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Carnaval na calmaria de Superagui - com Ilha do Mel, por engano


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Queria um destino muito tranquilo para passar o Carnaval, e lembrei de uma matéria que li em uma revistinha da Tam. Superagui. Foi tudo o que esperei: um a vila de pescadores rústica, com praias desertas e tradições semi-preservadas. Seguimos para Curitiba, de ônibus, na madrugada de 01 de março. Com atraso de 4 horas chegamos a Curitiba, onde pegamos o ônibus para Paranaguá. Um erro de comunicação nos levou para uma destino inesperado. Erramos o porto de embarque, e fomos parar em Pontal de Paranaguá, onde só saem barcos para Ilha do Mel, quando deveríamos ter descido no porto de Paranguá, perto do centro. Sem tempo hábil para nos deslocarmos para o terminal principal de Paranaguá, seguimos para Ilha do Mel, para ver o que conseguíamos por lá. Escolhemos a vila de Brasília. Rsss... em vão. Os barcos da Ilha do Mel cobravam muito caro a travessia para Superagui (cerca de 200,00 !!!), então decidimos arrumar um lugar para pernoitar. A muito custo conseguimos uma pousadinha bem simplinha, com diária a 70,00 por pessoa. Conhecemos a Praia de Fora, a Praia do Farol das Conchas, o belo farol.

 

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Não tivemos coragem de subir até o alto (a viagem tinha sido um tanto cansativa) mas a vista deveria ser muito bonita. Curtimos um pouco a praia. Atravessamos um pequeno braço de mar, com água no joelho, numa das passagens entre a praia e a vila, e jantamos no Jamil. R$ 75,00 um prato para duas pessoas, com casquinha de siri, peixe e camarão de monte. Fartura.

 

Domingo (02/03), manhã. Caminhamos até a Fortaleza, antes do café da manhã. Linda construção e bela vista das praias.

 

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Após o café, seguimos de barco para a vila de Encantadas, onde conhecemos a Gruta das Encantadas e a praia do Mar de Fora.

 

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Voltamos correndo para a pousada, antes que perdêssemos o barco que nos levaria de volta a Paranaguá, a tempo de, dessa vez sim, pegar o barco para Superagui.

 

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Finalmente, alcançamos nosso destino, com um dia e meio de atraso.

 

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Nos hospedamos na Pousada Karla, uma das últimas da praia onde o barco atraca. Bastante simples, como tudo por lá. Do barco, tendo a Ilha das Peças do outro lado, já dava para ver o que nos aguardava: simplicidade e tranquilidade. Apenas barcos, cavalos e bicicletas. Nos ajeitamos na Pousada e partimos para conhecer o vilarejo. Fechamos um passeio de barco para o dia seguinte, com o pessoal do Hostel Superagui. Era Carnaval, afinal... enrolar-se em cobertores ou vestir macacões e colocar máscaras de monstros parecia ser o costume local. Todo mundo fazia isso... eram monstrinhos e monstrões por toda a vila... rsss... Jantamos no restaurante Tropical, na beira da praia, e nos fartamos no camarão... de novo! Passamos no bar Akdov, famoso pelas noites de Fandango, onde uma roda de senhores tocavam seus instrumentos tradicionais. Os turistas prestigiam. A noite seguiu com uma espiadinha no clube de Superagui, com baile de carnaval para crianças. Tudo tão singelo, peculiar e divertido.

 

Segunda (03/03), manhã. Caminhamos pela praia, até alcançarmos a porção deserta.

 

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Na volta, almoçamos pasteis na lanchonete da pousada, e seguimos para o passeio de barco. Primeira parada na comunidade Sabuí, onde uma cachoeira pequena, mas agradável, nos esperava. Paramos na comunidade Barbados, onde a desorganização do passeio se fez maior ainda. Não tinha quem nos guiasse ou nos informasse... apenas os barqueiros nos deixavam na margem, e nós que nos virássemos para achar a cachoeira, os barezinhos etc. Uma pequena confusão se formou, porque, apesar de terem nos prometido visita a Barbados, onde poderíamos apreciar as ostras, os responsáveis dos pequenos restaurantes não teriam sido informados pelo Hostel Superagui e não queriam nos atender.

 

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Com muito esforço conseguimos experimentar as ostras, graças a boa vontade de um dos minúsculos restaurantes, mas ficamos insatisfeitos com o descaso da organização do passeio. Paramos num ponto estratégico, Ilha do Pinheiro, para apreciar o vôo dos papagaios de cara roxa, que voltavam para pernoitar nas árvores da ilha, e depois conseguimos ver vários golfinhos nos canais entre as ilhas. Jantamos iscas de peixe no restaurante Tropical, e demos mais uma passadinha no bar Akdov, onde o fandango rolava solto, experimentamos a Cataia (uma bebida inventada por lá mesmo, curtida com folhas de Cataia, e que dão uma cara de uísque...), e demos uma outra olhadinha no animado clube, onde o forró estava a mil, com banda ao vivo.

 

Terça feira (04/03): caminhamos pela trilha, por dentro da vila, de mais ou menos 1hora, que nos levaria a outro ponto das praias desertas, ainda mais longe que o anterior. Lindas praias difíceis de serem alcançadas. Retornarmos pela praia, onde várias lagoas se formam.

 

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Paramos na sede do parque Nacional do Superagui, onde o pessoal no Ibama nos prestou várias informações sobre o local e sobre as outras ilhas que compõem o complexo do Parque. A chuva caiu forte à noite, e não conseguimos sair para jantar. Aproveitamos para descansar, pois partiríamos na manhã seguinte, e pretendíamos fazer o trajeto de volta a Curitiba pela ferrovia da Serra da Graciosa, o que não foi possível.

 

Quarta (05/03): Os horários não são estritamente cumpridos nas saídas dos barcos. Já nos atrasamos na saída, e nossos planos de voltar de trem iam por água abaixo. Quando chegamos a Paranaguá (uma gracinha de cidade... pena que a estação ferroviária está desativada), os ônibus a Morretes (onde saem os trens) não tinham horários suficientes para alcançarmos a saída do trem, então desistimos, e ficamos algumas horas a mais em Morretes. A cidade é uma gracinha também, cortada por um bonito rio, o Nhundiaquara.

 

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Experimentamos o famoso barreado (um prato a base de carne, cozida por doze horas, formando um pirão quando é servida com farinha de mandioca...), tomamos sorvete artesanais e partimos para Curitiba, onde pegaríamos o ônibus a São Paulo, chegando na manhã de quinta feira.

 

Valeu demias conhecer essa porção inexplorada e tão rica do litoral do Paraná.

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