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Espanha,França, Rep.Tcheca e Alemanha - 18 dias


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Olá!

Este é o relato da viagem que fiz com a patroa e alguns amigos durante 18 dias ficando em 4 cidades ( Madri, Marselha, Praga e Munique) e ainda alguns “bate-voltas” (Toledo, Mônaco, Plsen, Dachau e Fussen)

Colocarei o máximo de informações que puder, já que o relato é bem atual – cheguei ontem, 18/7 - mas qualquer outra dúvida é só perguntar!

 

 

I – Madri (De 1/7 a 2/7)

 

A capital espanhola meio que apareceu por acaso no roteiro. O voo da Iberia menos caro mais barato fez muita diferença. Além disso, minha esposa não conhecia a cidade e eu sabia que lá era certeza de sucesso, então fomos. (Já fui para a Europa há um pouco mais de dois anos e por sinal, ainda devo esse relato, mas enfim...)

Lá fiquei no Hostal Tijcal - http://www.hostaltijcal.com/en/ - que fica bem perto da estação Sol, bem na região central de Madri. Bom lugar, com um restaurante/bar deles bem ao lado, com preço justo. Eles cobram pelo ar condicionado (6€/dia), mas dei a sorte deles deixarem o aparelho ligado e eu controlava o aparelho diretamente da tomada, sem custos!

No primeiro dia, senti os efeitos do “jet-lag” e por conta disso, peguei mais leve. Dei um passeio pela Plaza Mayor e o mercado de San Miguel, que é pequeno, bonito, essencialmente turístico e por conta disso, caro. Passe por lá, mas alguns minutos já serão mais do que suficientes.

Além disso, fomos ao palácio real, onde soube que na primeira Terça do mês haveria a tal da troca da guarda. Errei. A troca da guarda se da na primeira QUARTA de todos os meses, ao meio dia. Depois de uma caminhada aleatória pela região, rodeada de lindos parques, não resisti e capotei, me reservando apenas aos prazeres da noite, no bar.

 

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No segundo dia, já com mais energia, fomos finalmente ver a tal troca da guarda, passamos pela catedral de Nossa senhora de La Almudena – a padroeira de Madri – que fica bem perto do palácio real e é bem imponente e bonita.

 

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Direto dali, fomos a Plaza de toros de Las ventas. Sucesso! Lugar de arquitetura rústica e da a ideia de algo que não é comum para nós brasileiros. Se você não for um ambientalista xiita, é bem válido, mesmo se tiver dó dos touros, como o caso da minha esposa. O tour parece bastante com o do Santiago Bernabeu ( que fui na outra passagem por Madri), ou seja, você só tem um áudio guia e faz o rolê no tempo que quiser. Quanto? 12€/pessoa (inteira)

 

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DICA: Leve a sua carteirinha de estudante, no caso de Las ventas e em outros lugares ela é aceita e você paga meia

 

Depois desse tour partimos para o museu do Prado, afinal, tava na hora de agradar a esposa. Chegamos lá já perto das 18h, se não me engano. A vantagem é que era o horário onde a entrada é na faixa, mas se você for antes paga 14€/pessoa. Como já sabido por muitos, o museu é bem grande e pra quem quer conhece-lo bem de fato é necessário ao menos um dia passeando por lá.

Ao lado do museu há o jardim botânico, que cobra 3€/pessoa pra entrar. Como o verão madrilenho é muito seco, ele não oferece muitas atrações. Mas acredito que na primavera (março a junho) ele deva estar bem mais interessante.

 

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Em todas as cidades, pude usar sem problemas o transporte coletivo. Madri é muito bem abastecida pela rede metroviária ( lembra muito, pra quem já foi, o metro de Santiago). Lá o metrô é cobrado proporcionalmente a distância, com valores em torno de 1,50€, com a exceção do aeroporto, que a viagem sai 5€.

 

Mas caminhar pelas ruas de Madri, como de qualquer outra cidade ( principalmente no verão), vale muito a pena. Eu e minha esposa temos um ritmo bem tranquilo e em diversas vezes paramos em algum barzinho e curtimos uns tapas e uma(s) cerveja(s) e sangria(s). O clima ajuda, e muito!

 

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Antes que me esqueça, o custo de vida em Madri foi o mais baixo dos países da zona do Euro que passamos ( comparar com a Republica Tcheca é covardia). Para almoçar sempre foi tranquilo. Por sinal, houve um dia que comemos um senhor almoço, daqueles de você não dar conta, com sobremesa e bebida inclusos por meros 10€/pessoa. Mas dá pra gastar menos ainda.

 

Deixarei o bate volta pra Toledo pro próximo post.

Até!

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II – Toledo (3/7)

 

Pode parecer repetitivo, mas a ida para Toledo também aconteceu meio que por acaso. Sem nenhuma programação.

 

Para contextualizar, estávamos em 5: Eu, minha esposa, um outro casal e mais um outro amigo. O roteiro aqui relatado apenas se refere a viagem minha e da minha esposa, já que cada um fez a sua viagem, se encontrando em alguns pontos.

 

Durante o voo direto rumo a Madri, foi comentada uma sugestão de um terceiro, recomendando fortemente a ida a Toledo. Como já tinha ouvido falar bem desse lugar e ainda o membro solteiro dessa viagem também iria fazer um bate – volta para lá, não hesitei em falar com a patroa. E assim fechamos.

Dessa forma, deixamos de lado o dia que seria o último da permanência em Madri ( já que iriamos para Marselha no inicio da manhã seguinte) e partimos rumo a tal cidadela. Fui sem pressa alguma, com direito a acordar tarde e tudo mais.

Saindo da estação Sol, partimos rumo a estação Atocha renfe do metrô. Atente-se ao fato que existem duas estações “Atocha”: A de mesmo nome e a que inclui o Renfe, que é a companhia ferroviária espanhola.

 

Ao chegar, você pode comprar o ticket de duas formas: Através das terminais ou na própria bilheteria. Para o nosso azar, os terminais não imprimiam bilhetes de viagem naquele dia, o que fez com que as bilheterias ficassem lotadas. E para piorar, você tinha que aguardar a sua senha, o que fez que perdêssemos um dos trens...

 

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DICA: Não conte com a agilidade da Renfe. Saia mais cedo.

 

De resto, só elogios a companhia espanhola. Os trens são muito bons e bonitos, você passa até por raio – x antes do embarque. Impressionou o guarulhense aqui que pegava um trem europeu pela primeira vez. ( Na outra ida a Europa nada de trens, só Ryanair e Eurolines)

E o preço? Justo. Se não esqueci os centavos, ficou 10€/pessoa/trecho.

 

Nem meia hora de trem e estávamos lá. Logo ao chegar, já fomos surpreendidos por uma estação de arquitetura ( ao que me pareceu) Moura.

Bonita mesmo.

 

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Ao lado da estação, existem uns taxistas que te levam para dentro das muralhas por 4,50€. Eu não sou muito adepto a taxis, mas nesse caso veio bem a calhar.

 

O Taxi nos deixa bem na praça de Zocodover, no coração da cidade. Ali, existem alguns barzinhos, ( e até um Mc donald’s!) daqueles com as mesas postas no meio da praça com o objetivo de fazer a galera curtir o tempo agradável.

Partimos dali pegando ruelas onde havia a sombra formada por panos presos as sacadas dos prédios antigos. Obviamente, o turismo é muito bem explorado nessa parte e o que não faltava eram lojinhas com souvenires e coisas do tipo.

 

Após uma descida de alguns minutos, nos deparamos com uma igreja imensa, que é a Catedral de Toledo. Inicialmente fomos por uma entrada lateral, onde pudemos entrar em uma espécie de “chiqueirinho”, onde você pode ver boa parte da nave e de graça. É algo surreal.

 

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Ao contornar a igreja, passamos pela entrada principal e vimos que a entrada sai por 8€/pessoa. Nesse caso, considerando a relação tempo restante/preço, resolvemos seguir em frente e curtir a cidade.

Existem alguns passes para museuzinhos, como o de algumas replicas de invenções de da Vinci, ou o de instrumentos de tortura medievais. Se não me engano, eram 3 desses e o pacote constando todas as visitações saia por 9€. Fiquei de conferir na volta, mas desencanei depois. Passamos também pelo antigo bairro judeu e fomos em um museu que era uma antiga sinagoga.

 

Mas se você não estiver interessado em visitações a igrejas e museus, andar pela cidade e conferir as vistas de lá já vale muito a pena.

 

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Pela impressão que tive, para conhecer bem a cidadela são necessários dois dias e uma noite por lá. Assim da pra curtir tranquilamente todas as visitações e andar com calma. No meu caso, fiquei por apenas algumas horas e por conta disso, tive que escolher algumas coisas. Para mim foi muito bom.

Depois do tour de mais ou menos 5h, tomamos o taxi rumo a estação e pegamos o ultimo trem com destino a Madri ( que se não me engano era por volta das 20h, mas isso da pra conferir antes de ir lá no posto da Renfe sem problemas) e curtimos o resto de nossa estadia em terras espanholas no bar, reunidos, comentando de nosso passeio com o outro casal que resolveu ficar pela capital.

 

 

PS: INFELIZMENTE NESSE DIA MEU CELULAR ESTAVA QUASE SEM BATERIA, SENDO ASSIM GRANDE PARTE DA BELEZA DAQUELE LUGAR FICOU APENAS NA MEMÓRIA.

 

Logo menos, Marselha!

Até!

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III – Marselha (4/7 a 6/7)

 

 

Saímos cedo de Madri e após um breve voo de 2h num ryanair, chegamos a cidade praiana de Marselha, litoral sul da França, próximo à chamada cote d’ azur.

 

Ao chegar no aeroporto Marseille – Provance, pegamos um ônibus que leva a Gare St Charles, onde fica uma estação de metrô, e um terminal rodo-ferroviario. O traslado dura 25 minutos e sai por 8,10€/pessoa, mas se você preferir, há a opção do ida e volta, que sai por 13€/pessoa.

O metro marselhês é bem menor do que o de Madri, mas me foi super útil. Ele possui duas linhas e, aparentemente, serve bem a cidade. O bilhete simples sai por 1,80€.

 

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Nessa cidade, escolhemos o Hotel Europe Vieux Port (http://www.europehotelmarseille.com/), no bairro de mesmo nome ( Vieux port – Porto velho), que confesso achar estranha a ideia de ficar próximo a um...porto. Por sorte a minha desconfiança se foi logo que cheguei.

 

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Assim que chegamos, deixamos as malas e andamos pela região portuária. Os bares são bem convidativos, com mesinhas apontadas em direção ao cais. Pena que a cerveja não é a especialidade dos franceses.

 

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Para a felicidade dos butequeiros de plantão - tipo eu – Marselha não se resume a barzinhos com cerveja ruim e cara, existem pubs irlandeses que salvam a pátria. A ceva, alias, é igual e tem o mesmo preços dos pub de Dublin, 5€. Acabei vendo o Brasil 2, Colômbia 1 num desses.

 

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Deixando de lado o dia preguiçoso, na manhã seguinte saímos cedo para passear pela cidade e conferir algumas atrações. O mapa turístico sugere alguns passeios a pé e resolvemos seguir um deles.

 

No hotel que estava, o café da manhã não era incluso. Caso eu quisesse teria de pagar modestos 7€/cabeça. Para a nossa felicidade, havia uma padariazinha bem aos moldes franceses, com um monte de coisa boa pra se comer e beber logo de manha. Não me lembro de ter gasto mais do que 8€/casal em nenhum dia que passei por lá.

 

Voltando ao passeio, subimos até a abadia de São Victor. O passeio impressiona pelo fato de ser algo diferente de uma igreja convencional e ainda tivemos a sorte de monges (em algum lugar que não conseguimos ver) estarem entoando cânticos gregorianos. E ainda na faixa! Se quiser conferir uma catacumba que fica nos subterrâneos de lá, sai por 2€/pessoa

 

Depois daí partimos em direção a catedral de Notre Dame du Mont. O ponto bom é que passamos por partes bem menos turísticas da cidade e deu pra curtir isso, já que fomos a pé. O ponto ruim é que Marselha, mesmo sendo uma cidade litorânea, tem tantas ladeiras quanto qualquer cidade de Minas. Para um gordinho como eu, osso!

 

Depois da subida, chegamos a catedral, onde você pode subir e conferir a vista de boa parte da cidade. Se não quiser passar por tudo isso, tem uma linha de ônibus ( se não estiver enganado, a 60) que sai de vieux port e vai pra lá. Como já não tinha mais pernas, a usei para voltar.

 

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Na volta, passamos no centro de informações ao turista – sim, eles tem um que é até bom, mas o pessoal não manda tão bem nas informações, como relatarei em breve – e ao descer do metro, nos deparamos com a parada gay.

 

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Durante esse período que estivemos na Europa, em alguns dias houveram alguns eventos do movimento GLS em certos países. Rolou em Madri também, mas o contato foi mais direto em Marselha.

 

Por fim, só restou ver a vitória sofrida da Holanda sobre a Costa Rica num bar cheio de Holandeses.

 

No terceiro dia, fomos aos calanques, ou melhor, ao Parque Nacional das Calanques, que são extensas formações rochosas que circundam as praias da região. No dia anterior, ao irmos ao centro de atendimento ao turista de Marselha, o atendente nos deu duas opções: Ou ir de barco, onde você fica limitado a uma região e o rolê todo, além de ser mais caro, te toma todo o dia, ou ir de transporte publico, mais barato e com a vantagem de ter uma passeio mais amplo pelos calanques.

 

Somando-se isso ao fato deu não me dar muito bem com barcos, seguimos com a segunda opção. O parque fica bem ao lado da cidade universitária e eu invejei o povo de lá. Porém, segundo o relato do atendente, o caminho até o mar demoraria cerca de 30 minutos, o que pode até ser verdade se utilizássemos algum atalho, coisa que não tínhamos conhecimento. Além disso, não fomos devidamente preparados: No caminho ao longo do parque, vimos muita gente com mala, muita agua, comida... enfim, prontos para um rolê que levasse o dia todo.

Mas, nem de longe esse passeio foi um “mico”. O visual é muito bonito mesmo.

 

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E, ainda ao voltar, paramos no trailer de um tiozinho ( é o único na região, perto do ponto final do ônibus) e resolvemos comer lanchinho com fritas...

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Com o resto da energia que tínhamos, fomos a estação de trem na Gare St Charles e compramos nossa passagem pra Mônaco para o dia seguinte. 36€/pessoa/trecho/2ª classe. Por fim, passeamos pelo porto e terminamos o dia em um dos tais pubs irlandeses de lá.

 

No dia seguinte o destino seria Mônaco, mas isso fica pro próximo post.

Até!

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IV – Mônaco (7/7)

 

Essa viagem começou no dia anterior, ao ir na estação de St Charles com o objetivo de comprar as passagens. Ao chegar lá, fomos ao balcão de informações e vimos que a viagem seria feita em pouco mais de três horas e haveria a necessidade de uma baldeação ( em Nice). Para comprar a passagem, o fizemos em uma desses terminais ( tipo o que foi mostrado no post sobre Toledo) onde meu cartão de crédito foi aceito sem problemas.

 

Como relatei no post anterior, o preço dessa brincadeira foi de 36€/pessoa/trecho, ou seja, essa brincadeira me levou 144€. GUARDEM ISSO.

 

Ao olharmos o itinerário entre Marselha e Ventmiglia (Italia), que era a linha que iriamos pegar, nos fixamos em um horário, 9:30h ( note que as passagens não tinham horário e lugares definidos; Bastava chegar, sentar e ponto.) e saímos do hotel com toda calma para pegar tal trem.

Ao chegarmos na estação St Charles, já no dia 7, notamos o erro cometido: 9:30 era o horário que um dos trens estaria passando pela estação de Monte Carlo. Desta forma, o próximo trem só sairia as 12:10! E pior, o ultimo trem com destino a Marselha deveria ser pego as 18:30h. Sendo assim, eu teria apenas algo entre duas a três horas para curtir a cidade.

 

Tentamos assim, trocar o destino da passagem, já que a data seria impossível. Era o nosso último dia na França. Pensei em ir para Avignon, mas a ideia foi frustrada pela impossibilidade da troca de destinos. Pensei em desistir, mas minha esposa, sabendo pelo meu gosto ( quase fanatismo) por fórmula 1, insistiu e assim fomos.

 

Esperamos umas duas horas na bela estação de trem em Marselha, que tem atrativos que vão de Mc donald’s a Fnac para então avistarmos um trem. Velho, meio sofrido, com aspecto de até não estar mais em funcionamento. Brinquei com a patroa dizendo “ Ó lá o trem que vai levar a gente pra Mônaco”. Tomei.

 

Era ele.

 

Pena não ter tirado uma foto. Só uma imagem daria ideia de quão louca era a ideia de ir a uma dos lugares mais nobres e caros do mundo, com uma passagem relativamente cara, num trem desgraçadamente velho!

 

Ao entrarmos, pegamos o vagão da segunda classe, onde são duas fileiras com quatro bancos, um de frente para o outro, separados por uma mesinha. Fiquei encostado na janela, de frente para minha esposa. Pouco depois de entrarmos, uma galera entrou. Ok, se não comprovassem um estereótipo conhecido do povo francês: NÃO TOMAR BANHO.

 

PAUSA: Infelizmente essa não foi a única vez durante minha estadia na França que notei isso. Passei por varias ( sim, varias) pessoas que cheiravam bem mal. C’est la vie.

 

Voltando, chegamos em Nice após quase três horas de trem e fizemos a devida baldeação. O trem nesse caso era melhor, mas nenhum luxo. O trajeto entre Nice e Monte Carlo parece uma linha de trem ou até mesmo metro convencional: Varias paradas em trechos curtos. O legal é que a paisagem muda, e muito, após Nice. Agora sim estávamos na Riviera francesa.

 

Ao chegarmos na estação Mônaco – Monte Carlo, já da pra notar que o negócio tinha mudado: É a única subterrânea e bem movimentada.

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Assim que saí da estação, tudo foi esquecido.

 

Acredito que para todos que gostam de F1, Mônaco é um lugar especial. Antes de narrar Mônaco com a perspectiva de quem é fã de F1, segue a descrição da cidade para “pessoas normais”

 

Mônaco para “pessoas normais”

 

Se o máximo que viu de ostentação, glamour e luxo foram em lugares como Campos do jordão ou na Oscar Freire, esqueçam. Talvez quem foi em Dubai não se impressione, mas fora isso, Mônaco é provavelmente, o máximo do luxo que vi e que provavelmente verei nessa vida.

 

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Tive tempo de passar por galerias e shopping’s ( só pra ir ao banheiro) recheados de marcas famosas e muita gente sentada nos cafés, além de carros como Lamborghinis, Ferraris, Astom Martins & cia circulando normalmente pela rua.

 

Alias, gente e carros não faltam por ali: Mônaco possui a maior densidade demográfica do planeta! São aproximadamente 30mil habitantes em 1,2 quilômetros quadrados, fora os turistas, que chegam de carro, trem, ônibus e até transatlântico!

 

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O cais lembra o de Marselha, mas com barcos bem menos modestos. E o mais bizarro nessa zona toda é que não vi um farol sequer. E o transito, até onde vi, funciona.

 

Mônaco para fãs de F1

 

A saída da estação da bem na frente da Saint Devot, na qual há uma igrejinha e uma estatua, que não vemos no gp – pelo que soube, essas estátuas são retiradas no fds da corrida. Sim, Mônaco é um lugar meio “ lego”

 

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Como tinha pouco tempo, queria subir até ao cassino ao menos. No caminho, na subida, reparei algo que já havia lido em um blog há tempos atrás: Existem buracos para o encaixe do guard-rail na calçada.

 

Tentava olhar tudo, todos os detalhes. Mas o êxtase tornava a tarefa um pouco mais complicada.

 

Cheguei na frente do cassino quando começou uma clássica chuva de verão europeu ( leia-se, uma ameaça fraca de chuva que dura pouco e mal te molha), obviamente ignorada e continuei a rua do cassino.

 

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Parei no shopping ali para um pit-stop e passei pela Mirabeu, onde há um hotel que batizou a curva.

 

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-

Essa foto foi mais ou menos da área de escape onde Rosberg passou reto no treino classificatório desse ano.

Pensei comigo: “ Consigo chegar até a Loews” e fui.

 

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Cheguei na curva, hoje conhecida como Monte Carlo Grand Hotel, a mais lenta da F1 e resolvi ir até a entrada do túnel. Ao descer, avistei uma banquinha de jornal que era recheada de souvenires. Dei uma pausa pra respirar e parti, sempre olhando pro relógio e cruzei o túnel Louis II

 

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Ao sair dali, parti com a certeza que completaria a volta. Passei pelo cais, vi a piscina e ali onde são montados os boxes há um misto de barzinhos e um parquinho de diversões, com crianças no pula – pula e tudo mais.

 

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Por fim, passei na frente do restaurante La rascasse, que fica na curva de mesmo nome. Infelizmente, não tive tempo sequer para uma coca.

 

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Finalmente, na Anthony Noghes, há uma estátua de Fangio em sua mercedes. E depois, voltei na reta, que Galvão chama de “reta – curva” em direção a estação de trem.

 

Voltando ao relato original, ainda parei num mercadinho ali na avenida antes de voltar para a estação e comprei uma autêntica cerveja monegasca, chamada Mônaco, obvio!

 

RESUMINDO: Em condições normais, não recomendaria a ida para Mônaco se você estivesse em Marselha. E se for, que passe ao menos uma noite por lá. O ideal é dar uma curtida em Mônaco se você for para Nice. Além do trem, vi ônibus que vinha do aeroporto de Nice.

Do contrario, se você for fã de F1, vá. Vale a pena.

 

Ao voltar para a estação, peguei um trem lotado, daqueles linha vermelha mesmo. Afinal, a galera que trampa em Mônaco, deve de morar em Nice.

Por sorte, o trem que peguei em Nice rumo a Marselha não foi como o da ida, mas ainda me chamou muito a atenção o quanto eles são mal tratados. Até pixados.

 

Cheguei em Marselha morto. Assim como minha esposa. Mas tivemos forças pra curtir um belo jantar. Afinal, merecíamos ( na verdade, ela merecia)

 

No dia seguinte, era acordar e partir para Praga.

Até!

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  • 2 semanas depois...
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V – Praga ( de 8/7 a 10/7)

 

Acordamos na manhã do dia 8 em Marselha, fizemos o check out e, antes de partir das terras francesas, passamos na padoquinha. ( que minha esposa afirmava ser de posse de argelinos)

PS: Quase esqueci de comentar sobre os mercadinhos que passamos por lá ( com direito a um deles ter um argelino – pra gte, qquer árabe lá era argelino – que fala fino. Era hilário. No mercadinho tinha muita coisa boa ( tipo os pãezinhos recheados com chocolate) e barato. Além disso, minha esposa se perdeu nas farmácias que tinham muitos dermocosméticos ( segundo a patroa) bem mais baratos em relação ao Brasil.

 

Mas... chega de Marselha.

 

Voo tranquilo de pouco mais de 1h e já estávamos em Praga. Lá, encontramos o nosso amigo solteiro que havia ficado na Espanha e reencontraríamos o outro casal no dia seguinte, vindos de Paris. Lá mesmo no aeroporto troquei a grana. Tinha 420 dólares canadenses que tinha comprado, pois nosso projeto inicial de viagem consistia no eixo EUA – CANADÁ.

 

A moeda na republica Tcheca é a Coroa Tcheca - Kc ( Ceska Koruna, pra eles), que em relação ao real esta mais ou menos na faixa dos 10Kc =R$1.

 

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Ao sair do aeroporto, pegamos o bus 110, rumo a estação de metro Dejvicka. Entramos por uma porta qualquer, assim como vários turistas e fomos rumo a tal estação. Ao chegarmos, vimos que todos desceram... e sem pagar. Fizemos o mesmo, sem entender muita coisa.

No metro, não existe catraca e sim um validador, já que o preço da passagem é proporcional o tempo de utilização da bagaça. Para a viagem mais simples, de meia hora, paga-se 24Kc. Detalhe, se você não quiser validar o bilhete, ou se esquecer, ou como o nosso caso, simplesmente não saber da necessidade de tal validação, você corre o risco de ser multado por um fiscal. Mas não encontrei um sequer durante a viagem.

 

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Chegamos a estação Namesti republiky e mais alguns minutos estava na rua do meu hotel, O Residencial Bene (http://zip.net/bhn6Hh) e meu amigo ficou no traveller’s hostel (http://www.travellers.cz/en/dlouha-pension-hostel-prague.php). Ambos ficam na mesma rua, a Dlouha, na cidade velha ( Stare Mesto), perto da praça e do relógio astronômico.

 

Meu amigo falou bem de tal hostel, mas o que sei dele para por aí. No meu caso, foi de longe a melhor hospedagem da viagem. E me atrevo a dizer que foi uma das melhores que já tive até hoje. Saiu aproximadamente 62€/diária/casal. Fora que o café da manhã, que era incluso, era muito bom!

 

Depois dos devidos check-in’s, saímos para conferir um pouco a região. Chegamos a praça onde fica o tal relógio astronômico. DICA: Suba a torre da igreja ( a do relógio astronômico) logo de cara. Se não me engano a subida ( que é feita em grande parte por elevador) sai por 110 Kc/cabeça. Chegando lá na torre vc tem uma visão em 360° da cidade, com direito a uma plaquinha informativa de cada monumento/castelo na exata posição deste na visão da torre. Sucesso!

 

 

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Só ali, mesmo com o tempo chuvoso, piramos.

 

Continuamos seguindo além da praça, que é cheia de barzinhos ( como diversos que já citei aqui nos posts anteriores) com seus guarda-sois, ou no caso, chuvas. Todos eles devidamente patrocinados por alguma marca de cerveja local, geralmente a famosa Pilsener Urquell.

 

Detalhe: Como chovia e estava muito movimentado, passamos em frente do tal relógio astronômico e nada de notarmos o bendito. Só o descobriríamos uns dois dias depois...

 

Atravessamos uma parte do centro de Praga, passando por lojas de chineses, cheias de copos, bebidas e souvenires em geral. Beeeeem mais baratos do que qualquer outra cidade.Alias, a cidade pra lembrar de seus amigos, parentes e chefes é Praga. As lembrancinhas são bonitas e baratas. Vale a pena. Alias, chocolate (leia-se, Lindt) lá sai mais barato do que duty free.

 

Enquanto andávamos, minha esposa sugeriu um bar para que eu e o outro nosso amigo parássemos para um cerveja enquanto ela dava um tempo em uma loja. Adentramos o recinto, que era subterrâneo e vimos um bar com as paredes todas pixadas – em russo – além de muita, mas muita fumaça de cigarro combinadas com pessoas mal encaradas e um rock pesado em uma língua – que me parecia ser russo – estranha. Para mim, era um perfeito bar frequentado por mafiosos russos. Eu consegui tirar umas duas fotos, mas meu amigo não teve a mesma sorte e foi impedido pelos caras.

Que conste que tomamos uma por lá.

 

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Em meio a nossa caminhada fomos surpreendidos por uma verdadeira chuva de verão, daquela dos moldes sulamericanos. Paramos um tempo num restaurante onde notamos que serviam pretzels, bem maiores do que os que te oferecem no shopping, pendurados aos montes em pequenos suportes que ficam nas mesas. Basta chegar e pegar. Ps: Não é cortesia.

 

Com a calmaria da chuva partimos em busca de algum lugar que transmitisse o jogo da seleção ( lembrando, era 8/7. Logo, se soubesse, nem teria procurado nada). E ficamos num bar bem perto do nosso hotel. Na verdade, ao lado do hostel de nosso amigo. Chama-se lokal.

 

Como chegamos em cima da hora, pegamos de inicio uma mesa ruim, mas depois mudamos para outra bem perto do telão e bem atrás de uma mesa cheia de alemães. Ao menos pude passar um tempo xingando- os em português sem que estes notassem ( foi o meu consolo...)

Depois de muita ceva , a 42Kc e algumas porções de salsichas e uma porção bizarra e horrível de queijo, o que nos restou foi dormir e achar que o placar de 7x1 era apenas reflexo da nossa bebedeira.

 

No dia seguinte, fizemos um caminho rumo ao castelo de Praga, passando pela ponte Carlos e por diversos bares da região. Coisa de parar, tomar umas duas canecas (500ml cada) e partir, para só parar quando batesse a vontade de ir ao banheiro. Aí parávamos, aliviávamos e reabastecíamos.

Depois de muito andar e beber, chagamos a movimentadíssima ponte Carlos. É a única lotada de turistas e ambulantes vendendo souvenires. Ao passar por ela, seguimos rumo ao castelo de Praga, sempre curtindo o visual absurdo da cidade.

 

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DICA:Se não tiver muito tempo ( e/ou muito saco) para aguentar as ladeiras rumo ao castelo de Praga, vá de metrô. ( se não estiver enganado, a estação hadcanská, que é a penúltima estação da linha verde, que dá na estação cujo bus vai para o aeroporto) O outro casal foi assim no dia seguinte e disse que é bem de boas.

 

Ao chegar no castelo, você paga proporcionalmente pelo acesso. Infelizmente não me recordo dos valores, uma vez que chegamos lá após as 17h e aí você só tem acesso a parte externa do complexo. Mas só esse rolê já é bem legal.

Na volta, passamos por outra ponte que cruza o rio Vltava ( ou Moldava), mas essa comum e em seguida passamos pelas poucas esquinas do bairro judeu ( Josefov), que curiosamente tem muitos bancos e grifes de renome em suas ruas...

 

Por fim, da quase de volta a stare mesto, paramos em uma confeitaria. Daí comprovamos uma peculiaridade do povo dessa região: Eles são exagerados quando se tratam de comida. Os doces eram enormes e até o café que eu e minha esposa pedimos era muito grande mesmo. E não pense que era algo da confeitaria. Quando chegamos em Praga, fomos a uma pizzaria para almoçar e vimos que a galera da conta sozinha de uma pizza de 6 pedaços!

Ps: Pedaços de pizza são ridiculamente baratos por lá. ( novidade...) Normalmente você encontra um por 25Kc. E é grande!

 

Depois da confeitaria, só restou curtir uma pilsener urquell no local, assistir argentina x Holanda e reencontrar o outro casal, que acabara de chegar de Paris.

 

No dia seguinte, a primeira coisa que fizemos foi partir para o Vysehrad, que é um outro castelo ( em Praga, os castelos são verdadeiros complexos) menor e menos visitado. Na igreja você paga algo perto de 100Kc/cabeça para entrar. Legal.

 

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Há um cemitério, onde personalidades, nobres e acadêmicos Tchecos estão enterrados e o parque também tem vistas bem interessantes.

 

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Na sequencia, fui com a patroa no paladium. Um shopping que ficava perto do hotel, bem na namesti republiky. Eu não levei muitas roupas e ignorei qualquer possibilidade de fazer frio. Afinal era verão e eu não curto carregar peso extra. Pois bem, naquele dia faziam 15° em Praga...

No paladium tem roupas pra todos os gostos. Tem uma C&A que salvou a nossa pele e ainda a patroa comprou um tênis na Adidas, bem mais barato que no Brasil. ( Acho que umas 1000Kc).

 

Saindo do Paladium tem uma espécie de feira ao ar livre com diversas barracas com comidas típicas, ceva , frutas, legumes, flores... Almocei lá uns dois ou três dias. Alias, comer na rua em Praga vale muito a pena. Primeiro porque é barato, segundo que é muito bom e terceiro... não tive nenhum problema depois.

 

 

Já mais no final da tarde, fui com a patroa no museu do comunismo. Lá da para se ter uma ideia de como a banda tocou por aqueles lados até o final da guerra fria. E da pra notar que eles não sentem muitas saudades daquela época.

 

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Pra entrar o preço normal é 190Kc, mas graças a carteirinha da faculdade paguei 140Kc.

 

Por fim, voltamos a praça e vimos o tal relógio astronômico, que sempre faz algo a cada hora cheia. Nada de mais. Uns 15 minutos antes começa a juntar uma multidãozinha ( geralmente de chineses, sempre eles) e quando a hora se completa, rola apenas umas badaladas e uma movimentação tosca duns bonequinhos. Não se mate pra ver. Se estiver por ali por coincidência vá, mas se perder não será nenhuma tragédia.

 

E depois de andar mais, comer mais e comprar mais coisinhas nos chinas, terminamos a noite no bom e velho Lokal.

 

No dia seguinte partiríamos para um bate – volta até Pilsen ( Plsen), mas isso fica pro próximo post.

 

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Até!!!

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VI – Pilsen e mais Praga (11 a 12/07)

 

Acordamos e nos ajeitamos com o objetivo de partir a Pilsen, a cidade sede da fabrica da Pilsener Urquell, a “mãe de todas as Pilsen”. Tipo a skol, brahma, polar, bohemia, original...

 

Pegamos o metro rumo a estação terminal de Zlicin, na linha amarela, onde fica o terminal rodoviario ( não o único). Para o nosso azar, a próxima partida era por volta das 14h ( acho que chegamos lá um pouco antes do meio dia), e resolvemos aproveitar um shopping que ficava bem ao lado.

Deu pra dar uma volta e passamos num mercado que tinha lá, com preços insanos de bons. Se Praga é barata na zona turística, imagina ali, onde Praga é realmente Praga. Sucesso.

 

Voltaríamos lá mais tarde.

 

Embarcamos no busão que nos custou 100Kc/trecho/pessoa e depois de uma hora e pouco estávamos em Pilsen ( ou Plzen, segundo os Tchecos). Bem cidadezinha do interior mesmo, com casinhas bem bonitinhas e um ar mais bucólico do que a capital.

 

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Para comprometer mais o nosso tempo, descemos no terminal rodoviário da cidade.

 

DICA: Se for com o intuito de ir a cervejaria, desça na primeira parada da cidade, que fica bem ao lado da cervejaria e do estádio do Viktoria Plzen.

 

Como não achamos um motorista de ônibus que falasse um mínimo de inglês, apelamos para um taxi que nos deixou lá dentro.

 

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Ao chegarmos na cervejaria já partimos para comprar o bilhete do tour, que é em inglês e sai ( se não estiver errado) por 190Kc. Porem, para ter o direito de tirar fotos nas partes internas teria que pagar algo a mais ( acho que por volta duns 150Kc). Desencanei.

 

O tour é legal e mostra a linha de produção, conta a história da cervejaria e alguns fatos interessantes como Pilsener Urquell ser a tradução de Plzensky Prazdroj que significa algo como “ vinda de Plsen”. Os tchecos “alemãozaram” o nome porque sabiam que isso facilitaria o contato com o lado mais ocidental da Europa. Além disso, descobrimos que a Pilsener Urquell hoje também é responsável por outras marcas de cervejas Tchecas, como a Kozen por exemplo.

 

E depois de passear por tanques, graõs e etc, ainda descemos ao subterrâneo da fabrica onde era feito o processo antigamente. ( Segundo eles, ainda é feita uma pequena quantidade de cerveja lá com o objetivo de validar o processo industrial.)

 

DICA: Leve uma blusa; Lá em baixo a temperatura fica abaixo dos 10°C. Eu estava de camiseta e bermuda...

 

No final do rolê, passamos na lojinha de souvenirs e tals. Se você gosta de canecas, copos e afins, aproveite. Tem muita coisa boa e barata ( pra variar...). Haviam canecas de 70Kc, por exemplo.

 

E por fim, encaramos uma chuva e andamos até a estação ferroviária de Plzen, onde pegamos um trem ( pelos mesmos 100Kc) de volta a capital. Ao chegarmos na primeira parada do trem que fazia baldeação com o metro de Praga, descemos e voltamos a Zlicin pra dar uma passadinha no shopping e consequentemente no mercado, onde peguei umas cervejinhas baratas.

 

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Lamentei por só descobrir aquele lugar no penúltimo dia lá...

E ao voltar rumo ao hotel, demos uma parada num restaurante já bem tarde pra comer algo legal, quando me deparei com um joelho de porco ( pensei que só comeria na Alemanha) e ainda por modestos 250 Kc. Ps:1,5kg!!!

 

Dali, chega.

Acordei meio tarde nas nossas ultimas horas de Praga pois passei boa parte da madruga aproveitando as cevas que havia comprado no mercado com a patroa.

Naquelas ironias de viagem, acordamos com o melhor tempo visto na cidade desde então: Sol e aquele céu azul! Resolvemos todos caminhar pela cidade e curtir o visual. Passamos ainda pela casa dançante e por algumas praças bem bonitinhas. Fora que deu pra curtir bem mais o rio Vltava.

 

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Por fim, um almocinho justo e uma ultima cervejinha final no local.

 

Praga foi bom demais enquanto durou, mais ainda tinha Munique, que obviamente fica pro próximo post.

 

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Até!

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  • 2 semanas depois...
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VI – A Alemanha (13 a 17/7)

 

E chegamos ao destino final desse rolê todo. Porém essa foi a parte mais longa e mais complexa da viagem, já que tivemos 2 bate – voltas e ficamos um dia a mais do que qualquer outra cidade.

Para facilitar ( espero) e sair da mesmice, vou mudar a dinâmica dessa sequencia de posts não mais a separarei por ordem cronológica e sim por locais. Falarei inicialmente sobre Munique, depois Daschau e por fim Fussen e o castelo de Neunschwanstein.

 

VI a) – Munique ( 13 a 17/7)

 

Munique foi a nossa cidade base – assim como Madri, Marselha e Praga – e por conta disso passamos pelo menos algum momento de todos esses dias que estivemos em solo Bávaro lá.

 

Na verdade, chegamos bem no final do dia 12, lá pelas 23 e tantas, enquanto o Brasil era chutado pela Holanda em Brasília. Viemos com um busão bem justo, com direito até a WiFi e tudo mais ( pobreza...) R$ 80/pessoa pelo site da Eurolines.

 

Ao chegarmos sofremos um pouco pra entender onde era a estação de metro e tivemos que caminhar um bocado. Sendo assim, vamos perder um tempinho pra entender como funciona o transporte de lá:

 

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Eis o mapa metro-ferroviario da cidade. Pra quem é de São Paulo, é tipo daqueles mapas que mostram a integração entre a CPTM e o metrô.

Aqui, o trem de subúrbio é conhecido como S–bahn e o metro como U-bahn. Eles são devidamente conectados entre si e com os bondes e os ônibus. Em pouco tempo da pra ganhar o esquema.

 

No nosso caso, devíamos ir para o hostel smart stay (http://munichcity.smart-stay.de/) que fica ao lado da estação Goetheplatz, do U. Porém o terminal rodoviário fica ao lado da estação Hackerbrucke da S e não ganhamos que todas estavam conectadas e tals...

 

Pra facilitar, siga as dicas aqui (http://sundaycooks.com/2011/09/28/sem-misterios-metro-de-munique/) onde eles explicam esses e outros macetes como qual o tipo de passe certo que você deve comprar para sua viagem e tals.

 

Antes que me esqueça, Munique é uma cidade muito cara. Pelo que tinha lido, a mais cara da Alemanha. E consequentemente, foi a nossa estadia mais cara, tanto que pegamos um hostel. A vantagem é que tinha um barzinho justo onde vimos a final regados a Franzizkaner por 2,80€ e pizza, mas o wifi e o conforto proporcionados por outros quartos ( principalmente o de Praga), nos acostumaram mal.

 

No dia da final nos andamos pelo centro de Munique, passando pelo prédio da Neues Rathaus ( nova câmara municipal), que fica na Marienplatz, onde aproveitamos e fomos em um centro de atendimento ao turista. Lá tem um mapa super detalhado da cidade e em português. 0,40€.

 

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Aproveite, como fizemos, as docerias de lá. EU que não sou muito fã já adorei, imagina a patroa, que como toda mulher adora um açúcar...

Dali partimos para o Viktualienmarkt, onde tivemos o primeiro contato com os biergartens.

 

Os biergartens – literalmente, jardins de cerveja – consistem em ambientes, geralmente em praças ou parques, forrados de mesas e cadeiras ou bancos, rodeados por barracas que vendem comidas e cerveja. No caso do Viktualienmarkt, o biergarten fica dentro da área do mercado que possui diversas lojas, em sua maioria do gênero alimentício.

 

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No meu caso, comi um belo pernil com uma salada de batatas e um copo ( 1L) de cerveja pela bagatela de 17€. Meio pesado, principalmente pra quem veio de Praga, mas paciência.

 

A ceva, alias, não varia muito de preço. Nos biergartens, a maβ bier ( mass), que é a cerveja de 1L, fica em torno dos 7€. A de 500ml ficava na metade desse valor.

 

Subimos em um torre de onde da pra ver toda a Marienplatz, o Viktualienmarkt e todo o entorno por 2€/cabeça. Cuidado: Ao contrario de Praga, nada de elevadores por aqui. Mas o visual, só pra variar, compensa.

 

Depois partimos a Hofbrauhaus, a famosa cervejaria da Hofbrau. O lugar é excessivamente turístico, mas tomar uma ceva lá ( que é um pouquinho mais cara) vale.

 

De lá, andamos sem rumo pelo englichergarten, que seria o Ibirapuera deles. Gigantesco. Andamos muito, aleatoriamente pela região e cansados voltamos para o hostel com o objetivo de ver a final.

 

No segundo dia, depois de acordar tarde e com a cabeça levemente inchada na festa do titulo alemão ( que , graças a animação dos alemães do hostel, era composta só pela minha pessoa...) partimos ao Schloss Nymphemburg, que consistia em mais um castelo, que se não me engano, foi de um dos reis da Baviera.

 

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Segundo relatos, ele lembra o palácio de Versailles, na França, principalmente pela disposição de seu jardim. Tentamos ir ao templo chinês no english Garden, mas fomos frustados pela chuva. Nos restou o bar do hostel e algumas caminhadas a um chinês perto dali que vendia ceva bem mais barato.

 

No dia seguinte acordamos cedo para ir a Daschau ( relato na próxima parte) e na volta passamos no Allians Arena. O tour completo sai por módicos 19€ e naquele dia os tickets já haviam se esgotado. DICA: Vá cedo, não chegue as 15:30, mesmo acabando as 17h, ou pode acontecer o mesmo.

 

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Meu amigo voltou no dia seguinte. Desencanei.

E por fim fomos ao biergarten do english Garden, onde as mesas e bares ficam no entorno de um templo chinês. Sei lá o porque disso, mas é legal.

Nesse rolê estavam eu, a patroa, o nosso casal de amigos e uma amiga deles que já havia feito intercâmbio no Brasil e por conta disso falava super bem o português. Esse biergarten tem uma peculiaridade: Quando você paga a cerveja, você ganha uma moedinha azul, como a abaixo:

 

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E, ao devolvê-la juntamente com a caneca, você recebe 1€. Ou seja, se você resolver botar uma caneca debaixo do braço, estará pagando 1€ por ela...

No meu penúltimo dia efetivo de viagem, resolvi caminhar por biergartens na companhia da patroa. Além disso, deu pra passar na Konigplatz, que é muito bonita. ( Me falaram muito da Odeonplatz, mas não fui.) Vá ao biergarten da Paulaner e o da Lowenbrau. Muito bons, cada um a sua maneira e, obviamente, com a sua cerveja.

 

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Alias, Munique é uma cidade muito arborizada, com diversos parques e muita gente fazendo esportes e se exercitando. Além das ciclovias que são presentes na cidade toda. É um lugar com a estrutura necessária a qualquer cidade grande, mas com um estilo de vida relativamente tranquilo e saudável como muitas cidades do interior.

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VI b) – Dachau ( 15/7)

 

Dachau ( “Darrau” na pronuncia alemã) fica não muito distante de Munique. Bastou pegar um trenzão (S-linha 8 ) por uns trinta minutos. Algo como sair da Barra Funda e ir até Carapicuíba, no máximo.

 

Ao chegar na estação, fica fácil. O terminal de ônibus é ao lado e qualquer duvida basta seguir a multidão de turistas ( em sua maioria chineses). Do ônibus até o campo não chegam a ser 10 minutos. Ainda bem para nós, que pegamos o trajeto espremidos.

 

Ao chegar lá ( que também é fácil notar pela multidão que vai descer junto) a primeira surpresa é que todo o rolê é gratuito, a não ser que você queira um áudio guia, que sai por 3,90€. DETALHE: Tem em português e ele é exageradamente explicativo, tem até relatos originais de prisioneiros ( obviamente na sua língua mãe).

 

Alias, informação é o que não falta no lugar: Fotos, vídeos, murais e alguns monumentos marcam o lugar que esta bem fiel a época, com a exceção dos pavilhões onde os refugiados ficavam que em grande parte foram demolidos, restando apenas dois, com replicas perfeitas de acomodações e banheiros.

Outra coisa que chama bastante a atenção é a beleza do lugar. Daschau é uma bela fazenda e seus prédios externamente são bem bonitinhnos, sendo – na minha opinião - o mais ajeitado o prédio onde o pessoal era morto e queimado. Com toda certeza, se você fosse a Daschau sem saber ( claro que é impossível) o que se passou ali – assim como a população da cidade estava à época – acharia um lugar tranquilo, bucólico e – sério – agradável.

 

Alias, falando sobre o tal predinho onde judeus, presos políticos & cia eram mortos, o lugar era dividido em cinco partes: Primeiro havia uma sala onde os refugiados eram informados que iriam tomar banho. Motivo de alegria pra eles, pois era o momento onde encontravam algum conforto naquilo tudo. Em seguida havia uma nova sala, onde deveriam se despir. Na sequencia, uma salinha de teto baixo e escura os aguardava. A sala seguinte era onde os corpos ficam empilhados para na ultima parte, serem devidamente incinerados.

 

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Note que boa parte dos mortos ao longo da existência de Daschau não se deu pala câmara de gas, mas sim em função de trabalhos forçados.

Fomos também a ala prisional, onde geralmente ficavam os presos políticos e onde os soldados alemães foram presos por soldados aliados após a tomada do campo. Só uma parte do corredor está aberta a visitação e as celas estão trancadas, mas você pode olhar através das portas. Tudo permaneceu inalterado.

Conhecer um lugar desses é uma senhora aula de história e, se for realmente aficionado no assunto, sugiro disposição e um dia completo para todo o rolê. Tem muita coisa para se ver.

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VI c) – Fussen e os castelos (17/7)

 

Fussen fica no extremo sul da Baviera, bem perto da Austria, o que de trem equivale a 2:30h de viagem partindo de Munique.

No ultimo dia útil de viagem ( já que na madrugada seguinte o que nos restava era voltar ao Brasil) partimos para Fussen da Hauptbahnhof, mas, assim como em Marselha, tivemos problemas com o horário. Por alguns minutos perdemos o trem que iria direto para Fussen e o seguinte demoraria 2h. Por sorte descobrimos que seria possível pegar um outro trem e com uma baldeação nosso problemas estariam resolvidos e esperando apenas por meia hora em Munique. Lucro!

 

Que conste que não peguei os famosos TGV na França, mas os trens Alemães são bem melhores e com um preço bem mais justo. Para Fussen utilizamos o BAYERN TICKET onde eu poderia rodar pela Baviera sem limites ao longo do dia por 27€/pessoa. E não se atreva a não comprar o bilhete: Ao contrario dos metros e trens de suburbio, nos trens de viagem sempre um tiozinho irá aparecer e conferir a sua passagem.

 

No caminho, a linda paisagem de interior ajuda na espera até o destino.

 

Não se preocupe: Mesmo que só tenha você no trem ( o que será impossível ) não tem como errar, já que a estação de Fussen é terminal. Ao chegar tem uns ônibus bem ao lado que levam a região próxima ao castelo.

 

Ao chegar lá,que é um pouco afastado do centro da cidade, vê-se um complexo montado para turistas: Restaurantes, lojinhas com souvenirs, lugares para fotos e tals...

 

Se seu grande objetivo é conhecer os castelos, chegue cedo. A fila para a compra de bilhetes é enorme e se deixar para o final do dia, poderá ter alguns problemas. No meu caso, resolvi subir até o castelo de Neunswcheinstein, que era o maior, o mais fodão e bla, bla, bla...

 

Tem outro? Sim. Há um castelo menor, o Hohenschwangau. Ele fica numa região até mais acessível, mas não é como Neunswcheinstein, por isso a galera o deixa um pouco mais de lado.

 

DICA: Se quiser conferir os dois, vá primeiro em Hohenschwangau, pois se deixa-lo pro fim acredito que você não irá curtir tanto.

 

A história diz que o castelo de Hohenschwangau era de Ludwig I, rei da Baviera. Seu filho, Ludwig II não satisfeito em morar no castelo do pai ao herdar o trono, resolveu construir o castelo de Neunswcheinstein, que – pasmem – não seria o único a ser construído por ele. Em 1886 foi deposto após ser declarado como louco e morreu misteriosamente. Seu irmão, Otto assumiu por pouco tempo, sendo afastado do cargo pelo mesmo motivo. O trono do reino da Baviera ficou então com o príncipe regente Leopoldo, tio de Otto e Ludwig II.

 

Enfim, para subir até o castelo de Neunswcheinstein é necessário encarar uma estradinha íngreme. Para isso você pode caminhar, pegar um outro ônibus, ou uma charrete que custa 6€/pessoa.

 

Naturalmente fui de ônibus, que ida/volta para o casal saiu, se não estiver enganado 5,10€.

 

O meu azar é que fomos em uma dia muito bonito e já no final da semana. Logo, haviam muitos, mas muitos turistas.

 

DICA: Quando descer do ônibus, vá ao castelo. Deixe a ponte para depois. Eu e minha esposa fizemos como todo mundo e fomos para a ponte para tirar a famosa foto do castelo, que realmente é muito bonito. O zuado é que a multidão atrapalha e muito o rolê.

 

Depois de visitarmos todo o castelo, voltamos e demos uma conferida na agradável cidadezinha de Fussen. Muitos cafés e sorveterias legais por lá. Do mais, bastou voltar a Munique com uma centena de chineses no trem.

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VI d) epílogo

 

Depois de tudo isso, só nos bastou voltar para casa e guardar todas as lembranças dessa enxurrada de coisas. Sejam elas históricas, naturais e o que for.

Ah, pra quem for a Munique, em todas as estações de metro e trem ( U e S) existe sempre um cronograma com os horários das composições ao longo do dia. Foi bem útil pra gente, que teve que sair de madrugada para partir rumo ao aeroporto, que de trem e metro, fica a uns 50 minutos do hostel.

 

E que venha a próxima!

 

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