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Foz do Iguaçu - Ciudad del Este (outubro/12)


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1º dia (3/10/12) – Campinas>Foz

Chegamos ao aeroporto de Foz do Iguaçu às 16 horas, e pegamos o ônibus (R$ 2,65), sentido centro, no ponto que fica bem em frente ao aeroporto. Uns 30 minutos depois estávamos no Hotel Rouver que fica no centro de Foz (muito bem localizado por sinal. Os ônibus para as principais atrações passam na avenida do Hotel). Já havíamos feito as reservas, então não tivemos problemas com quartos. Achamos tudo muito limpo e organizado. Já pedimos pra reservar uma ida ao Free Shop argentino na mesma noite. A van, gratuita, passou no hotel as 18h20, e o translado demorou uns 20 minutos. O Free Shop em si é bem grande, com departamentos especializados em Perfumes, Eletrônicos, Brinquedos, Doces e Bebidas. Porém, não achamos os preços nada convidativos, então nem compramos nada. As 20h a van nos buscou e nos deixou no hotel. Aproveitamos para ir jantar no Super Muffato, um supermercado em frente ao hotel e que tem um restaurante por quilo (R$ 17,9/k) que fica aberto das 11h30 as 15h30 e das 19h as 21h (muito recomendado!). Por fim, fomos nuns barzinhos ali perto, pra terminar a noite.

 

2º dia – Ciudad Del Este

Tiramos o dia para ir a Ciudad Del Este fazer pesquisa de preços. Saímos do hotel bem cedo, pegamos o ônibus em frente ao hotel (para Ciudad Del Este tem muitos ônibus, por R$ 3,60) e lá fomos nós pra “bagunça”. Confesso que achei a cidade melhor que imaginava. É bagunçada, mas nem tanto (nos disseram que melhorou muito nos últimos anos), e em nenhum momento me senti inseguro andando pelas ruas. O chato é toda hora te abordarem para vender de pen-drives a meias. O segredo, que li aqui no Mochileiros, é nem olhar pros caras. Aí eles te deixam em paz.

Uma boa dica de Ciudad: a maioria das lojas fecha as 15h30, porém, alguns shoppings fecham mais tarde. Cuidado para não ficar de bobeira dentro de um shopping e não ver a hora passar! Dizem que a cidade fica bem vazia e “insegura” depois que o comércio fecha, e nem ônibus pro Brasil tem mais.

Outra coisa: pelo que percebi, todos os ônibus de linha são parados na alfândega. Então, cuidado para não estourar a cota (de US$ 300) e ter que pagar imposto.

No meio da tarde, depois de gastar a sola do sapato, voltamos pro hotel, e descansamos no resto do dia.

 

3º dia - Itaipu

Nesse dia fomos bem cedo a Itaipu, pois não tínhamos conseguido comprar ingressos antecipadamente, e ficamos preocupados de não achar mais lugar. O ônibus pra lá também custa R$ 2,65 e estava bem lotado. Ele te deixa em frente as cancelas de entrada no Parque de Itaipu (não tem muito como passar o ponto sem perceber. O ônibus vai numa reta só até lá nessas cancelas, e então vira e volta pela mesma estrada). Lá compramos os passeios do Planetário, do Circuito Especial e da Itaipu Iluminada. As informações sobre os horários e valores dos passeios em Itaipu podem ser encontradas no site turismoitaipu.com.br.

Primeiro fizemos o planetário, e foi uma visita bem VIP, pois só tínhamos nós dois. Não diria que é um passeio imperdível, mas é bem legal para quem se interessa pelo assunto e possui tempo. Depois, almoçamos na lanchonete do parque (preços normais, achei que seriam uma facada, mas estava errado) e fomos ao Circuito Especial. Sinceramente, acho que só vale a pena fazer o outro passeio, o Panorâmico, se estiver muito apertado de tempo, pq ele é mais rápido. Pois o mais legal é poder andar pela barragem, conhecê-la por dentro e ver as turbinas em funcionamento, e isso só se faz no Circuito Especial. Bom, terminado o passeio, procuramos um táxi para nos levar até o templo budista. Apesar de o templo ser perto de Itaipu, e o táxi pra lá ficar mais barato a partir de Itaipu do que do centro de Foz, é meio arriscado contar com isso, pois não existe ponto de táxi em Itaipu. Demos sorte de ter um lá de bobeira. Além disso, não achei o bairro que fica o templo tão ruim quanto falaram aqui no mochileiros. Se eu soubesse, eu teria deixado pra ir de ônibus urbano mesmo até o templo, ao invés de pegar táxi em Itaipu. Para quem quiser ir de táxi, a corrida ficou R$ 16 até o templo, e depois uns R$ 25 até o hotel (mais R$ 5 o tempo que o taxista ficou lá nos esperando). Sobre o templo em si, a entrada é grátis e eu achei bem diferente, e que vale a pena ser visitado. A visita não demora mais que 15 minutos (a não ser que você queira ficar lá tentando atingir o nirvana. Rs!) e, para quem não conhecia um templo budista, como eu, é tudo novo.

Depois voltamos pro hotel, tomamos banho e voltamos para Itaipu (de ônibus) para o passeio da Itaipu iluminada, que começa as 20h. Esse é muito legal, e como só tem um horário no dia, é bom comprar antes, pq acho que na hora lota. É bem tranqüilo ir e voltar de ônibus, mesmo sendo a noite. O único problema é que o ônibus vai lotado, com o moradores de Foz. Mas na volta, tava vazio, já que a maioria dos turistas de Itaipu deve ir de ônibus turistico, ou carro próprio.

 

4º dia – Cataratas (lado brasileiro) e Parque das Aves

Nesse dia fomos às cataratas no parque brasileiro. Saímos cedo do hotel e chegamos ao parque por volta das 9 h (fomos de ônibus também, que deixa em frente ao parque. É o mesmo ônibus que vai pro aeroporto). Lá você compra o ingresso (por volta de R$ 50) que te dá direito a andar pelo parque e pegar quantas vezes quiser o ônibus que circula pelas atrações. O ônibus faz um percurso reto, e a primeira parada é do Macuco, onde tem os passeios de bote, que são pagos a parte. Você compra o passeio ali mesmo na parada, e ali também pega uns jeeps que te levam, por uma estradinha no meio da mata, até onde pega o bote (eles fazem uma parada no meio do caminho e quem quiser pode fazer o resto do percurso a pé por uma trilha, ou seguir de Jeep). Não tem nada demais na trilha a pé, mas como ela é bem pequena, vale pelo passeio. Bom, aí chega-se no lugar que tem o passeio de bote mesmo. Primeiro tem tipo uma lanchonete e uma lojinha, onde vc pode alugar uns armários (R$ 5) para colocar suas coisas. Recomendo alugar um e deixar ali tudo que não pode molhar. Tem muita gente que vai de roupa de banho, e é o melhor mesmo, principalmente se estiver calor. Sobre a máquina fotográfica, eu levei a minha e foi sem problema. Só na hora que o bote entrou embaixo da cachoeira, que a escondi em um saco plástico. Por enquanto, ela não apresentou nenhum defeito.  Recomendo fazer o passeio de bote antes de conhecer o resto do parque. Além de dar tempo de vc secar enquanto caminha pelas trilhas, achei mais impressionante ter a primeira visão das cataratas de dentro do rio mesmo.

Bom, depois do passeio de bote, voltamos pelos mesmos jeeps até a estrada principal, onde pega-se o ônibus para os outros pontos. Lá fomos até o início dos mirantes das cataratas. Aí é uma caminhada (predominantemente com descidas) por passarelas cheias de aranhas, quatis, lagartos, borboletas e belas visões das cataratas. hehehe (se vc tiver pânico de algum desses animais, é melhor dar uma preparada no psicológico antes, pq realmente tem muitos). Até que se chega nas passarelas sobre as cataratas, que são as mais legais. Depois, sobe-se um elevador panorâmico até o nível da estrada principal de novo. Ali, vc pega o ônibus para voltar pra entrada do parque, ou fazer outro passeio (como não fiz mais nada, não posso dar opinião).

Depois das Cataratas, atravessamos a rodovia e fomos ao Parque das Aves (R$ 20, se não me engano). Passeio de 1,5h, que se passa dentro de viveiros de aves e borboletas, e pode-se interagir com os bichos (algumas aves te deixam até passar a mão nelas). No final, você pode tirar foto com uma arara e uma jibóia (haja coração! Rsrs!). Depois, é só voltar pra rodovia e pegar o ônibus de volta pra Foz. De noite, jantamos no Super Muffato e fomos aos barzinhos de novo.

 

5º dia – Cataratas (lado argentino)

Era domingo de eleições, e como tínhamos dúvidas se as coisas do lado brasileiro iriam funcionar normalmente, reservamos esse dia para conhecer o lado argentino das cataratas. Pegamos um ônibus para Puerto Iguazu (R$ 4 ou 10 pesos). Nesse acho que fomos enganados. Porque na alfândega da argentina, todo mundo desce do ônibus para carimbar o passaporte (ou mostrar o RG) e fazer o cambio das moedas. Depois, volta-se para esperar o próximo ônibus e seguir rumo ao terminal de Puerto Iguazu. Quando pegamos o ônibus, o motorista cobrou outra passagem de mim e de minha noiva. Como não tinha muito pra quem reclamar, resolvi pagar, mas me senti enganado. Ninguém mais pagou a passagem, de novo, só os trouxas aqui. Rsrs! Bom, depois disso, chegamos ao terminal e lá já compramos a passagem para o parque argentino (50 pesos ida e volta). Na entrada do parque, havia grandes filas nas bilheterias da esquerda para comprar os ingressos. Mas aí descobrimos umas bilheterias “escondidas” no lado direito, quase sem ninguém. Essa dica acho muito válida! 

No parque, prepare-se para caminhar. Você entra, e vai andando até o Sendero Verde. Ali você pode fazer essa trilha ou ir pegar o trem. Como a trilha é pequena, achamos melhor ir caminhando. Logo chega-se na Estação Central, e dali pode-se pegar o trem para a Garganta do Diabo. Como a fila estava bem grande, resolvemos pegar um outro caminho e ir para os Circuitos Inferior e Superior. O Inferior é bem maior, e dá acesso ao passeio com botes. Como o passeio era bem caro, estava meio bagunçado, e já havíamos feito no lado brasileiro, resolvemos não fazer. Fizemos só o circuito inferior, e depois o circuito superior. Terminados os circuitos, estávamos bem cansados, então fomos almoçar na lanchonete que fica na Estação central. Enquanto comíamos, nada da fila do trem para a Garganta diminuir. Até que desistimos de esperá-la ficar menor, e resolvemos enfrentar. Ficamos mais ou menos 1 hora na fila, debaixo de um Sol bem forte. O ânimo só voltou quando conseguimos finalmente embarcar e ir em direção à Garganta. Bom, o trem demora uns 20 minutos, e deixa na estação da Garganta, onde começa uma passarela (bem comprida, deve ter uns 1,5km) que vai até a Garganta do Diabo mesmo. Nem preciso falar que tem que ir. O mirante fica perto da maior cachoeira das cataratas, e a visão ali é assustadoramente bonita.

Depois, é só fazer o mesmo caminho de volta. Voltar pela passarela até o trem, e pegá-lo para a Estação Central. Dali de novo pode-se escolher entre pegar um outro trem para a entrada do parque, ou ir a pé pelo Sendero verde. Aí, na entrada do parque tem os ônibus de volta para o terminal e de lá para o Brasil. No terminal de Puerto Iguazu tomamos um pequeno susto. Chegamos lá deveria ser umas 18h, e como era domingo estava tudo fechado. Perguntei para um segurança sobre ônibus pro Brasil e ele disse que não tinha mais! Só na segunda! Ainda bem que logo encontrei um cara duma empresa que me indicou qual ônibus pegar. Ufa! Voltamos pro Brasil sem problemas.

A noite fomos ao JL shopping em Foz. Não gosto muito desse tipo de passeio, por achar tudo igual ao que tem aqui na minha cidade, mas a patroa quis ir, e como ela é quem manda, lá fomos nós. Rs!

 

6º dia – Ciudad Del Este e Mesquita

Esse dia de manhã fomos para o Paraguai, fazer as compras nas lojas que havíamos cotado os melhores preços. Aliás, essa é uma boa dica para quem não conhece o Paraguai. Se der, vá um dia antes, leve um papel de anotações e faça cotações nas lojas. Depois, se organiza e vai num outro dia nas lojas especificas, só pra comprar. Isso faz com que você consiga pensar melhor sobre quais os melhores lugares para comprar, além de evitar que você fique andando pra cima e pra baixo com compras. E para quem se interessar, fui disposto a comprar um PS3. O melhor lugar que encontrei foi na Madrid Center, por US$250. Até agora, uma semana depois da viagem, está funcionando normal. 

Outra dica boa para Ciudad Del Este. As lojas lá aceitam Reais, porém o cambio delas é ruim. No ultimo andar do Shopping Del Este, em frente ao cassino, tem uma casa de cambio com uma boa cotação, e que é segura (não fica de frente pra bagunça da rua, e evita que algum malandro te veja trocando o dinheiro). É melhor trocar seus Reais ali por Dólares e depois fazer a festa.

A tarde fomos a mesquita muçulmana. Esse era o único ponto turístico que não tinha um ônibus direto do hotel. Porém, tinha um que passava perto, e pegamos esse. Descemos a uns 5 quarteirões do templo e fomos caminhando. O bairro é bem tranqüilo, e dá pra andar sossegado. No templo a visita é rápida. Todos precisam tirar o tênis, e as mulheres precisam cobrir a cabeça (eles emprestam o tecido lá). Depois, voltamos pro hotel e tiramos o resto do dia para descansar e curtir a piscina.

 

7º dia – Volta pra casa

Nesse dia só fizemos nossa ultima refeição no Muffato e depois pegamos o ônibus para o aeroporto, que demorou entre 20 minutos e meia hora pra chegar lá.

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