Las Vegas e Grand Canyon: não faça bate-volta, faça bate-fica!

sresralao · Dezembro 12, 2014

Las Vegas é sinônimo de diversão, ostentação e extravagância. A cidade que nunca dorme, iluminada de ponta a ponta, é um oásis no meio do deserto. O point é concentrado em uma única rua, a Las Vegas Boulevard, famosa “Strip”. E está tudo lá: hotéis luxosos, lojas de grife, excelentes restaurantes e alguns dos melhores cassinos do mundo!

Ao contrário do que muitos pensam, Vegas não é uma cidade cara. Hospeda-se bem por pouco (um dos raros lugares onde você pode ficar em um cinco estrelas, sem comprometer o orçamento), há dezenas de restaurantes acessíveis e não se paga para entrar nos cassinos que ficam, em sua maioria, dentro do complexo dos hotéis, com spas, boates (a The Bank, no Bellagio, é ótima) e bares bacanas.

A cidade é super eclética. E mesmo os cassinos e baladas sendo considerados as principais atrações de Vegas, quem não gosta de jogos e da noite também pode se divertir. Uma boa opção é o Circo de Soleil, que oferece oito espetáculos aos turistas. O “O” com acrobacias na água e “Love” para os fãs dos Beatles são considerados os melhores. Para quem gosta de mágica, o show de David Copperfield é imperdível. Já os amantes da velocidade podem passar uma tarde dirigindo carrões como Ferraris e Porsches, no Las Vegas Motor Speedway. A atração é conhecida como Dream Racing Experience, e deve ser reservada pelo site do circuito automobilístico.

Outro passeio cobiçadíssimo pelos turistas é o tour pelo Grand Canyon National Park. Mas, cuidado! Diferente do que dizem por aí, o maior canyon do mundo não fica assim “tão” pertinho de Vegas. Vai por mim: esqueça o bate-volta! Alugue um carro e aproveite os quilômetros mais incríveis que irá dirigir, deserto afora.

No caminho, gaste algumas horas conhecendo Hoover Dam, a maior hidrelétrica dos Estados Unidos. É simplesmente linda! As águas são muito azuis, dá um contraste forte com as areias e vegetação seca ao redor. A obra, de 1936, é considerada a mais cara da história americana e recebe mais de três mil pessoas por dia. Durante a construção, uma cidade foi criada para abrigar os trabalhadores contratados.

Outro lugar que vale a parada, durante o trajeto, é o Lake Mead National Recreation Area. O lago “descansa as vistas” da terra vermelha e dá ótimas fotos. Aliás, registre tudo! o Arizona é mesmo um cenário de faroeste americano!

Apesar de ser um trajeto curto, a estrada para o Canyon, em alguns trechos, é de pista única (principalmente próximo à Hoover Dam), o que atrasa muito a viagem. Com as paradas e almoço, levamos cinco horas pra chegar ao parque. Mas vale cada minuto! A sensação de paz pela grandiosidade e exuberância do lugar é indescritível. Eu, Sra. Lao, costumo apelidar a imponência da natureza de “Deus pertinho”, mas o Canyon supera todos os outros lugares: lá é “Deus pertíssimo”.

No parque, você pode rodar de carro, a pé (se tiver tempo e preparo físico) ou utilizar as linhas de ônibus internos, gratuitos, que fazem o transporte para vários pontos do local. A entrada principal fica na parte sul do canyon, trecho mais procurado pelos turistas. O ingresso custa 25 dólares por carro ou 12 por pessoa, caso esteja sozinho, e é válido por uma semana. Nesse setor, doze mirantes ficam abertos o ano inteiro para visitação.

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