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rodrigopaulo

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  1. Fala, Diego. Tudo tranquilo? Cara, eu nem me preocupei com isso durante meu planejamento, você acredita? Acabou dando tudo certo no fim das contas, mas realmente não sei dizer se existe algum passeio que não funciona em determinado dia da semana. É bom pesquisar direitinho isso. Abraços!
  2. Capítulo 23 - O Vale Sagrado dos Incas - Pisac, Ollantaytambo e Chinchero - 29/02/2016 Vamos finalmente ao que interessa! Os últimos capítulos foram só enchendo linguiça e agora vamos retomar o mochilão de fato pra arrematar o relato, que está chegando ao fim (já não era sem tempo). O que falar dessa Plaza de Armas de Cusco? Só perde para a de Arequipa, mas é tão linda e organizada que você sente vontade de morar ali pra sempre. Tudo muito bem cuidado, a arquitetura admirável. Não tenho palavras pra descrever, apenas sentir. Plaza de Armas de Cusco by rodrigopaulo, no Flickr Pachacuti by rodrigopaulo, no Flickr Plaza de Armas de Cusco by rodrigopaulo, no Flickr Plaza de Armas de Cusco by rodrigopaulo, no Flickr Nossa primeira parada é nas ruínas de Pisac. Você anda bastante aqui nesse sítio arqueológico e tem uma subidinha bem generosa. Para quem não está aclimatado ainda, o passeio pode ser bem puxado por conta da altitude. Vão com bastante calma aqui. Detalhe: como era o primeiro sítio arqueológico que estávamos visitando, precisamos comprar o Boleto Turístico que custou S./ 70. Ele possui validade de 10 idas e você vai entrar nos principais sítios arqueológicos e musesu de Cusco e do Vale Sagrado. Portanto, é indispensável a compra. Pisac by rodrigopaulo, no Flickr Pisac by rodrigopaulo, no Flickr Pisac by rodrigopaulo, no Flickr Pisac by rodrigopaulo, no Flickr Pisac by rodrigopaulo, no Flickr Pisac by rodrigopaulo, no Flickr Em seguida nós paramos pra almoçar. É um buffet com comida livre (foi o melhor de toda a viagem). Tinha absolutamente todo tipo de comida. Valeu a pena ter pego. Claro, que cada agência deve ter um restaurante diferente, então não é certeza que vocês vão pegar o mesmo que nós. Próxima parada é a cidade de Ollantaytambo, que é de onde partem os trens para Machu Picchu, por isso esse é o destino final de alguns turistas do nosso grupo também. O sítio arqueológico é imenso e cada construção tem um significado e o porquê de ser daquele jeito. Mais uma vez, várias escadas para acabar com o fôlego dos menos aclimatados. Ollantaytambo by rodrigopaulo, no Flickr Ollantaytambo by rodrigopaulo, no Flickr Ollantaytambo by rodrigopaulo, no Flickr Ollantaytambo by rodrigopaulo, no Flickr Ollantaytambo by rodrigopaulo, no Flickr Ollantaytambo by rodrigopaulo, no Flickr E o nosso destino final é Chinchero, uma cidadezinha bastante simples que abriga alguns sítios arqueológicos mais modestos. Chinchero by rodrigopaulo, no Flickr Chinchero by rodrigopaulo, no Flickr Chinchero by rodrigopaulo, no Flickr Chinchero by rodrigopaulo, no Flickr Chegamos já no fim do dia em Cusco e fomos para o hostel. Era a noite do Karaokê. Ficamos lá até mais tarde e tomamos algumas cervejas para relaxar e interagir com a galera. Gastos do Dia: Boleto Turístico: S./ 70 Artesanatos: S./ 45 Snacks: S./ 16,50 Cerveja: S./ 13 Total: S./ 144,50 = R$ 162,35 (1 R$ = S./ 0,89) Próximo capítulo: Maras, Moray e o dia mais frustrante da viagem
  3. Capítulo 22 - Finalmente... CUSCO!!! - 28/02/2016 Chegamos em Cusco às 9h da manhã, mas antes disso, de madrugada, nós passamos um puta perrengue. Não sabíamos, mas nossos assentos eram em cima do motor do ônibus. Resultado: parecia que estávamos dormindo numa sauna. O calor do motor era simplesmente insuportável e não havia mais outros lugares. Foi uma viagem completamente desconfortável. Chegamos em Cusco simplesmente acabados! Nossa hospedagem foi no Pariwana, que pra mim foi o melhor hostel que eu já fiquei. Sensacional a vibe do loca e sem contar que é super organizado, já foi eleito vários anos como um dos melhores hostels, tem várias atividades. Enfim, fiquem no Pariwana. É a dica que eu dou a todos. A diária pra o quarto de casal, com banheiro privativo ficou por S./ 216. O quarto compartilhad com 6 camas (que ficamos no fim da viagem) custava S./ 49. Joguei as coisas no quarto, tomei um banho e fui pra rua negociar preços de passeios já para o dia seguinte. Mesmo estando cansado, saí logo porque o taxista havia nos dito que as agências de domingo fechavam ao meio-dia. Então fui logo correndo pra reservar passeios. Existem zilhões de agências na cidade, várias pessoas te assediando a todo instante para vender os passeios. É um saco! Não lembro o nome da agência que fechei os passeios, mas custou S./55 o tour do Valle Sagrado (almoço buffet incluso) e S./ 20 por Maras e Moray. Almoçamos no Fuego Burgers um menu de entrada + hamburguer + soobremesa por S./ 25. O hambúrguer é delicioso. Depois dormimos a tarde inteira pois estávamos completamente esgotados da viagem. Depois fomos na agência onde havia contratado a Trilha Inca para Machu Picchu pois precisávamos pagar o restante da reserva e confirmarmos o passeio. Tudo tranquilo, o Hermogenes, que nos atendeu foi super solícito e explicou tudo nos mínimos detalhes lá pra gente. Estávamos super empolgados para fazer a Trilha Inca pra Machu Picchu. Pra quem quiser o contato, a agência dele é a http://www.trilhaincaperu.com.br/ À noite fomos dar uma volta pela cidade e fomos jantar na Bodega 138, um restaurante italiano bem escondidinho por trás da Plaza de Armas. Foi onde eu comi a melhor massa da minha vida! Vão e peçam por Tagliateli a la Nardita. É simplesmente sensacional! Gostamos tanto que voltamos lá outro dia para repetir. Ficou S./ 40 pra cada um. Gastos do Dia: Valle Sagrado + Maras e Moray - S./ 75 Almoço - S./ 25 Jantar S./40 Total - S./ 140 = R$ 157,30 (1 R$ = S./ 0,89) Próximo capítulo: O Vale Sagrado dos Incas - Pisac, Ollantaytambo e Chinchero
  4. O link oficial é esse que o colega postou logo acima (e que inclusive está no tópico também). Eu vi essa informação porque o dono da agência que fechei meus passeios em Cusco postou no Facebook e eu fui atrás da resolução oficial. Ao que parece é isso mesmo. Visita agora só com guia!
  5. Notícia importante pra quem pretende visitar Machu Picchu em breve Visita com guia a Machu Picchu passa a ser obrigatória
  6. Foi aprovado recententemente o novo "Regulamento de Visita e Conservação de Machu Picchu" pelo Ministério do Turismo do Peru e uma mudança muito importante para nós viajantes é que a partir de agora passa a ser obrigatória a entrada com guia dentro do parque arqueológico. Além disso o guia deverá acompanhar o grupo durante todo o trajeto. Ou seja, não é mais permitido andar nas ruínas desacompanhado. Vocês podem conferir a Portaria na íntegra aqui. Abraços!
  7. Capítulo 21- 48h de viagem rumo à Cusco - Parte II - 27/02/2016 E nossa viagem continua! A viagem até Arica foi rápida. Acho que pelo fato de estarmos cansados já. Chegamos de madrugada ainda, com o dia escuro. O ônibus chega no Terminal Rodoviário de Arica. Sendo que para pegar o ônibus pra Tacna você precisa ir para o Terminal Internacional de Buses, que fica na quadra ao lado. É só perguntar a qualquer funcionário do terminal que ele lhe indicará. É 5 minutos caminhando. Chegando lá tem uma fila imensa para comprar fichas e aí com essas fichas você embarca nos ônibus. Ao que me parece o preço é tabelado. O carinha vai pegar seu passaporte e vai sumir (nessa hora me deu um cagaço) mas depois ele volta pra lhe colocar dentro do ônibus, que saem de 10 em 10 minutos, praticamente. É um procedimento rápido. Você também tem a opção de alugar um táxi (opção interessante pra quem viaja em grupo). Embarcados no ônibus, seguimos nossa viagem rumo à Tacna. É um trajeto curto, mas o que torna a viagem demorada mesmo é a parada na imigração. Você vai ter que dar saída no Chile e dar entrada no Peru, passar com as bagagens no raio-x e ainda tem que esperar todos do ônibus fazer a mesma coisa (aí está mais uma vantagem de ir de táxi). Creio que demoramos uns 40 minutos nessa parada. Passou da fronteira, mais alguns minutos e chegamos ao Terminal Rodoviário de Tacna, já no Peru. CUIDADO! Chegando em Tacna, o fuso horário são DUAS horas a menos que em Arica. Digo isso porque cheguei no guichê para comprar a passagem pra Arequipa e olhava no meu relógio, eram 9h45. Quando eu perguntava à atendente qual o próximo horário, ela me dizia 8h00 e eu achando que só haveria ônibus no outro dia, sem entender muito bem. Depois que eu olhei pro relógio do terminal e vi que estava marcando 7h45 Compramos as passagens às pressas na Flores (S./ 40) e seguimos viagem para Arequipa. Cerca de 14h chegamos no terminal. O Terminal da Flores fica separado do terrapuerto, então andamos um pouco até chegarmos lá. Mas infelizmente não havia mais nenhum horário próximo para a ida à Cusco. Então decidimos comprar o horário da noite e ir dormindo. Pegamos a passagem da Excluciva com partida Às 20h30 (S./ 100). Com teríamos ainda quase 5h até nosso ônibus partir, não queríamos ficar ali no terminal esperando, então decidimos pegar um táxi e fomos para o centro histórico. Pelo menos voltaríamos à cidade que mais nos encantou da viagem e ainda passaria tempo. Conversando no táxi com o motorista, pedimos pra ele nos levar no restaurante Sol de Mayo (que éramos pra ter conhecido na primeira vez, mas não tivemos tempo). Ele começou a dizer que tinha um restaurante que a comida era melhor, mais barata e o ambiente tão bom quanto. Decidimos aceitar a sugestão. Ele nos levou ao Tipika. Um restaurante tipicamente Arequipeño. E que graça era o restaurante! Não podíamos ter tido escolha melhor. Tipika Arequipa by rodrigopaulo, no Flickr O ambiente super agradável, os pratos vieram MUITO bem servidos, saímos de lá completamente satisfeitos. E no final a conta nem deu tão cara pra um restaurante daquele porte (S./ 45 pra cada um) Tipika Arequipa by rodrigopaulo, no Flickr Em seguida fomos até o hostel onde ficamos da última vez, iríamos tentar pagar por um banho, já que fazia mais de 24h desde a última vez que vimos água . Mas para nossa infelicidade estava faltando água NA CIDADE INTEIRA! Ou seja, nada de banho! Mais algumas horas porquinhos... Nos sentamos na Plaza de Arma e ficamos por ali, observando o movimento, jogando conversa fora, vendo as crianças brincarem e esperando as horas passarem. Melhor do que ficar esperando no terminal. Aproveitamos para comprar mais antojitos e tomar um queso helado! À noite voltamos para o terminal e o taxista era um arequipeño que sonhava em conhecer o Rio de Janeiro junto com a família, e que dizia estar juntando dinheiro há muito tempo para isso pois sempre lhe disseram que o Brasil era um lugar muito caro de se visitar. Disse que tinha receio por não saber falar a língua e que não sabia se iria ser bem recebido. Aí o cara fala isso logo pra nós, o povo mais receptivo do mundo Tratei logo de mudar essa ideia na cabeça dele e no fim da conversa ele estava ainda mais empolgado para conhecer nossas terras. Espero que ele possa realizar o sonho dele. Ao chegarmos na sala de embarque da Excluciva (sim, eles tem sala de embarque com WiFi, deal with it!) Vimos a poltrona do ônibus que fica como demonstração e pela primeira vez vimos que o bus cama era realmente bus cama 180º. Nos demos bem! Ao entrarmos no ônibus, a expectativa só se confirmou. A nossa última viagem de ônibus seria no melhor ônibus, pensamos nós. Mas alegria de pobre costuma durar pouco... Bus Excluciva by rodrigopaulo, no Flickr Bus Excluciva by rodrigopaulo, no Flickr Bus Excluciva by rodrigopaulo, no Flickr Gastos do dia Ônibus Arica/Tacna + taxa: Ch 2.350 Ônibus Tacna/Arequipa: S./ 40 Ônibus Arequipa/Cusco: S./ 100 + S./ 3 (Taxa) Almoço no Tipika: S./ 45 Snacks: S./ 16 Táxi: S./ 16 Total: Ch 2.350 + S./ 220 = R$ 259,90 (1 R$ = S./ 0,89) Próximo capítulo: Finalmente... CUSCO!!!
  8. Capítulo 20 - 48h de viagem rumo à Cusco - Parte I - 26/02/2016 Como eu disse no meu post anterior, esse capítulo e o próximo não terão nada de muito interessante já que foram basicamente dois dias de traslado até chegar em Cusco. O trajeto seria: Vôo de Santiago até Calama > Bus de Calama até Arica > Bus de Arica até Tacna > Bus de Tacna até Arequipa > Bus de Arequipa até Cusco. Ufa!!! Sentiram o drama? Ah Rodrigo, mas porque você fez isso, cara? Seguinte, um dos passeios que mais queria fazer em Cusco/MP era a Trilha Inca de 2 dias até Machu Picchu. Acontece que nos meses de fevereiro, a trilha fecha durante o mês inteiro para que possa ser feita a manutenção. No planejamento original, Santiago seria a última cidade da viagem antes de voltar pra casa, mas por conta dessa particularidade, decidi deixar Cusco pra fechar a viagem e fazer a tão sonhada Trilha Inca. Então se prepara aí pra viajar junto comigo que as primeiras 24h vão começar! Nosso voo de Santiago para Calama estava previsto para as 14h30 então ainda tínhamos um pedaço da manhã e decidimos voltar ao Palácio de La Moneda pois passamos tão rápido por lá no dia do City Tour que nem fotos conseguimos tirar. Fica a dica, crianças: evitem fazer as coisas às pressas pra não ter que fazer duas vezes. De nada adianta querer conhecer milhares de cidades numa viagem só e depois ter que voltar pois não viu tudo na primeira vez. Palacio de La Moneda by rodrigopaulo, no Flickr O Palacio de La Moneda é bem icônico, por tudo que ele representa para o povo do Chile pois foi objeto de bombardeio pelas Forças Armadas do seu próprio país durante o Golpe Militar de 1973, que instaurou a ditadura de Augusto Pinochet no país, uma das mais sangrentas de toda a América Latina. Foi lá também onde Salvador Allende suicidou-se/foi morto. Eu esqueci de escrever no último relato, mas nós visitamos o Museu da Memória e dos Direitos Humanos do Chile que é inteiramente dedicado a cobrir esse período negro da história do país. E é incrível, uma coisa que pude notar é que os chilenos fazem questão de lançar o máximo de luz possível sobre esse período, de manter vivas as atrocidades cometidas à época. Acredito que seja uma forma do povo lembrar-se do mal que a ditadura causou o pais e para que nunca mais deixem aquilo voltar a existir no país. Ao contrário do Brasil, que ainda mantém em sigilo muitos dos documentos/fatos da nossa ditadura. Talvez isso seja a causa de, ainda hoje, ouvirmos alguns pedindo intervenção militar no país . Passei a me interessar bastante pela história do Chile depois de conhecer esses dois locais. Palacio de La Moneda by rodrigopaulo, no Flickr Saindo de lá, voltamos para o apartamento, pegamos nossas coisas e esperamos o nosso transfer do aeroporto. Você pode reservar por whatsapp que eles lhe pegam na hora combinada. Foi o mesmo transfer que nos trouxe do aeroporto. Super recomendo. Pagamos Ch 8.000. Chegamos em Calama Às 16h30 e nosso ônibus para Arica só sairia às 22h, então ficamos no aeroporto de Calama mesmo, aproveitando o WiFi grátis e as poltronas. Lembram que eu disse, quando eu tava indo para Santiago, da galera mochileira que puxou um fogareiro e começou a cozinhar dentro do aeroporto? Então. Fizemos quase a mesma coisa . Trouxemos o resto da comida que tínhamos comprado em Santiago e começamos a fazer uns sanduiches de queijo com presumo ali mesmo no saguão do aeroporto, sem o menor pudor. Afinal a fome estava grande e não estávamos a fim de comer outro completo . Ganhamos até a companhia dessa figurinha aí que comeu algumas fatias do nosso presunto também. Também com essa carinha de pidão, impossível não dar um pedacinho de comida. Aeroporto de Calama by rodrigopaulo, no Flickr Pegamos um táxi e fomos ao terminal de buses de Calama para pegar nosso ônibus para Arica (TurBus). Chegaríamos às 05h40, então não teríamos muito tempo para descansar até lá. Gastos do dia: Água + Snacks: Ch 1.360 Transfer: Ch 8.000 Almoço: Ch 5.585 Táxi até os buses: Ch 8.000 Total: Ch 22.945 = R$ 124 (1 R$ = Ch 185) Próximo capítulo: 48h de viagem rumo à Cusco - Parte II
  9. Capítulo 19 - Valparaíso e Vinã del Mar: de Neruda à Cidade-Jardim - 25/02/2016 Nesse dia levantamos bem cedo, às 6h00 pois iríamos para Valparaíso e Viña del Mar e precisávamos chegar cedo ao terminal de buses para comprar nossas passagens. O meio mais fácil (e mais barato) que encontramos foi pegar um metrô, descer no terminal de buses e de lá pegar um ônibus para Valparaíso. A passagem de ida e volta pela Turbus saiu por Ch 8.400. A viagem é bem tranquila, dura 2h e aproveitamos para dormir a viagem toda pois os ônibus são bem confortáveis. Recomendo Aproveitamos também para comprarmos já a nossa passagem de Calama para Arica (e de lá pra Cusco). Foi Ch 25.900 também pela Turbus. Chegamos em Valparaíso bem cedo e fomos bater perna para conhecer a cidade. Sinceramente falando, achei uma cidade bem "normal". Não vi muitas coisas interessantes. Além do mais assim que descemos do bus fomos no guichê de turismo pegar um mapa e já nos orientaram para não irmos por determinadas ruas nem ficarmos abrindo o mapa no meio da rua pra não dar muita bandeira que éramos turistas. Então fiquei meio cabreiro já. O nosso objetivo principal aqui era conhecermos a Casa de Pablo Neruda, La Sebastiana, que fica na região mais alta de Valparaíso. E pense... o caminho foi árduo para chegar até lá. Você tem a opção de subir o morro a pé ou então pegar um ascensor (que é mais velho que minha vó). E depois que você chega lá em cima, você ainda vai andar mais um bocado até chegar no Museu. Na verdade dá uns 700m, mas é uma subida tão íngreme que parece uma meia maratona! Sem contar que não tinham placas indicativas nem nada. Fomos à moda antiga, perguntando aos moradores. Quando enfim, chegamos, ficamos maravilhados com La Sebastiana. É uma casa pequena, com 4 andares, cheia de decorações inusitadas. A visita conta com áudio-guia em português e você vai percorrendo a casa e ouvindo as explicações, você imerge na história de Pablo Neruda. É quase como se o próprio Neruda estivesse lhe mostrando sua casa nos seus pequenos detalhes. O Museu é uma preciosidade, sem contar que de lá se tem uma ótima vista da região do porto de Valparaíso, que era um dos lugares preferidos do poeta. Pra quem não sabe, existem mais duas casas, La Chascona, que fica em Santiago e Isla Negra que fica ao sul de Valparaíso. Não tivemos oportunidade de conhecer as outras duas, infelizmente. Vou ficar devendo fotos pois era proibido no interior da casa, e a fiscalização era bastante rigorosa, havia gente em todos os andares pra impedir (nem tentamos, por educação, é claro...). Vale muito a pena a visita. La Sebastiana by rodrigopaulo, no Flickr De lá fomos para a região do porto de Valparaíso, que possui alguns prédios históricos e bem bonitos de se admirar também, mas não nos demoramos muito pois não havia muito o que ver. Pegamos o metrô para Viña del Mar (Ch 1.800 ida e volta) e partimos rumo à Cidade Jardim. O trajeto é bem rápido, cerca de 20 minutos no máximo, num metrô novíssimo em folha (foi inaugurado não faz muito tempo). Assim que vamos chegando à Vinã del Mar vamos sentindo a mudança no astral, é uma cidade jovem, muito bem organizada, e rica, em sua maioria. É a região de praia dos moradores mais abastados de Santiago. Ruas limpas, bem arborizadas, tudo sinalizado. Linda, linda. Como estávamos morrendo de fomo, fomos procurar o lugar para almoçar logo. Estava rolando um festival na cidade, e aproveitamos e comemos na praça de alimentação por lá mesmo. Depois fomos conhecer a cidade. Achamos o Museo Fonck que é onde tem uma mini réplica dos moais da Ilha de Páscoa. Estava rolando uma exposição artística por lá mas decidimos não visitar, ficamos apenas ali fora mesmo, tiramos algumas fotos e depois fomos rumo à orla. Museo Fonck by rodrigopaulo, no Flickr E que orla! Acho que foi uma das mais bonitas que eu já vi. Tem um trecho onde não é possível tomar banho, pois o mar bate na mureta de proteção, mas andando um pouco mais tinha uma praia com faixa de areia. O dia estava ensolarado e uma prainha até que cairia bem. Continuamos a percorrer a orla (que é enorme), e passamos por mega hoteis, cassinos (uma das especialidades da cidade), passamos pelo Castelo Wullff mas infelizmente ele estava fechado (ele está ao fundo da segunda foto). Viña del Mar by rodrigopaulo, no Flickr Viña del Mar by rodrigopaulo, no Flickr Por fim, fomos até o Reloj de Flores, que é um dos pontos mais conhecidos de Viña del Mar. Engraçado que aqui em Pernambuco onde eu moro tem uma cidade chamada Garanhuns que tem um relógio parecido e muito famoso também. Quando postei essa foto sofri bullying, os amigos dizendo que tava fazendo viagem fake em Pernambuco Reloj de Flores by rodrigopaulo, no Flickr Já era umas 15h mais ou menos e então começamos a fazer todo o percurso de volta, já que nosso bus para Santiago partia às 16h30. Chegamos em Santiago já de noite, e fomos direto para o Bairro Belavista e finalizar o dia com terremoto chileno. Para quem não conhece, é uma bebida muito famosa por lá feita com vinho, fernet, sorvete de abacaxi e licor de groselha. Docinha que é uma beleza, mas não se engane. Voltamos pra casa trocando pernas depois de uma jarra desse troço Gastos do dia: Metrô ao Terminal de Buses: Ch 1.480 Passagem Calama/Arica: Ch 25.900 Passagem Santiago/Valparaíso: Ch 8.400 Museu Pablo Neruda: Ch 6.000 Ascensor: Ch 200 Água/Snacks: Ch 3.500 Metrô para Viña del Mar: Ch 1.800 Almoço: Ch 3.300 Bar: Ch 8.000 Metrô para o hotel: Ch 610 Total: Ch 59.190 = R$ 319,94 (1 R$ = Ch 185) Próximo capítulo: 48h de viagem rumo à Cusco - Parte I
  10. Rapaz, esse relato já tá nos meus favoritos. Quero acompanhar até o final. Muito bom! Abraços!
  11. Capítulo 18 - Salúd! Brindando à vida na vinícola da Concha y Toro - 24/02/2016 Tiramos o dia para visitar a Vinícola da Concha y Toro que fica numa região a 1h30 de Santiago. Optamos pelo metrô mesmo, que é a opção mais barata. Você pega o metrô (Linha 4) até a estação Las Mercedes e da estação você tem a opção de pegar um ônibus ou um táxi, o que nós escolhemos (Ch 3.400). Nós não tínhamos reservado nada pelo site, mas é bom reservar, pois em algumas épocas pode ser bastante concorrido. Por questão de alguns minutos não pegamos o tour em português. Fomos de espnahol mesmo. Existem três tipos de visitas. A mais básica (Ch 12.000) e outras que incluem degustação de queijos, etc. que tem uma experiência mais avançada. Fomos da basicona mesmo. O lugar é super charmoso e gigantesco. Viña Concha y Toro by rodrigopaulo, no Flickr O guia vai nos levando pela propriedade e contando um pouco da história de como o patriarca da família, Don Melchor, iniciou a produção de vinho na propriedade, fala um pouco das especialidades de uvas que eles cultivam e dos vinhos que são produzidos ali. É uma explanação bem interessante. Já tinha lido anteriormente que a experiência na Concha y Toro é muito "comercial". Não é muito sobre vinhos, mas sim sobre a vinícola e a empresa. E realmente é assim. Não é uma visita que vai fazer você sair sabendo distinguir um malbmc de um carmenére pra pagar de culto pra gata naquele jantar bacana Viña Concha y Toro by rodrigopaulo, no Flickr Viña Concha y Toro by rodrigopaulo, no Flickr Viña Concha y Toro by rodrigopaulo, no Flickr Durante a visita (a básica) você degusta 3 vinhos. O Terrunyo Sauvignon Blanc (que foi o que eu mais gostei), o Casillero del Diablo Merlot e o Marques de Casa Concha Carmenere pra finalizar. E de brinde você ainda ganha a taça da Concha y Toro (a minha quebrou durante a viagem de ônibus pra Cusco ). Salud! by rodrigopaulo, no Flickr Tesouros by rodrigopaulo, no Flickr Casillero del Diablo by rodrigopaulo, no Flickr Conta a lenda que houve uma época em que estava havendo muitos furtos das garrafas de vinhos que estavam em maturação na propriedade. Então Don Melchor decidiu projetar a imagem do diabo dentro da adega para assustar os bandidos (really?). Daí então surigu o nome de uma das linhas de vinho, o tão famoso "Casillero del Diablo". Antigamente tinha toda uma apresentaçãozinha (que era meio tosca, diga-se de passagem) contando essa lenda e mostrando a sala onde ficam trancados os vinhos, mas hoje em dia é só a explicação do guia mesmo. Depois de finalizado o tour, que deve durar uns 40 minutos mais ou menos, ficamos na loja da vinícola, os dois loucos com tantos vinhos bons e baratos. Mas como já estávamos no fim da viagem e nossas reservas já não eram tão gordas, levamos apenas 4 garrafas kkkkkkkkkkkkkkk. Almoçamos no KFC perto da estação do metrô, voltamos pra Santiago, pegamos umas roupas na lavanderia , organizamos algumas coisas e nos arrumamos para irmos ao Belavista, que é o bairro boêmio da cidade, onde estão a maioria dos restaurantes, bares, casas noturnas, etc. Demos uma volta a pé pelo bairro olhando o movimento. Tomem cuidado porque há muitos furtos por aqui. E evitem andar em ruas não muito movimentadas. Não é tão violento quanto aqui no Brasil, mas é bom ficar atento. Ficamos em dúvida entre vários restaurantes de Santiago, mas optamos pelo Azul Profundo. O restaurante apresenta uma decoração bem bacana, toda inspirada no mar (o nome já é bem sugestivo, hein?). É bastante pequeno, mas tinha pouca gente na hora (talvez por ser uma quarta e pelo horário, 21h30 mais ou menos). Azul Profundo by rodrigopaulo, no Flickr Azul Profundo by rodrigopaulo, no Flickr Pedimos uma entrada que era um ceviche de camarão com molho de laranja e farofa de quinoa. Estava até razoável, mas preferimos o ceviche clássico peruano. Azul Profundo by rodrigopaulo, no Flickr O meu prato principal foi o "Tríptico de Pescado", uma combinação de salmão, tilápia e linguado sobre um creme de milho, com abacate e tomate. Simplesmente SENSACIONAL! Uma delícia. Azul Profundo by rodrigopaulo, no Flickr O prato da minha namorada foi o Risoto de Mariscos com camarões, vieras e lulas. Também outra delícia. É de comer rezando! Azul Profundo by rodrigopaulo, no Flickr Os pratos da casa são muito bem servidos, então já não tínhamos mais estômago para nenhuma sobremesa e encerramos a noite por ali mesmo. O jantar, com uma taça de vinho pra cada um ficou por Ch 22.000. Pegamos um táxi, voltamos pro hotel e fomos dormir o sono dos justos, afinal a programação do outro dia era bem extensa e precisaríamos acordar cedo. Gastos do dia: Metrô ida/volta a Concha y Toro: Ch 1.320 Táxi ida/volta a Concha y Toro: Ch 3.400 Tour da Concha y Toro: Ch 12.000 Almoço KFC: Ch 2.790 Lavanderia: Ch 5.000 Restaurante Azul Profundo: Ch 22.000 Táxi: Ch 1.280 Total: Ch 47.790 = R$ 256,93 (1 R$ = Ch 186) Próximo capítulo: Valparaíso e Vinã del Mar: de Neruda à Cidade-Jardim.
  12. Eu também gostei muito do Peru, mas a cidade de Santiago me conquistou pela estrutura e a qualidade de vida que parece possuir. Quero ver o seu relato também!
  13. Desculpa a demora, galera. Estava viajando, passei 1 semana em Bonito/MS no começo do mês. Em breve farei o relato de lá também, pra quem tiver interesse. Feliz Natal para todos
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