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De Ilhéus a Porto Seguro pela Praia


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Considerações Gerais:

 

Não pretendo aqui fazer um relato detalhado, mas apenas descrever a viagem com as informações que considerar mais relevantes para quem pretende fazer um roteiro semelhante, principalmente o trajeto, preços, acomodações, meios de transporte e informações adicionais que eu achar relevantes.

 

Sobre os locais a visitar, só vou citar os de que mais gostei ou que estiverem fora dos roteiros tradicionais. Os outros pode-se ver facilmente nos roteiros disponíveis. Os meus itens preferidos geralmente relacionam-se à Natureza e à Espiritualidade.

 

Informações Gerais:

 

Em toda a viagem houve bastante sol. Só garoou fraco em alguns dias durante pouco tempo. As temperaturas também estiveram altas, chegando a mais de 30 C ao longo do dia. À noite, a temperatura ficava acima dos 20 C.

 

A população de uma maneira geral foi muito cordial e gentil. ::cool:::'>

 

As paisagens das praias também me agradaram muito (eu adoro praia). ::otemo:: O comportamento do mar variava bastante de acordo com a praia e o tempo. De uma maneira geral, achei o mar bastante interessante para se brincar, pois tinha bastante ondas, mas não era muito bravo (mas recomendo cautela a quem não sabe nadar ou não está acostumado ao mar, principalmente nas praias mais bravas e próximas a barras de rios). Havia algumas praias com muitas pedras, o que exigia cautela se fosse desejado entrar no mar. Os rios próximos às praias também me agradaram muito e foram uma excelente opção para lazer e banho.

 

A caminhada no geral foi tranquila. Os maiores problemas foram as travessias dos rios em locais desertos, principalmente com maré alta.

 

Durante muito tempo estive só nas praias, que em boa parte estavam desertas. As pessoas que encontrei foram muito cordiais em sua maioria. Só fiquei um pouco preocupado em 3 situações, uma na ida da Praia da Barra para a Praia de São Miguel em Ilhéus, outra nos arredores de Olivença, quando me pareceu que havia um trecho em que os homens que lá estavam não gostaram muito que eu passasse e a última um pouco antes de Mogiquiçaba, quando fui pedir informações em uma casa que depois me pareceu abandonada, e enquanto estava conversando com os dois homens que lá estavam chegou um terceiro com um olhar carregado e um facão na mão (provavelmente estava trabalhando). Próximo a Porto Seguro, como já estava escurecendo, sugeriram-me a não ir pela praia, pois havia uma longa zona deserta. Após o Cururupe, num trecho semi-deserto, um rapaz que estava na praia talvez procurando companhia amorosa perguntou se eu não curtia e foi embora decepcionado depois que eu disse educadamente que não. Não tive nenhum problema de segurança (nenhuma abordagem indesejada), mesmo com a mochila nas costas.

 

Foi possível pegar muitas frutas em locais públicos. Nas praias, fora das propriedades, havia muitos cocos acessíveis. Nas ruas havia jabuticabas, cajás e pupunha. ::otemo::

 

Alguns estabelecimentos comerciais aceitaram cartão de crédito (principalmente supermercados e padarias), mas a maioria não aceitou.

 

Gastei na viagem R$ 456,01, sendo R$ 78,79 com alimentação, R$ 295,00 com hospedagem, R$ 37,70 com transporte durante a viagem, R$ 6,00 com atrações e R$ 38,52 com taxas de embarque para ir e voltar a SP. Sem contar o custo das taxas de embarque de ida e volta a SP o gasto foi de R$ 417,49 (média de R$ 34,79 por dia). Mas considere que eu sou bem econômico.

 

A Viagem:

 

Minha viagem foi de SP (aeroporto de Congonhas) a Ilhéus em 04/04/2014 pela Gol (http://www.voegol.com.br). O vôo saía às 9:25 e chegava às 13:04 horas. A volta foi de Porto Seguro a SP (Guarulhos) em 16/04/2014 pela Gol. O vôo saía às 9:15 e chegava às 15:05. Peguei o ônibus gratuito para Congonhas às 15:30 e cheguei por volta de 16:30. Usei 5.000 pontos para a ida e 5.000 para a volta. Paguei R$ 38,52 pelas taxas de embarque usando cartão de crédito.

 

Em Ilhéus fiquei hospedado na Praia do Sul, na Pousada Santa Cruz (Rodovia Ilhéus Olivença, 183 - tel (73) 3632-8770 ou (73)8803-1861, http://www.mundi.com.br/Hotel-Pousada-Santa-Cruz-Ilheus-141385.html) por R$ 30,00 a diária com banheiro no quarto, tv, geladeira, ventilador e sem café da manhã. Não aceitou cartão. Fiz minhas refeições com alimentos comprados em supermercados (Supermercado Meira - Rua Jacarandá, 250 e Supermercado Smart - Avenida Lotus, 16) e quitandas e com bolinhos de acarajé. Gastei em 2,5 dias com todas as refeições (manhã e noite) R$ 19,67. Os supermercados aceitaram cartão de crédito. A quitanda e a baiana do acarajé não.

 

Para as atrações de Ilhéus veja http://www.feriasbrasil.com.br/ba/ilheus. Os pontos de que mais gostei foram as praias, os rios, o patrimônio histórico, a imagem de Nossa Senhora da Assunção na catedral, a imagem do Cristo na praia, a imagem da sereia na praia do Malhado ou Marciano e o acarajé.

 

No primeiro dia, como havia chegado à tarde, aproveitei para ficar na Praia do Sul, caminhando e tomando banho de mar. No segundo dia fui conhecer o centro histórico, que me agradou. No Centro Cultural Bataclan (http://www.bataclan.com.br), além de apreciar a visita, pude assistir à contação de histórias feita por um artista local chamado José Bento, de que gostei. Ao término ele pediu a quem quisesse uma contribuição, pois vivia como artista. No 3.o dia, depois de um banho de mar antes do café da manhã, fui para as praias do Norte, passando pela Praia da Avenida, depois Malhado, Marciano, São Miguel e Norte. Aproveitei para conhecer a Fábrica de Chocolates Caseiros e tomar um banho no rio que corre paralelamente à Praia do Norte. No caminho da Praia da Barra para a Praia de São Miguel, ao consultar habitantes locais, disseram-me que poderia ser perigoso ir a pé, devido ao Morro do Toucinho, mas depois me disseram que se fosse pela praia não haveria problemas. Realmente não houve, mas no trecho antes da ponte achei que realmente o cenário não era muito seguro.

 

Em 07/04, depois do banho de mar, comecei minha caminhada rumo a Porto Seguro. Para as atrações desta região veja http://bahia.com.br/destinos/costa-do-cacau e http://www.costadocacau.com.br. Estava ameaçando uma chuva fraca, que logo se dissipou e abriu um forte sol. Fui caminhando pela praia e pude apreciar a beleza do cenário, mar, areia, coqueiros, etc. Na praia do Cururupe encontrei um pequeno rio para atravessar. Conversando com um jovem casal que estava na margem, indicaram-me o melhor trecho para travessia. Acabei conseguindo atravessar sem molhar a mochila, com água abaixo do peito. Próximo a Olivença apareceram algumas pedras e num determinado trecho precisei ir pela estrada (que corria paralela à praia). Aproveitei para visitar Olivença e apreciar a vista do Mirante e conhecer a Igreja de Nossa Senhora da Escada. Havia uma linda estátua de sereia na Praia de Batuba. Gostei muito também das estátuas com rabos de golfinhos, tubarões, baleias ou peixes, que cercavam uma estátua de sereia e uma de Iemanjá na Praia dos Milagres ou Cai N'água. Gostei também das esculturas que havia no jardim de um restaurante próximo. Continuei minha caminhada para chegar até onde fosse possível. Parei na Praia do Jairi para comprar pão para o jantar, caso ficasse num lugar sem opções e aproveitei para comer uma cocada de cacau. Acabei conseguindo chegar até a Praia do Acuípe no pôr do sol, onde me hospedei numa pousada logo depois da estátua da Nega Maluca e imediatamente antes do Centro Cristão de Recreação. Seu dono era o Júlio e o caseiro que me recebeu era o Carlão. Ela estava à venda por R$ 500.000,00. Tinha cerca de 6.000 m2 e muitos quartos. Fiquei 2 noites. Paguei R$ 25,00 pela primeira e R$ 20,00 pela segunda. Comprei mais pães para o jantar na padaria.

 

Em 08/04, depois de um banho de mar antes do café da manhã, fui caminhando pela praia até a Barra do Itapororoca, passando pela Reserva Florestal de Una. Logo no início foi necessário atravessar um pequeno rio a nado. Encontrei trechos totalmente desertos e muitos coqueiros. Inclusive aproveitei para pegar 2 cocos na praia, cuja água e massa estavam deliciosos. Na Barra havia cardumes de peixes pequeninos visíveis a olho nu. Assim como na noite anterior, fui apreciar o céu na praia. O hotel saía diretamente na areia e não havia iluminação artificial. Dava para ver muitas estrelas (Cruzeiro do Sul, 3 Marias, etc.) e até o leite da Via Láctea, apesar da lua crescente. ::otemo:: Comprei pães para o jantar e o café da manhã na padaria. Meus gastos totais com alimentação aqui foram de R$ 11,40 (pães e a cocada).

 

Em 09/04, novamente depois do banho de mar, peguei um ônibus para Una por volta de 8 horas. Para informações sobre Una veja http://www.ferias.tur.br/informacoes/1097/una-ba.html. A viagem durou cerca de meia hora e custou R$ 4,25. Em Una fui até uma fazenda de cacau que ficava na própria cidade para tentar experimentar um cacau em fruta. Não consegui. Depois obtive informações com Taís e Rogério na Secretaria de Turismo. Disseram-me que as cachoeiras não estavam abertas ao público e me ensinaram o caminho para as 2 estações experimentais. Fui até ambas, de que muito gostei. Na primeira, a Lemos Maia, pude experimentar 2 frutos de cacau, um propício para o consumo, de que muito gostei, e outro com a doença chamada vassoura. Andei por ela para ver as plantações e viveiros e experimentei pupunha que estava no chão. Na volta tomei um refrescante banho no riacho que ficava no caminho. Na 2.a, a da Seringa, também andei pelas plantações. Na sua porta havia uma árvore de cajá com frutos maduros no chão, que também pude comer bastante. No fim do dia peguei um ônibus para o povoado de Comandatuba, que durou cerca de 20 minutos e custou R$ 2,45. Antes fiz compras para o jantar no Supermercado Super Cestão da Economia, Avenida David Fulhs, 38. Em Comandatuba fiquei na casa de um morador que havia conhecido no ônibus, pois as pousadas baratas e os quartos para aluguel estavam todos lotados. Fiquei na casa do Cinho, próxima à saída do barco do Luciano para a Ilha de Comandatuba. Paguei R$ 50,00 por 2 dias, dormindo em um colchão com roupa de cama no chão da cozinha, com direito a usar o banheiro e a mesa da cozinha da casa.

 

Em 10/04, depois de uma banho de rio, peguei o barco do Luciano para a Ilha de Comandatuba, onde fica o Hotel Transamérica. A travessia de ida e volta custou R$ 10,00. Na Ilha desci no empreendimento Ilha da Fantasia e fui em direção ao norte pelas praias. Gostei da praia deserta (após sair da área do hotel) com seus coqueiros. Cheguei à barra do Rio das Pedras e, como o salva-vidas do hotel havia me dito que se quisesse ir para o outro lado o único jeito era nadando, achei que era razoável atravessar. Porém a foz do rio era extensa e o mar era um pouco bravo. Levei uns 25 minutos na travessia, sendo uns 15 minutos nadando. Quando cheguei do outro lado, 3 pescadores me receberam perguntando se eu não tinha medo de fazer aquilo, pois sabiam de ataques de tubarões, cações e caranhas e disseram que era perigoso. Independentemente destes peixes, realmente a correnteza era forte e eu não teria atravessado se soubesse que era tão forte e a travessia demorada. Depois da travessia andei pela outra praia até a Barra do Itapororoca, do outro lado da qual eu havia estado 2 dias antes. Voltei apreciando a praia e chegou a hora de atravessar. Embora tenha achado a história sobre os ataques exagerada, como eu não conheço o local nem sou especialista em peixes, fiquei um pouco preocupado. E isso aumentou quando, ao procurar o melhor local para a travessia, bati a perna numa árvore e ela começou a sangrar. "Pronto, agora é que vou virar comida de tubarão mesmo!", pensei comigo ::ahhhh::. Mas não tinha outro jeito, precisava atravessar. Demorei bem mais tempo atravessando e foi bem mais difícil, porque a correnteza desta vez estava bem pior e contra mim, além do que eu estava preocupado com a perna sangrando e o que falaram dos tubarões. Mas cheguei do outro lado. Voltei pela praia até o local de saída do barco, mas ele já havia partido. No trajeto, ao procurar pela Ilha da Fantasia, acabei vendo os campos de golfe do hotel. Tomei um banho de mar e fui até o hotel para ver se poderia atravessar no barco deles. Eles concordaram e eu fui junto com os funcionários que voltavam ao continente. Comprei pães para o jantar no Mercado da Ilha.

 

Gastei R$ 10,29 com refeições entre Una e Comandatuba. Entre a saída de Una e esta noite perdi R$ 20,00 em algum lugar.

 

Em 11/04, depois do banho de rio, peguei novamente o barco do Luciano (sem pagar, pois troquei o retorno do dia anterior pela ida deste dia) para ir até a Ilha de Comandatuba e caminhar por ela em direção ao sul, rumo a Canavieiras. Gostei das praias desertas, com seus coqueirais. Peguei 4 cocos, 3 deles com muita água e massa. Ao chegar no fim da Ilha deparei-me com a barra de um rio extenso. Tentei chamar por moradores para me atravessar, mas não consegui nenhum. Aproveitei para nadar nas lagoas de lama negra lá existentes e ver os animais marinhos delas, como caranguejos e peixes. Depois de esperar cerca de 2 horas enquanto apreciava o mar, o rio e as lagoas, e tentava descascar os cocos, decidi voltar para procurar alguém que me atravessasse ou tivesse um lugar para passar a noite. Fui para o povoado do Puxim, onde encontrei 2 irmãs, Lourdes e Elza, que descascaram 2 cocos para mim, ofereceram-me um cacho de bananas (que educadamente recusei) e me informaram que ali era o povoado Puxim da Praia, em que havia pessoas que poderiam levar-me para o Puxim de Dentro, que tinha ônibus para Canavieiras. A travessia pela praia parecia inviável, pois além de não conseguir atravessar aquele rio, ainda teria que atravessar 2 outros, que eram em regiões mais desertas do que aquela. Decidi aceitar a sugestão delas e fui procurar por transporte. Encontrei a família da Eliege, com seus filhos e netos. O Paulo, que estava pescando, iria regressar ao Puxim de Dentro no final do dia e disseram que me daria uma carona. Fiquei conversando com eles enquanto esperava e conhecendo um pouco mais sobre seu modo de vida. Viviam em harmonia com a natureza, porém não tinham energia elétrica por fiação, apenas por uma placa solar, que os impedia de ter grandes cargas, como geladeira, por exemplo. Mas pareciam plenamente felizes com a vida que tinham. Tomei um banho de mar e peguei a carona com o Paulo e o Genivaldo (filho da Eliege) num pequeno barco a motor por dentro do mangue e do rio. Foi um trajeto muito bonito, culminando com o pôr do sol. ::otemo:: Deixo aqui meu agradecimento a todos do Puxim da Praia, que tão bem me trataram. Na estrada, enquanto esperava o ônibus, passou um ônibus escolar que me deu uma carona até Canavieiras. Lá fiquei hospedado na Pousada Silva (http://www.mundi.com.br/Hotel-Pousada-Silva-Canavieiras-139097.html), num quarto com ventilador e banheiro coletivo. Paguei R$ 20,00 com direito a um pequeno café da manhã. Jantei um acarajé no prato na Marta e mais um bolinho recheado de acarajé em outra vendedora. ::otemo::

 

Para as atrações de Canavieiras veja http://www.canavieiras-ba.com.br/canavieiraseregiao.php.

 

Em 12/04 fui caminhando pela praia até a Barra do Albino e depois até a ponta da Praia do Atalaia. Havia uma grande estátua de caranguejo próxima à entrada da praia central. Novamente gostei das praias com seus coqueirais, embora a faixa de areia estivesse um pouco estreita na volta da Barra do Albino devido à maré cheia. Na ponta do Atalaia fiquei um tempo apreciando a paisagem do mar e do rio e aproveitando para tomar banhos de água doce e salgada. Jantei acarajé no prato na Marta acompanhado por pão comprado na padaria. Gastei R$ 12,69 com as refeições em Canavieiras.

 

Em 13/04 fui conhecer o patrimônio histórico de Canavieiras, antes de pegar o barco para Belmonte. Apreciei o patrimônio, principalmente no entorno do rio. Lá, num trecho pouco frequentado acabei me deparando com uma reunião de jovens que estavam consumindo entorpecentes, mas não houve nenhum problema e eles, a princípio se assustaram por me ver, mas depois ignoraram-me e eu também passei sem molestá-los. Gostei especialmente de uma trilha que margeia o rio, que saía da ponta do cais do porto e ia até a cabeceira da ponte que vai para as praias. ::cool:::'> Cerca de 11:20 peguei um barco a motor para Belmonte. Achei a viagem pelo Rio Pardo muito bonita, cruzando manguezais, canais e pontos de vegetação preservada. ::otemo:: Cheguei em Belmonte por volta de 12:45. Paguei R$ 20,00 pela viagem.

 

Para as atrações de Belmonte veja http://www.belmontebahia.com. Em Belmonte, decidi passear um pouco e conhecer o patrimônio histórico. Após isso, depois de conversar com alguns moradores locais, decidi passar a noite lá, pois a Vila de Mogiquiçaba, próximo ponto de parada com hospedagens baratas, estava a cerca de 5 horas de viagem. Pude comer bastante jabuticaba, pois havia muitas árvores na rua com frutos maduros. ::cool:::'> Havia uma grande estátua de caranguejo próxima à entrada da praia central, que tinha olhos iluminados. Fui caminhando até as praias, primeiro a praia no Rio Jequitinhonha, depois a praia central seguindo rumo norte até o encontro do mar com o Rio Jequitinhonha. Para chegar lá foi necessário atravessar uma trilha por dentro de um manguezal, pois com a maré cheia não dava para passar pela praia. Gostei muito do encontro do mar com o rio. ::cool:::'> Os banhos no rio foram muito bons. O banho no mar também, porém ele estava bravo. Fiquei hospedado na Pousada Construmar, Rua Saldanha da Gama, 149, perto do Hospital, telefones (73)99937574 vivo e (73)91555608. Paguei R$ 15,00 por um quarto com tv, ventilador e banheiro coletivo. Jantei numa baiana que vendia acarajé e depois tomei sorvete de cupuaçu e ameixa. ::otemo:: Gastei R$ 10,80 com refeições em Belmonte.

 

Em 14/04, após o café da manhã em uma padaria e mais um sorvete de açaí e chocolate ::otemo:: rumei para até onde desse em direção a Porto Seguro. As praias estavam desertas e eram muito belas. Aproveitei para comer mais cocos. Quando cheguei a Mogiquiçaba a maré estava alta e não pude atravessar a foz do rio, mas pude tomar um banho de água doce. Tive que ir pela estrada cerca de 2 km e depois pedir ao caseiro de um hotel de chalés para voltar pela praia por sua propriedade, o que ele aceitou. Voltei à foz do rio para não perder nenhum trecho da praia, aproveitei para tomar um banho de mar e prossegui em direção ao Guaiú, onde imaginava poder passar a noite. A lua cheia estava nascendo no oceano, com tons avermelhados (parece que naquele dia estava havendo um eclipse). Foi uma cena magnífica. ::otemo:: Até esqueci que ainda precisava achar um caminho para sair da praia e depois um local para pernoitar. Cheguei à foz do Rio Guaiú, mas com a maré cheia e vazando, estava um pouco difícil a travessia com a mochila. Levei uns 15 minutos até conseguir achar um trecho adequado para a travessia sem molhar a mochila. Após atravessar, no caminho para o povoado do Guaiú, caminhando ao lado de um morador local, cruzamos com uma cobra que os moradores identificaram como jaracuçu. ::ahhhh:: O morador que estava comigo falou que seu pai quase havia sido morto por uma picada de uma cobra daquelas. Chegando outros que voltavam da praia decidiram matá-la. Eu ainda argumentei que ela já estava indo embora da estrada, mas respeitei, embora com certa dor no coração, a decisão deles de a matarem, afinal de contas são eles que lá vivem e estarão sujeitos a acidentes com ela. Mas não sei se conseguiram. Passei a noite na Pousada da Miúda (https://www.facebook.com/pages/Pousada-da-Miuda/330418916968299), pagando R$ 30,00 por quarto com banheiro e ventilador. Jantei e tomei café na padaria local. Gastei R$ 5,40 com refeições.

 

Em 15/04, após o café da manhã, comecei minha caminhada rumo a Porto Seguro, meu destino final. Já conhecia Porto Seguro e Santa Cruz de Cabrália de outra viagem, então não pretendia fazer uma visita detalhada a eles, mas somente passar por suas praias e, se conseguisse, visitar o Museu do Índio em Coroa Vermelha, que não havia conseguido na viagem anterior. Logo na saída precisei atravessar o Rio Santo Antonio, mas como a maré estava baixa não houve problemas e a água não passou do joelho. Foi um pouco lenta a travessia devido aos bancos de areia do fundo do rio. Admirei as magníficas praias uma vez mais e parei para perguntar a um morador local se poderia pegar cocos que achasse na praia. Ele disse que eu teria dificuldade em achá-los e me ofereceu vários. ::cool:::'> Como os cocos existiam em grande quantidade e muitos estavam apodrecendo, resolvi aceitar 2. Tinham muita água e a massa também estava boa. Ao chegar ao fim da praia em Cabrália, depois de um banho no rio, pedi para passar por dentro de uma pousada para poder chegar à estrada que levava à balsa. Tive sorte de pegar a balsa saindo. Paguei R$ 1,00 pela travessia, que durou cerca de 15 minutos. Cheguei do outro lado cerca de 12:45. Fui para a praia em direção a Porto Seguro. Esqueci-me de que havia um pequeno riacho a ser atravessado antes de Coroa Vermelha, mas consegui atravessá-lo mesmo com a maré cheia, sem molhar a mochila. Em Coroa Vermelha consegui ver o Museu Indígena. Paguei R$ 1,00. Gostei muito do museu, com os artefatos, totems e objetos de uso dos índios, além dos quadros explicativos históricos, geográficos e étnicos. ::cool:::'> Saí de Coroa Vermelha cerca de 15:30. Decidi ir pela praia até onde conseguisse. Acabei molhando um pouco a mochila nas travessias das praias de Ponta Grande e Rio dos Mangues. Num pequeno trecho fui pela rodovia. Depois da Praia de Mundaí, como já estava anoitecendo e moradores locais e pescadores sugeriram-me a não ir pela praia devido a risco de assalto, principalmente por causa da mochila, decidi ir pela estrada. Mas não sem antes apreciar novamente a maravilhosa lua cheia que havia nascido no oceano. ::otemo:: Em Porto Seguro fiquei hospedado na Passarela do Álcool, pagando R$ 25,00 por quarto com banheiro, TV, ventilador e geladeira (referência: Avenida 22 de Abril ,242). Comprei meu jantar e meu café da manhã no supermercado Cambuí, Avenida Navegantes, 222. Gastei R$ 8,54 com refeições.

 

Em 16/04 fui tomar um banho de mar antes de sair para o aeroporto. Fui a pé até o aeroporto, o que durou cerca de 30 minutos. Antes de partir, ainda foi possível aproveitar uma última vista do lindo mar a partir da rua em frente ao aeroporto. Como meu voo era de Porto Seguro a Salvador e depois a São Paulo e como sentei na janela, pude apreciar todo o trecho do litoral da Bahia, e rever o que havia percorrido andando. E também pude apreciar uma magnífica vista da Baía de Todos os Santos próximo ao pouso. ::otemo::

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