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  1. Galera! O post virou um livro! Isso mesmo! Um amigo meu foi para Cuba mês passado e me ajudou a atualizar e aprimorar novas informações de Cuba! Resolvi assim publicar um livro para alcançar mais pessoas e promover o turismo em Cuba! DOWNLOAD GRATUITO PARA GALERA DO MOCHILEIROS.COM: https://drive.google.com/file/d/1wAMHj2S0Q-1gXZToBlK7vJ5PWhFtBKIy/view?usp=sharing Para quem prefere a versão impressa, você pode encomendar uma no site da editora Clube de autores: https://clubedeautores.com.br/livro/vai-pra-cuba (R$ 41,00) Se tiverem alguma sugestão, crítica ou apontamento por favor me escrevam no mesmo email para que eu possa atualizar as informações nas novas reimpressões! Caso queiram saber de algo ou algum detalhe extra, podem me procurar no INSTAGRAM: "eddiesantos1912" (link do meu instagram). Lá acompanho mais as mensagens. Além disso, as fotos desconfiguraram aqui, mas no insta estão postadas, assim como destaques dos stories relatando o mochilão. O insta é fechado por questões de segurança, mas ao perceber que se trata de alguém do ramo das viagens e dos mochileiros.com sempre aceito. Segue abaixo o post original. ___________________________________________ Considerações Iniciais Prazer galera! Sou Eddie, professor de Geografia, e sempre planejo meus mochilões e viagens pelo relatos da comunidade. Agradeço ao meu amigo João aqui de Joinville que viajou no fim de 2022 e me deu algumas dicas e materiais essenciais, assim como todos os mochileiros que postaram seus relatos de Cuba aqui no fórum, os quais foram de muita ajuda no meu planejamento. Porém, como todos os relatos aqui são do período anterior a pandemia, vou me esforçar por relatar minha experiência na minha viagem a Cuba em Fev de 2023. A partir da minha experiência em Cuba, posso afirmar que Cuba, o turismo e a sociedade cubana mudaram e estão mudando em um ritmo acelerado no período pós-pandemia. Vou colocar alguns tópicos com as principais mudanças, e nas demais postagens comento a experiência, meus gastos e pontos imperdíveis em cada uma das atrações e cidades visitadas. Viajei sozinho por 18 dias por Cuba, onde conversei com centenas de cubanos sobre o cotidiano, os desafios e a história de Cuba. Ideal mesmo é fazer um mochilão de 30 dias por Cuba, mas 18 já deu para conhecer um pouquinho do "essencial". No caminho conheci pessoas sensacionais, desde pessoas locais, a casais brasileiros em viagem e alguns mochileiros europeus (porém nenhum mochileiro latino 😔 então bora viajar galera! 😆), os quais algumas das histórias relatarei quando comentar a experiência em cada cidade. Caso queiram saber de algo ou algum detalhe extra, podem me procurar no INSTAGRAM: "eddiesantos1912" (link do meu instagram). Lá acompanho mais as mensagens. Mas agora segue o essencial de Cuba em 2023, a partir da minha experiência. Resumo da história econômica cubana e a situação em 2023 Como dito, conversei com centenas de cubanos das mais variadas correntes de pensamento e profissões. Então segue um resumo do que captei. Entre os mais idosos que viveram o período de mudança após o triunfo da revolução é consensual que o que viveram na década de 80 foram "anos de ouros". Havia comida em quantidade abundante e sobrava dinheiro do salário para o trabalhador comum comprar diferentes itens de consumo importados dos demais países do bloco socialistas. Ademais, como não havia turismo externo, o turismo em cuba era praticamente interno. Assim, todo trabalhador cubano conseguia fazer turismo uma vez ao ano. Um senhor cubano me contou que o salário na época era de cerca de120 pesos mensais, e no fim de ano ele sempre consegui fazer o "tour turismo da época": 15 dias por várias cidades da ilha com ônibus, hotel e comida tudo pago por uns 80 pesos, ou seja, vivia-se bem e com boa qualidade de vida. O sistema, dentro dos paradigmas ao qual foi baseado - um modelo soviético - funcionava relativamente bem e deu as bases de um estado de bem estar social que dava inveja aos países caribenhos vizinhos. Assim, essa época deixa saudades e nostalgia em todos que viveram o auge do sistema. Porém, a queda do bloco socialista na década de 1990 e o consequentemente isolamento político e econômico deixaram o país em situação bastante complicada. O fato também de Cuba ter mantido com a URSS uma relação neocolonial e não ter feito uma política de industrialização de "substituição de importações" também veio a cobrar o preço após a queda do muro de Berlim. Por tudo isso, eles chamam a década de 90 de "período especial", uma época de escassez, sacrifícios e muitas dificuldades. Cuba perdeu mais de 75% dos compradores de seus produtos, e o embargo econômico dos EUA recrudesceu e assim afetou mais do que nunca o governo e o funcionamento do sistema. Dois exemplos: o maquinário de produção de açúcar, que era todo baseado em máquinas soviéticas. Logo, sem ter uma indústria de base forte, não tinha como repor, e hoje a indústria açucareira passa dificuldades e Cuba inclusive tem que importar açúcar de outros países; 2) O embargo econômico dificulta tudo, pois a impossibilidade do governo cubano ter contas em dólares no estrangeiro, importar ou exportar produtos que direta ou indiretamente tenham relação com os EUA, e outras sanções (Veja mais aqui), como a que os cargueiros de mercadorias enfrentam ao ir a cuba, pois se um navio aporta em porto cubano, não pode ir aos EUA nos próximos 6 meses, ou seja, que dono de cargueiro aceita um frete a Cuba se depois não poderá ir aos EUA um dos maiores importadores e exportadores do mundo? Assim, Cuba na prática tem que pagar o dobro pelo frete dos produtos importados, o que resulta em importar produtos por quase o dobro do preço e exportar seus produtos a um preço mais barato para compensar o frete para os países compradores. Uma das soluções para a saída do período especial foi a abertura ao turismo. Assim, a partir dos anos 2000 o turismo passou a ser uma das principais atividades econômicas da ilha, que foi crescendo ano a ano até chegar ao seu pico antes da Pandemia Covid. Mas aí começa uma das contradições: para sair do período especial, o governo cubano teve que abrir mão de vários dos seus princípios "socialistas". Assim, quem trabalha com algo relacionado ao turismo nesses 30 anos conseguiu um padrão e qualidade de vida muito superior a quem não estava ligado a essa atividade ou manteve-se trabalhando para o governo. O mesmo pode ser dito para as famílias cubanas que possuem familiares no estrangeiro e recebem remessas em dólares dessas famílias. Pessoas nessas duas situações, tem um padrão de vida e de consumo bastante diferente do resto da população. Então não espere ir a Cuba e encontrar a Cuba pintada pela extrema direita no Brasil (todo mundo pobre e se ferrando igual) ou pintada pela esquerda idealista brasileira (um país com igualdade e modelo de vide onde todos os serviços públicos funcionam perfeitamente). A sociedade cubana é bastante dividida em segmentos sociais e o governo está com dificuldades de socializar o dinheiro que vem da atividade econômica turismo e das remessas externas, pois é bastante ineficiente e "amador" em cobrar impostos e outras situações burocráticas advindas de um contexto de abertura econômica. Assim, muitos cubanos sonegam facilmente imposto, como uma guia de freetour me falou: "a gente tem que pagar 50 pesos de imposto por turistas que guiamos, mas o governo nunca sabe quantos são, então a gente chega no fim do mês e autodeclara qualquer número e tá ok"; ou venda de imóveis ou casas: para o governo se declara um valor e por fora se vende por 50 vezes mais tal bem, e o governo acaba cobrando o imposto apenas do valor declarado que é ínfimo 👀. Assim, de 2000-2020 foi um período que Cuba vinha se recuperando economicamente, apesar da desigualdade e diferentes problemas advindos do bloqueio e de uma não industrialização de base no país. Obama retirou algumas sanções e resultou em mais melhorias econômicas. Fruto desse período é que percebi que praticamente todos possuem um smartphone, acessam a internet e usam roupas importadas (grande parte falsificadas, mas simulacro das marcas internacionais), demonstrando que consumiam bastante alguns desses bens. Nas ruas de Havana os típicos carros antigos já dividiam as ruas com centenas de carros importados novos. Porém, as coisas começaram a piorar depois de 2016 quando Trump assumiu o poder e adicionou centenas de sanções econômicas, colocando ainda Cuba na lista de países terroristas e todas consequências econômicas que disso resulta. Um exemplo é proibição de cruzeiros de aportarem em Cuba, o que já afetou fortemente o turismo, principalmente de Santiago de Cuba. TUDO PIOROU AINDA MAIS COM A PANDEMIA. SIMPLESMENTE ARRASOU O PAÍS, como um furacão que nocauteou o sistema que já vinha cambaleando. Um país que tinha como principal fonte o turismo, o fato de ficar fechado por quase dois anos foi um baque duro. Até agora, os arrendadores de casa e outros cubanos me relataram que mesmo em 2023 não chega a 10% de turistas que viam antes da pandemia, ou seja, a principal atividade econômica não voltou ao "pleno vapor" e isso continua com o estrangulamento econômico do país. Então, para ajudarem na recuperação econômica da ilha, "vão pra Cuba"! 👌 Diante desse contexto, uns 80% cubanos acham o período pós pandemia pior que o período especial pós queda do bloco socialista. Pelo que entendi, naquela época todo mundo se ferrou junto e as mudanças foram mais lentas. Entretanto, atualmente as mudanças estão ritmo muito acelerado, atingindo fortemente alguns setores sociais e outros menos. O governo no plano de tentar fazer abertura econômica no estilo do que Vietnã e China fizeram do "socialismo de mercado", está deixando de subsidiar vários produtos e alimentos e deixando na mão do mercado privado. Assim, muitas bodegas do governo estão vazias e a caderneta de ração mensal dos cubanos está cada vez mais pequena e não chega aos pés que era na década de 80 ou mesmo nos anos 2010. Isso afeta principalmente os cubanos que vivem de aposentadoria ou trabalham em cargos estatais de menor complexidade. Somado a esse efeito da pandemia, a fusão das moedas CUC e CUP e outras políticas econômicas, fizeram o preço e inflação dos alimentos disparar. Assim, quem vive do salário do governo (varia entre 2.000 a 6.000 pesos cubanos, ou seja, entre 12 a 40 USD) a situação é crítica. Antes, mesmo com esse salário padrão internacional dólar baixo, a galera em geral conseguia viver bem pois o governo garantia o subsídio de vários produtos através das suas bodegas e a caderneta de alimentos. Mas agora com governo quebrado pós pandemia (pois gastou praticamente todas divisas que tinha em busca de vacina e com saúde pública), com preço dos alimentos tendo que ser comprados no mercado negro ou lojas do mercado privado com padrão similar ao preço internacional, complica muito para essas famílias mais pobres. Porém, não vi cenário da galera passando fome ou desespero total, eles estavam "levando a vida", como dizem. Nesse sentido, comiam de forma "não balanceada" com excesso de carboidratos (arroz e feijão e massas pizza pão) e pouca proteína (mais ovos, o que todos relatavam que estavam muito caros). Porém, vocês vão encontrar uma boa porcentagem da população cubana em situação de consumo mais elevada 🤑🤑. Muitos cubanos que trabalham por conta própria direta ou indiretamente ao turismo, tem familiares no estrangeiro, tem familiares médicos que trabalham ou trabalhavam fora e assim acumularam dólares ou que são donos de pequenos negócios (uma burguesia ascendente) ou mesmo trabalham em alguns cargos em negócios privados levam uma vida relativamente boa. Vi em várias casas que fiquei jovens jogando PS4 ou XBOX One (mto melhor que eu 🤔 ) , frequentando discotecas, bebendo cerveja e outros elementos de padrão de consumo típicos do capitalismo ocidental - até porque lá a cultura capitalista de cinema, novelas, vídeos e internet sempre existiu. Entre os jovens, principalmente os que são bem "educados" no sistema formal de ensino - formados em cursos superiores - e que não viveram os tempos auges da revolução, as vozes contrárias ao sistema são mais fortes. Alguns inclusive parecem imersos em redes de conspiração da extrema direita (alguns me falavam de marxismo cultural, outros que queriam que EUA anexasse Cuba como estado aos moldes de Porto Rico) e em suma tinham como principal esperança juntar dólares para pagar a um coiote (uns 10.000 USD) para ir aos EUA e iniciar uma vida economicamente ativa lá, pois creem que há poucas perspectivas de melhorias econômicas a curto prazo. Esses jovens tem posição crítica em relação ao governo, sistema e o futuro da ilha. Mas também conversei com jovens mais pobres ou formados mas que são de esquerda, e assim tem uma corrente de pensamento na qual esperam que Cuba abra sua economia mas mantenha as conquistas sociais na segurança, educação e saúde e sigam caminho parecido com o socialismo de mercado na China e Vietnã. Esses jovens querem ver mudanças, mas não tem ilusões que o neoliberalismo é o caminho. Então querem um estado de bem estar social ou socialismo de mercado que funcione bem com o capitalismo que virá em breve cada vez mais forte. Enfim, Cuba está passando por um período de mudanças intensas e não vejo a hora de retornar daqui uns 5 anos para a ilha para ver para onde tudo isso vai dar. E você mochileiro, organize-se para ir rápido a Cuba! É um país imperdível, com cultura única e história geopolítica cheio de reviravoltas e contrastes, afinal, não é fácil sobreviver no sistema mundo isolado com bloqueio econômico por quase 30 anos, achar um caminho (o turismo) mas ser nocauteado por seguir padrões sanitários e assim ter que fechar suas fronteiras por 2 anos. Mas apesar disso, o povo cubano é alegre, simpático e gentil. Em cada praça, uma música; em cada rua, crianças e adultos se divertindo e sorrindo do seu modo. Mesmo diante de dificuldade, a segurança é incrível, não me senti inseguro em nenhum momento e tampouco ouvi relatos de outros viajantes ou população local. Uma frase que ouvi me marcou muito: "nós cubanos somos felizes, não passamos fome, mas só passamos vontade mesmo de vez em quando". Moedas, conversões e dicas de câmbio Essa é a parte mais confusa! 🤯 Apesar da extinção do CUC, na prática há 5 formas de moedas ou de pagamentos em Cuba 😲. Demorei uns dias para entender, e no final estava craque nisso. Então segue resumo: 01- Peso Cubano ou "moeda nacional". é a moeda do dia a dia. Cobrados nos comércios locais e na maioria das lojas que atendem turistas. Então quando você chegar, faça a troca na casa de alguma família (ou alguém indicado por eles) que você for ficar hospedado, pois vão de ter uma melhor cotação do que nas cadecas do governo. A cotação oficial do governo é: 1 DÓLAR OU 1 EURO = 120 PESOS. Mas no câmbio paralelo que todos os cubanos usam estava no final de março em: 1 DÓLAR OU 1 EURO = 170 PESOS CUBANOS. Eu acabei fazendo por 160, porque ao longo das 3 semanas que estava lá o peso cubano deu uma desvalorizada. Assim, compensa ir trocando de pouco em pouco a cada 05 dias por exemplos seus dólares. Repare que a cotação do euro e dólar é a mesma, mas no Brasil o dólar é muito mais barato que euro 🤓 então levem dólar 🤑! Antigamente tinha taxa sobre o dólar, por isso relatos do fórum falavam para levar euros, mas agora não há mais taxa e em cuba em todos os lugares formais e informais o Dólar e EURO valem o mesmo. Mas sempre confirmem como está a cotação com a pessoa que vocês forem ficar lá. Como falarei no tópico hospedagem, usem o AIRBN para isso e conversem com a pessoa da casa por lá que ela te ajudará (darei dicas de pessoas confiáveis para isso). 02 - EURO E DÓLAR. É o que eles chamam de "moeda forte". Os taxistas, arrendadores de casa, alguns pacotes turísticos e alguns lojas ou restaurantes específicos em lugares muito turísticos cobram em Euro ou Dólar. Eles aceitam a moeda nacional, mas fazem a "conversão do jeito que querem". Por exemplo, táxi eu paguei 10 dólares e o restante em peso cubanos, e ele fez cotação 1 dólar = 180 pesos. Mas outros lugares faziam por 160 e alguns lugares do governo faziam por 120. Confuso, enfim, "Coisas de Cuba". 03 - CARTÃO DE CRÉDITO. O cartão de crédito 💳 já é aceito em muitos lugares administrados para o governo, e pior, em alguns lugares SÓ É ACEITO CARTÃO DE CRÉDITO MASTER! Então levem um cartão mastercard com vocês para esses momentos. Meu Nubank funcionou super bem e até daria para sacar dinheiro lá se precisasse (mas seria na cotação 120 pesos, ou seja, não compensaria, mas em uma urgência teria essa opção). Mas como não sabia disso, como irei contar em um dos dias, planejei ir a Cayo Santa Maria e quando cheguei lá tinha que comprar voucher com a agência de turismo do governo cubano, porém só podia pagar em tarjeta mastercard. tinha dólares e pesos cubanos, mas que não aceitavam 😪! Fiquei chupando dedo e tentando ajuda de outros turistas para passar a tarjeta. Só passou uns canadenses pnc* que não me ajudaram 😵. Mas faz parte, nos outros dias aprendi a lição e sempre andava com a tarjeta, e a utilizei algumas vezes (para comprar passagem viaazul, bus turístico em Trinidad e em um ou outro restaurante do governo. 04 - TARJETA MLC (livremente conversível). Essa é a versão nova do CUC, mas não se preocupe, apenas as pessoas locais usam ela. Na prática, ela é um cartão de débito que e recarregável com dólares. Algumas tiendas de produtos importadas SÓ pode comprar com a MLC ou cartão master "dos turistas". Basicamente, o governo fez isso porque precisa de dólares para importação de produtos essenciais. Assim, as famílias que moram no estrangeiro e enviam dólares para cubano locais via sistema bancário cubano, que ficam com os dólares e convertem em MLC na tarjeta do cidadão cubano e o dólar fica com governo (para conseguir importar produtos e etc.). E com o MLC você pode comprar os produtos no mesmo preço do que em dólar. Além disso, quem vive do turismo e ganha muitos dólares, faz um depósito para transformar em MLC e pode comprar os produtos importados nas tiendas específicas. Nessas tiendas dá para comprar Coca cola e tudo que você imagina 🤣. O cubano que recebe apenas em peso cubano e não tem familiares, pode comprar nos comerciozinhos locais que revendem esses produtos importados, mas claro, com margem de lucro. Ou seja, mercado está se abrindo lá, de modo bem embrionário e com fortes contradições. Enfim, confuso não? Mas com alguns dias você pega os segredos e em dez dias já é quase um cubano com MLC e por dentro das "coisas de Cuba". Hospedagens Fiquei hospedado em casas de famílias, as quais todas encontrei pelo Airbn e em média todos custaram 10 a 12 dólares/euros o quarto dependendo da cidade. E 10 dólares valeria para 2 ou mais pessoas as vezes, ou seja, média de 5 a 6 E por pessoa, mas como estava sozinho pra mim custou 10. Achei muito em conta e um valor justo para os dois lados. Eram todos quartos confortáveis e exclusivos, com ar condicionado, roupas limpas, enfim tudo perfeito. Durante a viagem descobri que vários brasileiros estavam pagando 35 a 40 dólares quartos com mesmo padrão que meu, talvez um pouco mais bem localizados, mas mesmo assim não valeria a pena. Tudo porque não tinham descoberto a opção do airbn... Eu mesmo, no início estava perdido, pois como costumo usar o booking nas viagens e ele está indisponível em Cuba, acabei pedindo ajuda em páginas do instagram como "Dicas Sobre Cuba" e "Vou pra Cuba!" e a hospedagem diária estava respectivamente 25 a 35 Euros. Mas quando descobri pelo airbn foi paraíso. Tudo bem avaliadas e conseguia em média por 10 dólares. Em Havana, fiquei em duas casas que relatarei na postagem específica, uma com quarto privativo e outra hostel (bom conhecer galera viajando sozinha) e ambos foram 10 dólares. A maioria das casas eu reservei do Brasil, mas o fim da viagem estava flexível e acabei fazendo a reserva de lá mesmo e mesmo com poucos dias de antecedência consegui boas opções por 10E ou menos (em promoção). Apenas para fazer operações financeiras em cuba nesses apps, por conta do bloqueio econômico, você precisa de um VPN (dou dica tópico apps abaixo, mas se estiver do Brasil não precisa). E mesmo que você não reserva antes ou pelo apps, nas cidades você vai encontrar uma grande oferta, pois como turismo esta em baixa, a oferta está muito acima da demanda, então você consegue facilmente por 10 dólares negociando em locais com poucas quadras afastadas do centro. Minha opinião pessoal 🤓: não negociar muito inferior a 10 dólares, pois a galera em dificuldade econômica e oferecer menos de 10 é quase explorar economicamente as famílias. Conheci uma senhora que fazia uns 2 meses que não hospedava ninguém, e me tratou super bem. Assim, achei justo pagar 12Euros (em Playa Giron). Por fim, percebi que as comidas e desayunos oferecidos nas casas das famílias sempre são mais fartas do que as vendidas nos comércios. Acho um valor justo para desayuno 3 usd (500 pesos) e jantar 5 usd (800 a 900 pesos na cotação da época). Como direi no post, você consegue achar refeições por 500 a 600 pesos, mas raramente são tão fartas como as servidas nas casas das famílias. Transportes (Viaazul e taxis compartilhados) O transporte é de fato o mais complexo para se locomover em Cuba. Eu acabei usando 5 vezes o ônibus da empresa Viaazul e 3 vezes a dinâmica dos táxis compartilhados. Ao contrário de muitos tópicos aqui, achei boa a experiência com a via azul. Usei por 5 vezes os ônibus da empresa estatal e não tive problemas ou atrasos significativos em nenhuma das vezes (ao contrário para ir de Joinville a São Paulo aqui no Brasil de busão atrasou na ida e na volta mais de 3 horas 😒). As passagens da viaazul é bom comprar com alguns dias de antecedência no site da empresa ou nos guichês nos terminais de ônibus da empresa com cartão master que existem em quase todas as cidades mais turísticas. Para comprar do site estando em Cuba apenas com VPN, mas aqui do Brasil é possível comprar sem problemas ou dá ao menos para acompanhar o valor e o número de vagas disponíveis e comprar quando tiver quase esgotando. O site da empresa é este: clique aqui. Fiz os trajetos "Havana - Santiago de cuba" (16 horas, mas viajando de noite foi tranquilo. A viagem é de 16 horas só atrasou 40 minutos); Santiago de Cuba a Santa Clara (8 horas viajando de madrugada, 😴); Trinidad > Cienfuegos (1 horinha de viagem); Cienfuegos > Playa Girón (1 hora também) e por fim Playa Girón a Havana (3 horas). Se puder escolher e o horário for favorável, sempre sugiro escolher viaazul do que os taxis compartilhados, pois estes últimos são mais aleatórios e imprevisíveis (tem que esperar lotação, as vezes o taxista pode querer cobrar mais dependendo do seu desespero, etc. Esse roteiro em específico indico muito de ônibus, onde você pode fazer a costa sul ficando um ou dois dias em cada cidade e pegando apenas o viaazul para ficar mais barato (em geral metade do preço do que cobram os táxis): TRINIDAD > CIENFUEGOS > PLAYA GIRON > PLAYA LARGA > HAVANA. É a mesma linha do busão (que eles chamam de guagua), e cada dia você pode pegar um desses trechos e continuar a viagem. Ele sai às 07 da manhã de Trinidad e demora 1 hora e pouquinho para chegar na próxima cidade em média. Já de Santa Clara para Trinidad fiz com cara que era "taxista informal (ilegal)", então era único aceitou minha corrida por 20 dólares porque o outro taxi compartilhado os passageiros furaram e ele não faria apenas para mim por 20 usd. Então esse taxista ilegal fez caminho mais pelo interior para desviar atenção da polícia. O cara era gente boa, mas não tinha licença e aí poderia dar problema para ele. E de Havana para Viñales fiz de taxi compartilhado oficial porque o ônibus da via azul era só de manhã e cheguei de Playa Girón a tarde, então o taxi era a única chance para chegar lá no mesmo dia. Mesmo assim foi difícil, pois tanto de Havana para Viñales como de Viñales para Havana os taxis compartilhados saem pela manhã e a tarde são raros. Então consegui o último táxi e fui ajudado porque achei duas francesas na guagua que vinha de Girón e que também iriam para Viñales, senão o taxista me cobraria 30 dólares, mas como tinha mais pessoas deu para fazer por 20usd. E de Viñales para Havana fiz de taxi compartilhado também porque saia um pouco mais tarde (13 horas e era o último) e dava aproveitar mais a manhã toda em Viñales do que se eu fosse de viaazul que saia às 11 horas (mas tem que aparecer uma hora antes para check-in). A dona da casa fez o contato e o táxi passou no horário certinho com outros passageiros e custou 20 usd. Também há as opções entre algumas cidades na carroceria de caminhões, mas aí é tudo mais aleatório e imprevisível. Em um dos tópicos do fórum um mochileiro relata como foi. Eu particularmente acho mais tranquilo e sem perrengues, principalmente quando você não tem tantos dias, as opções acima relatadas. Aplicativos essenciais AIRBN: fazer as reservas das casas no melhor custo benefício e se basear nos comentários de viajantes. Não tem erro. PSIPHON PRO. App para fazer VPN. Basta baixar da Google play, instalar e clicar em INICIAR. Pronto. Agora você consegue fazer operações financeiras nos demais app e sites que precisar. NAVE. Tipo o uber de Cuba. Funciona só com VPN. Mas é interessante porque você pode pagar valor mais justo pelas corridas na madrugada por exemplo. Durante o dia você pode tentar pegar cocotaxi mas sempre negociando o preço (o qual você tem uma base pelo app já). MAPS.ME - app de geolocalização que funciona offline melhor que googlemaps. CALCULADORA - são muitas conversões entre os diferentes câmbios 🤣 Dicas para fugir dos golpes, "propinas" e "regalos" para os locais Em geral, 99% do povo cubano é de bom coração e hospitaleiro. Mas especialmente nas principais praças turísticas sempre você vai encontrar alguns tentando levar a melhor sobre os turistas. Eu como brasileiro, sempre esperto e desconfiado, não cai em nenhum golpe é claro 😁, mas alguns turistas que achei caminho caíram mesmo sendo avisados antes 😝. Outra coisa que me ajudou foi o fato de quase ninguém me reconhecer como turista, pois para ele turista tem que ter olhos claros e cabelos loiros (isso por conta perfil de mais de 90% turistas que vão para lá são da Europa ou Canadá). Assim, como sou moreno e andava com a camisa do Brasil (os cubanos são loucos pela seleção brasileira!🟨🟦🟩), todos pensavam que eu era cubano e me abordavam muito pouco. Basicamente se uma pessoa em um lugar bem turística chegar puxando conversa com você ele ou ela quer algo. Como eles são de ótimo papo e simpáticos, às vezes você se pode deixar levar para comprar um charuto com desconto das cooperativas de charuto (que não existem 😒). Assim, os caras vendem por 50 dólares caixas com charutos falsificados (no tópico abaixo comento onde comprar de modo seguro e com qualidade), ou te convidam para show de salsa ou da Buena vista social club, mas que é na própria residência de algum deles e você acaba pagando muito caro por uma dose de alguma bebida ou pela "entrada" na casa. Por exemplo, jamais pague 4 dólares (na época 600 pesos) por um copo de mojito ou outro drink, pois o custo em geral dessas bebidas lá é de um dólar (150 a 200 pesos ou até menos) (muito barato, vivia "borracho" 😆). Mas isso você pega com dois dias lá sendo um bom observador. Então nos primeiros dias fique esperto e compare o preço das coisas nos lugares turísticos, nos lugares onde os cubanos consomem, etc. Mas tem diferentes tipos de pessoas que querem conversar e às vezes um pequeno regalo ou propina é mais que justo e merecido, ainda mais na situação econômica que está Cuba. Como eles não tem uma cultura de mendigar, o que ocorre as vezes é tentarem ser o máximo simpáticos para ganhar um pequeno presente ao final. Assim, alguns só querem ganhar um drink ou tomar uma cerveja para "desfrutar", pois no dia a dia não teriam condição para isso como outros cubanos de classe média ou alta possuem. E essas pessoas eu até curtia dividir uma cerveja e acabavam sendo uma boa experiência, pois os caras eram gente boa, mas eu já era papo reto: seguinte só tenho tantos pesos, e só posso te pagar uma cerveja e um cigarro. Cara já ficava mó feliz e era experiência sempre interessante trocar ideia. Outras vezes os caras pediam algo de doação, tipo um sabonete ou um calção. Acabou que no final da viagem voltei com metade das minhas roupas, pois doei para galera que fui conversando ou trocando por coisas e objetos deles no melhor estilo "economia solidária". Mas fiz isso de coração mesmo e pra me desapegar um pouco da materialidade das coisas, pois queira ou não tenho muita roupa aqui no Brasil do que a maioria dos cubanos podem ter acesso, então não me faria tanta falta. Mas as vezes fique esperto, eles exageram na condição de vida para te despertar mais pena, por isso eu filtrava bem com quem conversava e tals. Mas em geral sempre dê uma propina ou agrado para quem te trata super bem. Por exemplo os guias nos museus são gratuitos, mas sabendo da condição econômica atual e dos salários deles, no final da condução do guia pelo museu eu dava propina de 200 a 400 pesos (tipo de 5 a 10 reais na conversão, ou seja, valor irrisório quase aqui BR) e os caras ficavam maravilhados. Inclusive num museu em Trinidad um casal de franceses após o guia falar por quase 2 horas super simpáticos e com muito bom conteúdo, não deram nada para ele. Cara ficou muito triste, aí eu dei 200 pesos da minha parte e mais 200 por eles, cara quase chorou de emoção, viu que um brasileiro com todas precariedades econômicos que temos aqui é mais sensível e menos sem noção do que muito europeu gringo cheio dos euros. Ou na gorjeta para os garçons: se aqui no Brasil não sinto muito conforto em pagar a taxa "voluntária" devido preço das coisas serão altas, lá em Cuba sempre fazia questão, principalmente comércios frequentados por cubanos locais, onde o preço da comida e principalmente das bebidas era MUITO barato. Tipo mojito, daiquiri ou outros drinks tops saiam por menos de 300 pesos cubanos (ou seja, menos de dez reais por DRINKS tops), fazia questão de dar gorjeta de uns 200 pesos (7 reais) para garçons e eles ficavam gratos. Como chegar do Aeroporto para Centro de Havana praticamente de GRAÇA: A maioria das pessoas pega transfer ou um táxi na hora. O preço costuma ser de 25usd, mas quando cheguei lá o cara queria 30 e não baixou. Tentei achar alguém para compartilhar em mais pessoas, mas não encontrei, pois a maioria já pegou antecipado algum transfer. Mas pesquisando achei a opção de ir de transporte público até o centro de Havana de modo fácil, seguro e praticamente gratuita. Segue as instruções: o aeroporto é pequeno, então quando descer e sair do terminal internacional fica a esquerda da saída. É só sair e perguntar a um guardinha qualquer onde passa o ônibus entre terminais, pois você quer ir para a AVENIDA BOYEROS que fica próxima ao terminal 2. Em fev de 2023 esse ônibus interterminais passava de hora em hora fechada ali a esquerda do terminal 3, ou seja, às 08h, 09h,10h,11 etc. Custa 2 pesos cubanos, ou seja, r$ 0,05 😀. Como não tinha trocado nada e não iria dar tempo de ir na cadeca oficial porque estava próximo ao horário do ônibus, o próprio guarda me doou 3 pesos kkkk, e em troca dei uma moeda de um real para ele e o cara ficou muito faceiro kakaka. Embarcando nesse busão não te erro, só perguntar para os passageiros e ou motorista para te avisarem quando chegar na avenida boyeros, fica um ponto depois do terminal 2 (lembrando que você saiu do terminal 3). Descendo na avenida boyeros, o próprio motorista vai te falar a direção pro centro de havana. Aí é só atravessar a avenida e já tem o ponto de ônibus da "guagua" (como eles chamam os ônibus de transporte público), vans ou táxis para o centro de havana. Custa 2 pesos cubanos também. Já por 10 pesos cubanos (0,20 centavo de reais) você pode pegar umas vans ou ônibus menores mas que não lotam e são mais confortáveis. Nesse ponto de ônibus na avenida boyeros basta pegar as guaguas com a placa P12 ou P16. Não demorou nem 5 minutos e passou o P12. Paguei 1 peso porque nao tinha 2 senão teria que trocar 100 pesos, e o cobrador deixou de boas, porque 1 peso é algo muito simbólico na economia cubana. 😅. E pronto, em 40 minutos eu estava no centro de havana por "0800". Observe nas imagens abaixo: o ponto onde a guagua dos interterminais para; a guagua que vai para o terminal 2 e para a avenida Boyeros; o ponto de ônibus na avenida Boyeros onde para o ônibus p12 e p16 (está indicado na placa); os cubanos na guagua em direção ao centro de havana com seus smartphones 😮. Essa avenida boyeros é tipo uma via arterial de Havana, que cruza a cidade e assim te leva do aeroporto até Havana Vieja. Não tem erro .E ainda tem a opção dos transportes mais confortáveis, basta perguntar para alguém ali no ponto na Avenida Boyeros que eles te avisam. Só nisso economizei mais de R$ 150,00 que foram convertidos em Mojitos ao longo da viagem 😆👌🍹 Agora tem a opção de ônibus estatal do Aeroporto ao centro de Havana. O mochileiro Rodrigo foi esse mês e me escreveu atualizando. É o SHUTTLE AEROPUERTO. Agora creio que seja a opção mais conveniente, pois custa 5 dólares, nada mto absurdo (perto do que os taxistas cobravam) . No centro de havana ele sai do Parque central. Abaixo as fotos (dezembro de 2023). Internet e Chip de Celular Cubano - como conseguir e planos (paquetes) A internet em Cuba lembra a internet discada brasileira da década de 2000 😆. Apesar de quase todos os cabos submarinos de internet passarem ao redor da ilha, Cuba não pode se conectar a eles devido ao embargo econômico dos EUA. A solução é fazer um puxadinho da internet via Venezuela, o que explica um pouco a baixa velocidade dos planos de dados e wi-fi. Já os cubanos de direita argumentam que isso também se deve ao monopólio da ETECSA, a empresa estatal de comunicação, pois nos últimos anos empresas da Itália e Venezuela demonstraram interesse em entrar no mercado cubano e foram supostamente impedidas pelo governo poder ter o controlo da internet no país e assim "cortá-la" em momentos críticos de protestos, etc. Mas indo direto ao ponto, para você se conectar em Cuba há três opções: 1) comprar uns cartões de internet em lojas do comércio locais ou da ETECSA e se conectar nos pontos que possuem wi-fi pública (25 pesos cada um (R$ 1,00) e dava pra uma hora. Mas não é toda cidade que tem essa opção de cartão, e mesmo nas cidades que tem é necessário ir a certas praças, hotéis ou lugares públicos para se conectar); 2) Chip de celular cubano, o que achei a melhor opção. Comprei o meu em uma loja da ETECSA que fica na Avenida Carlos III no centro de Havana (foto abaixo) por 1000 pesos cubanos (R$ 33,00) e que veio com 250 pesos cubanos de saldo. Comprei um "paquete" plano de 1,4 gb por 30 dias com minutos de ligação e incríveis 20 sms por 110 pesos. Dava para usar de boas WhatsApp, pesquisas no Google e abrir páginas de internet. Não existe essa de censura em Cuba, consegui abrir todos os sites e redes sociais que precisava. Apenas para operações financeiras, aí precisava do VPN para funcionar mas era por conta do embargo econômico dos EUA. Só evitava abrir vídeos e Instagram para poupar dados. Nos últimos dias de viagem os dados acabaram e comprei as "bolsas diárias", no valor de 25 pesos por dia e 200 MB de dados. Dava de boas para passar o dia e fazer pesquisas no Google necessárias para viagem. No meu celular quando o sinal ficava fraco, a internet 4g desconectava e mesmo após voltar o sinal forte ela se recusava a funcionar. Com o tempo peguei o segredo: colocar em modo avião por alguns segundos e depois ativar os dados; ou reiniciar o telefone. Após esses procedimentos a internet geralmente voltava. No mais, a cobertura da ETECSA é boa, cobrindo a parte urbana de todas as cidades que visitei. Apenas em alguns pontos e dentro de prédios que o sinal ficava fraco e tinha que fazer o procedimento de reiniciar; 3) Wi-fi nas casas. A única casa que fiquei e possua internet wi-fi disponível 24 horas foi o "Hostel Aguilla" em Havana. Não era a mais rápida do mundo, mas dava para navegar em sites de pesquisa e redes sociais. O restante das casas ou tinha que pedir para a pessoa fazer um login na rede (e provavelmente ela tinha que pagar certa taxa, por isso elas deixavam disponível só quando a gente pedia ou por alguns minutos) ou não possuíam wi-fi mesmo (o lema de muitos bares era "não temos wi-fi mas temos Mojito que ajuda a socializar muito mais 🧐). Na viagem só fiquei preocupado com o upload das minhas fotos, as quais só consegui fazer no aeroporto de São Paulo no retorno. Isso porque já tive meu celular roubado em um assalto no Paraguai e outra vez perdi ele em um lago, e nas duas vezes não perdi nada de importantes como as fotos por conta dos uploads que fazia em Wi-fi. Mas em Cuba ocorreu tudo bem e com segurança total nas ruas, então não me fez falta os uploads. Por fim, uma curiosidade, a de como as pessoas de fato usam a internet em Cuba: elas usam por sistema criativo que demonstra como a sociedade cubana se reinventa frente aos desafios e limites a que estão expostos. São os paquetes semanais de internet: Basicamente há como se fossem lanhouses que distribuem o conteúdo da internet que você quer por um preço baixo, tipo uns 60 a 100 pesos (2 reais) por transferência. Então o cubano toda semana vai lá e leva seu pen drive de 40gb e descarga as séries lançadas da semana, ou séries específicas, novos clipes, músicas, notícias, filmes e tudo que você possa imaginar. Então passa a semana ouvindo e assistindo isso em casa ou em seus smartphones. A galera que distribui isso se organiza em rede para cada um "baixar um pedaço do paquete" para depois distribuir por hd externos ou pen drives nos diferentes pontos de distribuição dos paquetes. São as vezes jovens que possuem hotspot de alta velocidade situadas em alguns pontos de Cuba e assim conseguem baixar conteúdo rápido e em rede com outros usuários. Isso é criatividade e resiliência! Freetours e Guruwalk (recomendo muito!) Na maioria das cidades que visitei usei a estratégia de iniciar sua exploração através de Freetours ou Guruwalks. Recomendo essa opção pois é uma excelente forma de descobrir os segredos e melhores dicas locais. A cidade, construções antigas e as calles ganha novos sentidos, bem como curiosidades relatadas também tornam mais interessante e apaixonante cada destino. Além disso, durante os freetours sempre tinha acesso as informações dos restaurantes conforme o perfil desejado (no meu caso BBB - barato, bom e bastante😝). Também conseguia trocar várias ideias do cotidiano de Cuba com pessoas que tinham uma visão sempre peculiar e diversa da sociedade cubana. Em Havana (Link aqui) e Trinidad (whats +53 5 4338256) fiz freetours em grupos de 4 pessoas; já em Santiago de Cuba, Santa Clara e Cienfuegos acabou sendo individual por conta da procura ser menor pela plataforma Guruwalks (https://www.guruwalk.com/es/c/cuba ). Nos freetours recomenda-se dar a gorjeta por volta de 10usd. Aí vai do teu planejamento dar um pouco menos ou mais; geralmente nos tours que tinham várias pessoas acabava dando menos que isso; e quando estava sozinho e o guia era muito bom e me identificava com ele dava um pouco mais, uns 2000 pesos e a pessoa ficava feliz (afinal, isso equivale a quase 50% do salário mensal normal da maioria dos cubanos) e acreditava ser valor justo considerando meu orçamento diário de gastos. No relato de cada cidade vou deixar o contato e informações dos guias em si, afinal foram experiências muito ricas que faço questão de divulgar! Sobre seguro viagem Quanto ao seguro viagem, não é obrigatório. Porém, caso você queira contratar um por precaução, pode pegar o seguro da ASSIST CARD no site https://www.segurospromo.com.br/ Meu orçamento da Assist Card para 18 dias ficou R$ 320,00. A atendente da segurospromo na época me relatou que: "Tendo em vista o sistema de saúde adotado por Cuba, e ciente das restrições do mesmo para estrangeiros , indicamos a Assist Card , que é a única seguradora que trabalha em parceria com uma rede hospitalar local. As outras seguradoras você vai conseguir atendimento, porém por reembolso. Então o mais indicado é a Assist Card, que você não vai precisar ter nenhuma despesa. A fim de sanar qualquer mal estar e desconforto durante a viagem e evitando assim possíveis transtornos." RESUMO dos preços de produtos básicos em Fev de 2023 Achei Cuba muito barata em comparação com os demais países da América Latina. Mas tem que ficar esperto e ser bom observador em cada destino, pois há muitos "turistastrap" (Armadilhas para turistas), aqueles lugarzinhos muito famosinhos e instagramáveis que todo mundo quer ir e logo o preço dispara. Tipo a Bodeguita do medio, é um lugar legal para você passar e tirar uma foto, mas um Mojito lá saia por 600 pesos cubanos, com qualidade inferior ao que pagava em outros lugares por 150 pesos. Dito isso, a melhor opção é consumir nos locais que os cubanos de classe média/alta vão, pois o preço é barato e a qualidade boa. Vale dizer que em Cuba 2023 há restaurantes privados e restaurantes do governo. Em ambos podem ter preços muito caros ou muito baratos, depende muito da localização e quanto é famoso ou não. Mas em geral tive boa experiência com os restaurantes do governo, pagando um preço mais justo e em boa fartura a comida. Mas é aquela coisa, nem sempre vai ser a melhor comida do mundo, no tempo mais rápido, etc. O cardápio também, tanto no privado quanto no governo depende do dia só vai ter uma ou outra opção do Menu. Desayuno nas casas da família: Em algumas comi por 3usd, mas a maioria era 5usd, então nessas acabava evitando. Era bastante regado esses desayunos, então pode valer a pena caso você não tenha jantado na noite anterior ou não pretenda almoçar por conta da correria do dia. Café negro: Nas padarias do governo entre 30 a 60 pesos cubanos (1 a 2 reais). Na rua, galera cheguei a ver por 10 a 20 pesos. Algo que notei: os cubanos tomam açúcar com café, pois metem mais açúcar que café na xícara. Eles se assustavam por eu tomar café sem açúcar, era algo incompreensível para eles. Ao menos eles sempre davam separados o café negro e uns 5 pacotinhos de açúcar, os quais sempre dispensava. Cappucino: 80 a 90 pesos por cappucinos muito tops em restaurantes do governo (3 reais). Sanduíche: de 150 a 300 pesos (5 a 10 reais). Geralmente de queijo e presunto. Lanche mais arregado: Uma hamburguesa custava bom preço uns 300 pesos (10 reais). Comi algumas assim nesse preço e achei ótimo. Almoço restaurantes bons e baratos: 500 a 700 pesos (cerca de R$ 20,00). Geralmente restaurantes do governo eram melhores. Nos privados ou demorava muito ou era mais caro. Almoço para gringos em restaurantes famosinhos: 10 usd. Comi só uma vez, depois aprendi. Se for lugar xique, tome uns drinks que não costumam ser tão caros e depois você come algum sanduíche na rua ou em lugar mais simples e dá mesma e sai até mais satisfeito. Lagostas: CONSEGUI ENCONTRAR prato de LAGOSTA EM HAVANA POR 600 PESOS (20 reais). Nunca tinha comido, foi incrível kkkk. Na playa Ancon um pescador informal queria vender por 10 Euros, mas chorei, fiz jogo difícil, falei ia deixar de lado, e ao final o cara fez por 800 pesos (R$27,00) cada uma para mim e casal de brasileiros que estava comigo. Foi deliciosa! Já no Cayo Jutias, que é bem isolado e sem muitas opções, o restaurante do governo vendia por 1500 pesos (R$ 50,00) e os malucos informais enganavam os gringos vendendo por 10 Euros. Esse eu tentei chorar e o cara não fazia por menos de 1500 pesos. Então deixei quieto e bebi umas cervejas e deixei para comer a noite. Bebidas - Drinks (Mojito, Daiquiri e outros drinks tops): Mojitos cheguei a encontrar drinks por 70 pesos (R$ 2,20!) cubanos no restaurante Balear em Havana. Alguém do fórum indicou e foi ponto cheio! Mas em geral se encontrava entre 100 a 200 pesos (R$ 4 a 7,00+-). Nos lugares um pouco mais turísticos saia por uns 300 pesos (R$10,00) e valia a pena. Agora trap turísta tipo bodeguita do meio, Floridita e callejon de hamel saía por mais de 600 pesos ou 5Euros! Ou seja, evite tomar nesses lugares quando estiver acima de 4 dólares. Vai lá, tira uma foto e tals, vê movimento e vai beber mais feliz e barato nos outros locais. bebidas importadas (cerveja e refri em lata): refri em lata ou cerveja em lata saia entre 150 a 200 pesos (5 a 8 Reais). Ou seja, eu que no Brasil bebo muita cerveja, lá passei em seco e foquei nos mojutos e drinks. Sucos naturais: Teve um restaurante que achei por 40 pesos (casa espanola em Miramar, Havana). Simplesmente tomei 5 sucos naturais! Mas em geral custava uns 90 a 120 pesos, mas não era tão comum ter essa opção. Refrescos (ótimo para calor): Achava por 20 a 30 pesos (R$ 1,00). Tipo aqueles sucos de pacotinhos bastante gelados (ou frios como dizem em espanhol). Pizzas: Era melhor opção de comida rápida e barata. Em Havana achava fácil pizzas tamanho pequeno/médio por 150 a 200 pesos (R$ 5,00). Mas pegava no caixa e comia na rua mesmo e matava a fome momentânea. Nas demais cidades variava entre 150 a 300 pesos. Sorvetes: umas duas bolas saia por uns 40 a 50 pesos (1 a 2 reais). Uma opção sempre interessante refrescar e ter energia de açúcar nas caminhadas. Entrada nos museus e atrações: Em média de 100 a 200 pesos. Só lugares muito top, tipo Capitólio, ai era uns 20 dólares. Propina para guias: Nos museus, costumava dar uns 200 a 400 pesos. Valor corrida táxis urbanos: Parecido com o Brasil, mas jogam muito com o desespero e fator turístico da pessoa. Assim, sempre tentavam meter o dobro ou quadrúplo do preço. Sempre negociar ou chamar pelo Nave, ou já negociar sabendo o valor que o Nave dava, aí não tinha erro. Passeio de autoclássico em Havana. era 50 dólares, mas chorei que estava sozinho e o cara fez por 25 dólares e curti. Talvez ele até fizesse por 20, mas joguei 25 de cara e o cara acetou rápido. É aquela coisa de turista e tals, mas entre ir de taxi do aeporto para centro de havana e andar de autoclássicos com o cara de guiando pelas ruas de Havana, fique com a segunda opção! Onde comprar charutos A melhor opção para comprar charutos cubanos de boa qualidade e preço justo é direto com os campesinos produtores de Tabaco. Em Vinales há muito deles, inclusive na área urbana dessa pequena e charmosa cidade rural de Cuba. O que se passa é que cada produtor de Tabaco tem que vender (por um "valor simbólico") para o governo 80 a 90% por cento da produção do tabaco já seco e pronto para ser embrulhado como puro (como chamam na Espanha, puro pois vai só folha do tabaco e nada mais). Todo processo demora quase 2 anos entre o plantio e a secagem natural. Assim, o governo compra por preço simbólico desses campesitos e trata nas fábricas estatais colocando sabor mais forte ou suave e alguns processos químicos. Assim, a marca dos charutos individuais sai entre 16 a 50 dólares nas lojas oficiais em Havana. Se não for a Vinales, em Havana você pode comprar na "Romeo Y Julieta Cigar Factory" (Endereço aqui) ou na Tienda De Habanos, Cafe y Ron (fica fim da plaza das armas). Mas você pode comprar o mesmo charuto (mas sem a marca oficial) dos campesinos por 5 dólares em Vinales. É de extrema qualidade e altamente confiável, pois as famílias do airbn mesmo indicam e ninguém quer levar uma avaliação negativa lá na plataforma. Então pode confiar. Mais barato que isso em qualquer lugar não é um puro autêntico. Os Cubanos fumam charutos de baixa qualidade, quando são misturadas outras folhas que não a do tabaco ou o processo de secagem é acelerado, ou seja, não é natural, assim perde-se a qualidade e tals. Daí os cubanos fumam os que valem menos de 100 pesos (R$ 3,00), não é que são falsificados, mas são de baixa qualidade comparado aos verdadeiros puros. O problema é os golpes que relatei acima, que pegam esses não puros e vendem como se fossem puros por 5 a 10 dólares cada e passam a impressão que estão fazendo uma "promoção" ao embalar com marcas oficiais do governo, como Romeu e Julieta. Viaje a Cuba! Cuba foi a última viagem antes da minha paternidade. Agora vou descansar um pouco e voltar a viajar daqui uns anos quando bebe tiver grande e poder ficar com os avós. Conheci todos os países da América do Sul e por fim Cuba, mas se soubesse teria visitado Cuba antes. Não fui porque achava uma viagem mais complicada e cara, mas após todos os dias que passei lá percebi que Cuba é um dos destinos mais baratos da América do Sul, se você souber se virar bem e pesquisar. Principalmente aqui no fórum tem muita dica e acaba viabilizando a viagem. Mas tentem priorizar Cuba em seus roteiros! Parte do seu charme é poder quase como fazer uma viagem do tempo e retornar ao uma vida em ritmo mais lenta, e porque não mais mentalmente saudável do que a que vivemos no capitalismo ocidental nos tempos atuais. E não sei até quando vai durar isso, pois a ilha está se transformando rápido demais, ainda mais com a abertura do mercado. Cuba é um país apaixonante, com paisagens incríveis e um povo orgulhoso da sua história (menos parte dos jovens kkkk). A segurança é incrível, você pode caminhar pelas ruas mais escuras a qualquer horário da noite e não se passa nada. É um país peculiar, com estilo de vida e funcionamento cheio de desafios mas que culminou em um povo criativo e resiliente frente a realidade, que sempre dão um jeito para botar para funcionar as coisas antigas e os desafios de um bloqueio econômico assassino ou de um governo que encontra desafios em superar o paradigma do modelo soviético e se abrir com mais modernidade e flexibilidade aos desafios da abertura ao mercado. Orçamento geral: Passagem aérea ida e volta: Copa Airlines. Escala Panamá. Custo: R$ 2.700,00 Efetivo em dólares levados: 600 usd (convertidos em Joinville a partir de R$ 3.200,00, onde consegui comprar o dólar por R$ 5,44 na casa de câmbio (cotação oficial do dia estava em 5,15). Gastos cartão crédito: para as reservar de hospedagem via airbn, compra das passagens do ônibus da viaazul e alguns passeios e restaurantes: R$ 500,00. Custo total da viagem: por volta de R$ 6.500,00 Planejamento do roteiro Para o planejamento do roteiro me inspirei muito no tópico do @Fael Fepi que mochilou por 30 dias por Cuba e relatou aqui no fórum sua viagem. Mas como tinha apenas 18 dias disponíveis, adaptei o roteiro do seguinte modo: Havana: 06 dias (entre chegada e partida) Santiago de Cuba: 02 dias cheios Santa Clara: 02 dias (considerando que em um dia a ideia era fazer bate e volta até Cayo Santa Maria). Trinidad: 02 dias (considerando que um dia fiz bate e volta até a Playa Ancón). Cienfuegos: 01 dias, Playa Girón: 01 dias Viñales: 03 dias (considerando um dia um bate e volta até Cayo Jutias. Mas foi corrido aqui, pois dois dos dias em Vinales foram meio período, porque cheguei fim da tarde e tive que ir embora meio dia). Deslocamento entre cidades: 1 dia. Gostei de todas as cidades que passei e sugiro todas. Cada uma possui um encanto e atrações únicas, conforme tentarei relatar nos tópicos específicos. Se eu tivesse 30 dias, faria do seguinte modo: Havana: 06 dias cheios (sem contar os dias que você chega e parte, que acabam sendo bem corridos) Santiago de Cuba: 02 dias cheios Baracoa: 03 dias Santa Clara: 01 dias Remédios: 02 dias (sendo um deles bate e volta até Cayo Santa Maria) Trinidad: 03 dias (considerando que um dia fiz bate e volta até a Playa Ancón). Cienfuegos: 01 dias, Playa Girón: 01 dias Playa Larga: 02 dias (lugar ótimo para fazer snorkeis e tem lugares baratos para passar dia allincluse) Matanzas: 01 dia Varadero: 01 dia Viñales: 04 dias cheios (considerando um dia um bate e volta até Cayo Jutias que é imperdível). Deslocamento entre cidades: você vai perder uns 3 dias +-. Sumário do relato: Primeira Cidade: Havana, a capital de todos.  Dia 03, 04, 05, 06 e 07 de fev. Santiago de Cuba, a cidade onde tudo começa e termina em Cuba. Dias 08 e 09 de fev. Santa Clara: A cidade de Che que respira a revolução. Dias 10 e 11 de fev. Trinidad e Playa Ancón: Cidade mais colonial e de vida noturno preciosa em Cuba. Dias 12 e 13 de fev. Cienfuegos: A Pérola do Sul de Cuba. Playa Girón: Onde o imperialismo caiu na tentativa frustrada da invasão a Cuba via Baía dos Porcos. Dia 15 de fev. Viñales e Cayo Jutias: O combo perfeito entre o rural charmoso e uma das praias caribenhas mais lindas da ilha. 16 a 18 de fev. Despedida de Cuba e até logo: retorno a Havana e partida. Dias 18 e 19 de fev. Referências midíaticas e bibliográficas para enriquecer sua viagem a Cuba SANTOS, Fabio Luis Barbosa dos; VASCONCELOS, Joana Salém; DESSOTTI, Fabiana (ORGS). Cuba no século XXI: dilemas da revolução. São Paulo: Elefante, 2017. Disponível em: https://www.marxists.org/portugues/tematica/livros/cuba/cuba-no-sec-XIX.pdf ou https://drive.google.com/file/d/1SBLvUkcJ2TG7v9pKFLfxrLJ48dWG4Fyc/view?usp=sharing. Magnífico livro escrito em 2016 por um conjunto de 30 pesquisadores brasileiros, que passaram o ano estudante teoricamente Cuba e depois fizeram uma Viagem de campo a ilha no mesmo ano. São 22 capítulos curtos escritos a partir de perguntas curtas. A questão é que depois de 2016 veio Trump e mais de centenas de sanções econômicas, adicionando Cuba na lista de países terroristas e todas consequências econômicas que disso resulta e todos imaginam, além é claro da pandemia que arrasou o país. Então o cenário não está tão otimista quanto na época, mas mesmo assim é uma leitura fundamental para chegar na ilha bem situado politica e economicamente. Cuba e o Cameraman. Documentário disponível no netflix: https://www.netflix.com/title/80126449 . Jon Alpert acompanha os destinos de três famílias cubanas ao longo de quatro conturbadas décadas da história da nação. ele retorna de dez em dez anos na ilha para ver as mudanças na vida dessas famílias em cada contexto econômico que descrevi nas considerações iniciais. Um filme emocionante e arrepiante para mostrar as conquistas da revolução, mas também triste por notar como bloqueio econômico e o isolamento político e econômico resultou vida difiícil na década de 90, e esperançoso por mostrar rumo melhor na década de 2010. mas Jon Alpert precisa voltar a Cuba agora no pós pandemia para registrar esse período histórico que está se passando por lá! Coisas de Cuba. O podcast do Direto de Cuba. O cotidiano da Ilha, por Marcia Choueri. São episódios bem curtinhos e que contextualizam muito bem a vida social, cotidiana e econômica da ilha. Super indico. Disponível em: Livro Vai pra Cuba ebooknet.pdf
  2. Agora é hora! Nunca foi tão fácil de visitar a Bielorrússia! Além disso, a Bielorrússia provavelmente é o país Europeu mais inexplorado do momento….ou a “última fronteira Europeia” a ser descoberta! Então se você quer fugir das hordas de turistas de Barcelona, Paris e Veneza, esse é o lugar certo! Eu sei que quando você pensa em visitar a Europa, a Bielorrússia não é o primeiro (ou o segundo, terceiro ou quarto) destino que vem à sua mente. Mas acredite, esse país é uma gema preciosa escondida no continente. Continue lendo: Roteiro de 3/5/7/10 Dias na Bielorrússia (Guia Completo) – 2018
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