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3 semanas de primavera na França, Itália e Espanha


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Segue meu relato da minha viagem de 3 semanas pela Europa. Passei por Paris, Veneza, Florença, Roma, Madrid e Barcelona. Uma delícia de viagem que jamais esquecerei. Fiz a trip na primavera onde os dias são incrivelmente longos, por isso consegui encaixar mil atividades num mesmo dia. A ideia era conhecer museus, monumentos, atrações turísticas mesmo, por isso não posso dar indicações de baladas, pq esta não foi minha prioridade. Mas posso dizer que voltei outra pessoa dessa viagem, muito mais culta, muito interessada por arte e louca de vontade de voltar todo ano pra Europa, nem q tenha que voltar a pé do trabalho pra casa para economizar, rs

 

Chega de delongas e join the moment!

 

1º dia

Saímos do Rio às 20h do dia 16/5/10 e chegamos em Madrid às 10:30 para fazer a conexão em Paris. O aeroporto de Barajas é gigantesco (mesmo!), portanto procure não fazer conexões com intervalos curtos, porque se demora um eternidade para chegar ao seu portão de embarque. Para desembarcar e chegar em outro portão, na letra R, por exemplo, leva-se mais de meia hora; portanto, é bom chegar cedo para fazer tudo com tranquilidade.

Decolamos de Madrid às 16:15, porque o voo atrasou e chegamos em Paris às 18h no aeroporto de Orly.

 

Pegamos o Orlyval (¢8,75) no aeroporto e descemos na estação Antony, pegamos a própria linha azul em direção à Estação Chatelet. Saímos pela sortie (saída) Place du Chatelet que dá na Avenue Victoria, rua do Hotel Victoria Chatelet.

 

Tudo muito simples e auto explicativo, o que nos poupou uma boa grana com táxi.

 

Empolgadas, deixamos as malas no hotel e saímos já para desfrutar as delícias de Paris. Nessa hora, nem sentia cansaço, apesar de não ter conseguido dormir, tamanha a excitação em chegar à capital francesa.

 

Pegamos o metrô na estação Chatelet e descemos na Estação Charles de Gaulle Etoile. Ali já compramos o passe de trem com dez bilhetes que saía mais barato (¢11,80).

Descemos do metrô em frente ao Arco do Triunfo. Tiramos mil fotos na frente da nossa primeira atração turística em Paris. Tudo é lindo ao redor!!! O tempo estava friozinho, estávamos chiquérrimas, me senti muito fina na esquina da Champs Elysses.

 

Atravessamos a Avenue Marceau até chegarmos ao Rio Sena. De lá passeamos pelo Rio Sena de Bateaux Mouche (¢10) e vimos a Torre Eiffel toda iluminada! Coisa linda! Vontade de chorar (viadinha...). O passeio dura 1h 10min e passa pelos pontos turísticos da cidade. Vale muito a pena! Mas leve um bom casaco porque é uma friaca se você fizer o passeio de noite!

 

Na volta, jantamos num bistrozinho na própria Av. Marceau e tomamos nossa primeira taça de vinho em Paris. Hum, adoro...Salut!

 

Na Av. Marceau pegamos o metrô linha verde na Estação Alma Marceau, descemos na linha verde Estação Franklin Roosevelt e pegamos a linha amarela até a estação Chatelet.

 

Mortas e felizes, dormimos e sonhamos com o resto da viagem...

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2º dia:

Acordamos cedo e tomamos o café numa cafeteria perto do Forum les Halles, esperamos a FNAC abrir para comprar o Paris Museum Card de 4 dias (¢48). É carinho, mas vale muito a pena! Usamos o passe em 10 atrações, o que nos poupou, em média, uns 50 euros. Para quem quer conhecer muitos museus e tem tempo na cidade, é a boa!

 

Pegamos o metrô até a estação Franklin Roosevelt para fazer baldeação até a estação Trocadero. Chegamos no Trocadero onde se tem a melhor vista da Torre Eiffel. Tiramos fotos e atravessamos o Jardin du Trocadero até a Torre Eiffel. Subimos até o segundo andar (¢8,10) e de lá tivemos uma vista encantadora da cidade.

 

Encantadas, atravessamos o Parc du Champs de Mars. Seguimos até a Ecole Militaire e fomos ao Museu d'Armee e Hotel des Invalides. Na entrada uma cigana fdp quis dar um golpinho na gente: jogou uma aliança no chão e veio de papinho fingindo que tinha achado o anel no chão. Mas como blogueira antenada dos golpes modernos, nem dei confiança à espertinha.

Dentro do museu está o túmulo de Napoleão, enorme, lindo e imponente.

 

Saímos pela Rue de Varesse e fomos ao museu Rodin. Uma fofura! Esculturas expostas no gracioso jardim tornam a visita inesquecível. Comprei uma imã de geladeira lindo do Rodin, um bonequinho com uma pá na mão. Imã de geladeira é minha tara em viagens, durante a viagem minha coleção bombou!

Pegamos o metrô na estação Varesse até a estação Concorde. Quando saímos da estação, famintas, só encontramos restaurantes caríssimos ao redor, fomos a um mercado, compramos comida e almoçamos na praça ao lado do Concorde, integradas aos locais que faziam o mesmo. Fomos até o obelisco da Place du Concorde e tiramos mil fotos com o monumento.

 

Atravessamos o Jardin du Tuileries, sentamos na beira do lago, apreciamos a paisagem. Tentamos ir no Museu d'Orangerie, mas era terça e estava fechado. Passeamos no parque até chegarmos na Pirâmide do Louvre. Saímos pela rue de Rivoli, comprei mais imã de geladeira até chegarmos ao hotel. Paramos no supermercado Monop para comprar comidinhas para o café da manhã, já que não estava incluso. Voltamos para o hotel.

 

Pegamos o metrô até a estação Odeon e jantamos no restaurante Le Procope que eu tinha reservado pela internet (http://www.leprocope.com/). Situado na rue de l'Ancienne Comédie quase na esquina da Boulevard Saint Germain e da praça Odeon. Fundado em 1686 por um italiano, Francesco Procopio, este restaurante esteve no centro dos acontecimentos do período revolucionário. Recebeu em suas mesas grande nomes e conta a lenda que Napoleão deixava seu chapéu como garantia e saía do restaurante em busca de dinheiro para pagar a conta. Mas como quem tem Visa não passa perrengue, tive uma agradável noite no lotado restaurante.

O atendimento não é dos melhores, portanto não vá com fome, porque demoraram para sermos atendidas.

 

Demos uma voltinha pela Boulevard Saint Germain para pegar o metrô de volta. Na saída, passamos na porta do Palais de Justice e na Concergerie, na frente do nosso hotel.

 

3º dia

Acordamos, tomamos café no quarto (compramos no mercado) e pegamos o metrô até a estação Abbesses. Dia de ir a Montmartre. Dica: pegar o elevador ao sair da estação, não suba de escada, quase morremos com tantos degraus.

 

Ai, Montmartre...que delícia!! Ficamos encantadas com aquele lugar!! Até planos de comprar um apê lá fizemos! Parece com Santa Teresa, só que com muito mais charme...

 

Fomos até a Padaria Le Grenier a Pain na Rue Abbesses 38, campeã do prêmio da melhor baguete de 2010. A dica foi dada pelo excelente site Conexão Paris (www.conexaoparis.com.br/2010/04/06/o-pr ... ette-2010/ ), contudo encontramos a padaria fechada! Até agora não sei o porquê!

 

Saindo pela Rue Abbesses fomos até a Rue Lepic com Rue Cachois, onde se localiza o café Les Deux Moulins, aquele em que a Amelie Poulin trabalhava. Amei!! Pagamos uma nota num chocolate quente (¢4,80), delicioso mas uma fortuna, mas adorei ver o cenário do filme que eu tanto curto.

Dali tiramos foto no Moulin de la Galette e saímos em direção a Place du Tertre onde há vários artistas de rua. Fui retratada pelo artista Gaston que fez uma caricatura minha. Um barato.De lá seguimos para a Sacre Couer e para o Moulin Rouge.

 

Saindo do Moulin Rouge, seguimos pela Boulevard de Clichy até chegar ao pitoresco bairro do Pigalle. Mil sex shops e casas de strip tease. Almoçamos no restaurante Chad Ba Cafe, em frente à estação Pigalle, do lado de um travecão loiro. Coisas da vida...

 

Pegamos o metrô Pigalle até o Opera de Paris Garnier e seguimos até a Galeria Lafayette para comprar várias maquiagens. A galeria é linda, com mil tentações de consumo. Na loja da Louis Vuitton que tem lá dentro, hordas de coreanas se estapeavam por uma bolsinha de luxo. Ai, ai, é duro ser pobre...

Estava cedo, então pegamos o metrô na estação Opera até a estação Palais Royal Museé du Louvre. Era quinta feira, dia em que o museu fechava às 22h.

Nossa, que museu enorme! Tiramos muitas fotos com a Monalisa, com a Vênus, com o Código de Hamurabi, com dezenas de quadros maravilhosos. São três andares divididos em três alas, uma maior que a outra. Vá com um tênis confortável, esqueça o tempo e curta uma coleção preciosa de obras de arte. Ah, e tenha paciência com os milhares de coreanos que, em excursões, ficam na sua frente na hora de tirar uma foto. Caraca, eles tiram foto de TUDO! O cartão de memória das máquinas deles deve ter, no mínimo, uns 72 gigas...

 

Rodamos pelo Louvre até nossos pés caírem (achei que isso ia acontecer de verdade) e pegamos o metrô até a estação Chatelet. O museu era do lado do hotel, mas não tínhamos condições físicas de dar mais dois passos. Chegamos ao hotel e desmaiamos, foi o dia mais puxado de toda viagem.

 

4º dia:

Saímos do hotel e seguimos até o Hotel de Ville, do lado de onde estávamos. De lá partimos para o Centre George Pompidou. Quando saímos de lá, acabamos nos perdendo pelo Marais (rue des Archives e rue du Temple). Conseguimos encontrar a entrada para a Ile de la Cité e entramos na Igreja de Notre Dame que é de graça. Linda! Do lado está o acesso para a Torre da Igreja. Sobem grupos de cerca de 30 pessoas a cada 10 min para evitar o tráfego na escada que é estreitinha. Até a torre são mais de 400 degraus. Caraca, quase morri! Ali que toquei do meu mau condicionamento físico. No meio do caminho amaldiçoei a ideia estúpida que tive de subir mas fomos recompensadas com uma vista linda da cidade de lá de cima.

 

Descemos (tontas com aquela escada de caracol) e seguimos para o Palais du Justice que dá acesso à Igreja de Saint Chapelle. Subi até a torre para ver os vitrais, mas a subida é tranquilinha. Retornamos em direção a Notre Dame para ir a Ile St. Louis. O acesso da Ile de la Cité até a Ile St. Louis é feita pela Pont St. Louis.

 

Almoçamos em um restaurante na 90 rue St. Louis I'Ile e comemos um delicioso menu do dia. Seguimos pela mesma rua até o número 31 onde se localiza a Sorveteria Berthillon, considerado o melhor sorvete de Paris e tomei uma casquinha de chocolate artesanal. Divino, indescritível, o sorvete mais gostoso que já provei. Maravilhadas, continuamos na mesma rua e entramos numa loja ótima chamada Pylones que tem descolados produtos de casa. Fica a dica da visita!

 

Chegamos na Boulevard Henry IV e pegamos o metrô Sully Morland até a estação Cluny la Sorbonne. Incluímos no roteiro uma visita ao Museu Cluny, já que com o Paris Card você se empolga de entrar em tudo que é lugar. Grata surpresa: o museu é um barato. Oficialmente chamado de Museu Nacional da Idade Média, é um local dedicado à preservação de um rico acervo de arte medieval. Vale a visita!

 

Saímos pela Blv. Saint Michel e chegamos na Place de la Sorbonne. Tiramos fotos na porta da universidade. De Sorbonne atravessamos a rue St. Jacques até o Pantheon, monumento em estilo neo-clássico que espanta de tão lindo. Destaque para o pêndulo de Foucalt, dispositivo que explica a rotação da Terra. Fiquei admirada mesmo com o lugar! Ele foi construído na época do rei Louis XV para devoção a Sainte Geneviéve, com a revolução foi transformado em 1791 em Panteão. O nome Pantheon vem do grego e quer dizer "todos os santos". No edifício pode-se ler a inscrição: Aos grandes homens o reconhecimento da Pátria. Aí estão os restos mortais de grandes heróis franceses. Aberto de abril a setembro de 10 até 18:30 e de outubro a março de 10 até as 18h. Vale e muito a visita!

 

Fomos para a rue Soufflot, andando até o Jardin du Luxembourg. Eleito meu jardim favorito em Paris. O jardim é tão lindo que dá vontade de chorar, e não é mais uma de minhas bichices. Descansamos nas cadeirinhas do parque, felizes da vida. Tiramos muitas fotos, já com o coração apertado de ter que se despedir de Paris.

 

Pegamos ali do lado do jardim o RER até o Musée d'Orsay, uma antiga estação ferroviária. Esse maravilhoso edifício foi organizado para expor toda a arte do período compreendido entre 1848 e 1914; destacam-se as obras "Baile no Moulin de la Galette" de Renoir, "As Portas do Inferno" de Rodin, "Almoço na Relva" de Manet, entre diversas outras. O RER te deixa na porta do museu. Vimos muitas obras de pintores impressionistas, pena que não podia tirar foto. Voltamos ao RER e descemos na estação Chatelet direto. Antes de subir para o quarto, compramos lanchinhos no Monop para comer no quarto, estávamos mortas!

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5º dia:

 

Dia de Versailles. Pegamos o metrô Chatelet até Saint Michel Notre Dame linha azul e de lá pegamos o RER C linha amarela até Versailles Rive Gauche para o Chateau de Versailles.

 

O suntuoso palácio tem uma quantidade enorme de atrações: o pátio de mármore, jardins planejados e dois palácios menores. Compramos o passe de trenzinho para andar dentro do castelo que é enorme e a gente já estava pra lá de Bagadá de tanto andar. Grupo de dez pessoas paga cinco euros cada um para ter acesso livre ao trenzinho, fizemos amizade com uns italianos na fila e rachamos o passe com eles. a primeira parada do trenzinho foi no Grand Trianon, depois no Petit Trianon (Domaine du Marie Antoniette) e, por fim, no Grand Canal. O trem volta para o Chateau que é a entrada principal. Nem preciso dizer que o castelo é coisa de outro mundo. Eu me senti como uma princesinha passando pelos jardins do chateau, rs

Almoçamos em um restaurante de comida oriental perto do castelo (pé sujinho), ficamos um tempão sentadas contemplando os transeuntes (e os asiáticos locais nos olhando como rara e exótica espécie do terceiro mundo), pegamos o RER de volta e descemos na estação Champs Elysses Clemenceau. Demos de cara com o Grand Palais e na frente estava o Petit Palais, belezas arquitetônicas.

 

Seguimos pela Champs Elysses. Ai, perdição de avenida. Nessa hora você até esquece que é pobre. Fizemos compras na Sephora e no comércio local. Andamos na Champs até o Arco do Triunfo, nosso velho amigo. Começamos a viagem com ele e voltamos para nos despedir. Dessa vez subi no Arco, onde se tem uma vista incrível de Paris, já que tinha o passe do Paris Museum Card.

 

Pegamos o metrô na estação Charles de Gaulle Etoile até Chatelet. Passei no mercado Monop para comprar lanchinhos e bebi uma garrafinha de vinho para relaxar. Desmaiei.

 

6º dia

Acordamos e fomos dar uma voltinha pela Rue de Rivoli. Entramos pela enésima vez na Sephora para comprar as últimas maquiagens. Fomos até a Pont Neuf (linda!) para dar a última vista no nosso Rio Sena. Voltamos ao hotel e pegamos o RER C para o aeroporto Charles de Gaulle (¢8,75). Descemos no Terminal 2 para pegar o voo para a Veneza pela Easyjet. O voo atrasou 1h15min e não recebemos qualquer satisfação pelo atraso. Sem stress, afinal estávamos em Paris, indo pra Veneza...

 

Pousamos no aeroporto Marco Polo e pegamos o vaporetto da Alilaguna (¢13, uma nota!) para a Piazza San Marco, última parada do barco. Duas ruas à esquerda da parada do vaporetto estava o B&B Ca'Dalisera, onde nos hospedamos e tivemos nosso primeiro contato com o Sr. Terranova. Uma figuraça!

 

7º dia

O passeio se inicia pela Piazza San Marco, praça mais tradicional de Venezia com seus milhares de pombos. Os pombos de lá são mega agressivos, não se assustam com os turistas e posam para fotos com quem acha graça nesses ratos alados. Eca!

 

 

Como turistona que somos era dia de andar de gôndola. Tá, eu sei que é caro, que é cafona, que é programa de coreano, mas quem tá em Veneza tem que andar. É um barato! Negociamos com um gondoleiro chamado Mauro (ai, Mauro...) e ele fez 80 euros o passeio de mais de uma hora para 3 pessoas. Dividindo 80 por 3 nem doeu e valeu muito a pena!

Ao descer da gôndola, compramos o tíquete de 24hs que dá acesso a andar de vaporetto o dia todo. Sinceramente: foi a furada da viagem, é caro e não compensa. Comprem os bilhetes individuais que vale mais. Não vimos ninguém sendo fiscalizado e geral entrava e saía dos barcos sem pagar. Não vale o risco, claro, porque as multas são pesadas, mas dá uma mega raiva de ter gastado grana com o passe de um dia e ver todo mundo se fazendo de bobo. Portanto, da próxima eu compraria os bilhetes individuais e andaria mais a pé por Veneza mesmo.

 

 

Depois que compramos o bilhete de um dia na estação, pegamos o vaporetto para a Ferrovia (Estação de trem Santa Lucia) e compramos já a passagem para Firenze (¢22,50). Saímos da estação e fomos caminhar por Veneza até a ponte Rialto. No caminho, comemos e compramos várias coisinhas de murano. Ao chegarmos na ponte, pegamos outro vaporetto na parada Rialto até onde estávamos hospedadas porque tava um calor de rachar.

Pegamos outro vaporetto na San Marco até a estação Lido. Nossa, que surpresa! Que lugar lindo! Uma fofura!É a zona de praia dos venezianos. Caminhamos e encontramos a praia, e eu corri para colocar os pés naquela água gelada.

Voltamos à área da Piazza San Marco e tentamos ir no Hard Rock mas o atendimento de lá é péssimo! Entramos num restaurante chamado "A La Valigia" (recomendado pelo Trip Advisor) onde comemos pizza e tomamos uma deliciosa garrafa de vinho, atendimento excelente e lugar muito simpático. Fica a dica!

 

8º dia

Piazza San Marco, ali pertinho. Não consegui entrar na igreja porque estava de mochila (não pode entrar de bíquini nem de mochila ou mala). Passeamos pelas redondezas e compramos souvenirs e voltamos ao B&B para nos despedir do Sr. Terranova, a figura de Veneza, hehe.

Fica a indicação do B&B Ca'dalisera (Calle del Ridotto 1386, San Marco, segunda rua à esquerda da parada do vaporetto na estação San Marco). Lá não tem recepção, você fica com as chaves do prédio e do quarto, então assim que chegar em Veneza LIGUEM para avisar porque ele dá um esporro italiano em quem não ligar. É engraçado, ele é mega enlouquecido mas é gente boa!

 

Pegamos o vaporetto na estação San Marco até a estação Ferrovia (52) que para na frente da estação. Não saltem na estação Piazza Roma, como muitos indicam, porque anda pra cacete. Comemos na lanchonete da estação e tomamos o trem da TrenItalia para Firenze. O preço mais barato de passagem tinha como ponto final a estação Firenze Rifredi. Descemos na estação Firenze Rifredi e ali mesmo pegamos o trem para a estação Firenze Sta Maria Novella. Assim, se o preço da passagem compensar, não é perrengue ir de Firenze Rifredi para Sta Maria Novella (você usa o mesmo tíquete do trem), é rapidim.

 

Saindo da estação Sta Maria Novella, virando à direita, entramos na rua que tem um Mc Donalds na esquina até a Via Faenza 94. Ficamos hospedadas no Hostel Archi Rossi, muito bom, por sinal. Achei uma das melhores hospedagens da viagem. Tinha internet no quarto, dormitório limpo para 4 pessoas, um refeitório grande com boas opções de alimentação, café da manhã caprichado, uma área comum para se fazer amigos e vinhos baratinhos.

 

Como estava cedo ainda, adiantamos os passeios que íamos fazer no dia seguinte.

Descemos a Via faenza até o final e chagamos na Piazza Duomo, uma das minhas praças favoritas. Na frente da igreja está o Portão do Paraíso, um portão dourados com desenhos de tirar o fôlego. Uma multidão fica na frente dela para atrapalhar sua foto.

Saímos numa das ruas ao redor da praça e demos de cara com o javali com o focinho dourado perto do mercado do Porcelino. Todo mundo passa a mão no focinho do bicho e joga uma moedinha porque dizem que dá sorte, deve ser por isso que o focinho dele brilha tanto. Na dúvida né..

Continuamos andando até a Piazza della Signori, principal praça de Firenze, onde acontecem os eventos mais importantes da cidade. É um museu ao ar livre cercada por esculturas como o Perseu de Cellini e o Rapto das Sabinas de Giambologna (irada!), a cópia de David de Michelangelo (o verdadeiro está na Academia). A praça é um barato, vontade de ficar horas ali diante de tantas obras gigantescas e maravilhosas.

 

Saindo na rua atrás do David, passamos pelo Palazzo degli Uffizi que estava fechado naquela hora. Seguimos reto até o Rio Arno e tiramos muitas fotos na Ponte Vecchio, a ponte mais famosa de Firenze. Construída em 1345, servia de passagem para a família Médici atravessar o rio, sem ter que se misturar com o povo.

Na volta nos perdemos e acabamos na frente da casa do Dante Alighieri. Conseguimos achar a catedral da Praça Duomo que nos guiou até a rua do hostel. Entramos no quarto e entramos uma japonesa deitada no nosso quarto. Seu nome? De onde vinha? Pra onde ia? Isso ninguém sabe...Nosso relacionamento se resumiu a dois "hi" e um "bye" no máximo...

 

9º dia

Tomamos café no nosso B&B (Bed and Breakfast, se eu ainda não expliquei, tipo uma pousada familiar), muito bom o desjejum, por sinal. Fomos em direção ao Palazzo degli Uffizi para comprar os ingressos antecipados para visitar o Palazzo degli Uffizi no dia seguinte. Na volta, indo para estação de trem, tiramos foto na Igreja Sta Maria Novella e aproveitamos para dar uma rezadinha agradecendo porque estava correndo tudo bem.

 

Seguimos para a estação para pegar o trem para Pisa (você compra o bilhete e pode ir em qualquer horário). Pegamos o trem Firenze-Livorno das 10:27 que tinha parada em Pisa. Descemos na Estação Pisa Centrale e saímos direto para a Torre. Não tem erro, andando reto, andando, andando, andando, enfim chega-se à Torre. É uma caminhada de uns 20 minutos, mas bem agradável.

Chegando lá tiramos várias fotos empurrando, segurando, carregando a Torre, assim como os milhares de turistas retardados como nós que faziam o mesmo. Para subir na torre paga-se 15 euros, eu, sinceramente, acho que não vale a pena. Guarde a grana para conhecer museus incríveis em Firenze. Andamos pelas redondezas da Torre e compramos uns souvenirs.

Voltamos para a estação e pegamos o trem para Firenze Sta Maria Novella às 14:54 e chegamos antes das 16h. Corremos para almoçar porque a Accademia de Belle Arti fechava às 18:50. Enfrentamos uma filinha para conhecer o verdadeiro David de Michelangelo, mas não podia tirar fotos, um saco! A visita vale mais pelo David mesmo, mas se você só tiver um dia na cidade opte pelo Palazzo degli Uffizi que é muito mais rico em obras de artes.

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10º dia

Acordamos cedinho. Dia de visitar o Palazzo Degli Uffizio, local ideal para os amantes da arte. Entramos direto sem ficar na fila porque agendamos o horário de entrada no dia anterior. É um dos museus mais visitados do mundo e expõe obras dos mais celébres pintores e escultores, como Goya, Caravaggio, Botticelli, entre muitos outros. Acho que paguei 6,50 euros, não me lembro agora, mas vale muito a pena. Vá com um tênis confortável, porque a galeria é bem grande.

 

A visita nos tomou a manhã inteira. Antes de voltar ao hostel tivemos a infeliz ideia de subir até a Torre da Igreja Duomo. São 463 que você sobe, sobe, sobe, sobe e quase morre antes de chegar lá. Aprendi a lição: não tenho fôlego para ficar fazendo essas estripulias, antes da próxima viagem tenho que voltar pro spinning. De lá se tem a melhor vista de Firenze mas chegando lá você bufa tanto que nem consegue apreciar a beleza do local.

De lá partimos para nossa próxima parada. Pegamos o trem às 14:10 para ir para Roma. A paisagem no caminho é linda, com muito verde, rios, castelos e casas lindas. Vale muito ficar acordado!

Chegamos na Estação Termini às 15:45. Seguimos pela Via Marsala que muda de nome para Colturno, viramos à esquerda e entramos na Via Gaeta onde fica o hostel. Ficamos hospedadas no hostel Freedom Travellers, pertinho da estação de trem. O hostel tem apartamentos espalhados pelas ruas e você fica com a chave do prédio e da porta do seu apartamento. Parece uma casinha, mas acho que não é uma boa opção para quem viaja sozinho, porque não vi uma área comum de integração. Mas para quem viaja acompanhado, achei uma ótima.

 

Bem, ansiosas, já saímos para desbravar a cidade. Seguimos na Via Gaeta pela direita da saída do hostel e passamos pelas Termas de Diocleciano, do lado do hostel. Seguimos pela Piazza de la Repuplica, pegamos a Via de Quirinale, passamos na frente da Piazza del Quirinale. Acabamos nos perdendo e fomos parar no monumento em homenagem a Vittorio Emanuelle II que é mega suntuoso, todo branco, magnífico.

 

Voltamos e,ainda perdidas, pedimos informação a dois romanos locais que, gentilmente, nos levaram até o Pantheon onde entramos e tiramos fotos. Meio decepcionante, você acha que é um prédio enorme, mas é grandinho se você pensar que aquilo foi construído há milhares de anos atrás sem as mesmas facilidades dos dias modernos. A fachada estava em obras.

 

Seguimos a Via Guistiniani até chegar à Piazza Navona, praça onde vários artistas expõem suas obras. Entramos na Chiesa da S. Agiese in Agone. Tirei fotos na frente da embaixada brasileira.

 

Dali entramos na Via de la Cuccagna até o campo del Fiori. Passamos no Largo da Torre Argentina onde encontramos uma área chamada Area Sacra onde encontramos algumas ruínas no meio da rua.

Seguimos ela toda até passar a se chamar Via del Corso. Entramos na Via de Ulmitá, passamos na Piazza do Oratorio até a Via de Virgine quando descemos e avistamos a Fontana de Trevi. Ai que linda! Tiramos fotos de longe porque ela vive rodeada de turistas. Como estava claro ainda, fomos jantar no Al Picchio Rosticceria na Via del Lavatore 40. Restaurante que recomendo porque os pratos são bem servidos, saí de lá rolando. Voltamos para a Fontana pois já tinha escurecido a noite. Tiramos muitas fotos daquele lugar divino e jogamos uma moedinha e fizemos um pedido...Segredo!

 

11º dia

Tomamos um café caprichado no hostel e fomos em direção à Estação Termini para ir ao Vaticano. No caminho, um pombo cagou na minha cabeça!!! O dia estava apenas começando e eu com meu cabelo todo melado. Na hora eu achei que era uma bala perdida tamanha a força da caca na minha cabeça. Bem, espero que tenha sido um sinal de sorte, como dizem, ainda mais porque era dia do meu aniversário e estava indo toda carola para o Vaticano.

 

Pegamos o metrô na própria estação para a linha A rumo a estação Otaviano.

 

Andamos reto e à direita da muralha entramos no Museu do vaticano. Filas enormes na porta! Mas não as enfrentamos porque, antenadas, compramos os bilhetes pela internet (http://mv.vaticano.va/ ). Fica mais uma dica valiosa!

 

Dentro do museu há vários museus. Fique chocada com a suntuosidade do lugar. Quando você for, vá olhando os tetos que são um espetáculo à parte.

 

Seguimos as setas em direção à Capela Sistina, que é o que o povão quer ver mesmo, só que antes de chegar na capela você acaba vendo tudo se for seguindo as setas. Acho que foi uma tática para não rolar aglomeração logo de cara.

Bem, chegamos à Capela. Lotada, divina, intrigante. Não pode tirar foto dentro dela e trogloditas ficam gritando: "Silence!", "No photos", todo o tempo. Coreanos espertos se fazem de desentendidos e acabam tirando fotos, sendo convidados a se retirar do lugar. Num momento de distração, aproveitei e tirei fotos do teto com a máquina na bolsa, mas meu queixo acabou saindo em um dos registros (dã...).

Andamos pelos pequenos museus que formam o complexo de museus do Vaticano. Saímos dos museus, demos uma descansadinha (porque cansa!) e voltamos para arua em que chegamos, sóque seguimos reto até a Basílica de São Pedro. Tiramos fotos na Piazza San Pedro e entramos na Basílica. Nossa, linda! Logo à direita está a famosa Pietá de Michelangelo. Destaque também para a Tumba de São Pedro. Gigantesca!

Almoçamos em um restaurante ali perto, já fora dos muros, chamado "La Medusa" (Via Vespasiano 25), menu turístico com pasta, salada, bebida e sorvete a dez euros. Voltamos rolando para o metrô Otaviano, descemos na Estação Termini, pegamos a linha B em direção Laurentina e descemos na estação Circo Romano. Um calor do cacete, não tinha uma sombrinha ao redor. O local vale mais como registro histórico, porque hoje, apesar de algumas ruínas, não há muito a se ver além de um campo com gramado. Seguimos até a Chiesa Santa Maria in Cosmedian, pertinho, que conserva no pátio externo uma grande máscara circular de pedra, a famosa Boca della Veritá (Boca da Verdade) que, segundo a lenda, morde a mão de quem ali contar uma mentira. A igrejinha é bem fraquinha, mas tem uma missa de canto gregoriano às quintas e domingos às 18:30 (5ª) e 10:30 (dom). Há uma fila organizadíssima para tirar foto com a mão na Boca, tem até um funcionário com crachá regulando o tempo de cada um. Só pode tirar uma foto por vez, mas tiramos duas correndo pra não perder o registro. Ah! e a boca não mordeu minha mão tá?

Na saída da igreja pegamos o ônibus para a estação Termini (ônibus 170, 175 ou 90). Ônibus lotado com gente fedorenta!! O verdadeiro inferno de Dante! Tenho certeza que ele escreveu sua obra prima dentro de um bus desses. Descemos na estação Termini e até agora não entendemos como se cobra a passagem no transporte.

Em Termini fomos ao Centro de Informação ao turista para comprar o Roma Pass que dá direito a duas entradas gratuitas em museus e desconto nos demais, além de acesso livre ao tranporte urbano.

Voltamos ao hostel, compramos vinho, pizza e docinhos para comer no quarto e cantar parabéns para mim e desmaiamos de cansadas!

 

12º dia

Hoje nos permitimos acordar mais tarde e fomos para a Estação Termini pegar o metrô para a Estação Colosseo (linha B sentido Laurentina). Pegar metrô em Roma é muito fácil, só tem as linhas A e B e todas se cruzam em Termini (como se fosse um X).

Entramos no Coliseu com nosso Roma Pass e furamos fila com o passe. Realmente impressionante! Acho que foi o que mais gostei em Roma. Grande anfiteatro romano cuja construção iniciou-se em 72 d.C, onde já rolou muito sangue por ali. Dali seguimos para o Palatino seguindo as setas. Antes passamos pelo Arco de Constantino, grandioso arco triunfal, um dos mais bem conservados monumentos da cidade (312 d.C.), pode ser admirado da rua sem cobrança de ingressos.

Andamos pelo Palatino, morro onde Roma nasceu, hoje um espaço amplo com ruínas e um parque. Seguindo as setas chegamos ao Foro Romano, onde se concentrava as atividades sociais, religiosa, políticas e econômicas da vida romana. Entra-se com o mesmo ingresso do Coliseu. Tiramos muitas fotos e saímos pela saída que dava na Piazza di Campidoglio, praça desenhada por Michelangelo.

 

De repente caiu um toró e ficamos ali esperando uns 10 minutos até a chuva passar. Como São Pedro é nosso amigo, logo o tempo abriu e saímos em direção ao Teatro Marcelo. Pegamos o ônibus 780 em frente ao teatro para Trastevere. Descemos na Viale Trasteve e entramos na Via de San Francisco A. Ripa. Antes de entrar na igreja do local almoçamos no restaurante Popi Popi. Nossa, que garçon escroto, o atendimento nos restaurantes italianos nunca foi de excelência, mas esse garçon só confirmou o fato. Relaxe, você está de férias e o coitado labutando.

 

Voltamos pela via San Francisco até entrar na Chiesa San Maria in Trastevere. Bem bonita, dizem que é uma das igrejas mais antigas dedicadas à Virgem Maria.

 

Seguimos pela Viale Trastevere até chegar na Ponte Garibaldi, linda! Tiramos fotos no Rio Tevere. da ponte seguimos pela Via Arenula, passamos pela área sacra perto da Torre Argentina até chegar na Chiesa del Gesú na Piazza com o mesmo nome. Gente, essa igreja é tudo! O teto é maravilhoso, parece pintura 3D, tem até um espelho no meio da igreja para você poder tirar foto do reflexo do teto. SUPER RECOMENDO A VISITA!! Ninguém comenta sobre essa maravilha, uma grata surpresa no meio do caminho.

 

Saímos pela Via Plebiscito até chegar na Piazza Venezia onde entramos no Monumento a Vittorio Emanuelle II.

Saindo da Piazza Venezia seguimos as placas até a Piazza della Minerva onde há uma estátua de um elefante com um obelisco e entramos na Chiesa di Santa Maria Sopra Minerva. O teto é lindo também, todo azul. Fica na parte de trás do Pantheon. Voltamos a Via del Corso até entrar na Via Del Ulmitá e passamos de novo pela Fontana de Trevi. Entramos na igrejinha de frente da fontana mas era bem sem graça.

Seguimos em direção a Via del Quirinale e entramos na Chiesa di Sant'Andrea al Quirinale. Não reparem mas a gente entrava em tudo que era igreja. Era igreja, a porta tava aberta, a gente entrava. Chegamos na Piazza della Republica, linda, e procuramos um lugar para sentar e tomar uma cerveja mas não achamos nada demais. Só bares com velhos bebendo e jogando dominó. Acabamos parando no Bar Cerci em frente à Estação Termini para tomar umas birras. Graçom super simpático mas também ele não era italiano né, era de Bollywood. Ele é muito feliz, a diversão do bar, vale a visita pela figura.

 

13º dia

Tomamos café no hostel e pegamos o metrô na Estação Termini, linha A, sentido Batistini, para a estação Spagna. Saímos pela saída indicando sentido Vila Borghese.

 

Descemos numa área hípica, seguimos pelo parque até chegar à galeria Borghese. Não pudemos entrar porque esquecemos de fazer reserva e não havia mais vaga para o dia. Foi o grande vacilo da viagem. Tem que reservar no site http://www.ticketeria.it/. Deixa pra lá! Demos uma volta pelos jardins e pegamos o ônibus 910 na frente da saída da galeria do lado direito em direção à Estação Termini.

Na estação Termini seguimos em direção às Termas di Diocleciano e conhecemos o museu com nosso Roma Pass. Muito interessante o lugar!

De lá pegamos o ônibus 64 para o Castel Sant'Angelo, erguido em 123 d.C para ser o sepulcro do imperador Adriano e sua família. Depois virou posto de defesa da cidade. Do alto de seus seis andares tem-se uma bela vista de Roma. Acesso com o Roma Pass.Descemos na Ponte Sant'angelo e seguimos em direção ao castelo que fica na frente. O castelo é bem bonito, mas só pode tirar fotos da parte externa.

Atravessamos a Ponte Vittorio Emanuelle II e almoçamos no Restaurante Panico na Via de Panico em frente ao castelo. Só a bruschetta era boa, os pratos eram bem fracos e os garçons, mais uma vez, grosseiros.

 

Saindo dali pegamos a Via del Corso até a Piazza Venezia e entramos rapidinho num ônibus só pra não ter que subir um ladeirão (ô preguiça!). Descemos na Via Nazionale quando acabou a ladeira e ficamos vendo a moda. Tomamos um gelato italiano e passamos no supermercado para compar lanchinhos. Bebemos a garrafa de vinho que o rapaz do hostel me deu de aniversário.

 

14º dia

Tomamos café correndo no hostel e fomos para a estação Termini para pegar o trem em direção ao Fiumicio Airport ( Leonardo express). Pega-se o trem na platorma 25 com saídas de meia em meia hora. Então chegue cedo porque o trem demora uma eternidade para partir. Ficamos tensas com medo de perder o voo. Descemos da estação de trem até o Terminal 2 do aeroporto. Anda-se pra caramba!

 

Chegamos em tempo e pegamos o voo para Madrid às 11:10, chegamos na capital espanhola às 13:40. Alexandre, amigo da Carol, nos pegou no aeroporto e nos levou para comer no bairro La Latina (tipo Lapa no Rio). Almoçamos no 4D, comemos tortilla e jamon con queso.

 

 

Saímos dali e fomos já conhecer as redondezas. Plaza Mayor, Porta del Sol, Gran Via. Passamos pelo Parque del Retiro e pelo estádio do Real Madrid mas não paramos. Foi uma boa introdução à cidade num dia quente de primavera. Ficamos hospedadas no bairro Prosperidad.

 

15º dia

Tomamos o café da manhã mais saudável da viagem: pão integral, torrada, patê de atum, kiwi, abacaxi, peito de peru etc.

Alimentadas, pegamos o metrô na estação Afonso XIII e descemos na estação Goya. Trocamos de trem na Goya e pegamos outro em direção Banco de Espanha. Seguimos reto e fomos ao Museu Reina Sofia. Quem tem carteira de estudante não paga. O museu abriga muitas obras de arte contemporânea, mas tem também quadros de Goya, Miró, Picasso e Di Cavalcanti.

O museu abriga também o quadro Guernica de Picasso, grandioso e cheio de simbolismos. Mas, pra variar, não pode tirar foto. Só consegui esse registro proibidão.

Saindo de lá fomos ao Parque del Retiro, passando pelo Jardim Botânico. Antes almoçamos uma boa paella. Tentamos tirar um cochilo no banco do parque mas as formigas ficaram animadas com tantas coxinhas roliças e brasileiras. Desistimos de dormir, fomos fazer compras para animar e fomos para casa cochilar direito. Acordei e demos uma volta por perto, tomei umas cervejinhas. Conversamos no apê até tarde com Jesus, morador de onde estávamos hospedadas, vimos Vênus, rimos muito, figuraça.

 

16º dia

Dia de visitar o museu do Prado, mais famoso museu de Madrid. Apresenta as mais importantes coleções de pintura espanhola, flamenca e italiana dos séculos 11 a 19.

Pegamos o metrô até Goya e fizemos baldeação para a estação Banco de España. Descemos na Via Pasei del Prado. O ingresso custa 8 euros e vale muito a pena! Obras de Velazquez, Goya, Picasso, Rembrandt e muitos outros gênios. Gastamos quase todo o dia lá.

Voltamos em direção ao metrô e almoçamos no Restaurante Vips, popular lá em Madrid. Ótima comida.

Pegamos o metrô, descemos na estação Prosperidad e ficamos descansando até a hora de pegar o trem na estação Atocha para Barcelona.

 

Fomos de Renfe de Madrid para Barcelona, e eu só tenho elogios. O trem é espaçoso, a perna estica, tem filminho, música, o banheiro é gigantesco, as pessoas são bonitas (muitos executivos fazem este trajeto diariamente), enfim amei. A boa de fazer esse trajeto é de trem, certo! Pagamos cerca de 50 euros, pela internet e o percurso demora cerca de 2h30min. Mas dá pra comprar até mais barato se comprado com bastante antecedência.

 

Descemos na estação Barcelona Sants que tem ligação direta com o metrô. Pegamos o metrô linha 3 (verde) e descemos na estação Liceu. Chegamos na Plaça Reial e nos hospedamos no hostel Kabul. Saímos para conhecer as redondezas e já na chegada fomos advertidas para tomar cuidado com furtos.

 

17º dia

 

Eu sempre fui contra esses ônibus de turismo que vão te levando em tudo que é atração. Sempre acho que o bom de se conhecer uma cidade é andar de metrô, se perder, caminhar, se infiltrar no meio da população local. Mas eu já estava há mais de duas semanas andando enlouquecidamente pelas ruas européias e a ideia de uma menina do hostel de pegar um Barcelona Bus Turistic me atraiu. Minhas pernas adoraram!

 

Pegamos o ônibus na Plaça Catalunya e fizemos todo o trajeto das 3 linhas: azul, vermelha e verde. Paramos primeiro no Estádio do Barcelona onde tem o museu do clube e uma grande loja da Nike. Muito divertido!

Paramos de novo no Port Olimpic e tiramos foto na praia.

Por fim, descemos na Sagrada Familia, onde entramos, contribuindo para a construção da igreja de Gaudi. Caraca, voltei apaixonada pelo cara! A construção teve início em 1882. O projeto é altamente ambicioso e quando finalizado será o maior templo católico da Europa. Dizem que a igreja ficará pronta em 2084. Pretendo voltar lá antes de morrer para conferir o andamento das obras.

 

18º dia

Fomos a pé até o Palau Guell que era do lado do nosso hostel. Primeira grande manifestação artística de Gaudí, encomendada por aquele que viria a ser seu "mecenas", o industrial Eusebi Güell. O prédio está passando por restaurações e só é possível ver sua fachada.

Pegamos o metrô na estação Liceu e descemos no Funicular de Montjüic. Em Montjüic pegamos o teleférico até o castelo, onde tiramos foto e tomamos sol. O Castell oferece um belo panorama de Barcelona e do porto. No interior há um museu com armas e espadas.

Pegamos o metrô, descemos na estação Passeig de Grácia e paramos na Gran Via para almoçar. Dali seguimos na própria Passeig passamos na Casa Batlló, Amatler e Casa Lleo Morera que formam a Manzana de la Discordia, quarteirão que guardam os três prédios modernistas mais celébres de Barcelona.

Entramos na Casa Batlló que tem a visita guiada por audio incluída no passeio. Custa ¢16,50, é caro, mas compensa. Fiquei fascinada com a história e as explicações da arquitetura da obra.

 

Voltamos para o hostel. Tem um lanche free às 20h, comemos pizza e bebemos cerveja.

Fomos assistir o espetáculo das Fontes Mágicas na Plaça de Espanya. O metrô te deixa de cara pro gol. SENSACIONAL!

Não dá nem pra descrever o encantamento. Fontes jorram água e acendem luzes ao ritmo de ópera. O show dura 15 minutinhos e começa a cada 30 min, De maio a setembro, de quinta a domingo, entre 21:30-24h e no resto do ano, sexta e sábados entre 19h-21h. Gratuito e inesquecível.

 

19º dia

 

Tomei um suco no Mercado da Boquería, mercadão próximo das Ramblas. Dali pegamos o metrô Liceu para a estação Lesseps e fomos ao Parc Güell. É só seguir as placas ao sair do metrô, subindo uma enorme ladeira. Mais uma maravilha de Gaudí! Abre diariamante a partir das 10h. Dizem que Gaudí não utilizou uma só reta nas galerias, muros, praças e bancos, tudo é curvilíneo, retorcido, colorido. Adorável!

Saímos do parque e almoçamos no Pan's ao lado da Casa Batlló. Andamos pelo comércio local, fizemos comprinhas e rodamos pela Gran Via. O fim do dia foi de amenidades: capuccino no Havana (tem lá! eeeeeee), comprinhas, passeio na Plaça Catalunya. Tomamos cervejas com a galera do hostel e ficamos até o bar fechar. Amanhã é dia de voltar ao Brasil. Buáá!

 

20º dia

Táxi para o aeroporto. Voo pela Ibéria. Nada a reclamar da cia. aérea.

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Boa tarde,

 

Adorei seu relato. Eu e meu meu esposo faremos praticamente o mesmo roteiro que o seu. Só faremos Lisboa ao invés de Barcelona.

Mas fiquei com uma dúvida: o trem que vc pegou de veneza para Florença, saiu da Santa Lucia ou Mestre? Pq no site da trenistalia mostra que a viagem mais barata (22.50 euros) sai de mestre e pára nessa estação Firenze Rifredi. Foi assim mesmo?

E ao chegar em Firenze Rifredi tem que pagar outra passagem para Santa Maria Novella? Tem trem com frequencia?

 

Desde já agradeço,

 

Karina

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Boa tarde,

 

Adorei seu relato. Eu e meu meu esposo faremos praticamente o mesmo roteiro que o seu. Só faremos Lisboa ao invés de Barcelona.

Mas fiquei com uma dúvida: o trem que vc pegou de veneza para Florença, saiu da Santa Lucia ou Mestre? Pq no site da trenistalia mostra que a viagem mais barata (22.50 euros) sai de mestre e pára nessa estação Firenze Rifredi. Foi assim mesmo?

E ao chegar em Firenze Rifredi tem que pagar outra passagem para Santa Maria Novella? Tem trem com frequencia?

 

Desde já agradeço,

 

Karina

 

Saímos de Santa Lucia e descemos em Firenze Rifredi que era mais barato. Saindo de San Marco é só pegar um vaporetto em direção a estação Ferrovia que para em frebte. De Rifredi pega-se um trem pra Sta Maria Novella. Passa trem com frequencia sim, qd a gente chegou tinha acabado de sair um e esperamos uns 20 e veio outro.

Quanto se tem q pagar, eu não sei informar na verdade. Na hora um senhor mandou a gente entrar no trem , a gente entrou e ng cobrou nada. Só se lembre de validar os tíquetes do trem na estação, tem umas maquininhas amarelas na estação, uma porção deles, vc passa o bilhete e faz um barulhinho, nas viagens longas tem fiscalização pra ver se os bilhetes estao validados. Nesse trajeto de Rifredi a SMN, como era muito rápido, ninguém pediu o bilhete não.

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  • Membros

Oi de novo,

 

Vi que vc foi do Aeroporto Marco Polo até a Praça de San Marco de barco a 13 euros. Quanto tempo demora?

Vi que tem um onibus do aeroporto até P. Rome e que custa 3 euros, mais 6,50 do vaporetto. Não sei se compensa pegar esse onibus mais vaporetto por 9,50 euros ou já pegar esse barco. O que vc acha?

 

Obrigada....Karina

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  • Membros
Seu relato está espetacular! Estou programando uma nova eurotrip e vou pegar umas infos de Barcelona nele. Vou voltar em Paris e vou em alguns lugares que não conhecia e acabei lendo no seu relato. E a nova viagem? É p/ quando? :)

 

 

Barcelona e Paris foram minhas cidades favoritas! As outras são sensacionais tb, mas essas duas, especialmente, fizeram meu coração pular de alegria, rs

Que bom que gostou do relato. A próxima é mês que vem, um pulinho em Santiago, Mendoza e Buenos Aires pra curtir um frio e comer bem, rs

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