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Roteiro - Los Angeles, San Francisco (de carro) e New York (em 13 dias)


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Roteiro

 

Eu e duas amigas decidimos pegar os 15 dias que tínhamos de férias e ir para os Estados Unidos. Uma delas já tinha morado lá, em San Francisco, e queria voltar. Fomos com a melhor guia para aquelas terras. O destino incluiu Los Angeles, San Francisco e Nova York (só eu e a outra amiga continuamos até lá). Como as experiências foram muitas, deixo a dica para vocês aqui.

 

Los Angeles

 

Dia 1 (1 e 2 de agosto)

 

Nos encontramos em São Paulo – já que eu moro em Brasília e elas, em Goiânia – e pegamos o vôo da American Airlines. Como já viajei pela Delta Airlines, hoje, conhecendo as duas companhias, optaria pela Delta, que ganha um pouco na frente na questão de avião, comidinhas e cia.

 

Fizemos a migração em Miami, alfândega, tudo tranquilo e embarcamos novamente, agora, destino final: Los Angeles.

 

Deixamos para ver se alugávamos um carro no aeroporto. Los Angeles é uma cidade como Brasília: quase impossível para turista ficar andando a pé. Tudo é longe, não tem muita gente andando a pé nas ruas. E o trânsito é bem chatinho, por isso, pegar táxi pode virar sinônimo de gastos a mais (para conhecer mais, entre nesse link: http://viagem.hsw.uol.com.br/guia-los-angeles.htm)

 

Vai por mim, se quiser sair de lá de carro, faça a reserva antes. Para conseguir falar com as locadoras de carro, você tem que ficar ligando de um telefone especial para isso, de graça. Muitos, não atendem os telefones e os que atendem, achamos o preço bem salgado. Sem falar que você não vai saber ao certo que tipo de carro vai alugar.

 

Por isso, resolvemos pegar um táxi, a conselho da senhora do balcão de informação. Outro erro. Deveríamos ter usado o super shuttle, que não precisa de reserva (mas dá para fazer isso pela internet, mais seguro), pagando 18 dólares por pessoa. De táxi, deu 74 dólares + 5 de gorjeta (tip) ou seja, 80 dólares – 25 pra cada, de bobeira.

 

Já tínhamos feito a reserva no Hollywood City Inn – um motel naquele estilo norte-americano, bem pertinho da Hollywood Boulevard. Como tínhamos visto no Trip Advisor uma boa cotação para esse hotel, resolvemos ficar por ali. E não nos desapontamos. Os quartos são mega limpos, cheirosinhos e o atendimento é tudo de bom.

 

A diária saiu, com taxas, U$ 100,32, num quarto triplo – com duas camas de casal. Tem um café-da-manhã meia boca, com sucrilhos, leite, suco de laranja e uns croissants gigantes, que você pega na recepção de manhã e pode tomar no quarto ou na beira da piscina – sim, tem piscina!

 

Mas como tinha um Starbucks na esquina acima, a gente preferiu tomar café todos os dias ali mesmo, comendo saladinha e escolhendo o que queria.

 

Malas no quarto e a ansiedade a mil, fomos andar pela Hollywood Boulevard. É a rua que tem a calçada da fama e tudo aquilo que você já ouviu falar de Hollywood: Teatro Chinês, Kodak Theater (local de entrega do Oscar), estrelas dos famosos...

 

Já era hora do almoço e a gente estava faminta. A caminhada do motel até o local mais movimentado da rua é grande – dá uns 2,5 km... 3 km. Mas foi besteira nossa, que não vimos o metrô na esquina do hotel. A estação ali é a Hollywood Western e você pode pegar até a Hollywood Walk of Fame que sai no meio do burburinho.

 

Depois de muito andar debaixo do sol quente, entramos num muquifo e comemos o tal do gyros, uma comida meio árabe, com batata-frita e coca-cola. Valeu a pena por ter aparecido na frente da gente quando estávamos a ponto de desmaiar de fome.

 

Andamos mais a frente, encontramos uma loja de perucas (primeiras aquisições em LA), a loja da Betty Page, muitos sex shops e estúdios de tattoo. Até, que, enfim, chegamos em frente ao Kodak Theater. Ali tem bastante lojas, shoppings, etc. Dá para passar o dia todo entrando e saindo de lojinhas. No fim do dia, fomos para o Pig'N'Whistle, um pub inglês, para descansar, beber alguma coisa e... sentar!

 

Fim do dia, já à noite, voltamos para o hotel e aproveitamos para dormir. O jetlag fazia efeito...

Dia 2 (3 de agosto)

 

Como já tínhamos visto que o negócio em Los Angeles era ter um carro, conversamos com o recepcionista do hotel que nos ajudou muito e chegamos a conclusão que estava mais fácil ir até a lojinha da Budget em frente ao Kodak Theater alugar um carro.

 

Pegamos o metrô e fomos até lá. Fila de espera de uns 15 minutos e conseguimos. Alugamos o último carro disponível ali. Para alugar um carro nos Estados Unidos, é preciso o passaporte, a carteira de motorista brasileira e o cartão de crédito em nome de quem está sendo feita a reserva (ou seja, o dono dos documentos). Aproveitamos para alugar um GPS. O carro que alugamos foi um Ford Taurus, carro médio, com o porta-malas gigante e muito econômico, como depois veríamos na estrada.

 

De lá, pegamos o carro e fomos para Santa Mônica. Los Angeles é bem fácil de andar, basta pegar um mapa da cidade para ver. É tudo certinho e planejadinho, fácil de achar. De qualquer forma, o GPS foi uma mão na roda para tirar dúvidas.

 

Para ir para Santa Mônica, pegamos a famosa Santa Monica Boulevard e seguimos até o fim dela. Essa rua é paralela à Hollywood Boulevar no ponto em que estávamos, bastava descer 2 ruas para chegar nela. Bem fácil.


No caminho, resolvemos parar na famosa Rodeo Drive – a rua das grifes famosas. Do outro lado da Santa Monica Boulevard, você vê Bervely Hills e suas casas luxuosas. Pare o carro por ali e vá andar. A Rodeo Drive dos filmes é bem curta e a rua paralela a ela, na Bervely Drive, você encontra vários cafés, restaurantes e lojas mais acessíveis para comprar. Mas vale o passeio, a Rodeo Drive é bem bonitinha e no final dela está o hotel onde se passa o filme Pretty Woman.

 

Satisfeitos os olhos, o estômago já começava a apertar. Fomos para o destino final, Santa Mônica. Seguindo a boulevard de mesmo nome, você chega ao Pier. Mas uns dois quarteirões antes está a 3rd Street Promenade – uma rua de pedestres, cheia de restaurantes e lojinhas. Super charmosa.


Paramos no restaurante Trastevere, de comida italiana. Os preços são normais e o atendimento é bom. Ali, o clima começou a esfriar, o fog vindo do mar deixou tudo mais cinza. Depois do almoço, andamos um pouco pelas lojinhas e fomos para o Pier, onde tem a conhecida roda-gigante e um parque de diversões. Por ali também tem o restaurante do Forrest Gump, o Bubba Gump, e outros.

 

Andamos um pouco por ali, muitas fotos e paradinhas para descansar e resolvemos voltar. Já estava começando a garoar. Ainda passamos por Venice Beach, mas como já era umas seis horas da tarde, estava mais vazia. Ali, ficam vários artistas de rua, fazendo desenhos ou que sabem fazer, com suas barraquinhas.

 

Voltamos cansadas para o hotel. Resolvemos comer mesmo por ali, lanchinho no Starbucks e cama. O outro dia começava cedo...

 

Se a gente tivesse mais um dia, iríamos para os estúdios da Universal. Parece ser bem bacana, mas como toma um dia todo e a gente estava ansiosa por chegar logo em San Francisco, deixamos para uma outra vez.

Dia 3 (4 de agosto)

Acordamos cedo, mas enrolamos para caramba e fomos sair do hotel umas 9h da manhã. Hoje era o dia de fazermos a tão esperada CA-1 – a estrada que de um lado tem montanhas de pedra e do outro o Pacífico. Seguindo a mesma rota do dia anterior – pegando a Santa Monica Boulevard e indo até o fim, dá para pegar a estrada.

 

O dia estava com muito fog e cinzento, mas não desanimamos. O carro era ótimo, confortável, ligamos nossos ipods e pé na estrada. Passamos por Malibu, que não passa de um monte de casas na beira da praia, sem aquele glamour da série (como já havia lido em outros relatos) e seguimos para a próxima parada: Santa Barbara.

 

É normal, durante o trajeto, algumas vezes ter que pegar a Highway 101. Mas tudo é bem sinalizado e o GPS ajudou bastante.

 

Chegamos a Santa Barbara e seguimos em direção ao pier. O sol saiu e nos brindou com um dia lindo ali. Resolvemos almoçar por ali, num restaurante no início do pier, chamado Harbor. Comida bom, atendimento excelente.

 

Depois de esticarmos as pernas, tiramos muitas fotos, voltamos para a estrada. As paisagens vão mudando ao longo do caminho, é lindo. Depois de abastecermos em San Luis Obispo, ficamos sabendo de um castelo, chamado Hearst, 70 quilômetros para frente. Passamos por lá, mas como não tínhamos tempo, resolvemos só olhar de longe mesmo, porque ele fica em cima de uma montanha.

 

William Randolph Hearst foi o cara que inspirou o filme Cidadão Kane, de Orson Welles. Era dono de 26 jornais nos Estados Unidos e amigo de Charlie Chaplin, Douglas Fairbanks Jr., além de ser dono da United Artists. O castelo foi montado a partir de partes de castelos, conventos e outros edifícios antigos europeus que ele trazia para os EUA... além de ter 22.500 obras de arte. Para quem tempo, vale a pena ficar por ali um dia inteiro.

 

Mais estrada e muito tempo depois, já no fim do dia, chegamos a região de Big Sur. Só depois de voltar ao Brasil, eu, uma aficcionada pela Geração Beat, descobri que Jack Kerouac escreveu um livro com o nome dessa região, depois de ficar exilado na cabana do amigo e poeta Lawrence Ferlinghetti.

 

O local é uma floresta lindíssima. E também onde começa a parte mais incrível da estrada: as curvas, as montanhas, os precipícios e o Oceano Pacifico o tempo todo acompanhando o trajeto ao lado. Local bom para quem quer parar e dormir, cheio de hotéis na beira da estrada bem charmosos.

 

Paramos no Ragged Point Inn... e descobrimos simplesmente a vista mais maravilhosa de toda a viagem. O local é um resort pequeno, com um restaurante aberto aos visitantes. Do lado direito do restaurante, há um mirante para uma das paisagens mais lindas que já vi. Olhei o site agora e vi que as diárias no local variam de 160 a 270 dólares.

 

A luz do dia já estava acabando e o fog começava a invadir a estrada. Como queríamos chegar rápido a San Francisco a partir desse ponto, desistimos de passar por Carmel e Monterey (que dizem ser lugares lindos) e fomos por Salinas, a procura da Highway 101. Chegamos a San Francisco às 11 horas da noite.

 

Minha sugestão: se tiver tempo, faça essa viagem em dois ou três dias. Vale a pena e tem muito o que ver.

 

Dia 4 (5 de agosto)

 

O hotel escolhido em San Francisco foi o Beresford Hotel. Fica na Sutter Street, bem pertinho da Union Square. O local não poderia ser melhor. Outro hotel que vimos e seria a nossa primeira escolha (mas que não tinha mais quartos para reservar) era o Baldwin Hotel, que fica na porta de entrada de Chinatown e bem próximo da Union Square. De qualquer forma, esse lado da Union Square é uma ótima localização para ficar.

 

A gente pagou 141 dólares a diária em quarto triplo, já com as taxas. A reserva foi feita pelo site Orbitz, que eu tinha visto de dica de site para fazer reserva – eles tem hotel, carro, vôos, tudo, uma mão na roda e super confiável.

 

Acordamos, fomos tomar café no hotel. Como ainda estávamos com o carro, resolvemos dar uma volta rápida pela cidade (precisávamos devolvê-los às 11h). A Rê, que já havia morado em San Francisco e conhecia tudo, nos mostrou alguns lugares, passamos num posto, abastecemos e no caminho de entrega do carro (no centro de San Francisco), resolvemos passar perto da Golden Gate e depois na Lombard Street – a rua mais sinuosa do mundo.

 

Enquanto a Rê ficou parada dentro do carro, eu e Meg saímos, tiramos fotos e fomos entregar o carro, no hotel Hyatt Regency Embarcadero.

 

Como estávamos por ali – e agora a pé – fomos caminhando até a Embarcadero, onde fica o Ferry Building Marketplace. O local é um mercado de produtores da região, onde você pode comprar de tudo: queijos, chocolates, vinhos, verduras, legumes. Mas não pense nas feiras brasileiras, lá é tudo bem bonitinho. No local também tem diversos restaurantes. Resolvemos almoçar por lá, num restaurante chinês bem característico. Comida boa e barata.

 

Pança cheia, resolvemos ir andando até o Pier 39. Basta saí do Ferry Building e pegar a calçada para o lado direito. É uma caminhada de 2 quilômetros, mas como estava frio, achamos legal caminhar para aquecer. Quem não tiver disposição para andar, pode pegar os trolley cars, que passam em frente e tem uma cara de anos 60. Eles também param no Pier 39.

 

Ir andando teve suas compensações. Além de passar por lugares bonitinhos, também passamos pelo Pier 33, de onde saem os passeios para Alcatraz. Tinha me esquecido completamente de comprar os tickets antes, apesar de já ter visto que era melhor comprar com antecedência. Resultado: quando chegamos no pier, fomos na bilheteria do Alcatraz Cruises e só havia ingressos para dali a 10 dias. Por isso, fica a dica: compre com antecedência pelo site: http://www.alcatrazcruises.com.

 

Continuando em frente, chegamos ao Pier 39. O lugar é bem turistão, cheio de lojinhas de souvenirs: besterinhas como imãs (uma loja só disso), camisetas, chapéus, restaurantes. E até uma loja que vende pérolas, onde você pode comprar uma ostra com a pérola dentro.

 

Mas o mais interessante do lugar está na parte de trás. Basta seguir por entre as lojas até avistar novamente o mar. Andando pelo lado esquerdo, você avistará os leões marinhos. São dezenas desse bichos (nada cheirosos) tomando banhos de sol nas plataformas de madeira. Ninguém sabe porque eles começaram a aparecer ali, mas estão ali aos montes. No local há até mesmo uma espécie de arquibancada para quem quiser sentar e ficar ali apreciando a vida animal (só é difícil aguentar o cheiro).

 

Saindo do Pier 39, continuamos andando a procura de um táxi – que é barato em San Francisco. Andamos, andamos, andamos, subimos algumas ruas até conseguir achar um e voltamos para o hotel.

 

Tínhamos combinado de encontrar um casal amigo da Rê em uma lanchonete relativamente próxima ao hotel. Só foi o tempo mesmo de deixar comprinhas bobas por lá e descer para Mission Street, cerca de 1 quilômetro. Fomos para o Mel's Drive In, uma lanchonete que é obrigatória conhecer em San Francisco. Os hamburguers são deliciosos e o milk shake melhor ainda.

 

Empanturradas de comida, voltamos a pé, passando pela Macy's, onde gastamos mais alguns minutos fazendo comprinhas. Mas a noite ainda reservava outra boa surpresa.

 

Como era quinta-feira, seguimos o conselho da Rê de irmos para o Popscene. Para quem gosta de rock, é um lugar bem bacana. Me senti em casa. No dia, não havia banda tocando, apenas discotecagem. Valeu a pena, mas indico só para quem gosta de rock mais moderninho. Detalhe: os bares, boates e cia só funcionam até às 2h da manhã. Então, o horário legalzinho de chegar é a partir das 22h. O Popscene fica na 330 Ritch Street. Site: http://www.popscene-sf.com/.

DIA 5 (6 de agosto)

 

Detonadas da noite anterior, acordamos tarde. Perdemos o café do hotel, que vai até às 10h. Mas foi só a desculpa que precisávamos para ir tomar café num café, no meio da Union Square. Depois do café, resolvemos dar uma volta pelas lojas pela região – Levis, Zara, Republic Banana, Swatch, Macy´s…

 

Deixamos as sacolas de compras no hotel e resolvemos ir até a Haight Street. A região foi o epicentro da cultura hippie nos Estados Unidos. Foi por ali, por exemplo, que viveu a Janis Joplin – a gente não chegou a ver a casa, mas se procurar, acaba achando.

 

Hoje, a rua é cheia de brechós com roupa vintage (e não roupa velha!!!), onde dá para achar muita coisa bacana. Nesse estilo, tem até mesmo loja especializada em roupas européias – e lá você acha até mesmo aquelas roupinhas holandesas bem típicas, além de chapéu no estilinho anos 20… me apaixonei por vários! Tendo paciência, dá para ter uns achados fantásticos.

 

Agora, se não gosta de roupas usadas, a rua tem uma imensa variedade também de roupas, sapatos e todo tipo de coisa novinhos em folha. E preços ótimos! Além disso, é super divertido passar por lojas como uma de meias, na esquina com a Ashbury, onde há pernas gigantes saindo de uma janela!

 

Almoçamos num restaurante de crepe e passamos o resto da tarde andando por ali e fazendo comprinhas.

 

Voltamos para o hotel no fim da tarde, tomamos banho correndo para nos encontramos com amigos que moram lá. Eles nos levaram para uma das mais famosas pizzarias da cidade, a Tony’s Pizza Napoletana, que fica na Stockton Street, 1570 – North Beach. Há várias pizzas legais, mas a mais famosa é a pizza margherita, que se não me engano, foi premiada várias vezes no World Pizza Champion Tony Gemignani. O legal é que o local também é uma escola para pizzaiolos – enfim, outra filosofia – o cara é premiadíssimo e mesmo assim ensina outras pessoas como se fazer uma boa massa. Mesmo com reserva, esperamos cerca de 15 minutos do lado de fora, num frio congelante!

 

De lá, resolvemos esticar a noite e descer pela Columbus Avenue até o Vesuvio, o bar da geraçãp beat. No caminho, você tem uma idéia bem clara que está no bairro boêmio da cidade, cheio de restaurantes (a maioria italianos), boates e até algumas casas de streeptease.

 

O Vesuvio (http://www.vesuvio.com) fica no numero 255 da Columbus Avenue, ao lado de uma livraria (mais tarde falo sobre ela). Chegamos, o bar estava lotado também, mas conseguimos pegar uma mesa excelente no andar superior. Terminamos a noite ali, naquele clima meio nebuloso e cheio de histórias do passado. Por ali, passaram Jack Kerouac e toda geração Beat que marcou a literatura americana – e que eu, pessoalmente, amo! Era o meu local mais esperado para conhecer em San Francisco.

DIA 6 (7 de agosto)

 

O sexto dia em San Francisco foi um sábado de sol! Torcíamos tanto para isso, porque era o dia em que conheceríamos a Golden Gate. Pegamos o carro de uma amiga da Rê emprestado – sim, para conhecer a Golden Gate o conselho é ou ir de carro ou ir de excursão ou de bicicleta, apesar de eu preferir o primeiro. Ah, também dá para pegar um ferry no Ferry Building ou no Pier 41.

 

Passamos pela Golden Gate, de boca aberta pelo tamanho da estrutura da ponte. Gigante! E também percebemos que, apesar de ser um dia de sol, lá estava o fog, cobrindo metade de ponte. Para mim, uma excelente visão, porque a Golden Gate não seria a mesma sem o fog.

 

Mas deixamos para parar nela na volta, porque a primeira parada do dia era Sausalito, a cidadezinha que fica do outro lado ponte. De carro, você pega uma estradinha curva que tem logo do lado direito, depois que sai da ponte – tem sinalização.

 

Sausalito é a riviera francesa californiana. É linda! Local apenas de casas – e apenas de casas de gente rica – bem tranquila e fofa, a beira do mar. Deixamos o carro em um estacionamento e ficamos andando pela margem, vendo lojinhas de souvenir e outras bobeirinhas. E aproveitando o sol!

 

Chegou a hora do almoço, escolhemos um restaurante italiano a beira mar, bem gostoso… e barato. Por ali pode até parecer que isso é impossível, mas basta andar, andar, andar e olhar que você acha. Outra dica é experimentar o famoso hamburguer de Sausalito, numa lanchonete que fica de frente para a pracinha onde chega o ferry. Não me lembro o nome, mas você vai saber qual é pela fila de gente que fica na porta – e, por esta razão, nossos estômagos preferiram passar adiante essa.

 

Depois de muitas fotos e comprinhas em Sausalito, pegamos o carro e fomos para Golden Gate. O clima até muda de chegar perto da ponte – um frio insuportável. Leve casaco porque lá é frio mesmo. No caminho de volta, há um mirante da Golden Gate, ainda do lado de Sausalito, que te leva até o topo de uma montanha, ao lado da ponte. É o melhor lugar para tirar fotos.

 

Descendo do morro, logo dá para ver um estacionamento, bem próximo a ponte. Estacionamos (grátis) o carro lá e fomos por um passagem que passa debaixo da ponte, para o outro lado da rua. É que de um lado da ponte é só para ciclistas (lado direito, para quem está em Sausalito), do outro, para pedestres (lado esquerdo). Subimos na ponte e tiramos mais uma centena de fotos.

 

É estranho notar algumas placas indicando telefone em caso de emergência ou outra confusão. Mas é fácil de entender – a Golden Gate tem uma altíssima taxa de suícidios. Por isso, a ponte é monitorada com câmeras 24 horas por dia. Nem ouse em brincar ali!

 

Voltamos para o lado de San Francisco e, seguindo pela Doyle Drive, passamos em frente a um lindo prédio antigo, meio avermelhado, com um jardim. É o Fine Arts Palace e o Exploratorium (um museu de ciência e tecnologia, que as crianças costumam amar). Não entramos, mas fomos ver o laguinho do museu, do outro lado, uma paisagem lindíssima, onde ficamos um tempo sentadas, tomando sol e só admirando.

 

Depois, resolvemos devolver o carro da amiga e nos preparar para a saída da noite. O interessante é perceber que a gente parava muito mais cedo, porque a noite (jantares, baladinhas) em San Francisco começam cedo mesmo.

 

Marcamos de nos encontrar na casa desse casal de amigos às 20h e depois de fazer uma horinha ali, fomos para uma festa chamada New Wave City (http://www.newwavecity.com) que acontece uma vez por mês em San Francisco e toca música dançante (e boa) dos anos 80.

 

DIA 7 (dia 8 de agosto)

 

Domingão, acordamos tarde. Mais um vez… perdemos o café da manhã. Ahahaha… e lá fomos nós para a nossa amiga Union Square. Cansadérrimas, ficamos novamente por ali, aproveitamos para gastar a manhã na Macy´s.

 

Lá pelas 16h (é, a gente ficou literalmente horas e horas na Macy’s) decidimos almoçar na Cheesecake Factory, um restaurante super barato e mega bom que fica no terraço do prédio da loja. Depois de quase uma hora de espera (esse é o preço que se paga em ir no verão), conseguimos uma mesa no terraço, na parte de fora. Apesar do frio, foi excelente o almocinho… onde também enrolamos horas.

 

O fato é que domingo foi um dia de descanso. Ficamos nessa região. À noite, nos encontramos mais uma vez com o casal do amigos, que nos levou para um restaurante em Mission, o bairro mexicano da cidade. Não consigo lembrar o nome do restaurante, mas a comida era espetacular.

DIA 8 (09 de agosto)

 

Último dia em San Francisco. Aproveitamos para ir aonde não fomos e voltar onde queríamos. Nesse dia, conseguimos pegar o café da manhã (ansiedade absoluta, era último dia, a gente conseguiu acordar cedo). Começamos o dia por Chinatown, que fica bem pertinho do hotel. Basta pegar a Sutter e ir em direção à Grant Street. Logo dá para ver o portal do bairro chinês.

 

Andamos pelas lojinhas lotadas de souvenirs de tudo quanto é jeito – é um ótimo lugar para comprar aquelas lembracinhas de cidade que todo mundo leva para os amigos e família – e caminhamos, seguindo em frente, por 9 quarteirões… até encontrar novamente nosso amigo, o Vesuvio.

 

Como estava de dia, aproveitamos para tirar inúmeras fotos e entramos na livraria ao lado, a City Lights Bookstore. É a livraria que lançou todos os autores beats. Escrevi sobre ela e o dono dela no meu blog (http://ninakitsch.wordpress.com/2010/08/23/um-cara-que-atravessou-meu-caminho).

 

Ainda no pique, fomos caminhando até a Coit Tower, cerca de 750 metros. A Coit Tower é uma torre que fica em cima de um morro, de onde você tem uma vista panorâmica de 360 graus de San Francisco. Bem legal.

 

Descemos e de lá fomos novamente para North Beach, onde almoçamos em um dos vários restaurantes italianos que tem pela região, a preços bem acessíveis. Se dependesse exclusivamente de mim, teríamos almoçado no Stinky Rose (http://www.thestinkingrose.com), literalmente a Rosa Fedorenta… ahaha… um restaurante especializado em comida com alho. Como eu sou alucinada por alho, teria me deliciado ali! Mas minhas amigas não são tão fãs assim do temperinho fedorento…

 

Descemos a Columbus Avenue (no sentido contrário do Vesuvio), em direção ao Fisherman´s Wharf, até encontrarmos a fábrica de chocolates Ghirardelli, que fica no finalzinho da Bay Street. O local é uma loucura. Antes de entrar, você ganha uma mini barrinha de chocolate, experimenta, fica alucinada e quer comprar tudo. A de recheio de caramelo é a melhor delas!

 

De lá, fomos caminhando pela Jefferson Street até o Fisherman´s Wharf, onde fica o Musée Mecanique. É um museu que você pode entrar de graça, onde vê máquinas de diversão antigas, de 1800 e tanto… Para usá-las tem que colocar moedinhas de 25 a 50 cents. Existem máquinas que trocam as cédulas de dólar em moedas para que você possa brincar a vontade. Gastamos um bom tempo ali, rindo que nem crianças. Indico muito esse museu!

 

Cansadas das andanças – esse roteiro tem cerca de 5 quilômetros – voltamos para o hotel, deixamos as coisinhas por lá e fomos fazer as últimas comprinhas em San Francisco na Union Square. Terminamos o dia na lanchonete Lori´s da Geary Street, a rua que corta a Union Square pelo lado direito, logo abaixo da praça, com nosso casal de amigos, nos empanturrando de hamburguer e milk shake, que é o que os americanos sabem fazer como ninguém!

 

DIA 9 (dia 10 de agosto)

 

Dia de separação: eu e Meg fomos para New York, Rê ficou em San Francisco mais um dia e depois voltou para o Brasil. Pegamos um shuttle até o aeroporto, negociado no próprio hotel, 15 dólares para cada. O vôo partia às 7h30 da manhã, sem nenhum transtorno no aeroporto.

 

Chegamos em New York às 16h, horário local. Lá, o fuso é de 3 horas a menos que o de Los Angeles e 1 hora a menos que o Brasil (São Paulo). Resolvemos pegar um shuttle por lá mesmo, dada a nossa experiência ruim em Los Angeles. Saiu por 17 reais para cada, mais tips. Trânsito ruim em Manhattan, chegamos no hostel às 18h.

 

Optamos por um hostel em New York porque entre pagar um hotel barato mas ruim e um hostel mais caro que o normal em outros países, mas bom, ficamos com a segunda opção: o Big Apple Hostel. Diária a 140 dólares, para quarto duplo.

 

No quinto andar, há dois corredores de quartos duplos. Dois banheiros de cada lado (um total de 4), que estavam sempre limpos. Era tranquilo de usar, porque, por ter menos gente nos quartos, geralmente tinha banheiro disponível.

 

O melhor do hostel foi a localização: a meio quarteirão da Times Square, na 45th Street. Como chegamos no início da noite, tomamos um banho e fomos andar pelo metro quadrado mais lotado do mundo. Pense num lugar lotado. Eu já havia ido a NYC em setembro, há dois anos. Mas nunca em pleno verão. É uma loucura, gente demais, filas demais.

 

Depois de bater perna nas lojas, resolvemos jantar no Hard Rock Cafe. Fila, claro. A espera em torno de 1 hora. Fizemos a reserva e fomos para a loja de brinquedo do outro lado da rua: Toys R Us, que tem uma roda-gigante enorme dentro da loja, com direito a dinossauro em tamanho real e muuuitas crianças gritando “i want”.

 

Uma hora na loucura, voltamos ao restaurante e dois minutos depois. Não se engane com os garçons: tudo é gigante ali. Comemos que nem loucas, sobrou muuuita comida, voltamos para o albergue exaustas.

 

Dia 10 (11 de agosto)

 

Quem vai a New York tem o sonho de ver a Estátua da Liberdade de pertinho. Por isso, para satisfazer a ansiedade da Meg, o primeiro dia inteiro em NYC começou no Battery Park. Do hostel, dá para pegar um metrô na Times Square, 1 ou 9, e descer em South Ferry ou andar até a Grand Station e pegar o 4 ou 5 e descer no Battery Park.

 

Fomos na segunda opção, afinal, eu ainda não conhecia a Grand Station. Lindíssima! Ela aparece em várias cenas de filme. Lugar lindo para tirar fotos e babar olhando para cima. Depois de me perder ali dentro até achar onde era o subway, finalmente achamos e pegamos em direção ao Battery Park (desça na estação Bowling Green Station).

 

O legal de passar por dentro desse parque (que é pequeno) é poder ver os barcos que levam para a Estátua da Liberdade Se você quiser fazer o passeio, é baratinho, custa 12 dólares (20 dólares com o audio guide). Dá para comprar já no site: http://www.statuecruises.com . Agora também voltou a ser aberto o passeio até a coroa da estátua. Para esse, eu indico comprar com antecedência (ainda mais se você for em alta temporada), porque a procura era grande. Além da estátua, você também faz o passeio para Ellis Island, que era a ilha onde os imigrantes chegavam. Lá funciona um museu sobre toda essa história. Sempre fico lembrando da cena do poderoso chefão chegando ainda criança aos Estados Unidos...

 

Agora, se você chegou no parque, perto do rio, viu a estátua e não ficou a fim de enfrentar fila para pegar o barco, há uma outra opção: o ferry que leva para Staten Island. Ali das docas onde ficam os barcos de turismo, continue caminhando para o lado esquerdo, até chegar a South Ferry. De 20 em 20 minutos sai um ferry gratuito para Staten Island. Aí, é só chegar lá, entrar e partir. Fique do lado direito do barco, vá subindo o máximo que puder, porque a estátua ficará desse lado. Não passa pertinho, pertinho, mas você vai ter a oportunidade de vê-la mais de perto do que de Manhattan. Depois, é só pegar o ferry de volta.

 

A gente optou por esse passeio, até porque não queríamos perder mais de uma hora na estátua. Depois de desembarcar em South Ferry, seguindo a rua em frente, até sair na Staten Street. Ali, achamos um Starbucks, onde resolvemos parar para comer/almoçar. Seguimos na mesma rua até chegar a uma praça, o Bowling Green Park, logo adiante vimos uma multidão tirando fotos: era o touro de bronze, de Wall Street.

 

Andamos por ali, virando a esquerda na Exchange Plaza, passando em frente a Trinity Chuch, o Red Cube e logo adiante, do lado esquerdo, há uma construção. Era ali que ficavam as Torres Gêmeas do World Trade Center. No local agora está sendo construído um memorial que deve ficar pronto em 2011.

 

Quem quiser ter uma real dimensão do lugar, pode ter uma visão do marco zero pela área de observação no 2º andar do Winter Garden, que faz parte do World Financial Center, a oeste do GZ (2ª a 6ª, 10h/19h; sáb., 11h/17h; dom., 12h/17h).

 

A LMDC também criou uma instalação especial no térreo do Winter Garden, com vídeos e modelos em 3-D para dar aos visitantes idéia do que se planeja construir, incluindo a Freedom Tower, o Memorial 9/11, um museu e um complexo de teatros.

 

Logo em frente, do lado direito da rua, vimos a Century 21, uma loja de departamentos outlet com várias marcas. É a loucura de qualquer turista. Se entrar ali, saiba que vai perder horas e horas. Cada andar é reservado para um tipo de coisa: sapatos, bolsas e acessórios, roupas femininas, roupas masculinas, etc. Foi o que aconteceu com a gente. Devemos ter ficado ali umas quatro horas.

 

Depois de alguns dólares a menos no bolso e muita dor na perna, resolvemos abandonar o roteiro no meio e voltar para o hostel para deixar as compras. Pegamos um metrô na saída lateral da Century 21 (passando pelo departamento masculino), na Cortlandt Station, em direção a Times Square.

 

Chegando ao hostel e, depois de deixar os pés descansarem um pouco, resolvemos bater perna na Times Square (de novo! Ahaha). Estávamos indo para a lojinha da M&M's quando vimos o quiosque do TKTS. Através da muvuca que estava a rua, conseguimos perceber que as filas estavam pequenas. Já eram 17h30 e sabíamos que depois das 5 da tarde eles começam a fazer um saldão de tickets para espetáculos da Broawday.

 

Conseguimos comprar bilhetes para o dia para assistir ao Fantasma da Ópera, às 19 horas – não era o que a gente queria bem, mas não nos arrependemos. O local no teatro que compramos era de 150 dólares, compramos pela metade do preço. Mas quem quiser pode conseguir achar ingressos bem mais baratos no site http://www.broadwayoffers.com(acesso com os códigos promocionais CHBBX616 ou CHTM614).

 

Compramos, fomos rapidinho na loja da M&M's e voltamos para o hostel. Tomamos banho, nos aprontamos e saímos com 40 minutos de antecedência. Como o Majestic Theatre, onde está o espetáculo, fica na 46th, bastou atravessar a Times Square e chegar. Rapidinho. Chegamos meia hora antes e já tinha fila. Mas, de qualquer forma, como as cadeiras são marcadas, não precisa de afobação.

 

O espetáculo foi simplesmente maravilhoso! Eu achava meio piegas ir para a Broadway assistir o Fantasma da Ópera, mas, quer saber? Valeu a pena. A produção é uma coisa mega bem feita. Dentro do teatro, gente de tudo quanto é jeito: arrumada, de short, com criança, sozinha... e todo mundo pareceu se divertir.

 

O fim da noite foi na lanchonete/restaurante/mercadinho ao lado do hostel, comendo rapidinho e correndo pra cama, porque o cansaço era imenso. E os pés continuavam doendo...

Dia 11 (12 de agosto)

 

No nosso roteiro, teríamos que ter feito a Brooklin Bridge no dia anterior. Mas enrolamos na Century 21 e, cheias de sacolas depois, resolvemos deixar para o dia seguinte. Pois bem, esse foi o dia.

 

Levantamos cedinho, tomamos café na lanchonete do lado e pegamos o metrô na Times Square em direção a Fulton Street. Isso porque queríamos ver a exposição Bodies (http://www.bodiestheexhibition.com/newyork) que ficava no píer perto da Brookling Bridge. Na verdade, ao lado da ponte.

 

Rodamos por ali um pouco, meio perdidas, mas acabamos achando, seguindo em frente na Fulton Street (em direção ao rio), na South Street Seaport, no Pier 17. Pagamos, entramos, rodamos a exposição - ficamos ali uma hora e meia mais ou menos - e saímos. O Pier 17 é cheio de barzinhos e restaurantes, loja da Godiva e coisinhas para turista, um lugar legalzinho para almoçar. Mas nosso objetivo era outro e logo mais vocês verão porque não comemos por ali.

 

Apesar da ponte estar ao lado e você a ver o tempo todo no Pier 17, é preciso dar uma volta para entrar nela. Subimos a Fulton Street viramos a esquerda na Pearl Street e pegamos a ruazinha paralela à ponte. Adiante, achamos uma guarita, pergutamos aos guardas que nos mostraram uma escada que levava até a ponte.

 

Já na Brookling Bridge, todas as fotos do mundo. A ponte é simplesmente linda. Você a atravessa por cima dos carros, numa passarela suspensa só para pedestres e ciclistas. Ao chegar no fim dela, haverá uma bifurcação. Pegue o lado esquerdo, para descer da ponte.

 

Saímos debaixo da ponte. Pegue a rua que atravessa por baixo, como se você estivesse indo para o lado esquerdo e vá seguindo a Cadman Plaza W. No fim da rua, já perto do rio, está a mais famosa pisaria do Brooklin, a Grimaldi's. Chegamos lá e esperamos cerca de uma hora na fila. Mas valeu a pena. O local é daqueles tipos que você divide a mesa com outras 500 pessoas, super apertadinho… mas a pizza é simplesmente maravilhosa! E barata!

 

Tínhamos todo um roteiro a seguir, mas estávamos tão cansadas, que resolvemos encerrar nosso passeio ali mesmo no Brooklin, que fica para conhecer melhor uma outra vez.

 

Mas deixo aqui o roteiro completo que tinha feito para quem quiser se aventurar por lá:

 

"A Brooklyn Bridge é a ponte mais antiga de NY, inaugurada em 1883. Quando está chegando ao Brooklyn, a passarela se divide; mantenha-se à esquerda e vá para a rua pelas escadas. Você sairá na Cadman Plaza East. Vire à esquerda e atravesse a Prospect Street (a Cadman Plaza torna-se a Washington Street neste ponto). Desça dois quarteirões pela Washington Street e vireà direita, para a Front Street. Bem-vindo a Dumbo (sigla de de Down Under the Manhattan Bridge Underpass). Por ali também está a Pizzaria Grimaldi, uma das mais famosas do mundo.

Siga na Front Street até a Pearl Street. Olhe para cima. Esta é a Manhattan Bridge, inaugurada em 1909. Vire à esquerda na Pearl Street e siga para East River. Na John Street, vire à esquerda e dirija-se ao Brooklyn Bridge Park. Siga o caminho de cascalho ao lado da água (passe pela minipraia). Saia do parque, perto do mastro da bandeira, atravesse para o asfalto e entre no Empire-Fulton Ferry State Park – o cais da Fulton Ferry, datado de 1642. Faça a curva e sairá entre dois depósitos de tabaco pela porta da Dock Street. Atenção: há um banheiro público na sede do State Park, à esquerda.

Vire à direita na Water Street. Ao dobrar a rua, você passará pelo famoso River Cafe, pela sorveteria Brooklyn Ice Cream Factory e pelo embarque do Fulton Ferry Water Taxi. Entre na Old Fulton Street e siga para a Everit Street (a leste do posto de gasolina). Suba esta alameda (aqui a rua vira Columbia Heights). Quando alcançar a Cranberry Street, verá a estátua da Liberdade à distância, erguida sobre o New York Harbor. Mantenha a direita e vá pela rampa até o passeio do Brooklyn Promenade, continuação do charmoso Brooklyn Heights, primeiro distrito histórico da cidade, dotado de belas residências dos anos 1820 e 30. Olhe para trás e veja o Empire State e o Chrysler Building. Saia na Pierrepont Street (no playground à sua direita, porta para o banheiro público)."

 

Voltando ao nosso dia, ficamos meio perdidas ali, mas conseguimos achar a estação York Street e pegamos o metrô para voltar para o albergue. Descansamos um pouco - pode parecer que fizemos pouca coisa, mas andamos muito!

 

Depois de uma hora mais ou menos de descanso para os pés, saímos do albergue, fomos até a 5th Avenue e seguimos em direção a esquina com a 49th Street, onde fica o Rockefeller Center. Ali, é cheio de lojinhas legais, inclusive, a da NBC Experience, com artigos de várias séries de tv. A Meg, louca pelo House, se deliciou ali.

 

Ainda rodamos atrás de uma Victoria Secret's para comprarmos encomendas, que estava fechada. Voltamos em direção ao hotel e fomos para outro restaurante de turista, o Universal, que fica na rua do hostel com a Times Square. Mais fila (só que até andou rápido) e um jantarzinho com direito a tintim!

Dia 12 (13 de agosto)

Nosso último dia inteiro em NY! Resolvemos, então, dar uma última voltinha pela Times Square, tirar fotos (a gente sempre passava por ali, mas não parávamos para tirar fotos). Pegamos o metrô ali mesmo e fomos em direção à estação Columbus Circle. Ali, já estávamos na esquina do Central Park.

 

Procuramos um café, compramos a comezinha e fomos para o parque comer, como autênticas nova iorquinas ahaha. Andamos um pouco por ali e recomendo quem quiser conhecer o Central Park ou pegar um daqueles passeios disponíveis ali do lado de fora ou levar um mapa. O parque é enorme!

 

Depois de uma voltinha no parque, fomos em direção a 5th Avenue (que fica na esquina oposta da Columbus Circle) para irmos à loja da Apple. É fácil identificar, porque a loja é um cubo de acrílico transparente no meio da calçada. Você entra e desce uma escada de acrílico também, a loja fica no subsolo.

 

Depois de me encantar com tudo ali - e não comprar nada - descemos cerca de 5 quarteirões até a 53rd Street e chegamos no MoMA. Ah! Uma das minhas maiores expectativas. Já aviso de antemão que é caro e nossa carteirinha internacional de jornalista valeu muito a pena nessa hora - economizamos 75 dólares.

Mesmo que você não tenha esse tipo de regalia, acho que vale muito a pena, desde que goste de arte. O museu abriga uma coleção enorme de Pop Art e, consequentemente, muita coisa do Andy Wahrol. Se você não está muito a fim de gastar essa grana, recomendo dar uma passadinha na lojinha do museu, que é cheia de coisas muito legais e diferentes!

 

Saímos do MoMA e resolvemos conhecer a famosa Chinatown da cidade. Pegamos um metrô em direção à Canal Street Station. Uma recomendação? NÃO VÁ! Foi a maior furada de todos os tempos! Ahhahaha… ridículo, perde para a 25 de março, em São Paulo, de tanta desorganização. E, pela primeira vez, senti medo em NYC!

 

O bom que saímos dali e fomos andando, passando por Little Italy e Soho. Mas o desespero era tão grande que mal conseguíamos aproveitar muito o local. Pegamos um metrô e fomos até a Union Square, porque precisava comprar uma encomenda do meu namorado numa loja ali perto. Não achei o produto, mas conhecemos o famoso Farmers Market, uma feirão de agricultores, com coisas orgânicas, super bonitinha.

 

Seguimos na 15th Street até a 6th Avenue, acabamos achando uma Urban Outfitters ali (adoro essa loja) e depois de uma rodada ali dentro, pegamos o metrô na esquina ali. Detalhe: nós não sabíamos e acabei de ver no mapa que a Parsons New School of Design fica ali pertinho, na 13th Street. Uma pena! Queria ter passado em frente!

 

Pegamos o metrô em direção agora a Herald Square, fomos caminhando pela 34th Street e encontramos a Macy's. Fizemos algumas comprinhas, depois Victoria Secrets para comprar encomendas e voltamos ao albergue, de metrô.

 

O fim da noite foi em outro restaurante conhecidinho, o Buba Gump, na Times Square. O restaurante, para quem assistiu o filme, é o do Forrest Gump. A maioria dos pratos é com camarão. Mas para quem não gosta, como a Meg, restam os hambúrgueres e salgadinhos.

Dia 13 (14 de agosto)

 

Gosh! As férias estavam acabando. Usamos o último dia para fazer comprinhas de última hora - sim, ainda faltavam presentes. Almoçamos do lado do albergue mesmo e resolvemos pegar um shuttle. É bom se prevenir em NYC do trânsito. Saímos com 4 horas de antecedência, devemos ter ficado umas 2 horas presas em engarrafamentos, mas no final deu tudo certo. Voltamos para o Brasil, num vôo direto da American Airlines, com paradinha em São Paulo.

 

E os Estados Unidos deixaram uma saudade imensa!

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Nina,

 

ótimo seu relato e a dica do Stinking Rose foi ótima! Meu marido já tinha ido a esse restaurante e não lembrava do nome, eu estava muito relutante com essa ideia de ir a restaurante de ALHO, mas confesso que adorei a experiência. Comi uma massa divina e ele uma costela com dezenas de dentes de alho super saborosa (nada de beijos naquela noite, né? kkk). Ahhh o Mel's Drive In tb é ótimo.

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Nina,

 

ótimo seu relato e a dica do Stinking Rose foi ótima! Meu marido já tinha ido a esse restaurante e não lembrava do nome, eu estava muito relutante com essa ideia de ir a restaurante de ALHO, mas confesso que adorei a experiência. Comi uma massa divina e ele uma costela com dezenas de dentes de alho super saborosa (nada de beijos naquela noite, né? kkk). Ahhh o Mel's Drive In tb é ótimo.

 

Ah, pois é!

Meu arrependimento foi não ter entrado lá! Eu AMO alho ahahaha

 

Mas por causa desse restaurante e de não ter ido a Alcatraz, tenho desculpa para voltar a San Francisco!

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