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Trabalho Voluntário pela Aiesec em Praga - 6 semanas


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Em setembro eu resolvi fazer um intercâmbio com a Aiesec, fazendo trabalho voluntário em algum lugar. Eu queria ir para o Centro da Europa ou para o Sudeste da Ásia, lugares que sempre me interessaram, mas o preço das passagens me fez concentrar na Europa.

Primeiro eu fui a Aiesec da minha cidade, assinei o contrato e paguei a taxa de mil reais. Uma menina de lá ficou como minha ep manager, para me ajudar no processo. Eu comecei a pesquisar o banco de dados da Aiesec, marcando os países que me interessavam, mas deixei em aberto as datas por conselho da Aiesec, já que em muitos lugares as datas são flexíveis. Mandei email para as vagas que me interessaram na Polônia, República Tcheca, Hungria, Sérvia, Bulgária. Alguns me responderam, outros só depois que minha EP manager cobrou. Alguns marcaram entrevista por skype. O primeiro a me chamar foi, por felicidade, o que mais me interessou, o Edison Project em Praga.

Quando olhei a descrição da vaga, já sabia algumas coisas importantes, como a carga horária que eu deveria trabalhar (30h), se deveria trabalhar sábado (não), se as escolas ofereciam algo (alojamento e almoço). É bom olhar isso, porque algumas vagas eram para trabalhar em cursinhos pagos de línguas com nada incluído, o que me pareceu exploração. Mas se você vai trabalhar em uma escola, um hospital ou orfanato, já é compreensível, mas é bom saber para decidir quanto dinheiro levar.

Recomendo muito para quem está interessado na Aiesec que leia relatos online, mesmo se o trabalho do qual a pessoa está falando não seja exatamente o que você quer. As pessoas geralmente falam se a Aiesec local era legal, respondia os emails rápido, deu assistência lá. Por exemplo, todo mundo que eu conheci em Praga estava muito satisfeito com a ajuda deles, enquanto todo mundo que eu conheci que foi para Nova Delhi estava decepcionado e acabou fazendo um trabalho diferente do que foi contratado para fazer.

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O Edison Project é um projeto sobre diversidade e tolerância que acontece em dez cidades na República Tcheca. Os estagiários são divididos em grupos, geralmente de oito pessoas e fazem apresentações sobre os seus países (então não pode ter mais de uma pessoa de cada país em um time) em escolas públicas. Sempre no primeiro e no último dia em cada escola um membro da Aiesec vai com o grupo para mostrar como chegar lá e conversar com os professores.

Antes de ir para Praga, eu viajei por duas semanas para Budapeste, Cracóvia e Berlim. Cheguei em Praga, finalmente, e fui recebida pela líder do projeto na estação de trem. Ela me levou para o albergue, onde já estavam pessoas que trabalhavam em outros projetos da Aiesec Praha.

Na primeira semana das seis que passamos em Praga, nós tivemos treinamento no escritório da Aiesec. Nós fomos separados em dois times, elegemos nossos líderes, e tivemos palestras sobre técnicas de apresentação, sobre o projeto, sobre as dificuldades que nós poderíamos enfrentar e o que poderíamos fazer. Em um dia nós todos apresentamos o que tínhamos levado e recebemos feedback uns dos outros. Também ficamos sabendo dados específicos sobre cada uma das escolas em que nós trabalhariamos, como quanto tempo de aula daríamos para cada turma, idade e nível de inglês dos alunos, em que semanas ficaríamos em albergue e em quais ficaríamos em host families. Nas semanas em que ficaríamos em host families, foi pedido que estivéssemos em Praga no domingo às 18h, para que alguém da Aiesec pudesse nos levar para conhecer os pais. Os membros da Aiesec também falaram bastante sobre como a Aiesec não é uma agência de viagens: você tem que levar a sério seu trabalho. Você não recebe salário, mas a escola já pagou sua hospedagem e providenciou almoço. Os alunos geralmente já sabem quem vem e estão esperando por nós.

A Aiesec também levou a gente para comer pratos típicos tchecos e passeamos pela cidade. Fomos ao castelo, à praça da cidade velha, ao cemitério judeu, ao John Lennon Wall...

Esse é um vídeo que minha amiga fez da primeira semana:

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Vimos isso já na semana seguinte, quando chegamos na nossa primeira escola, e vimos nossas fotos pregadas na parede com os nossos hobbies. Às vezes ouviamos alunos comentando "olha, aquela é a Júlia, do Brasil". A escola preparou uma cerimônia de abertura, em que o coral tinha preparado várias músicas para nós, algumas dos nossos países. Nessa escola trabalhamos com crianças entre 11 e 15 anos. A gente dava aulas por dois horários, o primeiro com projetor, em que a gente apresentava algo sobre o Brasil, e o segundo em que deveríamos fazer dinâmicas, jogos ou workshops. Eu geralmente dividia a turma em duas e fazia um jogo sobre a apresentação, em que eles tinham que lembrar algumas das coisas que eu falei, e ensinava trava línguas (depois eles adoravam me ensinar trava línguas tchecos). Na maioria das escolas tivemos esse mesmo esquema de aulas. Trabalhavamos de manhã, almoçavamos na escola e podíamos passear de tarde, como aconteceu mas outras semanas.

No final de semana, fomos para Cesky Krumlov, uma cidade no sul da República Tcheca que parece tirada diretamente de um conto de fadas. Fizemos o free wanking tour de lá e fomos ao Castelo.

Cesky Krumlov fica a três horas de Praga de ônibus, chegar lá de ônibus é mais rápido e prático que de trem. Recomendo a empresa Student Agency, que é conhecida por ter bons preços, televisão atrás de todas as poltronas com vários filmes e servir bebidas quentes incluídas. Qualquer viagem de trem na República Tcheca, por outro lado, tem descontos para grupos.

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Na terceira semana ficamos em uma cidade de periferia, Jesenice. A escola era melhor que a maioria das escolas particulares que eu já vi no Brasil, com ótima infraestrutura e muita ênfase ao ensino de artes e línguas. Nós ficamos hospedados com famílias de alunos. Uma menina teve um problema, porque foi hospedada em uma família que morava muito longe e estava com o aquecedor estragado, mas conversamos com a Aiesec e no dia seguinte ela foi colocada em uma família diferente.

Quando chegamos à escola, vimos nossas bandeiras penduradas do lado de fora, e o diretor nos recebeu com taças de champagne. Uma professora ficou responsável por nós, e fez tudo para nos ajudar durante a semana.

Nessa escola o projeto funcionou melhor, porque éramos sempre acompanhados por um professor de inglês, que checava se os alunos estavam entendendo e os estimulavam a participar. Nós trabalhamos em duplas. Vimos alunos de 9 a 15 anos, e fomos convidados para assistir algumas aulas na escola, se quiséssemos saber como era o sistema educacional tcheco. No último dia, professores e alunos prepararam uma apresentação de experimentos de química, que acabou com nós sendo colocadas em fogo. Infelizmente, o vídeo não pode ser postado aqui.

No sábado, viajamos a Kutna Hora. Essa é uma cidade a uma hora de Praga, famosa pelo ossuário, uma igreja feita de ossos humanos, e pela catedral Art Nouveau de Sta Barbara. A estação de trem é bem perto do ossuário mas longe do centro histórico, enquanto a estação de ônibus é o oposto, e o transporte público é precário, então é bom ir por um meio e voltar por outro.

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Na quarta semana ficamos no albergue e ensinamos no quinto distrito de Praga. Nessa escola nós tivemos pouquíssimo apoio dos professores, e muita gente do grupo estava se sentindo frustrada e desmotivada. Foi a semana mais difícil.

Na sexta feira, algumas pessoas dos dois times foram para Vysehrad, região de Praga que tem um castelo mais antigo e menos visitado que o Castelo de Praga, e fomos ver Don Giovanni nos Estate Theatres. É o único teatro ainda de pé onde Mozart regeu uma ópera, e está muito ligado a ele. Quando Mozart estreou O Casamento de Fígaro em Viena, ele foi muito mal recebido. Quando a ópera estreou em Praga, a população amou, e Mozart teria dito que a população de Praga o entendia. Por isso ele decidiu estrear Don Giovanni lá, e a ópera ficou para sempre ligada à cidade. Os ingressos para estudantes eram em torno de 5, 6 euros.

No sábado fomos para Karlovy Vary, cidade de spa perto da Alemanha. Nós compramos o copo típico e tomamos as águas especiais, que estão espalhadas pela cidade. É uma cidade muito bonita.

No domingo fomos para Terezín, campo de concentração perto de Praga. Ele é um campo muito diferente, por ser dentro de uma fortaleza do império austro-húngaro e por ser um campo de propaganda, que foi visitado pela cruz vermelha. Com o ingresso você vai na pequena fortaleza e depois em vários pontos espalhados pela cidade, como o cemitério, o crematório, o museu do gueto e os Magdeburg Barracks, onde você pode ver a arte que foi produzida em Terezin, em parte por uma tentativa do governo nazista de fazer parecer que eles estavam estabelecendo cidades onde os judeus tinham boas condições de vida.

Foi muito interessante visitar o campo com minhas amigas de Montenegro e Taiwan. Minha amiga de Montenegro ficou emocionada com o túmulo de Gavrila Princip, e eu não tinha ideia que ele era considerado um herói nos Bálcãs. Minha amiga de Taiwan aprendeu a segunda guerra com grande ênfase na guerra do pacífico, por motivos óbvios, e não sabia que os assassinados de Hitler tinham uma motivação étnico-religiosa. Ela nem sabia direito o que era o judaísmo, e nós três trocando informações sobre como isso é percebido e lembrado nos nossos países foi muito interessante.

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Na quinta semana ficamos novamente em host families e trabalhamos em uma escola muito central, perto do Teatro Nacional. Nessa escola cada um de nós trabalhava com dois estudantes que falavam inglês muito bem e que tinham a tarefa de nos ajudar e traduzir para os alunos menores. Isso nos ajudou muito, porque eles se sentiam responsáveis e mandavam a turma ficar em silêncio ou os estimulavam a participar. A escola era católica, mas as aulas de religião eram voltadas para ensinar religiões do mundo. Uma das minhas assistentes, por exemplo, contou que eles estavam aprendendo nesse mês sobre religiões da China, e era algo muito próximo da filosofia. Nem todos os alunos são cristãos e ninguém é obrigado a ir à missa, que a escola só tem em ocasiões especiais. Muitos alunos ficaram surpresos quando eu disse que no Brasil escolas públicas não podem ser religiosas. Também foi legal que a escola manteve uma página da internet onde os alunos eram estimulados a escrever as impressões de cada país. No último dia, tivemos uma cerimônia de encerramento em que recebemos flores e oplatki, um doce tradicional tcheco. Os alunos que hospedaram alguém, os assistentes e os que escreveram no site todos receberam doces e agradecimentos do diretor por ter ajudado o projeto.

Passamos o fim de semana com as nossas famílias tchecas. A gente tinha uma piada interna que a gente desconfiava que host families eram todos canibais querendo engordar a gente, porque eles nos serviam muita comida, querendo ser gentis. Minha irmãzinha tocou violino para mim, e eles fizeram vários doces tchecos. Eles também queriam saber muito sobre o Brasil, e sempre me perguntavam coisas. Na última semana, quando a Aiesec perguntou o que a gente preferia, host families ou albergue, quase todo mundo preferiu os host families.

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Na última escola ficamos novamente no Hostel. Nas turmas de alunos menores, tínhamos professores para traduzir, enquanto nas outras turmas os alunos já entendiam bem. No último dia, pediram para a gente levar comida típica, então eu fiz brigadeiro, que eles adoraram. No último dia, os alunos fizeram cartazes contando da experiência e nos deram de presente. Na sexta, tivemos uma festa de despedida da Aiesec e trocamos cartas.

Essas são as nossas recomendações finais de Praga:

Albergue: Equity Point Prague - preço ridículo de baixo, muito limpo, localização perfeita e ainda tem café da manhã incluído e frases de Kafka na parede.

Restaurantes: um que adoramos foi o Hybernya, perto da Casa Municipal. Comida ótima e com preços decentes, além de não pode fumar dentro di restaurante (é permitido fumar dentro da maioria dos lugares na República Tcheca). O queijo frito é delicioso, os skewers são excelentes, e tem muitos pratos típicos como carne ao molho de rabanete com dumplings de pão.

Café: Choco Café, tanto pelos chocolates quentes (tinha um com uma camada de morangos e framboesas, uma camada de chocolate e uma camada de chantilly que era perfeito) quanto pelas tortas.

Fast food: tem um lugar chamado bagueterie boulevard onde você pode comprar um sanduíche, batatas fritas e chá gelado por um preço baixo e é muito gostoso.

Comida de rua: trdlo, bolo de canela quente, em formato circular, em alguns lugares vem recheado de Nutella.

Atrações: o Castelo, a Ponte Carlos e o Relógio Astronômico são imperdíveis, é claro, mas tem muita coisa interessante para fazer em Praga. Para quem gosta de arte, recomendo o museu Mucha, a Casa Municipal, toda em Art Nouveau; para quem gosta de literatura, não tem como perder o museu Kafka; para quem gosta de história, tem o Memorial dos Heróis do Terror Heydrich, em homenagem aos que assassinaram o carrasco de Praga durante a segunda guerra, o museu judaico, Vysehrad, o Mosteiro Strahov e o Museu da Cidade de Praga (com uma maquete que mostra a cidade no século XVIII, mostrando cada casa); para quem gosta de música, tem o museu tcheco da música, a parede John Lennon, foco de resistência pacífica durante o comunismo e, é claro, ver uma ópera ou apresentação (ou os músicos de rua, dos clubes de jazz...); para quem quer uma vista bonita da cidade tem a torre no parque Petrin; para quem gosta de arquitetura tem o Fred & Ginger Building.

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Oi, Júlia, tudo bem? Parabéns pelo relato, ficou muito legal. Queria te fazer umas perguntas.

Você achou que o trabalho realmente fazia uma diferença na comunidade? Ele parece muito interessante, e você parece ter gostado, mas estou perguntando porque também estou pensando em fazer algo com a Aiesec.

Você ouviu mais algo sobre algum outro país? Onde é legal fazer intercâmbio voluntário, onde não é?

E outra coisa, parabéns pelas fotos. Você tem instagram?

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Oi, gente, obrigada.

 

 

Lena, eu estava conversando com umas amigas lá sobre o projeto. Elas sentiam que não estavam ajudando como estariam se estivessem, por exemplo, em um orfanato em um país de terceiro mundo. As escolas eram ótimas. Mas o que eu falei com elas é que eu acho que um grande problema na Europa agora é a xenofobia, a intolerância. Muitas dessas crianças cresceram ouvindo os pais e a TV falando sobre como muçulmanos são todos terroristas, como imigrantes de terceiro mundo vem para a Europa para roubar empregos. É muito fácil odiar quem você não conhece. Então com o nosso projeto, eu acho que a gente permite que as crianças tenham contato com gente do mundo inteiro. Nós notamos que as crianças mais novas faziam sempre as mesmas perguntas. Você tem um animal de estimação? Você tem irmãos? Qual é a sua matéria preferida? Que horas você acorda para ir à escola? E a gente fazia as mesmas perguntas para eles. No último dia, eles sempre abraçavam a gente chorando, sempre falavam como era legal que agora eles tinham amigos do mundo inteiro, postavam fotos nossas no facebook com legenda "eu e minha amiga do Brasil". Então a gente deixou de ser para eles um estereótipo e viramos seres humanos, eles fizeram uma conexão, viram as nossas semelhanças. E ver isso foi uma das experiências mais legais do mundo.

 

Olha, na reunião da Aiesec eu vi gente falando bem do Peru, Egito (da Aiesec, mas as mulheres se sentiam inseguras na rua), Guatemala (idem), Colômbia, Bulgária e alguns outros, não vou lembrar de todos. Ouvi falar mal da Aiesec em Nova Delhi, Bucareste e Katmandu, mas Katmandu só de uma pessoa. As pessoas em geral gostaram dos países mas acharam os projetos desorganizados, ou que a Aiesec não deu muito apoio. Mas faz algo com eles sim :D:D:D

 

Obrigada, eu tenho instagram, o meu é julia.boechat

 

Qualquer outra coisa sobre a Aiesec, podem me perguntar ou mandar MP.

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