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BERLIM - MOCHILÃO MUNIQUE/PRAGA/BERLIM/AMSTERDAM 2012 Anexo(s)


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Meu relato dos 4 dias em que passei em Berlim. Tem mais fotos no meu blog, e vocês podem conferir em : http://cadacontodomundo.blogspot.com.br/

VAMOS LÁÁÁ!

 

Como ia de Praga a Berlim de bus, no dia anterior da viagem , eu muito precavida que sou, fui checar onde ficava a Estação Florenc, pois meu ônibus saia bem cedo e eu não queria ficar locona e perdida por Praga de madruga a procura da Estação. Não achei muita informação na net sobre ela, e nem no hostel eles souberam me informar. Fui meio no rumo, peguei o metrô, troquei de linhas umas três vezes, e quando sai estava relativamente próxima da Estação. Aí de novo, eu rodei, rodei e não achava a bendita e nenhum tcheco me dava informação.

 

Sentei num banco de praça, já cabisbaixa, e eis que senta um senhor do meu lado e pergunta alguma coisa em tcheco (espero que não tenha sido uma cantada sensual). Como eu não entendi nada, respondi que só falava inglês e perguntei sobre a “Florenc Station”. Incrivelmente ele entendeu, e me explicou com mímica e um pouco de inglês ruim, um “turn right, and then left” e bingo! Pude descansar meu coraçãozinho, com a certeza que eu ia conseguir pegar o busão no dia seguinte.

 

Cheguei na estação umas 5 da matina, toda pimpona, e o ônibus saia as 7 horas. Sim, eu sou precavida e eu sou muito, mais muito antecipada haha. Como diria Cid Moreira: “O seguro morreu de velho” (não foi ele que disse isso, mas gosto de imaginar essa frase na voz dele hahaha).

 

A estação é pequenininha e não tinha muito o que fazer. Entre “ler” revistas em tcheco e ficar comendo, eu escolhi encher o bucho. Eu estava milionária de moedas tchecas, e como elas não iam me servir de nada na Alemanha, resolvi pirar e gastá-las loucamente. Devo ter me abastecido com umas quatro garrafas de água, um suco estranho, um iogurte, uns dois paninis e um donuts, uns biscotinhos para a viagem e lembrancinhas. Ainda sobraram moedas que eu devo ter dado por aqui no Brasil, sem querer, misturadas aos reais hahaha.

 

E foi no primeiro raio de sol, quando ele, imponente, nasceu no horizonte, que eu me despedi de Praga. Poético, não. Na verdade foi quando amanheceu e o busão chegou mesmo hahaha. O bus era da Agency Student, (http://www.studentagencybus.com/) e também custou muito barato, uns 27 euros, e jovens abaixo de 26 anos, tem 10% de desconto. Ahhh, os benefícios da jovialidade. A viagem durou 5 horas e foi agradável porque um mocinho bonito sentou do meu lado. Rá!

 

Quero deixar aqui registrado uma coisa que me deixou Barbie na caixa: pegamos um pouco de trânsito na pista, quase chegando em Berlim, e não é que apareceu no mostrador do ônibus que devido ao congestionamento nossa chegada ia se atrasar em 23 minutos e 43 segundos? E foi exatamente o tempo que levou, na contagem regressiva do painel! Como isso, produção?

 

Cheguei na estação de Berlim, e tive que sucumbir ao táxi. Estava chovendo muito, e o metrô ficava um pouquinho longe. Peguei um taxista muito legalzão, que veio me falando de todos os pontos turísticos da cidade e me deu um mapinha. Até aí, tudo muito bom, tudo muito bem.

 

Não lembro quanto ele cobrou na corrida, só sei que quando eu dei o dinheiro ele não me devolveu o troco, e falou alguma coisa no sentido de “Vamos arrendondar a corrida, pode ser? E ah, você me dá mais 10 euros pelo mapa”. Na hora, eu muito da bocó de mola, fiquei sem entender direito e acabei dando mais 10 euros, já que não ia bater boca nem quebrar o barraco, porque sou phyna.

 

A rua do hostel não passava caro, e ele me deixou meio longe, apontou mais ou menos para eu saber onde era. Que ódio! Desci com muita raiva de mim mesma,na chuva, maldizendo o taxista, e me molhei toda até chegar no hostel.

 

Fiquei no Circus Hostel (http://www.circus-berlin.de/), e eu achei o albergue bem bacana e bem estruturado. Mas ele não é tão curtição, quanto aparenta ser pelo site. Mais pra frente, explico. Quando cheguei eles me deram um cartão que acionava o elevador para chegar no meu andar. Depois precisava do cartão para acessar a porta dos corredores dos quartos daquele andar, e por último você precisava do cartão para acessar a porta. Achei esse esquema bem seguro. Só ferrou a noite que eu fui tomar banho e percebi que tinha esquecido o cartão do quarto. Fiquei de pijama no corredor esperando alguém do mesmo quarto aparecer para passar o cartão para mim hahaha. Outra sacada boa do hostel: cada cama tinha luz individual e dentro do locker havia tomada. Ou seja, você poderia deixar seu celular carregando, trancadinho dentro do locker, e largar lá, sem ter que ficar de zóião, vigiando possíveis gatunos gringos que poderiam me roubar.

 

Depois de superar o golpe do taxista, me instalar no hostel, me secar da chuva e domar os cabeulos rebeldes, resolvi dar uma volta nas redondezas.Quando anoiteceu achei um restaurante sensacional de comida italiana para jantar na rua do hostel, o Vino i Libri (http://vinoelibri.de/). Lá você pode pegar qualquer livro exposto da prateleira, ficar lendo de boa com uma taça de vinho, ao som de piano. Ahh,aí eu vejo vida! O dono só falava italiano e alemão, mas a gente se entendeu. Comi um macarrão muito bom, com molho de legumes, que estava ó, sensa! Honesto ou não?

 

Fui dormir bem feliz porque sabia que teria muito o que explorar no dia seguinte, fizesse chuva ou sol. E adivinha?

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E chovia. Eu acordei meio tarde e tomei um café da manhã delicinha, que no Circus Hostel é pago a parte, por 5 euros, mas que vale super a pena. Peguei o metrô, e vamos as explicações de como funciona na Alemanha: Você compra o ticket mas não precisa passar em nenhuma catraca, nem mostrar para ninguém. PASMEM! Eu não tenho certeza se é só lá que funciona dessa forma, só sei que na Alemanha é assim. Existe a confiança de que você irá comprar o bilhete e validá-lo, independente de não ter que apresentar em lugar nenhum, pelo simples fato que é errado andar de metrô sem pagar, nééé gente?! Essa é a confiança do primeiro mundo na rapaziada.

 

Mas se você for dar uma de espertão e quiser dar um gato pegando o metrô sem comprar o ticket você pode ser surpreendido pelo o que eu nomeei como “Esquadrão Ariano de Fiscalização de Delinquentes Safadenhos”. De vez em quando entra um fiscal no vagão, e você corre o risco dele pedir seu ticket, e se você não tiver, BANG! Paga uma multa, se não me engano de 40 euros (Mais de 120 reais) e vai passar MUITA vergonha com um sermão em alemão.

 

Desci na estação Bradenburg Tor, portando meu ticket, claro, porque eu tenho muito caráter haha. Na frente do Portão de Bradenburgo, começou a chover de novo e eu tive que correr para comprar um guarda-chuva, antes de pegar uma pneumonia, ou pior, ficar com o cabelo ruim haha.

 

OH, MEIN GOTT (Meu Deus, em alemão), o Portão é muito lindo! Na frente, mais lindos ainda, estavam dois rapazes com os uniformes da Segunda Guerra, para tirarem fotos. Quando eu falei da onde era, além de ganhar uma bitoca na bochecha, eles cantaram o Hino Nacional do Brasil, mais conhecido como “Ai, se eu te pego”, do compositor Michel Télo hahaha. Também houve uma tentativa de sambar.

 

Do lado do Portão, não menos importante, fica o hotel em que o Michael Jackson chacoalhou seu filho na sacada, lembram? Um dia histórico em Berlim haha!

 

Apesar do tempo de nhaca, eu decidi fazer o free tour mesmo assim, porque eu sou macho pra caramba e não é uma chuva que vai me impedir de ser feliz (ahaaam). O guia era muito legal, e nos contou a história do Portão, que antes representava a Alemanha dividida, e hoje é o símbolo da unidade alemã.

 

Atrás, estava tendo um show de uma banda alemã, que eu até fiquei com vontade de prestigiar, mas a vontade de aprender história me motivou mais hahaha. Passamos por onde havia o muro de Berlim, e eu quis colocar um pé de cada lado, só por diversão, vai...e porque sou boba mesmo ;)

 

A uma quadra dali, está o Memorial do Holocausto, dedicado aos 6 milhões de judeus mortos durante o regime nazista. São grandes blocos de concreto, idealizados pelo arquiteto americano Peter Eisenman, e segundo ele o Memorial foi feito dessa forma “para produzir uma atmosfera confusa e intranquila, e toda a escultura visa representar um sistema supostamente ordenado que perdeu o contato com a razão humana”.

 

A poucos metros dali, paramos em um mercadinho e quem quisesse podia comprar petiscos, ou até garrafinhas de champagne que o guia indicou, para um pequeno pic nic no Bunker do Hitler. Lá era um abrigo subterrâneo, onde ele passou seus últimos dias, até que em 30 de abril de 1945, ele e sua esposa Eva Braun, se suicidaram. O bunker foi demolido, e hoje é um estacionamento com alguns banquinhos. O que Hitler pensaria se soubesse que hoje tem um parquinho onde era seu bunker? Aposto que o Sr. Bigodinho ia ficar #boladão.

 

O lugar poderia passar despercebido se não fosse por um painel informativo, colocado em 2006, que indica que o bunker ficava ali. Parece que o local ficou assim meio sem relevância, porque os alemães não queriam que pessoas favoráveis ao nazismo ficassem cultuando o lugar e a memória de Hitler.

 

Depois passamos em uma parte do muro que ainda está inteiro, e no Checkpoint Charlie, um posto militar na fronteira entre a Berlim Ocidental e Oriental durante a Guerra Fria, que servia como um ponto de controle para registrar a passagem de membros das Forças Aliadas entre os dois lados da capital alemã.

 

Por último, passamos pela Universidade Humboldt de Berlim, onde estudaram pessoas poucos relevantes para a história do mundo, só uns caras aí chamados Einstein, Hegel, Schopenhauer, Friedrich Engels e Marx. Em 1933, livros de grandes autores, que eram considerados como opositores ao regime nazista foram retirados da Universidade e queimados na Opernplatz (Praça da Ópera). Os estudantes acreditavam que a literatura da Alemanha deveria ser limpada, ser livrada de qualquer idéia que pudesse vir daqueles livros, e que alienariam os alemães. Aô, idéia de jirico!

 

Já estava escurecendo quando o tour acabou, e ao final você paga o que acha que vale o passeio. Terminado o tour, eu não fazia idéia de onde estava. Aí comecei a andar na direção que o guia apontou, com a esperança de achar o metrô e voltar para “casa”. Andei por uma hora, até que encontrei o metrô na Alexanderplatz, bem próximo a Torre de TV, que dá para subir e ver Berlim inteira de cima (conto nos próximos capítulos).

 

No hostel, rolou a noite do Karaokê, no bar que tem embaixo do albergue, e foi bem divertido, pois eu fiz amizade com uma colombiana e o seu irmão e a gente dominou o Karaokê (não que cantássemos bem, mas não demos chance pra ninguém tirar nosso microfone haha).

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Acordei, e ainda chovia (terceiro dia de friaca intensa em Berlim em pleno outubro). Fui de novo para a frente do Portão de Bradenburgo para pegar o Free Tour para o Campo de Concentração, o Memorial e Museu de Sachsenhausen, também pela SANDEMANs. Tomei uns bons drinks de café na Starbucks, e quando estava esperando a turma se organizar conheci uma brasileira, que também ia no tour e fizemos amizade. Daí em diante não fiquei mais sozinha, jogada as traças e abandonada! Ahh lelek lek hahaha. E o melhor é que ela também ia para Amsterdam no mesmo dia que eu, para nooooossa alegria!

 

Bom, antes de tudo, o guia nos recomendou a comprar um ticket do metrô ABC, pois este está habilitado para áreas fora de Berlim, onde fica o campo de concentração. Foi uns 40 minutos de trem até chegar em Oranienburg, depois pegamos um ônibus e em dois palitos, chegamos lá.

 

O Campo foi construído em 1933, onde a princípio, eram enviados apenas os presos políticos, os “comunistas”, e depois foram enviados os judeus, os gays, ciganos e opositores em geral, ao total, uma estimativa de 200.000 mil prisioneiros. Na entrada tem um lugar para informações, compras de livros, e etc. De lá, paramos na entrada do Campo, onde está escrito no portão: “ARBEIT MACHT FREI” (O trabalho liberta). Essa era a propaganda enganosa que a Alemanha passava: de que lá as pessoas iam para trabalhar, serem alimentadas e tratados dignamente.

 

Lá é um grande descampado, com algumas instalações que restaram, pois boa parte dos barracões foram destruídos. Sachsenhausen era tido com um "Campo Modelo", era onde ficava a administração dos demais Campos de Concentração na Alemanha, e onde os soldados passavam por treinamentos. A primeira parada foi no pavilhão dos judeus, um dos barracões que ainda está em pé. No dormitório, os presos eram amontoados nas beliches, e cada cama era dividida por muitas pessoas, e segundo o guia, muita gente morria durante a noite, e os que dividiam as camas acabavam por não perceber, e dormir com os mortos. Sem contar os fluídos corporais dos mortos que desciam para as camas debaixo. Muita gente morria por doenças, frio e desnutrição, e os demais acabavam por morrer nas câmeras de gás, fuzilamento ou experimentos médicos. O banheiro só podia ser usado duas vezes ao dia, e para se lavarem os presos usavam umas bacias, de água gelada, e que por vezes era usadas pelos guardas para afogá-los. Em outro pavilhão, é onde ficavam os presos de guerra. Os quartos tinham as janelas fechadas, o que os obrigava a ficarem no escuro por incontáveis dias.

 

A Zona Neutra, era onde quem pisasse era fuzilado imediatamente. Os prisioneiros que desejavam serem mortos, acabavam pisando ali com a esperança de colocarem fim ao sofrimento, mas os soldados sabendo disso, acabavam atirando nas pernas ou pés, afinal somente eles saberiam quando os prisioneiros deveriam morrer. Depois disso paramos no meio do campo para algumas explicações do guia, e eis que fomos pegos pela maior ventania da minha vida. O tempo escureceu de repente, começou uma chuva muito, mais muito forte e um vento anormal que quase me carregou embora. Totalmente ensopada, cheguei a Estação Z, que é a mais tocante de todas as instalações. O nome faz alusão a entrada do campo, a Torre de Comando A, e a Estação Z, última letra do alfabeto, que seria o fim de tudo, a morte.Ali seriam mortos por fuzilamento, e onde eram cremados. Aqui foi o que sobrou dos crematórios. Passamos também pelo depósito de corpos, um lugar escuro com cheiro forte, que nos causou uma sensação muito angustiante ao entrar, não sei explicar.

 

A ida ao campo de concentração é bem triste, pesada, mas única. A todo momento, somos forçados a pensar em todas as crueldades que ocorreram durante o Holocausto, em uma experiência para nos defrontarmos com tudo o que isso significou para a história humana, até onde a loucura dos homens pode chegar. Escrevendo este relato, e relembrando tudo, sinto o mesmo sentimento de tristeza e pesar.

 

Na volta, quando chegamos a estação de Bradenburg Tor, estávamos exaustas, chapiscadas de chuva e mortas de fome, e comemos um Big Mac esperando o metrô mesmo. Detalhe que no Museu não há lugar para comprar bebida ou comida, então esteja preparado ou leve alguma coisa.

 

Para mais informações, site do Memorial: http://www.stiftung-bg.de/gums/en/

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Meu último dia em Berlim, e o mais legal de todos! Me encontrei com a minha nova amiga e fomos bater perna pela cidade. E eu pude finalmente lembrar o que era o sol, aleluia!

 

Começamos o dia no Portão de Bradenburgo, e de lá demos uma caminhadinha até o Reichstag, o Parlamento Alemão. E sem brincadeira, essa é a construção mais linda que eu já vi na vida. É monumental, surreal, sensacional hahaha. Nem a Torre Eiffel me emocionou tanto quanto o Reichstag.Sem palavras, amor para vida toda!!! Foi no Reichstag que em 1933, houve um incêndio que foi usado como pretexto pelos nazistas para iniciar a perseguição aos seus oponentes. A cúpula e o terraço do prédio podem ser visitados, porém você deve fazer a inscrição online, com dia e data agendada para entrar.

 

Site: http://www.bundestag.de/kulturundgeschichte/architektur/reichstag/

 

Andamos também pela avenida Unter den Linden, que é a cara da riqueza. Fomos parando em lojinhas, cobiçando vitrines com coisas que não poderíamos comprar, pirando em livrarias, andando sem rumo. É tanta coisa linda pelo caminho!Essa avenida é para Berlim, como a Champs-Élysées é para Paris, puro luxo, sexy sem ser vulgar hahaha.

 

Mas como pobre, é pobre em qualquer lugar do mundo, foi pelos pontos de ônibus que eu me surpreendi haha. Eles tem painéis que marcam em contagem regressiva, quantos minutos e segundos o ônibus vai passar. Gente, sério! Para mim que dependo de ônibus seria como viver um sonho dourado hahaha. Faria muito bem não sofrer de ansiedade com a eterna dúvida: o busão já passou ou não?

 

Chegamos á praça Alexanderplatz, uma área bem movimentada da cidade, com várias opções para compras, e a Torre de TV, uma das mais altas construções da Europa, em que é permitido subir para ver Berlim de cima.São 203 metros de altura pra subir de elevador e quando chegamos lá em cima, é de cair o queixo. Dá para ver Berlim inteira, em 360ºgraus, e é incrível.

 

Quando descemos, descobrimos que estava rolando uma Mini Oktoberfest ali perto: A Berliner Oktoberfest. Sim, eu fiz uma dancinha de alegria, quando descobri. Tinham várias barraquinhas, tendas, assim como a de Munique, e rolava da mesma forma, com as gigantes canecas de cerveja. Entramos em uma para almoçar, e dividimos uma mesa com uma família alemã. Quando a garçonete chegou, minha amiga perguntou que parte da carne de porco era a do prato que ela ia pedir, e o alemão da nossa mesa levantou e deu umas batidinhas na bunda, para informar para gente, na língua universal dos glúteos, que era o traseiro do porco hahaha.Pedimos então este filé de traseiro alemão, digo, de porco, acompanhado de purê de batatas e repolho refogado. Estava muito bom! A caminho do hostel parei em mais lojas, e pirei muito na H&M e na Urban Outfitters. Ó Pai, porque meu salário não é em euros? Porqueee?

 

Quando começou a anoitecer, fui encontrar minha amiga no hostel dela, o St. Christopher, pertinho do meu, pois ia passar um jogo de futebol importante (não lembro qual, sorry). Só sei que bar do hostel dela estava bombando de moçoilos, e é por isso que eu falei que o Circus Hostel, em que eu estava hospedada, não tinha tanta curtição e movimento, quanto o St. Christopher, que com certeza seria minha opção se eu voltasse a Berlim. Fizemos amizade com um português, assistimos o jogo e comemos uns nachos com tudo em cima, supimpas!

 

Site do St. Christopher Berlim Hostel: http://www.st-christophers.co.uk/berlin-hostels

 

Última noite em Berlim. Alemanha, te amo muito!

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