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NOVA ZELÂNDIA E AUSTRÁLIA PARTE 4: A SEGUNDA SEMANA NA AUSTRÁLIA


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DIA 10/01: Retorno de carro para Cairns.

 

Dia de acordar sem tanta pressa, tomar café da manhã e pegar a estrada para Cairns. Lá se foram 600 e cacetada de km de volta... Rodamos praticamente o dia todo e só fomos chegar em Cairns no fim do dia.

Já nos arredores de Cairns, vimos um shopping e paramos para "almojantar". Detalhe: eram 19h e o shopping estava fechado!!!! Essa cultura de fechar as coisas cedo (inclusive um grande shopping) é muito diferente da nossa cultura e estranhei muito isso.

Acabamos comendo num lugar chamado Red Rooster, uma espécie de KFC menos famoso. Era gostosinho e deu pra matar a fome...

 

Hospedagem em Cairns: Gilligans Backpackers Resort – reservado pelo Booking – AUD$ 27 a diária

Esse é um hostel “badalado”. Ele é bem grande e ao que vi, MUITOS jovens. Pertence a ele uma das baladas mais famosas da cidade e quem se hospeda, tem desconto na entrada e parece que um drink grátis. O barulho da balada em nada interferiu no nosso sono. Organizado, com ótimos e espaçosos quartos. Ficamos num quarto para 8 pessoas sem qualquer transtorno. Não tem internet grátis e nem café da manhã. A cozinha do hostel ficava do lado do nosso quarto e ela é super ampla, com várias pias, alguns cooktop, várias geladeiras, cafeteira, torradeira e chaleira elétrica para uso dos hóspedes. Não conhecemos as demais dependências devido ao pouco tempo.

 

Depois da hospedagem e do banho, hora de dar uma voltinha na cidade, pois já era noite. A balada do hostel bombava de gente, mas não nos animamos para entrar porque tinha dresscode, as meninas todas com aqueles saltos de 15 cm e nós de chinelinho! rs

Caminhando pelas ruas encontramos poucas opções abertas e paramos num pub chamado P. J. O Briens que tinha várias mesas na calçada. Ficamos lá batendo papo, conhecemos um compatriota e por volta da meia-noite tivemos que desocupar as mesas, optando pelo seguinte: ou entra pro pub ou vai embora.

Entramos e nos divertimos muito. Música boa, ao vivo, gente bonita... apesar do cansaço, fomos até umas 2h da madrugada (algo mega tarde pros conceitos australianos! Hahaha).

 

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DIA 11/01: Cairns / Alice Springs – voo Qantas QF 1949 às 11h20 / Chegada em Alice Springs às 13h10. R$ 653,80

Esse foi nosso vôo mais caro. E esse preço ainda foi pesquisado e aguardado para ver se baixava, pois chegamos de início a ver o trecho por R$ 1200,00!!!

 

Chegar em Alice Springs é se deparar com um outro país. O aeroporto é pequeno e vazio, mas bem organizado e com pouquíssimos táxis para nós. Felizmente conseguimos um simpático taxista indiano que nos levou até nossa hospedagem.

 

Hospedagem em Alice Springs: Alice in The Territory – reservado pelo Booking – AUD$ 25,00 a diária em quarto quádruplo com banheiro privativo.

O local é enorme, com muitos quartos dispostos em dois andares, aos fundos do estabalecimento, nas laterais de um jardim. O quarto é bem amplo e muito confortável. Tinha até TV, frigobar, banheira e a ducha era maravilhosa! Ficamos hospedadas no local por duas noites em quartos diferentes (na chegada da cidade e na chegada do Outback). Na primeira noite o quarto foi só nosso e na segunda, dividimos com uma inglesa.

Os únicos senãos do local – fora não servir café da manhã, o que já é prática no país – é a distância do centro e a recepção que quase sempre está vazia. Tem até um telefone no balcão para vc telefonar e chamar a pessoa responsável. No dia que fomos para o Outback, saímos bem cedo e não tínhamos como devolver a chave do quarto, que decidimos levar conosco e devolver só na volta! Rs No local existe um restaurante, mas não vimos funcionar em nenhum dos dias. Aliás, fora as duas pessoas que nos atenderam na recepção e a hóspede com quem dividimos o quarto, não vimos mais ninguém na propriedade! rs

Eles guardaram nossa bagagem no período que estivemos no Outback.

 

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Depois de nos acomodarmos no quarto e descansar um pouco, saímos para ir ao centro para comprar alguns itens a serem levados ao deserto, bem como alimentos para o nosso desjejum do dia seguinte.

Bem perto do hostel tinha um "fio de água" que pensei ser um riozinho, com bastante árvores e areia junto. Na volta para a cidade descobri que aquela água era de chuva que teve, pois estava tudo seco...

 

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A cidade é meio avermelhada, pacata e com ruas tão vazias que dava a impressão de ser alguma cidade fantasma. Das poucas pessoas que encontramos pela rua, todas eram negras. Encontramos bastante aborígenes homens mais próximo do centro, sentados em praças. Não sabemos se é verdade, mas lemos na internet que muitos não trabalham, pois vivem de subsídios do governo, e que ficam à toa pelas ruas, bebendo, e que por isso era desaconselhável sair à noite, pois alguns se tornavam violentos. Como disse, lemos isso, mas não nos deparamos com nenhuma dessas situações e também não saímos à noite (não por medo, mas por cansaço mesmo! rs). Acredito que é mais a questão do preconceito e do exagero nessas informações encontradas!

Ah, e informação importante: na cidade já encontramos bastante das famosas moscas do Outback! rs

Caminhamos cerca de 30 minutos até o Centro, onde praticamente tudo estava fechado. Por sorte havia um pequeno shopping com um bom supermercado, onde nos abastecemos.

Após as compras, como estávamos sem almoço, aproveitamos para comer e o lugar que encontramos aberto para isso foi o Uncles Tavern. O local tinha pratos que pareciam ser bons, mas antes das 18h só servem pizzas... Então, era o que tinha para comer...rs

Como estávamos carregadas com sacolas de compras pesadas pelos 4,5 litros de água de cada uma (a orientação para a viagem ao Outback, é que cada um leve 3 litros de água consigo para o início da expedição) e outros itens, voltamos de táxi para o hostel, poupando nossos braços de carregar as compras.

Dia de ir para a cama cedinho, repor o cansaço dos últimos dias e preparar para a jornada do Outback...

 

DIA 12/01: Saída para o tour pelo deserto Outback: Uluru

Fizemos a reserva prévia do tour por uma agência local. Foi o tour mais caro que fizemos, mas também o mais distante, e com maior necessidade de logística deles. Custou R$ 896 os três dias, incluindo transporte, guia, entrada nos parques do Outback, duas noites de acampamento, sendo uma ao "relento", três "almoços", duas "jantas" e dois cafés da manhã. Foi da agência mais barata que encontramos, mas dentro da proposta roots que é acampar no deserto australiano, posso dizer que foi tudo 100%. Ao longo do descritivo dos dias, vou detalhando o serviço da agência com refeições e etc... O site do pacote que fizemos é esse daqui: http://www.ntstandby.com.au/index.cgi?act=i&i=60&h=983&&dp=2

No dia anterior, como é praxe com as agências de lá, telefonamos para confirmar o tour e eles informaram que nos pegariam às 5h55. Exatamente isso, antes das 6h. Como contei no relato da nossa hospedagem de Alice Springs, a recepção ficava fechada, e isso incluía também o espaço do hall da recepção, uma vez que como também relatado, os quartos ficam numa área externa, margeando um jardim. Ou seja, acordamos e tivemos que ficar do lado de fora do hotel esperando o transporte para nosso tour. O detalhe é que chovia! Isso mesmo, chovia na porta do deserto australiano! rs E nós ali, desabrigadas, porque óbvio, não havia nenhum cobertinho e óbvio, não estávamos levando capa de chuva na nossa bagagem para o deserto. Esperamos até 6h30! É, o transporte atrasou... Sabe como é, né? Passeio com grupo, para pegar em vários hotéis, sempre tem a galera que atrasa e não é pontual, e quem se ferra são as últimas do roteiro... Mas beleza, quem está na chuva é para se molhar mesmo, íamos acampar no deserto e o exercício do desapego já começava aí! Hahah

Embarcamos num micro ônibus adaptado com tração. Nosso grupo era composto por, aproximadamente, 20 pessoas das mais diferentes nacionalidades: EUA, Dinamarca, Eslovênia, Rússia, França, Suíça, China, Japão, Coreia e nós, do Brasil. Uma salada de idiomas! :wink:

Para iniciar o entrosamento, nosso guia, Ken, pediu para todos se apresentarem e isso já foi legal para quebrar o gelo (coisa que o guia de Fraser Island não fez questão alguma de fazer conosco). No trajeto até Uluru, nosso primeiro destino, fizemos algumas paradas até o caminho e para as "maria mijonas" como eu, dá para ir tranquilo, porque os pontos de parada da estrada têm banheiros decentes para uso.

Foi nos oferecido um desjejum no carro com biscoito salgado, queijo, maçã e suco (lá na Austrália eles vendem uma coisa legal, que é um pacotinho de biscoitos salgados já "acoplados" com um comportimento de queijo – alguns são queijo processado tipo polenguinho e outros, queijo sólido, tipo gruyere. Esses pacotinhos nos salvaram várias vezes na hora da fome!) Na primeira parada havia venda de alimentos e café e tinham alguns cangurus em cativeiro. Ownnnn.... nem preciso falar que adoramos e quase todos ficaram ali, babando nos bichinhos! Demos até comida (mato) na boca deles...

 

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Com mais umas duas a três paradas pelo caminho (inclusive para limpar o parabrisa do carro que fica cheio de insetos mortos!), chegamos no nosso acampamento para o almoço.

 

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Nosso primeiro almoço foi um sanduíche frio de presunto/queijo/salada, suco e barrinha de cereal. Isso tudo o guia já trouxe pronto, refrigerado e embalado individualmente. Nesse local da parada do almoço também havia uma piscina para quem quisesse se refrescar e uma pequena loja com bebidas, snacks e souvenirs. Aqui só paramos mesmo para comer e nem descarregamos nada do carro... Depois de um descanso, seguimos para Uluru...

Uluru, para quem não sabe, é esse enorme monolito que é um local sagrado para os aborígenes. Algumas informações sobre seu tamanho divergem, mas o que importa saber é que ele é ENORME, e que sob a terra tem ainda tantos outros quilômetros de profundidade.

 

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Ao chegarmos ao local, primeiramente visitamos o Centro Cultural que tem no local. É uma breve introdução à cultura aborígene, com painéis explicativos, vídeos e etc. Tem também uma loja de souvenirs, que, com todo respeito à cultura e arte local, achei caríssima!!!

Enfim, voltamos para o carro e andamos até o grande Uluru. O guia nos dá algumas explicações e caminhamos em volta da base, por um pequeno trecho. Eu achava que caminharíamos um trecho bem maior, mas a base não é toda contornável, pois em alguns trechos, o acesso aos pedestres / turistas acaba.

 

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Mais que bonito, na verdade, achei impressionantemente grandioso! Existem algumas pequenas cavernas na base, fruto da erosão, com arte rupestre (na verdade não sei se o termo rupestre é apropriado, mas dá para entender que são pinturas antigas nas paredes...rs).

 

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Uma coisa ao chegar no Outback que me surpreendeu, foi a presença de bastante verde (quando achei que não teria nada) e até de água (alguns pequenos poços ao redor do Uluru). Com relação à água, não sei se sempre encontramos lá ou se era só porque no dia anterior havia chovido muito.

 

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Depois da pequena volta à base retornamos ao carro e seguimos para um mirante, que na verdade é o mirante do nascer do sol. Ou seja, o melhor ponto para ver o Uluru ao nascer do sol. Não era nascer do sol, mas rendeu várias fotos...

 

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Aqui nesse ponto a empresa nos ofereceu mais um lanche, que eram uns bolinhos de chocolate com coco e frutas frescas, que caíram muito bem no calor que fazia...

Mais uma vez, voltamos para o carro e rodamos... Chegamos então, a um outro ponto, que é o ponto onde todos se reúnem para ver o pôr do sol. Aqui várias empresas ficam, pois é o ponto tradicional e as empresas oferecem um brinde com espumante australiano e snacks (há suco para quem não bebe álcool). Algumas empresas mais "finas" servem mesas mais bonitas, mas a nossa foi com copinho de plástico mesmo, e estava tudo muito gostoso.

 

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O Uluru é famoso por mudar de cor durante o dia. Isso acontece por causa da sua constituição mineral. Li que a constituição tem muitos metais, e que o tom avermelhado é resultado de uma oxidação de anos, anos e anos... E aí que consegui registrar um pouco das mudanças de cor da rocha...

 

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O pôr do sol é tão bonito quando olhamos para a frente, em direção ao Uluru, como quando olhamos para trás... Um espetáculo!

 

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Hora de ir embora... Chegamos no acampamento já com noite escura e logo fomos orientados pelo guia sobre os procedimentos a serem tomados. Como o camping é no esquema colaborativo, ninguém tem moleza, todo mundo colabora de alguma maneira, e cada um é responsável por sua "cama".

Nessa noite receberíamos um swag, que é como um saco de dormir, só que maior e de lona. Essa é a "cama", com um colchão dentro. Recebemos um lençol, travesseiro e fronha e mais um saco de dormir para colocarmos dentro desse swag. Onde dormiríamos? Ao relento, numa área plana ao lado do galpão da empresa.

Cada empresa tem uma área própria dentro desse camping – The Ayers Rock Resort e a nossa era esse galpão que servia como refeitório e outro que servia como depósito dos materiais. Próximo da nossa base haviam dois banheiros (masculino e feminino) bem grandes, com banho quente, privadas, pias e etc. Juro que vi até gente com secador de cabelos em pleno deserto!! rs

Antes de dormir, nosso jantar foi preparado por alguns dos turistas de nosso grupo. O guia só dá o material e orienta brevemente. Quem coloca a mão na massa, como dito, somos nós. A comida, toda preparada numa chapa quente, foi peito de frango e noodles com legumes. Comida rápida e gostosa! Para quem quisesse, havia cerveja geladinha vendida pelo guia pelo honestíssimo preço de AU$3 (lembrando que o preço médio nos bares é AUD$ 8!!!).

 

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Preciso confessar que eu estava mega tensa em dormir ao relento. Lógico que conscientemente eu sabia que não havia nenhum perigo real oferecido, pois sabia que não iam nos colocar num lugar com escorpiões, cobras e aranhas. Porém, a quantidade de insetos voadores é ENORME e meu medo era algum desses insetos (como aqueles besouros que batem as asas pesadamente) entrarem no meu saco de dormir. Graças a Deus fui brindada com uma noite de sono pesadíssimo, sob o céu mais estrelado que já vi na vida! E assim se encerrava nosso primeiro dia...

 

DIA 13/01: Tour pelo deserto Outback: The Olgas

Dia de acordar às 4h, com o céu ainda escuro, ao som de Here Comes The Sun ao fundo https://www.youtube.com/watch?v=Bj1AesMfIf8. Nosso guia era todo especial e separou várias músicas para compor a trilha sonora desse nosso trecho da viagem.

Hora de dobrar o colchão e toda roupa de dormir, se arrumar rapidinho e sair do acampamento. Nosso café da manhã foi num espaço entre o Uluru e as Olgas. Quando o sol começou a nascer estávamos lá e teve outra trilha sonora, com a música do Rei Leão – https://www.youtube.com/watch?v=FyTZRrRzjvY. Arrepio toda vez que lembro da cena desse dia...

 

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No nosso café no meio do deserto teve água fervida no fogareiro para fazer café e chá. Tínhamos achocolatado, leite, cereais, mel, pão e geléias. Como disse, eles são super organizados...

Depois do desjejum saímos caminhando para a caminhada no Vale dos Ventos. A caminhada foi curta, entre 2 e 3 horas, com nossas pausas para descanso e fotos. Mas ainda assim, uma caminhada linda!

 

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Uma curiosidade para as trilhas no Outback, é que elas têm horário máximo para a entrada, para que vc não esteja no meio da caminhada com o sol a pino e perigo de desidratação.

As Olgas, ou Kata Tjuta na língua aborígene, são um conjunto de formações arredondadas e foi no vale entre elas que caminhamos.

 

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Após o trekking retornamos para o acampamento para o almoço. Esse foi o dia de Wraps de carne moída (preparada na chapa) com queijo e saladas (alface, pepino, tomate, pimentão e cebola). Simples, mas bem gostosinho...

 

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Após a organização do espaço, e pouco antes de irmos embora para a outra parte do Outback, algumas pessoas foram para a piscina do camping se refrescar. Confesso que estava com uma preguiça danada e fiquei foi só na sombrinha mesmo descansando...

Do camping base para visitação de Uluru e The Olgas, fomos para a região do Kings Canion. Um pedaço é bem longe do outro e lá se foram mais algumas horas de estrada. No caminho, parada na estrada para recolhermos lenha para nossa fogueira e jantar da noite.

 

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Junto do local que recolhemos a lenha, avistamos esse que é chamado de Lake Amadeus, um lago de sal.

 

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A chegada no camping de Kings Canion foi por volta das 17h, mas dessa vez deu tempo e ânimo de curtir uma piscina... Nesse camping não dormiríamos mais ao relento, e sim em barracas com camas de camping. Preciso confessar que a barraca é mega quente, não entra uma brisa sequer e dormi melhor ao relento...

 

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O pôr do sol no camping estava um espetáculo!

 

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Essa noite foi bem descontraída e teve a participação de um número maior de pessoas no preparo do jantar, que foi à base de churrasco (espeto de carne, salsichas e carne de canguru – deliciosa, por sinal!), saladas variadas, pão assada na fogueira e purê de batatas, também preparado na fogueira. Foi uma delícia de comida e de noite...

 

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Dia 14/01: Tour pelo deserto Outback: Kings Canion

Mais uma vez madrugamos às 4h – mas dessa vez o desjejum foi no acampamento - e rumamos em direção ao Kings Canion. Acho que esse foi o dia mais lindo do Outback. O Kings Canion é um lugar sensacional!

 

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A trilha desse dia foi maior do que a do Vale dos Ventos, e mais “desafiadora” também. Foram cerca de 4 horas para cumprir os 6 km entre subidas e descidas.

 

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A primeira subida foi a mais íngrime e difícil, mas nada que a trilha sonora do Rocky Balboa para nos incentivar e encher de gás! Esse nosso guia era mesmo uma figura!

 

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Após a “subidinha”, uma pausa para descansar e recuperar os batimentos cardíacos...

 

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Depois disso, fomos caminhando por cenários lindíssimo, entre áreas planas, subidas e descidas, sempre com o piso acidentado pela própria formação geológica local...

 

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Num dado momento temos uma “surpresa”, pois no meio do cânion existe um vale chamado “Jardim do Éden”. Uma área cheia de vegetação linda, com riozinho e poço (onde ninguém tomou banho). Ali fizemos outra parada para lanche e ficamos contemplando a natureza.

 

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Depois caminhamos mais umas duas horas (o Jardim do Éden marca o meio da trilha) e chegamos ao ponto final. No percurso, mais paisagens sensacionais!

 

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Particularmente, o trekking do Cânion foi o que mais gostei. Achei as paisagens e formação simplesmente incríveis!

Depois disso retornamos ao acampamento base, para o almoço, que dessa vez consistiu em hambúrguer (tradicional bovino e de camelo, que é bem diferente!). Tudo pronto após o almoço, hora de arrumar tudo e retornar para Alice Springs.

Saímos por volta das 13h e só retornamos à cidade por volta das 19h... É, minha gente, é longe pra caramba!! rs

Mortas de cansaço, nessa noite nada mais nos restava a fazer do que tomar um looooongoooo banho, arrumar a bagagem e aproveitar para dormir cedo no conforto de uma cama macia após os dias roots...rs

 

DIA 15/01: Alice Springs / Melbourne – vôo Qantas QF797 às 11h45 / Chegada em Melbourne às 15h50 – R$ 585,55

Hospedagem em Melbourne: Greenhouse Backpackers Melbourne – reservado pelo Booking – AUD$ 35 a diária em quarto quádruplo compartilhado com banheiro externo e café da manhã (que infelizmente não provamos porque nossas saídas foram antes do início do serviço). O hostel é super bem localizado, bem organizado, com boas camas e o banheiro bem amplo. O prédio tem vários andares e cada banheiro conta com vários chuveiros e vasos sanitários. O espaço é bem amplo! O único senão era o wifi que não pegava no nosso quarto, somente no corredor.

 

Esse era um dia “morto” praticamente, pois chegando em Melbourne no fim do dia, não restava muitas coisas a fazer... A parada em Melbourne se deu devido ao tour para os Doze Apóstolos, que também queríamos conhecer... Esse tour nós deixamos para fechar na cidade mesmo, e como demoramos para chegar até o hostel, e temendo que as agências fechassem cedo e não conseguíssemos fechar nada, fomos salvas por um balcão de turismo na própria hospedagem. Antes mesmo de irmos para o quarto já fechamos nosso pacote e só depois disso é que saímos para passear...

Andamos sem destino pela cidade, e como estávamos bem no centro, perto de vários comércios, aproveitamos para gastar os últimos dólares em comprinhas pessoais (bem inhas mesmo, porque tudo é caro!!) e em souvenirs de presentinhos para as famílias. Ali tínhamos uma loja ao lado da outra e foi bem fácil providenciar tudo...

 

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Ao fim das comprinhas paramos na Federation Square, a principal praça da cidade. A praça tem vários atrativos, mas nosso intuito era apenas um: comer! Por isso, paramos no primeiro restaurante - Time Out - cujo cardápio fez nossos olhinhos brilhar com o risoto, afinal, já eram quase 20 dias sem comer arroz! rs

 

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Fim do jantar, fim do dia... Hora de voltar para o hostel e dormir, afinal, no dia seguinte, só para não perder o costume, seria dia de madrugar...

 

DIA 16/01: Tour 12 Apóstolos

Como contei, fechamos o tour pelo hostel mesmo. Ele custou AUD$ 99 e é o preço base mesmo...

Achei as paisagens bonitas, mas sinceramente não gostei muito não: rodamos muito, paramos muito pouco tempo nos lugares e a guia falava o tempo todo feito uma matraca...

Primeiramente paramos num lago para o que eles chamaram de café da manhã (umas míseras bolachas e café e chá). Ali parece ser uma área destinada a piqueniques, pois tinha umas mesinhas...

 

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A segunda parada foi o Memorial Arch e aqui dava para dar uma olhadinha rápida, bem rápida na praia...

 

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Toda essa estrada vai beirando o mar e as paisagens são sensacionais...

 

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A terceira parada foi num local que era um camping (deu uma vontade danada de acampar na Austrália porque os caras têm uma baita estrutura!!) onde existem coalas soltos nas árvores e um papagaios coloridos bem lindos. Vi dois coalas dormindo nas árvores, mas não consegui fotografar porque não ficou legível. Os pássaros vêm comer nas nossas mãos (e um deles pousou na minha cabeça!) e me encantei com eles... Dá para ver pela minha cara nas fotos! rs

 

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A quarta parada foi para almoço. O tempo para comer foi tão rápido que mal deu tempo de usar o banheiro depois... E isso que os pratos foram adiantados previamente, pois a guia passava um papel para optarmos entre os pratos disponíveis e quando chegávamos lá já estava tudo pronto para nós... Nem deu tempo direito de ver a praia que tinha em frente do restaurante, que foi na região de Apollo Bay.

A quinta parada foi numa floresta tropical (bem pequeninha). Tinha uma trilha delimitada para percorrermos e era bonita...

 

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A sexta parada foi finalmente os 12 Apóstolos... Pensa num lugar lotado! Pensou?! Era lá! Tanta gente, tanto ônibus de turismo... uma muvuca só... e um vento danado! As plataformas ficam bem cheias para a visitação e adivinha? O tempo era de aproximadamente 15 minutos apenas! Nem dá muito para contemplar, né? Mas paciência... Valeu pela beleza!

 

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Alguns “Apóstolos” já caíram pela erosão do mar e o do vento, mas ainda é bem bonito. No local tinha opção de voo de helicóptero, mas não me interessei em fazer...

Finalmente, a última parada e a que mais gostei – mais que os 12 Apóstolos: o Loch ard George, que é uma espécie de Canion com uma prainha linda no meio.... Nesse ficamos um pouquinho mais de tempo...

 

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Retornando, só fizemos uma parada breve na estrada para “jantar” e depois, chegando no hostel, sem forças para mais nada, só restava terminar a mala e dormir, pois no dia seguinte retornávamos para o Brasil...

 

DIA 17/01: Melbourne / Sydney – vôo JetStar JQ602 às 6h / Chegada em Sydney às 7h25 – R$ 173,92

Voo Sydney / São Paulo

 

Madrugamos na nossa última manhã na Austrália e fomos para o aeroporto. Ao tentarmos fazer o check-in, não conseguíamos e quando fomos pedir informações descobrimos o quê? Que estávamos no aeroporto errado!!! E nós lá sabíamos que Melbourne tinha dois aeroportos? Na compra da passagem isso não tinha ficado claro... Aí, que o outro aeroporto era distante cerca de 80 km de onde estávamos. Daria tempo de chegar para o vôo?? Não!! Valia a pena pagar o táxi até lá?? Não!! O que fizemos? Bem, para nossa sorte a rota Melbourne / Sydney é bem movimentada e tinha um voo para uma hora após o nosso voo inicial. Morremos com AUD$ 50 para remarcar e foi isso aí! rs

Afinal, tinha que ter emoção até o último momento, né? Chegando em Sydney mais um pouco de espera e embarque para o Brasil com nova conexão em Santiago (mas dessa vez de cerca de 3 horas somente...)

 

O que levei dessa viagem além da marca da picada da formiga (que me acompanhou ainda por dias em SP) e do pé torcido (é, não contei aqui, mas no Outback torci o pé...)? Ótimas recordações desses paises incríveis! A vontade de ficar aqui era enorme... a vontade de conhecer mais cada cantinho da Nova Zelândia ainda me faz suspirar mesmo após meses de retorno... Enfim, recordações maravilhosas e olhos inundados da beleza de uma natureza generosa e exuberante! ::otemo::

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