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Feriado em Balneário Camboriú, Bombinhas e arredores


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Passamos o feriado de finados em Balneário Camboriú e arredores. Dessa vez não rolou promoção, mas compramos as passagens com tanta antecedência que saiu num bom preço. Tenho gostado muito de todos os lugares que temos conhecido em Santa Catarina, e não foi diferente naquela região.

 

Uma das fontes de informações que usei foi o pioneiro Guia O Viajante – Santa Catarina, do Zizo Asnis. Gosto bastante dos guias dele, espero que ele consiga expandir para todos os cantos do Brasil.

 

Nós chegamos tarde da noite na cidade, vindo do aeroporto de Navegantes. Ficamos no Hotel Melo (140 pratas a diária – nos pareceu um bom custo-benefício, visto que era feriado e estávamos numa cidade considerada cara), muito bem localizado e satisfatório.

 

Largamos as mochilas no quarto e saímos para uma saideira na praia. Valeu para conhecer um pouco do burburinho da Avenida Atlântica e para finalmente provar a Zehn Bier, que havia nos faltado quando estivemos em Brusque, no começo do ano.

 

Sexta-feira – Bombinhas, Porto Velho, Itapema

A previsão do tempo para o feriado era de que não haveria chuvas, mas o tempo estaria geralmente encoberto. Foi assim mesmo. Na sexta de manhã, o tempo estava fechadaço. Céu negro, do tipo que vai chover. Embicamos para Bombinhas, que escolhemos para conhecer naquele dia. Chegou até a garoar um pouco na estrada, mas ficou somente nisso. Não choveu mais no dia.

 

Chegamos em Bombinhas bem cedo, e seguimos em direção à Praia de Quatro Ilhas, que era a primeira que eu havia listado para conhecer. Muito legal, achei a praia muito bonita. Relativamente reservada – claro que, naquela hora e com aquele tempo, a praia estava praticamente deserta. O tipo de lugar que eu gostaria muito de voltar para curtir com um tempo bom.

 

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Praia de Quatro Ilhas

 

Depois de passearmos por toda a praia (o lado direito dela é ainda mais tranquilo, com direito a subida nas rochas), seguimos para nosso segundo destino: a Praia da Tainha. A informação que eu tinha era de que a estrada para lá passava pela areia da praia da Conceição – de fato, me parece que foi assim até uns anos atrás, quando urbanizaram a área. Enfim, para chegar na Tainha, siga para a Praia de Canto Grande (de fora), depois praia da Conceição e, aí sim, começa a estradinha de terra de uns 4-5 km que leva à Tainha. Há placas sinalizando o caminho.

 

Antes de chegar na Tainha, mais ou menos na metade do caminho, paramos no Mirante Eco 360 (R$ 5). O tempo ainda estava bem fechado, mas a vista é estonteante mesmo assim. Visual lindíssimo lá de cima, certo que vale a parada!

 

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Vista do Mirante ECO 360

 

Seguimos até a Tainha, que fica numa vilazinha ao fim da estrada. São cerca de 200 metros de praia, cercada por morros. Por conta do acesso complicado, não te muita gente -- ainda assim, naquela manhã de tempo fechado, havia umas 20 pessoas por lá, além de gente chegando e saindo (como nós!). Curtimos um tempo na praia – há um restaurante que serve numas mesinhas pouco antes da areia – e voltamos.

 

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Praia da Tainha

 

Na volta paramos novamente, agora para curtir um pouco da Praia de Canto Grande e a Praia da Conceição. São diferentes, a de Canto Grande (a de fora) tem mais ondas, a da Conceição é mais calminha. Gostei muito das duas, é outro lugar que gostaria de voltar. Sobretudo a da Conceição me pareceu ser bem da paz, ainda que tivesse uma galera em casa alugada tocando o zaralho na rua.

 

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Praia da Conceição

 

Seguimos para a Praia de Bombinhas, para conhecer o “centrinho” local e sua praia mais famosa. Enquanto curtíamos a praia, eis que ele, o Sol, aparece! E, com a uma hora de presença dele, já me deixou vermelho para o resto da viagem, eheheheh.

 

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Praia de Bombinhas -- com sol!

 

No meio da tarde partimos de Bombinhas. A ideia era conhecer alguma coisa de Porto Belo, município do qual Bombinhas se emancipou. Pegamos a estrada que segue para a Praia de Araçá e seguimos até o fim, onde tem um centro de reprodução de plantas e um belo mirante. Tinha uma galera curtindo o visual por lá. Curtimos também.

 

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Mirante em Porto Belo

 

Na volta, paramos rapidamente na Praia de Araçá, típica praia calma de pescadores. Aliás, ao longo de toda a estrada havia um movimento de pescadores. Havia uma criançada mergulhando de um pequeno píer, se divertindo.

 

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Praia de Araçá

 

No caminho de volta paramos na Meia-Praia, no município vizinho de Itapema, para curtir o fim de tarde. A Meia-Praia é bem urbanizada – o processo de urbanização está em andamento –, cheia de bares na orla e bastante frequentada. Um longo calçadão faz a festa da população. Curtimos o entardecer por lá e retornamos a Balneário Camboriú pela Interpraias, parando em alguns belos mirantes da estrada.

 

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Calçadão da Meia-praia, em Itapema

 

À noite jantamos e passeamos pela Av. Atlântica e arredores. Eu tinha endereços de alguns lugares de cervejas artesanais, mas não os achei ou estavam fechados.

 

Sábado - Itajaí e Balneário Camboriú

Novamente um tempo bem fechado cedo pela manhã. Fomos em Itajaí conferir o Mercado Municipal e arredores. O mercado propriamente dito estava fechado, acabamos passeando um pouco pelo píer e pelo mercado de peixe, logo ao lado. E também pela bela via gastronômica da cidade, que termina justamente no mercado. Uma visita relativamente rápida.

 

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Calçadão em Itajaí

 

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O Mercado Público de Itajaí

 

Voltando para BC, paramos ainda na belíssima Praia Brava. É o tipo de praia que eu gosto, sobretudo naquele momento – com quase ninguém na areia.

 

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Praia Brava -- com bandeirinha indicando que estava mais brava ainda

 

Em Balneário, fomos pegar o teleférico para o Parque Unipraias (R$ 30). Há um estacionamento no lugar, mas ao custo de R$ 4/hora. Ou seja, paramos o carro na rua mesmo (grátis). Como já era mais para o fim da manhã, havia uma filazinha, coisa de 20 minutos. O embarque é rápido, cada cabine comporta de 4 a 6 pessoas. Guarde seu bilhete para retornar!

 

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Subindo de teleférico

 

A primeira parada é no Parque Unipraias, que conta com trilhas urbanizadas em meio ao verde e belos mirantes. Além disso, há algumas atrações aventureiras, como arvorismo, uma mega-tirolesa até a Praia de Laranjeiras e um trenó em meio pelo mato. Andamos de trenó (R$ 25 para dois), que é bem legal – mas o tempo de fila é muito mais longo que o de desfrute.

 

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Panorâmica de Balneário Camboriú, do alto do Parque Unipraias

 

A estação seguinte fica na Praia de Laranjeiras. Descemos e fomos direto para a praia. Um monte de gente na entrada, pessoas oferecendo aluguel de cadeiras e barracas. Recusamos tudo e fomos para o canto esquerdo da praia, onde havia um restaurante que disponibilizava cadeira e barraca para os clientes. Curtimos a praia de tarde por lá – e o sol finalmente deu o ar da graça!

 

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Praia de Laranjeiras

 

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Voltando de teleférico, com a Praia de Laranjeiras ao fundo

 

Retornamos à cidade. Passeamos pelo Molhe da Barra Sul, curtimos um belo visual de lá. Como ainda havia algum tempo, iríamos ao Cristo Luz. Só que, no caminho, encontramos uma casa de cervejas artesanais – Einbier --, que não resistimos e paramos. Conhecemos uma galera cervejeira, curtimos um bom fim de tarde por lá. O Cristo ficou para uma próxima vez, porque logo a seguir nos encontramos com amigos de Joinville para jantar.

 

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Molhe da Barra Sul

 

Domingo

Céu azul logo pela manhã. Fomos andar na Praia Central de BC. Interessante notar que lá as pessoas andam (correm, passeiam, arrumados ou praia, até bicicleta) na areia mesmo. Calçadão é secundário.

 

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Praia Central de Balneário Camboriú

 

Fizemos o check-out e fomos conhecer a Praia do Pinho (R$ 15 para carro). A praia é muito bonita. Tem uma boa extensão, boas ondas. O dia estava lindo, domingo de sol. Há uma pousada no canto direito, onde também tem um bar que serve a galera na areia. Surfistas e atendentes (há manjas no acesso ao estacionamento também) ficam vestidos, todo o restante fica ao natural.

 

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Praia do Pinho -- não pode, evidentemente, fotografar a galera

 

Curtimos a manhã no Pinho, depois passamos no Empório São Patrício, outro lugar de cervejas artesanais, cuja dona conhecemos no dia anterior. Estava na nossa lista, mas, por alguma falha terrível, não encontramos na noite de sexta. De lá, seguimos viagem para Penha, onde queríamos conhecer a Praia Vermelha (indicação do Guia O Viajante). Era meio de uma tarde de sol, e eu achava que a praia seria mais reservada do que estava. Ainda assim, foi tranquilo de estacionar e a praia estava muito boa. Ondas fracas, tranquilo de entrar na água para (quase) todo mundo.

 

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Praia Vermelha, Penha

 

A Praia Vermelha fica relativamente perto do Aeroporto de Navegantes, então lá foi nosso pouso final antes de retornarmos.

 

Fim de feriado!

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