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25 dias na Europa: Londres-Amsterdã-Praga-Cracóvia-Budapeste-Bratislava-Salzburgo-Innsbruck-Munique


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Alô galera!

 

Com um belo atraso, vou relatar aqui minha trip pela Europa em 2009.

Os textos são do meu blog (http://www.precisaviajar.blogspot.com).

Ainda estou escrevendo sobre essa trip e vou atualizando aqui também.

Espero que gostem e ajude a quem estiver indo pras cidades que fui.

 

Abraços,

Daniel

Editado por Visitante
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London Town (Londres parte 1)

 

Acabo de voltar de uma trip pela Europa onde visitei oito países em 25 dias.

Fui com um camarada meu, e a idéia era conhecer alguns lugares famosos e outros não tão badalados assim.

Começamos por Londres. Chegamos lá depois de um voo Ibéria de aproximadamente 10 horas (com escala em Madrid) e já vai uma dica: Leve livros, mp3, mp4, enfim qualquer coisa que o mantenha entretido por horas, pois eles passam uns filmes bem água com açúcar e ficar entediado é bem fácil num voo desses. Além do fato de que dormir é perrengue em classe econômica (outra opção é ir lá pra trás do avião e ficar bebendo vinho!).

Londres é uma cidade bem grande em extensão territorial e seu aeroporto principal (Heathrow) não é perto do centro, então tem-se que pegar um metrô (os trens são meio apertados e você terá que botar suas malas/mochilas no cantinho). Se quiser ir de táxi, prepare-se que a facada é em libras...

Uma boa lá é comprar o Oyster Card se você for andar bastante de metrô. O metrô londrino atende bem a cidade. É mó ninho de rato debaixo da cidade e te leva pra praticamente todos os lugares. Esse Oyster Card é um cartão onde você carrega com créditos ($) pra usar no metrô. O cartão custa 3 libras e as passagens usando ele são mais baratas que uma passagem normal. Se não me engano pode-se devolver o cartão e ganha-se as 3 libras de volta (esqueci desse detalhe lá...). O lance é que esse cartão é pra moradores e não turistas, então não da pra ser feito no aeroporto, mas depois é fácil fazê-lo numa estação qualquer. Ninguém te pergunta se você mora lá ou não.

Existem várias coisas para serem vistas na cidade e uma forma legal de começar é por um Free Walking Tour. Como o nome sugere, é uma caminhada gratuita pela cidade onde o guia vai mostrando algumas partes interessantes e conta histórias do local. Existem vários free walking tours nas cidades européias. Nós escolhemos fazer o da New Europe (http://www.neweuropetours.eu). Esse tour teve a duração de aproximadamente 2 horas e meia e nós vimos o Buckingham Palace, a troca da guarda, o parlamento, Trafalgar Square, o Big Ben entre outras coisas.

Não espere algo fantástico, pois é free (no final a galera da uma gorjeta pro guia), mas é bem interessante. Torça pra pegar um guia com um inglês entendível, pois tem uns que é brabo saber do que o cara ta falando! Tem em espanhol também (mas não ache que vai ser mais fácil de entender...).

Nesse, nós demos sorte. Nossa guia era americana e dava pra entender bem o que ela falava.

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Mind the gap! (Londres parte 2)

 

Depois do Free Walking Tour fomos na London Eye. Uma roda gigante bem gigante mesmo. Ela é muito famosa, um dos cartões postais da cidade.

O dia estava bonito, céu azul e sol. Lindíssimo pros padrões londrinos (lá é cinza o tempo todo), então decidimos ir lá pra ver o visu num dia de sol. Mas as coisas não são assim... Ir pela primeira vez em Londres e tirar fotos do Big Ben às margens do Tamisa com um belo céu azul... claro que não! Num passe de mágica o tempo fechou e ficou (classicamente) cinza!

O visual da London Eye é show de bola! Dá pra ver um bom pedaço da cidade e logo na frente tem o Parlamento com o Big Ben. O passeio dura meia hora e é suficiente pra tirar muitas fotos e curtir o visu.

Nós compramos o ticket da London Eye junto com o do Museu Madam Tussaud. Esse ticket é comprado bem na frente da roda gigante e os dois juntos sai mais barato (35 libras – num sei quanto é cada um separadamente).

Seguimos então para o Museu Madam Tussaud. Esse é o famoso museu de cera, que conta com filiais em algumas cidades da Europa e EUA.

O museu tem um monte de “personalidades” feitos de cera e de fato alguns são bem reais. Vale a pena a visita.

O dia seguinte foi dia de visitar museus. Fomos ao Natural History Museum e ao Science Museum. Eles ficam bem perto um do outro, têm muitas atrações e é necessário um tempo grande para uma boa visita em cada um.

Visitamos, no terceiro dia, o Imperial War Museum. Esse foi o mais legal de todos, com inúmeras atrações da Primeira e Segunda Guerra, desde aviões e tanques até uniformes, relatórios de guerra e cartazes de recrutamento da época. A loja do museu também é muito interessante e vende uma enorme quantidade de livros. Dá vontade de comprar todos, mas carregar livros num mochilão é brabo, ainda mais no início da viagem, então eu só trouxe um.

Fomos também na London Bridge, uma das muitas pontes sobre o Tamisa, mas com mais imponência que as demais. Não subimos em sua torre (o elevador da torre caiu e feriu seis turistas uns dias depois!), só a cruzamos e batemos umas fotos e já ficamos satisfeitos.

Finalizamos o dia indo até o estádio do Chelsea. Eles estavam de ressaca por terem perdido a semi-final da Champions League pro Barcelona no dia anterior, então ele estava fechado e só deu para vê-lo por fora, mas isso já saciou um pouco minha sede futebolística.

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I AM Sterdam

 

Maconha, prostitutas, sexo no parque... Assim é Amsterdam, a cidade legalize. Além da parte liberal, também pode ser conhecida pelos seus canais, e arquitetura singular (tanto na beleza das casas quanto no erro de sua geometria).

Ficamos hospedados no Heart of Amsterdam Hostel (www.heart-hostel.nl). Um albergue com cara de hotel situado bem no meio do famoso Red Light District (o bairro das primas!).

Esse bairro se resume a duas ruas e suas transversais e além de pubs possui museus como o do sexo e o da maconha. Sua atração principal são as prostitutas nas vitrines, onde a pessoa olha e escolhe a que mais lhe agradou, assim como faz num shopping. É bem turístico e recebe visita de homens, mulheres, casais, idosos... enfim, todos vão lá para conhecer o mais famoso “centro de entretenimento” do mundo. Pra quem quer “fazer umas comprinhas”, o esquema é fast food. São 50 euro por 20 minutinhos de alegria.

 

Em Amsterdam também tem o free walking tour e uns bike tours. Mas não fomos a nenhum desses. Fizemos o nosso próprio walking tour e até acabamos descobrindo uma feira (dessas que temos no Brasil com frutas, legumes, etc) e comemos um morango espetacular com suco de laranja!

A cidade tem vários museus, como o Madam Tussaud (não fui) e o Heineken Experience, que é uma espécie de museu da Heineken. É bem interessante, pois faz-se uma visita guiada conhecendo toda a história da Heineken e no final rolam umas cervejinhas pra degustar. Tem também o museu da tortura, com vários objetos de tortura medieval e o museu Anne Frank. Esse último é a casa onde viveu a menina que, junto com a família, morou num sótão projetado para ser um refúgio na Segunda Guerra. A visita também é guiada e o museu é bem bacana. Muitas vezes tem uma fila grande na porta, mas vale a pena esperar um pouco para conhecê-lo.

 

Pra quem, como eu, é louco por futebol, tem o famoso Ajax F C. Time de glórias no passado (bi-campeão mundial 1972 e 1995), mas que atualmente não vai lá muito bem das pernas, mas mesmo assim está entre os grandes europeus e é o maior time da Holanda.

Ele tem um estádio muito bonito e nós fomos conhecê-lo no jogo contra o FC Twente. Chegando lá, não havia mais ingresso e fomos comprar com o cambista. Ficamos meios ressabiados, pois o ingresso poderia ser falso, mas fizemos uma negociação tupiniqim (o cara pedia 35 por ingresso, aí compramos dois por 50) e entramos (o ingresso não era falso!).

 

A noite em Amsterdam tem vários bares, pubs e boates. Muitos deles se entra de graça, mas às vezes ocorrem coisas como o que vou descrever:

Fomos entrar numa boate e o segurança disse:

- Vocês não podem entrar.

E eu: - Tá fechado?

- Não. Vocês não podem entrar.

Eu: - Tá lotado, né?

- Não. Vocês não podem entrar.

Eu: Ah, é festa particular, né?

- Não. Vocês não podem entrar!

Tomamos um face control!!!!! Não estávamos tão mal vestidos assim e não acho que nossa aparência seja “suspeita”, mas o segurança deve ter achado...

Dos lugares que nos deixaram entrar, sugiro o Smokey, Nasty Beach e o Sugar Factory.

 

Amsterdam foi a cidade mais legal da trip e receberá minha visita novamente num futuro próximo!

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Olá Aline!

 

Eu acho que 4 dias é o suficiente. Foi o tempo que fiquei por lá e deu pra conhecer bastante coisa, sendo que eu acordava só depois do meio-dia.

A noite lá tem bastante bares, pubs e boates. Muitos se concentram na mesma região, aí o lance é chegar na porta e ver se tá maneiro. Muitos deles não se paga pra entrar, então dá pra entrar e se não tiver maneiro, sair fora.

 

É isso!

Bjos

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Česká Republika

 

A idéia de conhecer o leste europeu só veio mesmo na terceira cidade: Praga.

Chegamos lá de avião e depois de uma imigração sem carimbo (eles não carimbam seu passaporte, dizendo que você entrou no país – pelo menos não fizeram isso com o meu, e eu ainda pedi, pois minha fase de ilegalidade já passou... http://la-expedicion.blogspot.com/2008/09/ilegais.html), fomos pro albergue.

Pra entrar no ônibus com nossas mochilas de 15 kg, tivemos que comprar um bilhete a mais, de criança (1/2 do preço). Como sou cavalheiro, deixei minha criança ir sentada no banco e eu fui em pé mesmo.

 

Ficamos hospedados no Old Prague Hostel (http://www.oldpraguehostel.com). Bom albergue e bem localizado, próximo a Old Town Square, que visitamos em seguida.

Essa praça (Old Town Square) é a grande praça central da cidade, onde rolam vários eventos e a turistada vive circulando por lá. Na ocasião, estava tendo um festival de música e uma bandinha local tocava um rock bem maneiro. Ficamos um tempo curtindo o som dos caras, mesmo sem entender absolutamente nada da letra (era em tcheco!).

O cansaço já batia, então fomos dar a tradicional morgada de fim de tarde pra ver a cidade a noite...

 

Segundo dicas de Bruno de Luca (http://multishow.globo.com/Vai-Pra-Onde/Episodios/Praga.html), fomos ver qual era do Double Trouble (um bar localizado num antigo abrigo de guerra subterrâneo http://www.doubletrouble.cz). O barzinho é legal e bem estiloso. Bom pra trocar uma idéia, tomar uma cerva, dar uma curtida ou fazer um pré-night.

 

No dia seguinte (ou talvez no outro) fizemos o Free Walking Tour (do mesmo grupo do que fizemos em Londres http://www.newpraguetours.com). Esse tour é bem legal e longo. Dura umas três horas e dá dicas de outros lugares a serem visitados.

Visitamos também, entre outras atrações, a Charles Bridge (Karluv most), famosa ponte cortando o rio Vltava e o castelo de Praga (que é um belo complexo, com várias coisas menos um castelo!!!).

 

Demos nosso tradicional rolé “meio sem rumo”, tentando conhecer mais da vida cotidiana local e num dos restaurante em que comemos tinha o autógrafo da tcheca mais famosa, Silvia Saint!

 

Dos museus, fomos no do Comunismo, com atrações interessantes, mostrando a vida por lá com o comando dos Russos. Curioso ver que os comunistas tratavam não comunistas da mesma forma que os militares do Brasil tratavam os acusados de serem comunistas...

 

Das atrações noturnas, conheci o Chapeu Rouge. Espécie de pub/boate com três andares (para baixo) muito frequentada por viajantes. E seguindo mais uma dica de Bruno de Luca, fui no Darlin Kabaret (http://www.kabaret.cz), que é uma “casa de tolerância” bem bacana, estilo cabaret mesmo, com vários shows. Eles te levam de limousine pra lá (mas não te trazem de volta!). O lugar é bom pra ver os shows e tomar uma cerva, mas pra “ver a tcheca” mais de perto, é meio caro...

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Crazy Train

 

A trip pelo leste europeu não seria clássica se não usássemos trens, então ainda em Praga compramos os trechos para as três cidades seguintes.

A primeira delas: Cracóvia (Polônia).

A compra das passagens foi meio confusa (muito!), mas depois de muito conversar com o vendedor de passagens e ver os mil tipos e preços, conseguimos comprar.

O maior problema que enfrentaríamos seria que teríamos que fazer duas baldeações antes de chegarmos na Cracóvia.

“Tudo bem, a gente se vira” - pensamos. Porém os bilhetes vieram escritos em tcheco... É incrível como é fácil se perder nessas situações!

A primeira baldeação foi tranqüila, mas na segunda, havia cinco plataformas e não fazíamos a menor idéia de qual teríamos que ir. Nosso primeiro trem se atrasou, então chegamos em cima da hora do outro sair, logo não dava pra perder tempo.

“Sem problemas, vamos perguntar a alguém”. Se alguém falasse inglês...

Estávamos numa estação de trem de uma cidadezinha da Polônia onde (naturalmente) se fala polonês, e só!

Quando a necessidade aperta, a vergonha afrouxa então fomos perguntando a todas as pessoas, até que apareceu um cara que falava inglês. Na mesma hora, veio um anúncio no alto falante (em polonês, claro) e o cara disse: Plataforma 2. Corram que o trem de vocês está saindo!

Estávamos na plataforma 5 e saímos correndo com nossas mochilas de 15 kg nas costas mais a de ataque na frente... Linda cena...

Quando chegamos, a porta do trem já estava fechada, aí o Marcelo apertou o botão e ela abriu. Nisso eu pulei pra dentro do trem. Ele pulou em seguida, a porta fechou e o trem começou a andar! Momento Indiana Jones!

 

Dica: Pelo que andei lendo e mais minhas experiências, é melhor comprar as passagens de trem no Brasil. Às vezes sai mais barato e menos confuso.

Euro Railways (www.eurorailways.com), Rail Europe (www.raileurope-world.com) e DB Bahn (reiseauskunft.bahn.de/bin/query.exe/en) são alguns sites que se pode usar para tal.

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Polska

 

Em todas as cidades que fomos, procuramos nos hospedar próximos ao centro, por motivos óbvios: é mais fácil para transporte e mais próximo das principais atrações na maioria dos casos.

Na Cracóvia, ficamos no Hostel Flamingo (www.flamingo-hostel.com). Um bom albergue, não muito agitado, mas com recepcionistas muito gente boa (e boa gente também...), sempre dispostas a ajudar a galera. Entretanto, a grande característica do albergue é a sua localização.

Ele fica no meio do fuzuê dos bares pubs e boates, nas cercanias da praça Rynek Glówny (Old Town Square) onde existe uma vida noturna bem agitada.

Numa caminhada de 10 minutos, passava-se por umas 8 boates e uns 15 pubs!

A maioria fica em bunkers subterrâneos da Segunda Guerra e enchem bastante nos finais de semana.

Na verdade, a cidade toda enche nos finais de semana. Quando fomos fazer a reserva do hostel, vimos que outros quatro que tínhamos selecionado estavam lotados.

 

Na cidade, visitamos a mina de sal Wieliczka, que é uma mina que produziu sal por muito tempo e hoje serve como atração turística. É interessante de conhecer, principalmente se você nunca foi numa mina. Eu, como sou geólogo, fiquei mais interessado nas paredes de rocha do que nas instalações do lugar. Não fica no centro, mas é bem fácil de ir de ônibus.

 

Fomos também no campo de concentração Auschwitz (www.auschwitz.org.pl), maior campo de concentração dos nazistas. Essa visita é imperdível, apesar do clima triste e pesado do lugar. É legal ir numa visita guiada, pois se conhece a história do complexo Auschwitz-Birkenau e um pouco sobre a Segunda Guerra.

Fica a mais ou menos uma hora e quarenta do centro e dá pra ir de ônibus ou trem. O ônibus te deixa na entrada e o trem a uns 2 km de lá. A viagem de volta é sempre de reflexão no que você acabou de ver.

 

No último dia na Cracóvia, fomos no castelo Wawel onde se tem uma bela vista da cidade e do rio Vistula e demos o bom e velho rolé pela cidade.

À noite pegamos uma viagem de oito horas pra Budapeste num trem leito. Mais uma nova experiência com trens na Europa, dessa vez tirando um ronco sagaz!

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Buda e Peste

 

A soneca overnight no trem foi boa e revigorante. Muitos dizem que é uma boa pedida para viagens pela Europa, mas como tudo na vida, tem seus bônus e ônus.

Bônus: Economiza-se uma diária de hotel ou albergue, o tempo de deslocamento gasta-se dormindo e não perde-se parte do dia.

Ônus: Deixa-se de ver a paisagem e perde-se uma noitada (oh não!!!!!!).

 

Pra nós valeu à pena, até porque estávamos bem cansados.

O grande problema (que não passamos) é que o camarote do trem é bem pequeno e possui seis camas, logo pode acomodar seis pessoas (ah, mas não acomoda mesmo!). Partindo-se do princípio que você viaja com bagagem (obviamente...) e sua bagagem vai contigo no camarote, serão seis sujeitos e suas bagagens, e isso naquele espaço reduzido do camarote do trem é geometricamente um desafio...

No nosso caso, só tínhamos nós dois e aí foi tranqüilo.

 

Chegando em Budapeste, seguimos a dica de um garota que conhecemos na Cracóvia e partimos pro Goat Hostel (http://www.hostelworld.com/hosteldetails.php/Goat-Hostel/Budapest/21850).

Esse albergue é bem tranqüilo, pequeno e tem um clima familiar. Não é party hostel, mas é bom pra fazer amizades e o staff de lá é gente finíssima.

 

Para conhecer a cidade, contrariando a filosofia “sou viajante e não turista”, decidimos pegar aquele ônibus Hop On Hop Off.

Esse é um ônibus que passa pela maioria dos pontos turísticos da cidade e vai rolando uma explicação dos lugares por onde ele está passando (é só botar o fone e escolher o idioma). Se você gostar do lugar, é só descer, conhecer e passear e depois pegar o próximo (eles têm uma tabela com os horários e as paradas).

Rola um certo preconceito com ele porque é normalmente usado por idosos e eles quase não descem. Fazem aquele “turismo de janelinha de ônibus”, bem contrário a filosofia do viajante desempacotado (http://www.viajenaviagem.com/2009/12/desempacotando-nova-york-parte-1/).

 

Como não conhecíamos muito as atrações turísticas da cidade, esse ônibus veio bem a calhar, mas ainda que você saiba aonde ir, pode usá-lo como transporte, pois ele passa pela maioria dos lugares que você vai querer ir (fizemos isso em Innsbruck também – próximos posts). Os tickets são de 24h, 48h, etc.

 

Dos pontos que visitamos destaco o castelo de Budapeste, às margens do rio Danúbio. É bem bonito e rola um visual maneiro dele, pois fica no alto de um morro.

Também notável na cidade é a arquitetura. Como a maioria das cidades européias, lá existem muitas construções antigas e belas, mas ainda assim creio que Budapeste merece destaque nesse quesito.

Outra grande atração são os banhos termais. A cidade é cheia deles e vale a pena passar uma tarde em suas piscinas com águas de diferentes temperaturas. Quando fomos estava bem cheio e era dia de semana (esse povo não trabalha, não?), mas se você pensa que vai ver as húngaras com biquínis minúsculos igual as praias do Rio, pode tirar seu cavalo da chuva... É só calçolão... Nessa hora eu pensei: Eu amo meu Rio de Janeiro!

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