New York - 6 dias - Setembro

Olá,

Ajudar sempre é bom! Então segue nossa participação.

Primeiro queromos salientar que tomem muito cuidado com os hotéis devido a um problema com 3 milímetros de tamanho, os "bedbugs" ou percevejos de cama. Quatro dias antes de viajar, fui verificar os relatos do Hotel Carter e verifiquei a existência de bedbugs no hotel. Apesar de não haver relatos de passar doenças a seres humanos, decidimos mudar pois havia uma grande chance de trazer eles na mala e infestar nossa casa. Lá existe um site Bedbug Registry http://bedbugregistry.com/ que indica quais hotéis constam relatos dos pequeninos. Mudamos e ficamos muito felizes.

Apesar de fazer o procedimento de cancelamento no site do Carter e receber os emails, o hotel debitou uma diária como no-show. Reclamei através do email e eles devolveram no mesmo dia.

Detalhe, que toda a nossa viagem foi criteriosamente estudada ao longo de 6 meses, e o planejamento diário todo definido. Indico isso a todos, pois lembramos muito mais das nossas viagens quando elas dão errado e não quando foi tudo bem! Reflitam!

1 Dia - Quinta

Pousamos em NYC às 9:45h com 1:45h de atraso e depois de 50 minutos entre malas e imigração (sem problemas). Pegamos o ônibus da NYC airporter ($16/pes) na saída do terminal. No momento que fomos tirar uma foto do lado de fora não percebemos o ônibus parado e depois de alguns minutos ele foi embora. Esperamos mais 30 minutos e tudo certo. Um pouco mais de uma hora e chegamos ao hotel (39th com a Lexington). Sabidamente o check-in é 15:00h, então pedimos para eles guardarem a mala, sem estresse já que no Carter eles cobram US$3 por mala. Saimos em direção ao Top of the Rock, dando uma parada para o almoço. Na esquina mesmo tinha uma pizzaria e mandamos bala ($9). Agora cada minuto na terra do Tio Sam era precioso.

Decidimos ir andando mesmo, passamos pela Grand Central e verificar o charme do edifício. Fiquei imaginando porque fazem prédios tão altos? Linda, charmosa, ampla. Como estávamos com o horário apertado por causa dos atrasos, decidimos ir ao Top of the Rock e na volta compraríamos o Metrocard.

Ao chegar lá, tudo foi muito rápido. Em 20 minutos estávamos lá no alto. Por que escolhemos ele? Vejam nas fotos a razão. De lá veríamos o Central Park e o Empire State, onde tiramos fotos com os dois lugares ao fundo. Bela escolha! Em uma hora e meia dá para fazer uma visita bem tranquila.

Voltamos ao hotel fizemos o check-in e fomos para a Times Square pela 34th. Passamos pela Macy`s e demos uma olhada, mas vimos que é caro mesmo.

Chegamos a Broadway e ficamos impressionados com o quão grande são os letreiros, os prédios, tudo. Entramos na Toys"r"us e nos deparamos com a famosa roda gigante. Minha mulher ficou apaixonada pelos bichinhos de pelúcia. Não passamos muito tempo pois estávamos cansados devido a viagem. Decidimos voltar a pé e paramos no Bryant Park, onde sentamos por alguns minutos para descansar. Havia muita gente fazendo o mesmo, o novaiorquinos gostam desse tipo de lazer. Estranhamos também o anoitecer que chegava depois das 20h. Quase chegando ao hotel encontrei parada em um sinal um McLaren MP4-12C, um carrinho de US$ 250.000. Simplesmente fantástico. Passamos na Grand Central e compramos o Metrocard (US$31/cartão)

Dia 2 - Sex - Outlet Jersey Gardens

Decidimos fazer as compras logo no primeiro dia. Porque? Andaríamos em NY e no caso de se deparar com alguma coisa que queria comprar sem saber do preço no Outlet, iria nos deixar com dor de cabeça. Fomos e não nos arrependemos. Tínhamos duas opções de Outlet, Jersey Gardens e Woodbury. Duas coisas nos levaram ao Jersey Gardens, distância e a isenção do imposto. Como exemplo, a cada R$1.000 comprados você economiza R$70.

Pegamos o ônibus para o Port Authority (compramos nas máquinas ida e volta) e de lá pegamos o ônibus 111 no portão 222. Rapidinho chegamos a entrada do Jersey Gardens.

Lá várias lojas http://www.jerseygardens.com/directory e se garimpar direito encontra cada promo que nunca imaginaríamos no nosso "país dos impostos".

Se quiser acessar wifi, é só encostar na Starbucks (assim como por toda NY) e pronto. Lá as pessoas (principalemente jovens) não tem vergonha de ficar no lado de fora e acessar a rede. Falando em Starbucks, tomamos um suco de frutas delicioso, mistura de manga, laranja, coco, maça e banana, que repetimos cada vez que estavamos com sede. Ao terminarmos, percebemos em um aviso no balcão na entrada que só haveria mais 2 ônibus e fomos em direção a parada. De longe vimos que o ônibus já estava saindo (oh sorte). Esperamos mais um bom tempo para o próximo, com uma viatura de segurança da própria empresa de ônibus ao lado (o lugar a noite é meio estranho). Chegamos em Port Authority às 10:30h e passamos pela Times Square.

Almoçamos no outlet comida chinesa ($11/pes) e jantamos no Scottys ($10/pessoa) na Lexington próximo ao hotel

Dicas:

1) Chegue cedo - o Outlet abre 10h

2) Faça uma lista das coisas de seu interesse (Será útil)

3) Pegue o livreto de descontos (adiconados a mais na hora do pagamento)

4) Entre nas lojas e corra para as promoções. Passar muito tempo olhando coisas que não vai comprar fará vc perder um precioso tempo

5) Anote a hora de retorno do ônibus no balcão na entrada do Outlet. O taxi custa US$100 para NY

Dia 3 - Sab - Downtown

Saimos para pegar o metro linha 5 para o sul de Manhattan. Descemos na Bowling Green e fomos comprar os tíquetes para a estátua. Antes disso, eu e minha esposa avaliamos a possibilidade de pegar o State Island Ferry grátis ou pagar US$17 para pisar na ilha. Preferimos arriscar e ir para à ilha. Valeu a pena.

Como chegamos um pouco mais tarde (acho), não poderíamos ir à base do pedestal, tudo bem. Passamos por uma revista igual ao aeroporto, e entramos no ferry. Ficamos no andar de cima, pois além do sol forte a temperatura não estava tão alta. Muita gente no ferry mas não chega a atrapalhar, a viagem é curta (10~15 minutos). De lá fomos direto almoçar (US$13/pes), e comprar uns souvenirs. Caros, mas como não saberíamos se iríamos encontrá-los em outro lugar comprei logo.

Para chegar a frente da estátua, temos que dar a volta pela ilha. Rapidamente tiramos as fotos e fomos pegar o ferry de volta. Novamente, no corredor para embarcar lá estava o ferry saindo. Esperamos e menos de 30 minutos estavamos em terra firme novamente. Fomos andando ao Pier 17, com a intenção de ir até a ponte do Brooklyn. Ledo engano, muito distante para chegarmos andando. Passamos para o Pier 17, tiramos as fotos da ponte do Brooklyn e depois fomos em direção a loja de eletrônicos JR. Não era nosso objetivo comprar nada lá, a não ser que tivesse com preços bons e não tinha nada especial. Fomos em direção ao World Trade Center para tentar ir ao memorial. O melhor mesmo foi ir a Century 21, que é quase do lado do WTC. Mulheres, esse é o lugar para vocês em NY, 7 andares de pura liquidação. Saimos da Century 21 e fomos para o hotel, cansados.

Dia 4 - Dom - Philadélphia

Descidimos ir a Philadelphia para sair um pouco do trivial. Resolvi arriscar e comprar a passagem lá no ponto da Megabus. Só que demoramos demais e ao chegar no ponto do ônibus M34, este já tinha passado e se esperassemos o próximo, nós iríamos perder o Megabus ( http://us.megabus.com/ ) das 8:30h e o próximo sairia às 9:45h. Então, sebo nas canelas. Andamos 3 km em 40 minutos. Chegamos faltando exatamente 5 minutos suados e mortos de fome. Pagamos $20 cada, $3 a mais que o site. Neste ônibus era permetido levar e comer alimentos e bebidas que não fossem alcoolicas, foi nossa salvação. Viagem tranquila, 2,5h. Decidi saltar na cidade velha, para começar no centro histórico, e finalizar no Fairmount Water Works.

Iniciamos no centro de visitantes para pegarmos os tickets (gratuitos) para Independece Hall (local da Declaração de Independência e da Constituição dos EUA) e tomamos um café ($1,5). Pedi um pretzel ($2,5) sem saber que era salgado, horrível. A nossa intenção era não em demorar muito em cada local pois o trajeto seria feito todo a pé, e nada era perto.

Passamos pelo Independence Hall (revista igual ao aeroporto tbm), vimos os dois locais "sagrados" para os americanos e a pequena paletra sobre a história dos dois atos. Saimos do prédio e logo após pegamos a fila para ver o sino da Liberdade (símbolo da perseverança americana), legal sua história. Fomos almoçar no Reading Terminal Market, um mercado local com comidas típicas e outras nem tanto, show ao vivo. Após comer um verdadeiro prato chinês ($16,5/2 pes), fomos a famosa Bassett (a sorveteria mais antiga EUA) que tem um excelente sorvete ($4). Partimos sentido prefeitura (City Hall) e ver a famosa estátua do William Penn (fundador da Philadephia). O prédio é muito bonito e alto, olhando pelas fotos nem parece que tem 167m (55 andares). Passamos na Love Park, com águas verdes e fomos ao Museu de Arte. É uma caminhada longa e infelizmente pelo GPS era mais trabalhoso ir pegar o ônibus do que continuarmos a pé em linha reta. De qualquer maneira, essa decisão nos obrigou a passar pela frente do museu de ciência Franklin. Aí não resisti, entramos. Pelo tamanho do prédio e percebi que as peças eram interativas ( mesmo tipo do Mirador em Santiago ) percebi que para valer a pena deveria ser demorada. Já eram 15h e ainda tinhámos muito que ver e andar na frente. Compramos souvenirs e partimos. Mais 30 minutos finalmente chegamos ao Museu de Arte. Lá é o local onde o Rocky treinava no 1o filme. Eu tava cansado, minha mulher deu uma subidinha para foto e desceu. Cansados pensamos em ir direto a 30th st Station para pegar o Megabus de volta. Como a noite só chegava às 19:30h, partimos pro Fairmount. Para mim, que gosto de ciência, só valeu a pena ver como à 2 seculos atrás eles bombeavam água para a cidade sem nenhuma energia elétrica. Fantástico. E só. O resto era resto. Perguntei como iria para a Station, e o porteiro disse que era mais trabalhoso ir de ônibus do que a pé, somente 18 minutos (kkkkkkk) andando.

Chegamos a estação e novamente vimos como os americanos gostam de prédios altos. Caramba. Perguntamos onde era o ponto da Megabus e nos disseram que era do lado de fora por trás da estação. O local é improvisado na rua mesmo. Quando chegamos, nós ficamos na fila e com o dinheiro na mão fui pagar ao agente. Descobri que na ida foi pura sorte ter vaga. Regra é: você fica na fila e se não tem o ticket (que voce não deve imprimir, só mostrar a tela do celular) espera até todos que tenham entrado. Se sobrar vaga, entra pela ordem de chegada (first come, first served). Ficamos fora. Fui na empresa em frente (Boltbus) e não tinha vaga. O próximo era às 18h. Aí vai uma dica: comprem antes e usem a internet. Voltei a estação para comprar pela net e comer. Descobri que vaga na Megabus só às 23:20h e na Bolt às 22:00h. Comprei Bolt ($17,5/pes) . Ficamos na estação até às 19:30h e decidimos tentar a sorte no ônibus da 20h. Na fila de espera, entraram 4 que estavam na nossa frente e só ficou uma vaga para nós dois. O próximo era às 21:30h e erámos os primeiros da fila. Entraram 3. Ufa. Chegamos em NY a meia noite. Jantei no Scottys de novo ($14).

Andamos nesse dia 7km.

Dia 5 - Seg - Compras Midtown

Nesse dia, resolvemos que não seria de longas jornadas, já que o dia anterior foi exaustivo. Fomos comprar uns eletrônicos na BH, que diga-se de passagem é incrível. Fiquei impressionado com o sistema de transporte dos produtos dentro da loja através de esteiras de roletes todas automatizadas. De lá, voltamos ao hotel para deixar as compras e fomos na Apple trocar o celular do meu irmão. Como na Apple da Grand Central não tinha, pegamos o metro e fomos na Apple da 5a Avenida do famoso cubo de vidro e descemos de elevador para o subsolo onde se encontra a loja. Loja imensa e lotada, tinha brasileiro até o joelho. Depois voltamos em direção ao hotel e passamos na Niketown, Jack's 99cents, Cosmetic Market, e mais outras lojas da nossa lista. Percebemos que a cidade não é tão fácil para compras!

Dia 6 - Ter - Central Park e Museus

Tínhamos nosso intinerário pronto, mas minha esposa pediu para voltarmos ao Jersey Gardens para complementar as compras, e óbvio que eu disse "tá bom"!

Mas para tal desvio, tínhamos que tirar um dos museus, ou de História Natural ou o Intrepid (escolhido). Seguimos para o Outlet, na volta deixamos as compras no hotel, almoçamos na Casa da Lasagna ($18/pes) e pegamos o metrô para o central park. Escolhemos andar pelo parque calmamente, e aproveitar. O parque é lindo e imenso! Logo ao chegar, existem vários "rentals" de bicicleta ($15/hora) mas como iríamos ao Museu não alugamos devido a volta para devolução. Passamos na Gapstow Bridge, Fonte Betesda, Sheep Meadows. Tudo é muito bonito e limpo. Sentamos no gramado e sinceramente pra quem tempo, deve deixar um bom tempo para o Central Park. Na saída do Sheep Meadows, pegamos um ônibus para o museu e economizar 1,0 km de caminhada! Como sempre o horário estava lá no ponto, e cumprido pontualmente.

O museu é incrível, mas não dá para ser aproveitado em uma hora como nós fizemos, "an passant". O museu tem fauna, civilizações antigas, etc, tudo muito bem cuidado e exposto. Tinha na cabeça ver o famoso Tiranossauro Rex, que fica no último piso. Encontramos um Moai, mas fui lá verificar se era de pedra igual ao de Viña de Mar, mas era fake. Há acesso direto fácil por elevadores. O próximo destino seria o Museu Intrepid Mar e Espaço, mas ele já estava fora da lista. Voltamos ao hotel para começar a arrumar as malas para a viagem do dia seguinte.

Isso ae Farsdag. Bela trip!