze anos atrás fazia ainda parte da Iugoslávia comunista. Ainda pode-se sentir o cheiro destes 45 anos de estagnação especialmente na construção das moradias. O centro com suas lindas casas antigas e as lojas das grandes marcas da moda internacional e os muitos turistas não deixaram duvidas sobre o futuro deste país. O mesmo vale para os outros países que visitei fora de dois, que em minha opinião tem de achar ainda o seu rumo para o futuro, são a Bósnia Herzegovina e a Sérvia.

 

O Parque Hotel reservei pela Hotelsrus.com, contact@hotelsrus.com, mas como já expliquei entrando no site do Google, pesquisando Hostel, hotéis Ljubljana.

Fui ver o trem para Zagreb no outro dia, tinha um as 09.30, mas infelizmente não no Sábado. Comprei a passagem para o próximo as 14.08, chegando a Zagreb as 16.34, custo da passagem, 11,80 Euros.

 

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Meu trem de Veneza para Ljubljana.

 

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Catedral de Ljubljana.

 

 

05.05 – 06.05. 6°- 7° dia, Sábado e Domingo: Ljubljana – Zagreb.

 

Como o trem vai só à tarde, aproveitei para dormir até as 08.30, tomei o café completo do hotel e as 10.30 já foi a caminho da estação para ver especialmente o movimento dos trens de carga, que passam constantemente trazendo cargas pesadas do Leste europeu párea o Oeste e contrario. Vi como o transporte por trem é eficiente, só pensando na quantidade de caminhões para transportar todo isso.

O meu trem para Zagreb saiu pontual as 14.08, ele passa quase sempre ao lado do Rio Save, este rio que também passa por Zagreb e entra no Danúbio no Centro de Belgrado.

No meu comportamento tinha uma Senhora que voltou de visitar a sua filha trabalhando na Alemanha. Falamos em Inglês. Ela falou da maravilha de Alemanha. Conhecia a rua onde era o meu hostel em Zagreb, 200 metros da estação no centro da cidade. Da moeda o Kuna, 7.20 Kunas = 1 Euro. A localização da estação de bus para comprar a viagem para Dubrovnik. Ela orgulho-se de explicar as maravilhas da Croácia e de Zagreb.

 

Portanto cheguei a Zagreb já bem informado e sem dificuldade achei o meu hostel. Esta vez não ganhei um mapa de Zagreb. Deixei a minha bagagem e fui de volta par a estação e comprei um mapa, pois o escritório de Turismo era fechado, neste Sábado. Abaixo da estação e da praça em frente tem um grande shopping, resolvi comer num dos restaurantes, Lasanha com uma garrafa de cerveja 32 Kunas, portanto a volta de 12 Reais.

 

Tinha muito tempo e resolvi já de tratar da viagem para Dubronik, fui a pé até o terminal de bus. O bus era muito barato, 184,60 Kunas, aprox. 25 Euros para as 11 horas previstas da viagem.

Voltei com o elétrico até o centro. Outra coisa, todas as cidades visitadas ainda usam o carro elétrico ou bonde, mas vagões novos e rápidos em espaço reservado só para eles.

 

Fui para o hostel, deixando a visita aos pontos importantes da cidade para o outro dia.

 

O hostel era o Checkers Private Flats na Rua Gunduliceva 39. O quarto tinha cama de casal, sala ampla e um bom banheiro. Era para duas pessoas ou no meu caso uma, 59,44 Euros/noite, sem café de manha. Tinha reservado na internet na Hostelbookers – booking@hostelbookers.com

 

No outro dia fui ver esta linda cidade, o centro antigo a catedral o parque que se estende do centro antigo até a estação. O mercado de flores e o mercado de frutas e vegetais. Esta noite comprei uma garrafa de vinho, pão, queijo camembert, salame, frutas e resolvi de jantar no hostel.

Levantei às 05,00 horas, pois o bus ia às 07.00 horas para Dubrovnik. Peguei o bonde em frente do jardim botânico até o terminal do bus. Pode pagar o bonde dentro ao condutor, mas é melhor comprar o bilhete antes numa banca de jornal. São 6,5 Kunas ou mais ou menos 2,5 Reais.

 

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Zagreb, centro da cidade com os eficientes elétricos ou bondes.

 

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Zagreb, "Hotel Esplanade" ao lado da Praça da estação.

 

 

07.05. – 09.05. 8°-10° dia, Segunda, Terça e Quarta: Zagreb – Dubrovnik.

 

O bus para Dubrovnik era já um pouco velho com só 50% dos assentos ocupados. Tinha um bom lugar na janela com vista para o lado direito. Andamos numa auto-estrada passando por planícies e montanhas baixas, passamos por pequenos vilarejos, mas sempre muito longe. Chegamos a Split para uma pausa de 45 minutos. Split é um porto na costa do Mar Adriático/Mediterrâneo e é a saida para as balsas para várias ilhas e para a Itália. Agora seguimos numa estrada ao lado da costa. Olham para um mapa e podem imaginar a vista para o Mar Adriático e as muitas ilhas. A estrada anda sempre cortado nas montanhas que às vezes descem abrupto para o mar.

Entramos na estreita faixa de Bósnia e Herzegovina junto ao mar, um controle de passaporte relaxado e após mais ou menos 5 km novamente fronteira e entramos novamente na Croácia. Segue-se o trecho mais bonito da viagem. Pouco depois das 18.00 horas chegamos a Dubrovnik.

Aparecia fácil de encontrar o meu Hostel, saindo do terminal de bus e pegar a terceira rua á direita Dizia “street” em inglês, portanto rua, mas vi rua nenhuma. Nem perguntas ás pessoa ajudaram. No final eram ladeiras subindo em escadas, portanto a tradução era errada. Eram cem degraus ou mais para subir, mas fui compensado, o quarto era bonito com duas camas e só 25 Euros/noite. Um lindo terraço com vista sobre o Porto e o mar. No Porto tinha dois grandes navios de passageiros, eram tão perto aparecia que podia pular para eles. O por do sol sobre o mar era único.

 

Desci, mas pelo mapa que tinha pegado no terminal vi que a Cidade antiga era longe, mais ou menos 4 km ou meia hora para andar. Decidi de deixar a Cidade antiga para o outro dia, tinha tempo, pois ia ficar 3 noites em Dubrovnik.

Ao lado do terminal tem um supermercado e pensando na vista do meu terraço decidi de comer no meu Hostel. Comprei novamente um bom vinho tinto da Croácia, pão, queijo tipo brie francês, salame italiano, uvas e maças e fiz um jantar delicioso.

 

No dia seguinte peguei o bus até o centro antigo, 8 km um pouco menos de 3 Reais. A Cidade antiga esta ainda totalmente cercado por muralhas altíssimas e dentro todo como construído séculos atrás. È a cidade medieval melhor conservado do mundo. As pessoas podem ir acima do muro bem largo e fazer toda a volta da cidade com vista para a azul do mar. Esta volta demora mais ou menos uma hora. Depois mergulhar nos becos, ladeiras, praças, ver os palácios e as igrejas. Sentar numa esplanada e beber uma cerveja bem gelada.

Fui á pé der volta para o meu Hostel, passando pelo lado do mar. No outro dia fui para o bairro atrás do Porto seguindo a Costa.

Fiquei feliz, realizei mais um sonho da minha vida de ver esta cidade, que queria conhecer deste que vi a primeira foto dela. A reserva do hostel tinha feito no hostlsclu.com – reservations@hostelsclub.com eram 25 Euros para o quarto duplo/noite com banheiro privativo.

Comprei a passagem para Sarajevo, dia 10.05 ás 08.00 horas, Kunas 150,00 mais ou menos 21 Euros ou 55 Reais.

 

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Fim do dia, vista do meu terraço em Dubrovnik para o Porto

 

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Dubrovnik, Cidade velha, vista de acima do muro para a rua principal.

 

 

10.05. – 11.05. 11°-12° dia, Quinta e Sexta: Dubrovnik – Sarajevo.

 

Todos lembram da guerra cruel que começou em 1992 após a queda do comunismo e o e a desintegração da Iugoslávia. Os Bósnios e os Croatas declaram uma republica multinacional de “Bósnia e Herzegovina”. Os Sérvios da Bósnia Herzegovina sobre influencia da Servia não aderiram, contrario começou uma guerra brutal entre os Sérvios, Bósnios e Croatas. Os Bósnios vivendo em lugares dominados pelos Sérvios foram brutalmente assassinados. A partir de 1995 a Uno tenta manter a paz entre as três etnias, no inicio com grandes problemas.

O bus para Sarajevo contrario dos outros no terminal era velho, mas limpo. O ar-condicionado não funcionou.

A beleza da região compensa, pois passamos por montanhas e vales verdes, no horizonte ainda montanhas com neve. No inicio bandeiras da Croácia hasteada por algumas casas.

Depois muitas casas queimadas e em ruínas. Quem matou aqui quem? O bus passa por Mostar e ás 14.00 horas entra em Sarajevo. Pensei aqui vai ser fácil de comunicar os elétricos e trolebus traziam as publicidades escritas em alemão. Rápido entendi que eram velhos, ofertas da Alemanha. Como não sabia a localização do meu Hostel e não queria comprar um mapa peguei um Táxi e rápido cheguei lá. Ele pedia 5 Euros ou 10 Markas, muito caro para a pequena volta que fizemos, mas também não tina taxímetro para conferir.

O país depois de estabelecido a paz adotou o Marco Alemão como moeda. Quando Alemanha adotou o Euro a Bósnia Herzegovina criou a sua própria moeda, mas acoplado ao Euro pela mesma relação que tinha antes com o Marco. 1,99 Markas = 1 Euro. Portanto é fácil pagar em Euro e receber o troco em Markas.

A Marka também é valido na parte dos Sérvios, a matricula dos carros é a mesma na parte dos Sérvios, a policia não, eles tem a sua própria policia.

Passei pela cidade que aparece ter curado as principais feridas. Visitei as duas principais mesquitas, o cemitério dos bósnios, muitos homens jovens mortos entre 1992 e 1996. Sem lugar para mais mortos abriram um novo cemitério. Visitei o mercado antigo construído pelos turcos e o comercio á volta e das ruas perto, muitas turistas dão nova vida e o centro esta recuperado. Visitei a igreja antiga cristão-ortodoxa dos Sérvios e a mais nova, a igreja dos Católicos na maioria Croatas.

A estação é muito grande, mas serve agora só para um trem para Zagreb e outro para Budapeste e alguns trens regionais. Para Belgrado não tem mais trem. Do terminal de bus, vai só um ás 06.00 de manha para Belgrado, preço da passagem 60 Markas.

 

Fui para o lado Sérvio de Sarajevo com um Trole ainda com publicidade de firmas da cidade de Solingen, Alemanha. As janelas não abrem o bus tem ar-condicionado, mas como este não funcione o calor torna-se pesado. O cenário muda e todo aparece mais triste e pobre. Cheguei ao terminal de bus do lado Sérvio. Tinha a volta de 5 bus para Belgrado por dia,, preço da passagem 29 Markas, portanto metade do preço do bus do centro. Adotaram a escrita cirílica o que dificulta ainda mais a integração.

Aparece que a realidade da Comunidade Européia esta tendo influencia. Os Sérvios aqui da Bósnia Herzegovina vão ver que a Servia não pode fazer muito por eles, tem os seus próprios problemas, que são enormes, e para ambos o irmão russo é muito longe. O futuro é colaborar com os Bósnios e Croatas para o bem comum.

O meu Hostel Skend Sarajevo, praticamente no centro. Quarto com cama solteiro e banho privativo, geladeira, preço 27,00 Euros/noite. Reservado pelo Hostelsclub.com reservatios@hostelclub.com A dona do Hostel é muçulmana.

Nas ruas de Sarajevo vi menos mulheres com os cabelos coberto com lenço do que em Berlin. Para dizer ao certo, vi só 3 ou 4.

Á noite fui jantar na esplanada do shopping logo em frente do Hostel. Era uma comida tipicamente Servia, gostosa, mas muita gordura, mais duas pequenas garrafas de cerveja, paguei 5 Euros.

Já na cama ouvi o canto do muezzin de uma mesquita próximo chamando os fieis para a oração.

Só para a sua informação, a população da Bósnia Herzegovina é composta de 44% Bósnios, mistura de Sérvios, Croatas com povos Turcos durante os séculos de ocupação turca. São na maioria muçulmanos. 31% Sérvios, 17% Croatas e 6% Iugoslavos, descentes de casamentos mistos entre as outras etnias.

 

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Paisagem de Dubrovnik para Sarajevo

 

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Mesquíta em Sarajevo.

 

 

12.05. – 13.05. 13°-14° dia, Sábado – Domingo: Sarajevo – Belgrado.

 

Novamente fui com o velho Trolebus para o terminal de bus no lado Sérvio. O meu bus ia sair às 08.00 horas. Quando chegou o bus já vi que era bem velho. Tinha um lugar ruim ao lado de uma pessoa gorda. Pensei vou ficar neste lugar até Pale a “capital” da parte Sérvio. O bus sai em curvas subindo e passa no alto da montanha com Sarajevo lá embaixo. Em Pale saíram muitas pessoas, entrando outras, mas os lugares na parte traseira ficaram vazios, então fui para lá aliviado. Com o sol subindo aumentou o calor e novamente o bus com o ar-condicionado não funcionando e as janelas não para abrir. As pessoas começaram suar, a roupa cola no assento cheio de pó entranhado, aumenta o cheiro de suor e de vomito. A viagem começou ficar desagradável. Paramos em varias pequenas localidades, que não estavam no meu mapa. Após das 14.00 horas chegamos a Zvornik, olhei para o mapa e pensei, nunca chegamos a Belgrado às 18.00 horas como previsto. Nem fizemos a metade do caminho. Passamos pelo posto da fronteira, presença discreta de um carro blindado da Nato, Atravessamos o rio Dina e no outro lado o maior posto da fronteira da minha viagem para entrar na Sérvia. Fui durante toda a viagem que só aqui ganhei o carimbo da entrada e na saida da Sérvia o carimbo da saída.

Eu não agüentava mais no bus. As estradas continuavam precárias com muito transito, andamos atrás carros lentos sem poder de ultrapassar. Mas de repente uma auto-estrada que não esta ainda no meu mapa e com só 30 minutos de atraso chegamos ao terminal em Belgrado.

O terminal de bus está ao lado da estação do trem e em frente desta era o meu Hostel. Um prédio velho e feio. Subi até o 6° andar e entrei, tinha um casal jovem muito simpático falando ambos inglês. Mostraram o quarto, a cozinha com geladeira e os banheiros comuns.

O quarto tinha cama casal, o banheiro era fora ao lado e como tinha poucos hospedes, nunca encontrei o banheiro ocupado. Paguei a parte não adiantada, o total era 29 Euros/noite para uma ou duas pessoas, com café de manha. Tinha reservado com HostelsClub.com reservations@hostelclub.com

Trocei a camisa, lavei a cara, recebi um mapa e conselhos para o que ver nestes dois dias. Com muita força e espírito renovado fui para a rua. Fui direto para o Centro e o Castelo erguido pelos Turcos numa colina e lá em baixo o Rio Save a direita do castelo entrando no Danúbio. Em frente do castelo a vista sobre o rio Danúbio agora já bem largo e majestoso. O castelo tinha só as muralhas enormes ainda e dentro um grande parque. Na parte entre o muro exterior e interior um demonstração de tanques, canhões, carros blindados da 1° e 2° guerra mundial. Quase exclusive armas soviéticas.

Como era Sábado tinha muita gente passeando, mas quase não vi turistas.

Saindo do castelo tem o calçadão do Centro, cheio de esplanadas. Procurei um restaurante, mas vi só restaurantes de fast food. Numa das esplanadas comeram Pizza grande com chopes de cerveja de meio litro. Fui isso, paguei para a Pizza grande e gostosa e 2 chopes de meio litro 450 Dinar ou 5,6 Euros, a volta de 15 Reais.

 

No outro dia atravessei uma das três pontes do rio Save, ao lado da estação. Poderia ver muitos vagões de carga velho estacionado e encostado, no rio muitos barcos de carga velhos e abandonados. A cidade que era capital de um pequeno império, agora reduzido só á própria Sérvia. Com os antigos estados da Federação se orientando para o Oeste sobrou muita coisa, incluído o grande edifício do Parlamento Federal construído em 1979 com grande jardim à volta, agora sem uso.

Passei pelo parque ao lado de um braço do rio Danúbio até uma pequena vila onde moravam os empregados do estado de Áustria e Hungria. Com casas do inicio do século 17 um lugar muito bonito com uma grande feira neste domingo, preços estrema mente baixas em relação aos nossos aqui. Fiquei uma hora sentada no lado do rio, todo tranqüilo neste dia de domingo. Comi tâmaras, sorvete e num café um bolo gostoso acompanhado de um bom café. Depois passei pela vila e peguei o ônibus de volta para o Centro da cidade.

 

Comprei a passagem para Budapeste no outro dia as 08.20. o preço 1275 Danar ou aprox. 16 Euro. A estação também é muito grande para os poucos trens que passam agora por Belgrado. O trem para Budapeste tem como destino final Moscou via Viena e Kiev. Tem ainda um trem para Sofia capital da Bulgária e de lá até Istambul, um para Zagreb e Ljubljana e um para Thessaloniki na Grécia.

 

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Belgrado, vista no fim da tarde do castelo para o rio Save na direita entrando no rio Danúbio.

 

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O Rio Danúbio visto de uma vila pequena perto de Belgrado.

 

 

14.05. – 15.05. 15°-16° dia, Segunda – Terça: Belgrado – Budapeste:

 

O trem anda bem devagar e precisa 7.30 horas para os mais ou menos 370 km que separam as duas cidades. Uma viagem pelo passado, pequenos vilarejos no meu de campos verdes plantados com vários cereais e no horizonte florestas. Aparece que parou todo no tempo.

Em Budapeste o trem parou na estação Keleti pályaudvar e depois segue para a estação Nyugati. Eu tinha de sair aqui e conforme a explicação na confirmação da reserva do Hostel pegar o metro linha vermelha e andar até Blaha L tér, uma estação em direção ao centro.

Tinha reservado com hostelbookers.com booking@hostelbooker.com era o Agape Guesthouse, quarto com cama solteiro e banho privado com TV e geladeira, 40 Euros/noite.

Na recepção recebi um mapa e fui logo para descobrir as belezas desta cidade e posso dizer são muitas. Para me orientar desci a pé até o Rio Danúbio que divide a cidade em Pest no lado direito e Buda no lado esquerda. Estamos no segundo mês de primavera e os dias são suaves com os parques verdes as arvores em flores. Muitos turistas alegres. Este ambiente faz que a gente se sente bem. Cheguei à ponte Erzsébet hid a primeira ponte a ser construído para unir Buda e Pest no inicio do séc. 19. Da ponte tinha uma boa vista para os dois lados da cidade e decidi como fazer para ver o maximo possível no dia seguinte. Hoje fui passear ao lado do Danúbio até a terceira ponte indo em direção do parlamento. Na volta passei um pouco para dentro, passando pelos hotéis de 5 e mais estrelas e as ruas de comércio. O que até aqui vi já justifica o dizer “Budapeste a Perola ou Rainha do Danúbio”.

Não vou agora falar de todo que vi. Fazendo como eu e com o mapa na mão você vai descobrir o que deve visitar é só olhar a volta.

No outro dia fui para Pest subi até o castelo, para me informar um pouco mais entrei no museu a entrada custou 1100 Florín ou seja 4,50 Euros. Do castelo se tem uma vista bela sobre o Danúbio e Buda.

À tarde peguei o metro linha amarelo na primeira estação dela junto a Basílica St. Stephan e fui até a estação Hösök tere em frente da Praça dos Heróis. O sistema de metro de Budapeste é o segundo mais velho do mundo após o de Londres. A linha do metro amarelo foi a primeira a ser construído de Budapeste, as estações são pequenas cabem só 3 vagões estreitas. Todo aparece novo, restaurado, as estações com decoração de mosaicos em tom marrom claro e os vagões em cor bege escuro um cenário de 100 anos ou mais atrás. E realmente esta linha foi iniciada e aberta em 1896 para os festejos dos mil anos da fundação de Hungria. Tome esta linha de metro para visitar a Praça dos Heróis.

A Praça é enorme e mostra os lideres das tribos magiares que fundaram Hungria no século 9, entre eles Stephan I que viveu entre 977-1038 e outros estadistas importantes dos primeiros 1000 anos da Hungria festejados em 1896.

Só para informar os Magiares eram tribos mongóis que chegaram no séc. 9 da Ásia até Alemanha. Batidos pelo imperador de Alemanha recuaram e ficaram na região da Hungria hoje, subjugando os povos que viviam aqui e se misturando com eles.

 

Bom fui um dia destes, andei e andei. Voltei com o metro amarelo e depois em vez de ir para a esquerda fui para a direita, notei só quando já estava em frente da estação Nyugati pu. Agora precisava tomar o elétrico para ir de volta até perto do meu hostel. Num lindo café, pedi um café com leite, água mineral e um pedaço de uma Sachertorte (uma torta, especialidade de Viena), paguei 1750 Florín ou seja 7 Euros, 18 Reais.

O jantar foi novamente no Hostel, em frente mesmo tinha um supermercado para comprar as delicias, fui um jantar com vinho tinto Húngaro.

 

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O castelo de Pest acima do Danúbio, visto no fim da tarde.

 

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Do lado de Pest olhando para Buda, no fundo o Parlamento.

 

 

16.05 -17.05. 17°-18° dia, Quarta – Quinta: Budapeste – Bratislava.

 

Chegando a Budapeste já tinha anotado os trens para Bratislava. Tinha um trem as 09.50 que continuava de Bratislava via Praga para Berlim, decidi de tomar este. O próximo era as 11.45 fazendo o mesmo percurso. Fui com o metro até a estação do trem um pouco mais cedo para comprar a passagem. Paguei 3825 Florín, 15,30 Euros. Chegamos às 12.22 horas em Bratislava.

Esta vez já pedi um mapa da cidade no balcão das informações da estação. Localizei a estação e o meu Hostel no mapa e fui para a saida dos bus municipais. Um rapaz me disse qual era a linha e que deveria sair na segunda parada. Já tinha trocado na estação o restante dos meus Floríns para a Coroa de Eslováquia. 33 Coroas era 1 Euro. Tinha um autômato para tirar a passagem, a mais barata da zona 1 eram 14 Coroas, portanto 0,42 Euros ou 1,20 Reais.

Nas cidades que visitei, vi relativamente poucos táxis e isso em minha opinião porque o sistema de transportes públicos é muito eficiente e barato.

Desci na 2° parada diretamente ao lado do Palácio Presidencial. Eram mais 100 metros até o meu Hostel. Era o City Hostel, reservado novamente pelo Hostelbookers booking@hostelsbookers.com o preço 35,75 Euros/noite para um quarto duplo com banheiro. Já tinha adiantado pela internet 7,15 Euros, portanto faltava pagar 71,15 menos os 7,15 igual 64,35 Euros ou 2160 Coroas. À tarde tirei num caixa automático as Coroas que achei que precisava para minha estadia em Bratislava e a noite paguei o Hostel.

 

O meu Hostel esta na Rua Obchodna a principal rua de comercio, mas lojas de grife encontra-as também em outras ruas à volta e no centro antigo. Resolvi primeiro ver o comercio da Rua Obchodna e depois seguir até o terminal de bus. Passei pelo mercado e um grande supermercado para conferir preços. No terminal de bus conferi preços e horários, mas em vista dos baixos preços dos trens e a comodidade de chegar no coração das cidades, nem entrei fundo na questão. Isso muda na Alemanha onde os preços dos trens é 2-3 vezes mais alto.

Como em todas as cidades que visitei tem bus diário para várias cidades de outros países, principalmente da Alemanha, más também para a Polônia e Áustria. Acho quem quer ir de Bratislava para uma cidade fora das rotas de trens rápidos compensa ir com bus. Ir até Hamburgo com bus é mais barato do que ir de trem via Berlim. Só quero dizer que existem opções e quem tem mais tempo pode pesquisar e variar em ir com trem ou bus.

Fui jantar num restaurante italiano poucos metros do meu Hostel e em frente da “Pizza Hut”. Lasanha com cerveja e um capuchinho eram 410 Coroas ou 12,50 Euros.

No outro dia passei pela cidade velha, todo impecável e aqui estão os turistas todos. No pequeno centro velho tem 6 igrejas importantes e muitos Restaurantes com esplanadas. Passei até o rio Danúbio, andei na margem pelos jardins e subi até o castelo acima de uma coluna. São lindos os jardins a volta do castelo e a vista para o Danúbio lá embaixo com seu movimento de barcos turísticos.

Fui ainda ver a troca da guarda do Palácio Presidencial. Já no fim da tarde fui para o “Centro” construído pelos governos comunistas, mas todo abandonado, no enorme Centro Comercial resistiam só alguns barzinhos. Para se livrar desta herança e ganhar de volta o terreno, acho só desmontar este monstro de concreto.

 

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Palácio Presidencial Bratislava.

 

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Castelo de Bratislava.

 

 

18.05. -20.05. 19°-21° dia, Sexta – Domingo: Bratislava – Praga.

 

Levantei cedo para pegar o trem às 08.25 para Praga. Peguei o bus municipal até a estação tirando o bilhete do autômato por 14 Coroas. O trem chegava de Budapeste e seguia via Praga para Berlim. Paguei SKK 632,00 ou seja 18,50 Euros. Chegada as 13,25 em Praga.

Praga tem duas estações de trem conforme o destino tem de ver em qual estação chega e parte o seu trem. A estação mais central é Hlavni Nadrazi. O meu trem chegou à estação Holsovice Nadrazi. Conforme a confirmação da reserva do Hostel sabia que tinha de tomar o metro linha vermelho dentro da estação do trem e ir em direção “Haje terminal”, saindo na estação do “Muzeum”. O Narodni muzeum esta no fim da Praça Wenceslau ou Vaclavské nám. Desci a pé a Praça e no final entrar na esquerda a Rua Narodni e mais 20m metros até a Rua Charvatova 10.

Com esta corrida com o metro e a pé até o Hostel, já estava dentro do esquema desta grande cidade. Tinha reservado o “Manhattan Hostel”, quarto com 2 camas e banheiro privativo, 55.60 Euros/noite. Com o adiantamento feito, faltavam ainda 150 Euros para pagar, ou 4229,64 CZK (Coroas Checas). Trocar dinheiro para pagar era uma desvantagem porque a Coroa tinha subido um pouco em relação ao Euro. A recepcionista queria que pagasse em CZK, mas no final aceitou os 150 Euros. Recebi o mapa da cidade.

 

Deixei a bagagem e sai direto, primeiro para a principal Praça da cidade Staémesto Námest, eram só umas 200 metros do Hostel. Só precisava seguir os turistas que chegaram para visitar o centro neste inicio da tarde. Não vou falar das igrejas, museus, palácios, jardins, pois é tanta coisa para ver e se você chega e tem um mapa na mão rápido vai se localizar e conforme o tempo que tem marcar os lugares que quer visitar. Da praça segui para o Rio Vitava, de lá tem uma boa visão sobre os dois lados da cidade. Não queria ainda passar pela famosa ponte Karlúv most ou conhecido em todo o mundo por Charles bridge. Fui para a direita passeando no lado do Rio até a próxima ponte e entrando novamente na cidade.

No outro dia passei pela Charles bridge cheio de turistas passeando de um lado para o outro admirando as suas 30 estatuas de Santos e de Cristo. Estas estatuas foram colocadas a partir de 1628. A ponte foi construída já em 1357. Da ponte há uma vista fantástica para o Castelo e a imponente Katedrála Sv. Vita, com inicio de construção em 1344 e só acabado no século passado. Bom todo isso ia visitar no outro dia, no final ia ficar uma tarde e mais 2 dias em Praga.

Na ponte tem muita animação músicos, cantores, pintores e vale a pena ir e voltar para ver todo a segunda vez. No outro lado do rio fui para a ponte most Legil e voltei para o Centro.

Na Praça Wenceslau tem muitos estantes vendendo vários tipos de pão com vários tipos de salsichas grelhadas, o cheiro deixa a gente com água na boca. Não resisti e pedi um sanduíche destes e uma cerveja, são 3,50 Euros, se depois deste ainda tem fomo repete a dose.

 

Para Berlim tem um trem 4 em 4 horas, escolhi o trem das 06.34 horas, para chegar cedo, pois ia ficar só 2 noites em Berlin. Já comprei o bilhete do metro também aqui 14 Coroas (0.40 Euro ou 1 Real) da estação da linha amarela Mustek 50 metros do meu Hostel até a estação da linha vermelha “Muzeum” e de lá até a estação do trem Holsovice Nadrazi. Todo pronto para amanha não perder tempo ou perder o trem.

 

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Staromestké Námesti, Prefeitura antiga, construído a partir de 1338.

 

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Karlùv most ou Charles bridge.

 

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Praga, muitas turistas na entrada do Palácio Real.

 

 

21.05 – 22.05. 22°-23° dia, Segunda – Terça: Praga – Berlim.

 

Levantei as 04.45 e pouco após das 05.30 entrei no Metro, já tinha o bilhete, portanto desci direto. Um homem e uma mulher controlando os bilhetes, mostrei o bilhete e ela começou falar comigo “warum haben Sie nicht entwertet”? (porque não desvalorizou?). Sabia que tinha de desvalorizar pois chegando em Praga alguém me explicou, tinha esquecido. Falei com ela em alemão, mas não adiantou nada, ela repetiu sempre a mesma pergunta. Pensei que ela só sabe mesmo esta pergunta em alemão. O que fazer? Deixei minha bagagem ao pé dela e corri escada rolante para cima para desvalorizar. Voltei , ela disse mais nada e foi embora.

Pouco antes das 06.00 estava na estação e comprei a passagem. 1414 CZK ou 49,60 Euros. Fiquei com a boca aberta, para quase os mesmos km de Bratislava até Praga tinha pagado só 18,50 Euros. Bom depois em Berlin não ia mais fechar a boca mesmo.

 

Chegada em Berlim 13.34, portanto 5 horas de viagem. O trem no lado Checa parou 3 ou 4 vezes e pensei nunca vamos chegar em 5 horas em Berlim. Passamos a fronteira e chegamos à cidade de Dresden (chamado a “Florença ao lado do rio Elbe”). Faltavam só duas horas e nem metade do caminha feito. Mas saindo de Dresden o trem começou o seu vôo acima dos trilhos e sem mais parar chegamos pontualmente em Berlin.

 

As locomotivas podem facilmente andar 200 – 300 ou mais km/hora, o problema é quando mais rápido mais adaptado tem ser os trilhos os dormentes o trajeto do trem, sem grandes curvas e a proteção de casas perto da linha. Isso custa dinheiro e nem sempre é possível atingir a velocidade desejada.

 

Cheguei à nova estação central de Berlin, a estação mais moderna do mundo com a sua integração de trens internacionais, nacionais de longa distancia, trens regionais e os trens de subúrbios e o metro.

Com o trem de subúrbio (S-bahn) fui até a estação Berlin Jardim Zoológico. No A&O Hostel no lado da estação tinha reservado um quarto com banheiro privativo. A reserva tinha feito pela A&O Hotels and Hostels na internet, aozoo@aohostel.com . Paguei pela primeira noite 64 Euros e pela segunda 82 Euros. Salgado, mas tinha analisado muito e achei que era o mais barato nesta zona. O mesmo Hostel tinha dormitórios até 10 camas, 16 Euro/cama.

Bom nestes dois dias em Berlin andei muito usando o metro o S-bahn ou ônibus, preço único 1,20 Euro para a Zona 1 = ate 4 estações sem a contagem da estação do inicio. Fui ver o novo Parlamento a Porta de Brandenburgo, o Tiergarten (grande parque no centro de Berlin), a parte da antiga Republica Democrática, o antigo Check Point Charly onde era a única ligação aberto no muro entre Berlim de Leste e Oeste, fui até o bairro de Kreuzberg onde moram na maioria os turcos que vivem no Berlin. 40 % das pessoas que vivem neste bairro são da origem turca. Queria ver se existe uma diferença em relação a outros bairros de Berlim, mas não achei. Lojas e restaurantes turcas existem em qualquer outra bairro de Berlim também.

Na Alemanha 10% da população são estrangeiros, são 8 milhões e destes 4 milhões de origem turca ou curda.

Bom para visitar Berlin, acho deve comprar um guia mesmo para definir o que quer ver, assinalar no mapa e ir em frente.

Uma coisa vocês já devem ter visto de Berlin, a igreja com a torre destruída durante a 2° guerra mundial. A torre da igreja continua destruída, tal como foi e a nave da igreja é nova. Chama-se Kaiser-Wilhelm Gedaechtniskirche no Kurfuerstendamm, rua chique de Berlim. Do meu Hostel até a igreja são 200 metros. Ao lado da igreja tem 3 grandes Restaurantes ao ar livre, nos dois dias em Berlim jantei lá. Segunda vez no restaurante “Joe’s Wirtshaus zum Loewen” (Joe’s restaurante de Leão) um “Holzfaellersteak”, “Steak a Lenhador”, Euro 10,90, ½ Litro de cerveja de fermentação especial feito de trigo branco 4,2 Euros. A cerveja é boa mesma, tomei um segundo chope de ½ litro e paguei total 19.30 Euros ou seja 50 Reais.

 

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Berlin, Parlamento da Alemanha.

 

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Kaiser Friederich-Wilhelm Gedaechtniskirche, simbolo da derota de Alemanha na 2° Guerra e "simbolo do castigo de Deus". Foto tirada no fim da tarde.

 

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Berlin, Estação central a mais moderna do mundo, vista do intérior.

 

 

23.05 – 26.05. 24°-27° dia, Quarta – Sábado: Berlin – Braunschweig – Wolfenbuettel.

 

Que pena de deixar já Berlin, dois dias realmente não chegam para visitar esta cidade. Como tinha planejado 4 noites na casa da minha irmã mais velha, decidi de deixar Berlin só à tarde. Peguei a S-bahn para ir até a estação central e comprei a passagem para Braunschweig, um pouco mais de 200 km de Berlin. Agora o preço dobrou, 49 Euros para somente 200 km. Mochileiros concordo, com estes preços é difícil de viajar, mas a velocidade e o conforto compensam.

O Inter-city para em mais 2 estações em Berlin e depois em 54 minutos percorre as 200 km até Braunschweig. Só passando perto da fabrica da Volkswagen em Wolfsburg o trem reduz um pouco a velocidade. È uma sensação fantástica de fazer uma distancia tão grande em tão pouco tempo. Olhando para fora da janela, só pode olhar para mais longe, tentando fixar coisas mais pertos se fica tonto.

Na estação o meu cunhado estava a minha espera. Foram quatro dias em ”casa”. Um dia fizemos compras no mercado da pequena cidade de Wolfenbuettel, nunca tinha visitado esta cidade. Fiquei impressionado com o centro antigo desta cidade, tão bem conservado. Na Alemanha vale a pena visitar também uma ou outra cidade histórica menor, bem que quase todas as cidades têm uma historia de no mínimo 900-1000 anos.

 

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Dia de mercado na pequena cidade de Wolfenbuettel.

 

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Rua com vista da igreja na cidade de Wolfenbuettel.

 

 

27.05. – 29.05. 28°-30° dia, Domingo – Terça: Braunschweig – Munich.

 

Tomei o trem às 10.58 de Braunschweig para Munich. Como este trem ia via Frankfurt e Stuttgart para Munich, trocei o trem em Fulda e após 10 minutos de espera continuei com o trem que ia de Hamburgo para Munich, descendo direto. Assim as 15.38 já cheguei em Munich. São à volta de 450 km e o preço da passagem 109 Euros.

 

Encontrei a minha 2° irmã em Munich, jantamos juntos e fomos com trem regional para a casa dela em Weilheim, uma hora de trem de Munich. Fiquei a primeira noite na cidade de Weilheim.

Em Munich tinha reservado o “Euro Youth Hostel Munich”, pela info@gomio.com para duas noites. Eram 42 Euros incluído café de manha bom, para um quarto com cama solteiro e pia, a ducha e o WC no corredor. O Hostel fica nem 100 metros da saida da estação, portanto como esta no centro da cidade.

Munich é uma cidade charmosa e uma das mais turísticas de Alemanha, pois era residência dos reis da Bavária, portanto tem uma cidade histórica grande com os palácios e jardins reais, belos parques ao lado do rio Isar, muitos igrejas, a mais conhecida a Catedral, Frauenkirche com as suas duas torres de 100 metros de altura, construído entre 1468 -1488 que junto com a bonita câmera municipal nova construída entre 1867 - 1908 e a câmera antiga que data de 1310 formam o Marienplatz, a principal praça central. Ao lado desta praça é a bem conhecida igreja St. Peter, construído entre 1379-1386 sobre os escombros de uma igreja do século 11. Pode subir a torre e de lá tem um boa vista sobre toda a cidade.

.

Indo da estação para o Centro, você mergulha na massa das turistas. Entre eles muitos japoneses, mas não é mais como poucos anos atrás, muitos dos supostos japoneses são hoje chineses.

Com a China e Índia ficando cada vez mais ricos, Europa deve receber uma invasão de turistas de lá nos próximos anos. No Hofbraeuhaus, a famosa casa de cerveja falei com um Chinês na minha mesa. Tinha um grupo grande de chineses numa mesa perto se divertindo com as canecas de 1 Litro de cerveja. O Chinês na minha mesa disse, o que eles em primeiro lugar querem visitar é os EU e depois logo a Europa.

 

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Munich, calçadão da estação para o centro.

 

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Munich, câmera municipal antiga, construído a partir de 1310. Ao lado a câmera nova em obras, foto tirada no unico dia de chuva durante a viagem.

 

 

30.05. – 03.06. 31°-35° dia, Munich – Bozen (Bolzano) – Meran (Merano) – Schlanders (Silandro).

 

Era o trem das 11.30 horas de Munich para Veneza via Insbruck na Áustria e depois passando os Alpes pelo passo do Brenner até Bozen seguindo via Trento e Verona para Veneza.

Eu desci em Bozen e peguei o trem regional ate Meran. O preço da passagem de Munich até Bozen com Inter-city era 57,60 Euros com mais 3,50 Euros de reserva de lugar obrigatório. De Bozen até Meran com trem regional, 7,00 Euros. Cheguei em Meran as 16.13.

 

Bozen ou Bolzano em italiano é a capital da província Suedtirol, que pertencia até o fim da 1° guerra mundial ao Império Áustria-Hungria. Esta província esta situada no sul dos Alpes. A maioria fala alemão e como a província tem autonomia todo esta escrito em 2 línguas, 1° alemão e 2° italiano. A primeira língua na escola é o alemão e a 2° o italiano.

 

De Meran tinha de ir ainda com o trem particular até Schlanders. Uma hora passando ao lado do rio Etsch, entrando num vale de 40 km de cumprimente, com as montanhas dos Alpes nos dois lados. Se o trem de Bozen até Meran já passa por cenários muito bonitos, de Meran para Schlanders é uma coisa simplesmente fantástico, uma terra abençoado por Deus. Em Schlanders a minha irmã mais nova estava a minha espera.

 

Fiquei 5 dias e passamos muito nas montanhas dos dois lados do vale. Fomos duas vezes para a linda cidade de Meran. Aqui em Meran, simplesmente relaxado demais neste fim da viagem deixei a minha maquina fotográfica num lugar qualquer, perdi ela. Graças a deus as fotos até Munich incluído estavam salvas, pois tinha trocado o chip em Munich. Portanto posso mostrar nenhuma foto de Meran. È uma pena, tinha tirado tantas, das montanhas com neve, dos riachos, da casa da minha irmã encostada na montanha com vista linda sobre a cidade de Schlanders ou Silandro em italiano.

 

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Infelizmente perdi a maquina em Meran, portanto não tenho as fotos desta última etapa. Talvez a etapa mais bonita. A última foto, o jardim Real de Munich.

 

04.06 – 05.06. 36°-37° dia, Schlanders – Milano – Paris – São Paulo.

 

Chegou a hora de dizer “auf Wiedersehen” (não é adeus e nem good-by, talvez até breve, ou melhor, vamos nos ver de novo. Assim seja, vamos nos ver de novo).

Fui de Schlanders até Meran. De Meran via Bozen com trem regional até Verona, pagando 9,40 Euros. De Verona com Inter-city até Milão pagando Euro 11,50. Na Alemanha só para este trecho Verona-Milão teria pagado a volta de 35 Euros.

 

Portanto definitivamente andar de trem é barato com exceção no meu caso de Alemanha, onde paguei quase 3 vezes o valor do que nos outros paises para trechos comparáveis.

Chegamos com atraso de 5 minutos às 16.00 horas em Milão, mas estava tranqüilo o fecho do “check in” do meu vôo era às 17.50 horas. Comprei a passagem do bus para o aeroporto de Linate num quiosque da estação e saindo no lado lateral esquerda da estação tem os bus para o aeroporto de Linate no meu caso ou o aeroporto de Malpensa. O bus vai 30 em 30 minutos.

Bom o restante da viagem era: As 18.20 ir com avião da Air France para Paris, chegada as 19.50. Tinha um lugar na janela e novamente uma linda visão sobre os Alpes.

Saida de Paris as 23.15, chegada São Paulo as 05.45 hora local no dia 05.06., portanto 5 horas a menos do que no local da saida.

A manha do dia 05.06 às 06.00 horas era a manha mais fria do ano, 6 graus. Não era uma recepção calorosa. Mas chegando em casa me senti bem, pois estava de volta em São Paulo, Brasil.

Dieter

 

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Pronto para sair, para voar conosco acima dos trilhos, atravessando campos, vilas e cidades, pronto para nos levar até qualquer lugar da jovem e bonita Europa.

 

 

 

 

 

 

[olor]

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  • Membros

Dieter,

 

fui visitar este site para dizer que fui para Machu Picchu graças a você.

Agora vi este diário, não posso acreditar, vou ser o primeiro de deixar um comentário?

 

Li já um pouco e vou continuar ler. O meu sonho é de conhecer Europa, não como você, mas pelo menos Portugal e Espanha. Estou pensando em Lisboa, Porto, Madrid e Barcelona.

Acho que agora com este diário estou um pouco mais perto do meu sonho. Vou estudar como você, primeiro como fazer para comprar a passagem e quanto custa.

Depois volto falar.

Walter

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  • 2 semanas depois...
  • Membros

Pombo, ainda não li todo o seu roteiro...mas estou curiosíssima... tem idéia de quanto ficou a viagem, incluindo todos os gastos?

Estou na dúvida se acompanham umas amigas pra Europa, estou tentadíssima mas não posso gastar muito neste momento. Partirão de sp, lisboa, nosso roteiro será mais ou menos este: SP-lisboa, porto, algumas cidades da espanha, madri, barcelona, sul da frança - marcelle, entao norte da itália até roma, estou pensando em de lá ir de aviao pra praga, depois alemanha, volta de viao pra lisboa pra fazer o ponto-a-ponto. Numa viagem estilo "mochileiros" será que dá pra fazer com ums 3mil, fora a passagem de avião ida e volta? mais ou menos 25 dias de viagem. Obrigada, desde já.[/i]

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  • Membros de Honra

Olá vvzinha,

 

obrigado pela sua mensagem.

O seu roteiro até a Norte de Itália (Lisboa - Porto - Santiago de Compostella – Madrid – Barcelona – Marselha – Genova – Roma), pode-ser feito muito corrido nos 25 dias.

 

3000 Reais sem a viagem da ida e volta é possível e talvez sobre dinheiro.

 

O problema é a volta de Roma. Comprar um vôo ida de São Paulo até Lisboa via Madrid e de volta de Roma via Madrid para São Paulo é caro demais.

 

Poderia ser São Paulo – Lisboa via Madrid – São Paulo, custo com taxas 2827 Real. Mais o trecho Roma – Lisboa com Alitalia, a volta de 700 Reais. Consulta on-line na www.iberia.com.br . Agora talvez indo para o escritório da Ibéria em São Paulo eles fazem um bom preço do trecho Roma – Madrid.

 

A idéia de ir de Roma com avião para Praga e depois com trem (5 horas) para Berlim e de lá para São Paulo, acho não possível devido ao seu limite de tempo e dinheiro.

 

Entre uma vez no seguinte site, vendo estas conexões http://www2.skyeurope.com/en/

baratas com avião dentro da Europa talvez ajude também no seu planejamento e você vai remodelar sua rota conforme.

Abraços Dieter

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  • 10 meses depois...
  • Membros de Honra

Olá mochileiros,

 

Desta a minha primeira viagem como mochileiro para "Machu Picchu com volta via Santiago" fiz agora mais 7 viagens, por tanto no total 8 viagens. Os diários das sete viagens anteriores estão todos também aqui neste site.

 

 

Eu estive agora em maio/junho 2008 novamente na Europa, esta vez no Leste Europeu.

 

O meu roteiro era o seguinte:

 

SP – Paris - Berlim com avião.

 

Berlim - Varsóvia/Polônia – Vilnius/Lituânia – Riga/Letônia – Tallin/ Estónia – Helsinque/Finlândia – Bucareste/Romênia – Sofia/Bulgária – Istambul/Turquia – Thesaloniki/Grécia – Skopje/Macedônia – Prístina/Kosovo – Belgrado/Servia – Berlim.

 

Berlim – Paris – SP com avião.

 

Acho que devo novamente escrever o diário!

O titulo sera: "Helsinque - Leste Europeu - Istambul".

Abraços Dieter

_________________

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  • 9 meses depois...
  • Membros

Olá Pombo!

 

É a primeira vez que participo do fórum e gostaria de te dar os parábens pelas viagens! Praticamente viajei junto com você ao ler os relatos. rsrs. Sensacional!!!!

Estou planejando um mochilão pela Europa para julho deste ano. Já estou com praticamente todo o roteiro definido mas surgiu uma dúvida: Vi que você já foi tanto para a Sérvia como para a Bósnia e gostaria de saber como que funciona a questão do visto para brasileiros entrarem nestes dois países. Estou tendo um pouco de dificuldades com esta questão...

 

Saudações!!!!

Abraço!!!

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  • 6 meses depois...
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Olá. Dieter.

 

Terminei de ler seu diário, não consegui deixar para amanha. Vendo suas fotos, percebí que estive em varios lugares que passou. Também peguei esse trem que vai de veneza para lubliana,e gostaria de saber escrever bem para contar o medo que passei dentro dêle. Na italia, resolvi ir ao toillete, só que coloquei duas moedas na catraca, não deu outra a catraca travou. Uma funcionária gritava e gritava dizendo que eu iria deixa-la louca, saiu e logo voltou com uma enorme faca e ainda gritava e nesta altura chorava também. Olhou para mim e veio furiosa, não tive dúvidas, saí correndo desci as escadas num pulo só. Ainda bem que alguem ficou lá e contou-me mais tarde que a faca éra somente para tentar destravar a catraca. Que susto!!!. Veneza é linda com seus canais romanticos. Vou tentar voltar ano que vem , sozinho pois minha esposa não foi na vez anterior e não irá na próxima, ela fica doente só em pensar em entrar em um avião. Estive por lá entre março e abril deste ano e para piorar o medo da esposa, o avião da air france caiu no mar, a mesma companhia que viajei. Isso tudo são fatalidades e não me amedronda nem um pouco, se der vou outra vez ano que vem . Adorei falar com voce por aqui e tendo um tempo me mande recado, vou entrar sempre nos muchileiros.com

 

Um abraço.

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Olá. Dieter.

 

Terminei de ler seu diário, não consegui deixar para amanha. Vendo suas fotos, percebí que estive em varios lugares que passou. Também peguei esse trem que vai de veneza para lubliana,e gostaria de saber escrever bem para contar o medo que passei dentro dêle. Na italia, resolvi ir ao toillete, só que coloquei duas moedas na catraca, não deu outra a catraca travou. Uma funcionária gritava e gritava dizendo que eu iria deixa-la louca, saiu e logo voltou com uma enorme faca e ainda gritava e nesta altura chorava também. Olhou para mim e veio furiosa, não tive dúvidas, saí correndo desci as escadas num pulo só. Ainda bem que alguem ficou lá e contou-me mais tarde que a faca éra somente para tentar destravar a catraca. Que susto!!!. Veneza é linda com seus canais romanticos. Vou tentar voltar ano que vem , sozinho pois minha esposa não foi na vez anterior e não irá na próxima, ela fica doente só em pensar em entrar em um avião. Estive por lá entre março e abril deste ano e para piorar o medo da esposa, o avião da air france caiu no mar, a mesma companhia que viajei. Isso tudo são fatalidades e não me amedronda nem um pouco, se der vou outra vez ano que vem . Adorei falar com voce por aqui e tendo um tempo me mande recado, vou entrar sempre nos muchileiros.com

 

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  • 1 mês depois...
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Bom, só tenho a agradecer o teu relato.

Estou planejando fazer 3 meses de Europa em 2012, vou realizar esse sonho e certamente vou contar com a ajuda de pessoas como você, que disponibilizam a sua experiência nesse espaço. Muito obrigado por compartilhar isso conosco e parabéns pela viagem, muito bonita!

 

Abraço

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