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Eurotrip ... Muitas histórias!


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Oi pessoal, blz?

 

Lendo os relatos do pessoal aqui no site me animei a escrever sobre a minha experiência, que foi, num balanço geral, inesquecível. E escrever vai me ajudar a lembrar de todos os momentos incríveis e perrengues que eu passei. Espero também, dar um empurrãozinho pra quem ainda não fez ...

 

Eu morei em Londres um tempo e dava uma escapada sempre que possível e, um pouco antes de voltar pra casa, fiz uma escapada um pouco maior, praticamente atravessando a Europa de trem. No geral eu sempre me planejei bem e sempre tinha acomodação prévia, mas é bom ser flexível e fugir um pouco pra não perder oportunidades incríveis, e, acredite, geralmente são as melhores!

 

Seguindo o exemplo da loremattos aqui do site, vou ter que escrever aos poucos porque já faz quase um ano que tudo aconteceu e como é muita coisa e quero tentar cobrir bem o que for relevante, pode demorar um pouco! Quem quiser trocar uma idéia pode deixar e-mail aqui que a gente conversa.

 

De tudo que eu fiz eu cheguei a algumas conclusões:

1) Companhia nem sempre é tudo, mas pode ser tudo quando se está muito bem acompanhado (entendeu?). Eu tive alguns passeios que foram perfeitos por causa da companhia e outros que eu preferia ter feito sozinha. E os que eu fiz sozinha não me arrependo nem um pouco, mas um dia a mais talvez eu não aguentaria!

2) Dinheiro também não é tudo, mas o ideal é sempre ter aquele extra pra não deixar de fazer nada que se tem vontade por causa do bendito. Ou pra quando você cansou de ser pão-duro e quiser fazer aquela refeição pra tirar o atraso, entre outros excessos que você pode e vai cometer na viagem.

3) Agilidade é tudo. Tem que se agilizar, anotar os endereços, descobrir antes de chegar nos destinos onde é o albergue e ter uma noção do que se quer conhecer, ler, pesquisar, ver o google maps, a internet está aí e tem tudo. Os guias de viagem também são ótimos, tem mapas, sugestoes, sites, etc. E quem tem boca (e mãos) vai à Roma, mesmo!

4) Falar inglês sempre me ajudou muito, em qualquer lugar, mas é bom decorar os básicos de cada lingua. Os nativos notam o seu esforço e ficam mais simpáticos (mais uma vez, agilidade!).

 

Bom chega de enrolation, vamos ao relato!

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Eu e uma amiga saímos cedaço da nossa casa em Londres para pegar o avião para Roma. Como morávamos em East London, pegamos um bus na esquina da nossa casa para Stratford, de onde pegamos um ônibus de linha para o aeroporto de Stansted (um dos aeroportos de Londres de onde saem os aviões das companhias low cost). O ônibus para o aeroporto chegou na hora certa na parada, mas ele ficou lá... PARADO... a gente saiu do ponto muito tempo depois do planejado e chegamos no balcão do check-in na hora que estava fechando. Tudo bem, pegamos o vôo por volta das 8hs e chegamos em Roma, no aeroporto de Ciampino (outro desses de companhia low cost), por volta das 10hs. De lá seguimos o fluxo e pegamos um bus que ia até a estação central - Roma Termini, onde desembarcamos.

 

Nós duas estávamos de mochilão e mais uma mala pequena de rodinhas. Não lembro porque, mas saímos andando rua abaixo de onde descemos, até nos darmos conta que aquele caminho não podia estar certo, voltamos para a estacão para procurar um centro de informações que nos fornecesse um mapa para localizarmos o albergue que, eu já sabia, não era muito longe dali. Até aí já havíamos sentido as figuras que os italianos eram, não sei se era por causa da zona que a gente estava circulando, mas sempre vinha uns nojentos oferecer ajuda, e um taxista explorador disse que nos levava até o hostel por 20 euros. Claro que não (aliás, quem for pra lá não caia no papo deles, tem muita gente solta na rua - não vi nos estabelecimentos - que adora enganar turista!).

 

Quando achamos o CI, tinha muita gente e vimos uma menina olhando um mapa, chegamos e falamos em inglês com ela pedindo pra dar uma olhada pra localizar o hostel, até que ela nos deu um mapa, gente boa, viu que a gente tava perdida e cheia de mala. De mapa em punho, saí em direção à Via Cavour, onde ficava o albergue. Ninguém me segura quando tenho um mapa, acho massa sair seguindo as ruas e encontrar o que se busca! Em Roma, então, é uma delícia. Enfim, seguimos reto na rua do albergue até que, tchananan!, a rua acaba num muro!

 

Aí não teve jeito, tivemos que perguntar (em ing-portu-liano) e sair andando até achar onde a rua continua (nesse meio tempo passamos do ladinho da igreja Santa Maria Maggiore, o que nem demos muita atenção, pois estávamos procurando a rua!). Quando achamos o número, achamos muito sinistro, era um prédio muuuuuito velho, com uma porta semi-aberta e muito lixo na frente ... Até que localizamos a plaquinha "Roma Inn". Bom, entramos, o máximo que ia acontecer era não ficarmos por lá. O albergue ocupava a metade do terceiro andar do prédio cujo, claro, elevador estava estragado. Quando chegamos na recepção vimos que não era de um todo ruim, era tudo novo e colorido e o cara da recepção era muito gente boa. Deixamos as coisas e saímos pra caminhar ...

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O albergue era quase em frente à estação de metrô Cavour, muito bem localizado. Saímos andando com o mapa e vimos o Coliseu, o Palatino e as ruínas, o Monumento a Vittorio Emanuelle (que aliás eu nem sabia que existia e é enoorme e lindo) e começamos a nos apaixonar por Roma ... Não dá vontade de parar de andar ... Até que encontramos a Fontana di Trevi e paramos ... sem palavras, é um dos lugares mais lindos!!

20101027134218.JPGFontana Di Trevi

 

Depois de muito tempo admirando e tirando fotos, achamos uma pizzeria bem perto e almoçamos (aliás é o que mais comi por lá, porque é bom e barato, dá pra comprar fatia e às vezes ató por quilo).Depois mais andanças ... e achamos o Pantheon. Entramos e levamos um tempão só pra dar a volta, de tanto detalhe e coisa linda que tem lá dentro. Incrível mesmo. Eu também li "Anjos e Demônios", o que deixa a gente ainda mais curiosa pra conhecer os lugares e reparar nos detalhes ...

20101027134345.JPGPor dentro do Pantheon

 

Sempre andando, começou a anoitecer (isso era inverno) e achamos uma rua cheeeeia de antiquários, e outras inúmeras ruelas e lojinhas ... e a Piazza Navona, à noite, linda, e o Castello Sant'Angelo e a ponte, com a cúpula do Vaticano iluminada ao fundo, e dê-lhe fotos!

20101027134439.JPGPonte de Sant"Angelo

 

Depois de muito andar, era hora do nosso happy hour. Chegamos até o Campo Dei Fiori, pedimos um vinhozinho e comemos com amendoim (tinha que ver a praça cheia de casca de amendoim no chão). Super astral lá, só gente bonita! Na saída do Campo dei Fiori achamos uma banquinha e comemos um calzone frio (mas bom, depois da lariquinha do vinho!), nos informamos e voltamos para o Coliseu (que era bem perto do Hostel, nossa melhor referência) de ônibus, e então vimos o Coliseu à noite ... Voltamos apaixonadas para o Hostel pra descansar, pois tínhamos acordado super cedo e não paramos de caminhar o dia inteiro ... dormimos!

20101027134542.JPGColiseu

 

(todas as fotos são minhas, ficaram boas essas da noite, né? o cenário ajuda bastante, hehe)

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No dia seguinte já tínhamos combinado de dedicar o dia ao Vaticano. Acordamos, tomamos banho e café no hostel e pegamos o metrô pra lá. Quando começamos a chegar perto dos muros, começa a bater um nervoso e quando se entra na grande praça de São Pedro não tem como ficar de queixo caído ... Mesmo tendo visto nas fotos, tudo impressiona, quase não se acredita que está lá (como tudo em Roma) ... As colunas, as estátuas, a imponência da Basílica ... Ficamos um tempão tirando fotos de todos os ângulos da Praça, sorte que não tinha muuuuuita gente por lá nesse dia. Vimos aqueles guardinhas suíços vestidos de "bobos da corte", passamos pela revista da segurança e entramos na Basílica de São Pedro. O hall já era maravilhoso, a Basílica então ... indescritível, só indo lá pra ver! A cúpula é linda, a Pietá, o altar do papa, e todas aquelas coisas que a gente nem sabe o nome (sou católica mas não praticante) mas que são lindas. Todo o mármore, é incrível a riqueza ... (não vou gerar polêmicas...) e a beleza de tudo, muito bem conservado. Ficamos muito tempo por lá, liguei pra casa pra dividir esse momento com meus pais (é impossível não pensar em quem se ama quando se vê tanta coisa linda!).

 

Ao sair da basílica resolvemos subir láááááá no topo, e depois de muuuitos degraus chegamos lá. O tempo não estava uma maravilha, mas dava pra ver mais longe e ter uma idéia da grandiosidade do Vaticano, vimos a residência do Papa, os museus e tudo mais, é enorme, lindo e muito bem conservado. A vista de Roma também é incrível, mas não dá pra reconhecer muita coisa lá de cima. E começou a choviscar e descemos aqueles milhões de degraus de novo. Incrível como a escada é torta, pois as paredes acompanham o desenho da cúpula, só vendo a foto mesmo!

 

Na saída da cúpula seguimos o fluxo para ver, na cripta, os túmulos dos papas. Bem legal, o túmulo do João Paulo II é o mais simples, mas o mais florido, por causa das homenagens. Lá não pode tirar foto e nem ficar parado na frente dos túmulos, tem que passar por tudo e sair para o próximo grupo entrar. Organizado mas chato, queria ter ficado mais. É legal ver os túmulos, João XXIII, Constantino, etc.

 

Depois disso tudo, saímos em direção ao museu, parando pra almoçar ... pizza, é claro ... e comprar bugigangas!

O museu superou todas as minhas expectativas. Pensava que era basicamente a Capela Sistina e mais uns acervos de arte, mas não, o próprio museu é A arte, uma sala mais linda e decorada do que outra (gostei muito da galeria dos mapas, é fantástica!) e a iluminação que eles fizeram deixa tudo perfeito! Ao final da sala sempre tem uma plaquinha com seta indicando a Capela Sistina, mas parece que nunca chega. E se passa por tantas salas lindas que quando chegamos na Capela Sistina, que é linda, nem se impressiona tanto. Mas ficamos por lá, admirando a obra de Michelângelo (principalmente o centro, com o Gênesis, ma-ra-vi-lho-so). Pode tirar foto em todo museu, menos na Capela, onde todo mundo quer ... Ficamos tanto tempo lá que saímos e já estava tudo escuro ... Achamos uma avenida movimentada e cheia de lojas e ficamos passeando por lá, vendo as lojinhas, tomando sorvete e tudo mais.

 

Voltamos de metrô para o hostel mas paramos num restaurante típico por perto e comemos aquele macarrão a carbonara pegado com vinho. Depois de dois dias comendo pizza, resolvemos fazer uma refeição decente!

 

Quando chegamos no hostel ncontramos a galera do hostel toda animada. O hostel era pequeno, tinha uns 4 ou 5 quartos apertados e por isso todo mundo também se apertava na recepção e a galera toda se conhecia. Tomamos banho e fomos com a galera do hostel mesmo num bar muito diferente pertinho dali, chamado "Libreria". É um espaço cheio de livros, vinho, quadros e fotos, às vezes com música ao vivo, e tem vários coquetéis diferentes. Sentamos no porão, cheio de sofás e ficamos bebendo e conversando com gente como a gente de todo canto do mundo! Foi um dia ótimo. Voltamos para o albergue e dormimos ...

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ola Gabriela..

eu estou pensando em fazer um Eurotrip tb..

e eu gostei da sua história e fiquei curioso.

e queria conversar mais com vc..

o meu e-mail é lucasmonteiro1@hotmail.com

gostaria q me add no msn ou no orkut como Lucas Monteiro Ramiro

ou mesmo me mandace um e-mail..

beijos.. t++

 

Tá adicionado, mas seria bom deixar as perguntas por aqui pq a dúvida de um pode ser a de outro ...

 

Bjos

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Esse dia já tínhamos combinado de ir ao Coliseu. O tempo não estava muito bom e acordamos meio tarde, ficamos nos enrolando no hostel. Bom, mas fomos para o Coliseu. Quando chegamos lá começou a chover muuuito, tivemos que ficar esperando qualquer trégua para podermos tirar umas fotos naquela parte interna da arena.

 

O Coliseu é bem legal, é tipo asim, a coisa mais velha que eu já vi, e é bem maior do que eu pensava (embora pra minha amiga ele seja menor do que ela pensava, hehe). E eu não sei o que eles tentaram fazer mas tá cheio de remendo em concreto lá, não sei se iria desabar ou o quê, mas não gostei disso. Fora isso, por dentro daqueles arcos tem umas exposições que contam um pouco a história do lugar e mostra pedaços que foram se desintegrando ao longo do tempo.

 

Depois fomos pelas ruínas ver os arcos e templos do tempo do êpa. É bem legal pensar que estamos diante de coisas que estão atravessando séculos e milênios de história ... Mas, claro, começou a chover muuuuito de novo, tipo, imagina muuuuita água, e aida poe mais um pouco. E Roma, tipo assim, alaga ... Pra atravessar a rua a gente tinha que enfiar o pezao com tudo até o joelho de agua pra chegar na calcada.

 

Como o dia nao tava rendendo muito por causa da chuva, resolvemos ir até a estação de trem resolver o nosso dia seguinte. Tínhamos comprado um passe de trem válido pela Europa toda mas sempre que fôssemos usar era bom nos informarmos se precisava de reserva ou até de um pagamento extra. Marcamos o trem pra Pisa e Florença no dia seguinte, almoçamos e resolvemos voltar para o hostel de metrô, mesmo sendo uma parada, por causa da chuva. Ficamos nos enrolando por lá de novo, até dormimos um pouco,e à noite o cara do hostel (aquele gente boa) convidou a gente (e todo mundo do hostel) para comer uma lasagna que ele ia fazer. Então ficamos por lá conversando com todo mundo e comendo lasagna. Mais tarde voltamos no mesmo bar com o pessoal do hostel.

 

Eu diria que essa noite foi a mais inesquecível de toda viagem. Teve inúmeros acontecimentos, mas o mais marcante pra mim foi andar de motoca (em Roma é cheio de gente andando de moto) de madrugada, passando pelos principais monumentos de Roma ... Incrível como todo o resto, regado à vinho ...

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  • 4 semanas depois...
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Oi Gabriela! Tudo bem? Bom, eu to adorando seu relato (e olha, vou colocar um amém para o tanto que você ressaltou "agilidade", hahahah! Isso é tudo!!). Eu tenho um relato de eurotrip também, a viagem foi em 07/2007 e na verdade o relato acompanha as fotos. Coloquei em três álbuns do PICASA, e o link é:

 

http://dizemqueeuviajo.blogspot.com/2007/09/europa-julho-de-2007.html

 

De qualquer forma, fico esperando o restante do relato (PS: também li Anjos e Demônios, mas foi depois de ir a Roma. Emocionante demais... se eu voltar, certeza que vou tentar encontrar as pistas dos mistérios)

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