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Europa - o melhor do interior com o melhor das capitais - Alpes Suiços, Londres e Paris - 17 noites


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Se fosse para dar um título bem honesto, seria "Europa cara em 15 noites", rs. Foram 17 noites, das quais 7 na Suiça, 7 em Londres, 2 em Paris (já conhecemos em outra viagem) e dois brevíssimos stopovers em Madri, dormindo lá em um deles antes de ir embora.

 

Porém, num misto de estratégia de marketing com fazer justiça a esses belos lugares, também acho verdadeiro dizer que ambos são uma excelente representação do que a Europa pode oferecer de melhor na modernidade e agito das capitais e na beleza, calma e tradição do interior. Vamos ao planejamento.

 

[t3]Planejamento:[/t3]

 

[mostrar-esconder]Dessa vez viajei não só com minha esposa, mas com minha mãe também. Eu só podia viajar entre julho e agosto, que é quando eu podia tirar férias.

 

Esses fatores condicionaram as escolhas de roteiro. A viagem só poderia durar até 15 dias cheios, limite que minha mãe estava disposta a enfrentar em sua primeira viagem internacional, se recuperando de uma dor na coluna. Dos países que eu queria conhecer e que batiam com o que minha mãe e minha esposa tinham muita vontade, surgiu a Suiça. Outro aspecto é que lá é um lugar bem frio e tanto minha mãe quanto minha esposa tem problemas com isso. Daí era essencial ir para lá no verão, que é quando está mais quente.

 

Já Londres é um lugar que estávamos adiando conhecer desde a primeira viagem para a Europa e minha esposa não queria deixar passar dessa vez. Também era bom para minha mãe, por ser a primeira viagem dela e um lugar que simboliza a Europa. Paris é um lugar que gostamos e que valia um breve retorno, também sendo um lugar famoso para mostrar para minha mãe. Também entrou no roteiro porque a volta da Europa era muito mais barata por lá do que por Londres, mesmo considerando os gastos com Eurostar.

 

A limitação de viajar entre julho e agosto foi tensa em termos financeiros. Tudo fica mais caro - passagem, hospedagem, sem falar que a Europa como um todo é mais cheia. Daí, a escolha de hospedagem tinha que ser Airbnb, opção mais barata dentre todas as demais que pesquisei. A passagem felizmente consegui pegar em promoção, mais uma vez pela Ibéria. Saiu por volta de 1800, muito barato para julho. Porém, foi uma merda - aeronave velha, sem entretenimento. A passageira do nosso lugar teve que trocar de lugar porque a poltrona estava defeituosa e nós ficamos embaixo de uma TV que descia e recolhia sozinha o tempo todo, fazendo barulho e sem deixar a gente dormir por 10 horas. Só volto a voar de Ibéria se a diferença de preço for muito grande.

 

As demais premissas do roteiro foram as de sempre - economia, mas mantendo um mínimo de qualidade; mínimo possível de deslocamentos aéreos; foco em atividades ao ar-livre, com poucos museus; possibilidade de flexibilidade durante a viagem.[/mostrar-esconder]

 

[t3]Cronograma:[/t3]

 

[mostrar-esconder]Aqui estão listadas as cidades-base onde ficamos. A partir delas, fizemos os passeios. No caso das capitais, ficamos apenas nelas, não fizemos bate e volta dessa vez.

 

26/7 - Rio - Genebra (18h)

27/7 - Chegada - Madri - Genebra - Montreux (o dia todo, com stopover em Madri para almoço, chegando de noite em Montreux)

28/7 - Montreux-Lauterbrunnen (via Golden Pass, às 15:44)

29/7 - Lauterbrunnen

30/7 - Lauterbrunnen

31/7 - Lauterbrunnen

01 /08- Lauterbrunnen

02/08 - Lauterbrunnen

03/08 - Lauterbrunnen - Londres (voo Easyjet +- às 16h, saindo de Basel)

04/08 - Londres

05/08 - Londres

06/08 - Londres

07/08 - Londres

08/08 - Londres

09/08 - Londres

10/08 - Londres - Paris (via Eurostar, às 16h)

11/08 - Paris

12/08 - Paris - Madri (voo da Iberia, de noite)

13/08 - Madri - Rio (voo às 12h)[/mostrar-esconder]

 

[t3]Dia 0 - Chegada em Madri, stopover, voo para Genebra, trem para Montreux[/t3]

 

A imigração em Madri mais uma vez foi "express" - bom dia, carimbo no passaporte. Esse dia inicial foi bem parecido com o da viagem que fizemos em 2014, com um stopover em Madri. Dessa vez foi bem mais cansativo, pois não dormimos nada no avião. Estava bem quente e foi desagradável andar no sol. Falando em sol, foi justamente na Puerta del Sol onde ficamos, considerado um lugar central em Madri.

 

Não ficamos muito lá - basicamente procuramos um lugar para almoçar e, após muito rodar, paramos exatamente no mesmo lugar (meia boca) onde almoçamos na viagem anterior.

 

Felizmente eu me lembrava de exatamente tudo na cidade, como se já tivesse morado lá. Foi fácil pegar o metrô, andar, retornar. A cidade estava menos bonita do que na primavera, a Plaza del Sol por exemplo estava menos florida e mais cheia. Praticamente não tiramos fotos, pois minha mãe estava bem tensa e só queria almoçar e retornar ao aeroporto para seguimos viagem.

 

Então retornamos e pegamos o avião para Genebra, felizmente sem atrasos. A chegada de avião é bem bonita, com uma vista para o lago Genebra.

 

Pegamos as malas e nos dirigimos para uma máquina para comprarmos os tickets de trem. A estratégia adotada foi adquirir o Half Fare Card, passe que custa 120 francos e dá direito a 50% de desconto em todas as viagens de trem na Suiça durante um mês. Fizemos as contas e foi a melhor opção, normalmente é a melhor em muitos casos. Isso rende um post a parte, quando falarei a respeito.

 

Ficamos perdidos na hora de utilizar a máquina, mesmo sendo bem experientes em comprar tickets de trem em máquinas europeias. As opções são muitas e lá havia como comprar tickets com o half fare, mas nada sobre comprar o half fare. Pedimos informação e nos informaram que o half fare não pode ser adquirido numa máquina. Nos mandaram para a estação de trem, que é integrada ao aeroporto. Chegando lá, felizmente um funcionário me ajudou e me apontou o local onde eu poderia comprar tickets, onde por coincidência fomos atendidos por um português bem simpático, que era casado com uma brasileira.

 

Nesse ínterim, minha esposa foi comprar água e veio o primeiro choque - 5 francos uma garrafa de 300 ml. E bateu aquele medo, pensamos todos ao mesmo tempo: - "putz, é verdade que tudo na Suiça é absurdamente caro".

 

Mais tarde vimos que isso não é verdade. Era só ter seguido a lição básica, evitar comprar em aeroportos e estações, onde sempre metem a mão em turista. Nos demais lugares, os preços eram normais.

 

Pegamos o trem e, 1 hora depois, finalmente chegamos em Montreux, já bem cansados. Ficamos num hotel muito bom, propositalmente - tentei caprichar no dia da chegada e no da saída da Europa, por conta do cansaço dos voos.

 

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Enrolamos bastante para sair do hotel e quase pagamos caro por isso. O verão europeu engana e às 21h ainda estava claro. Só saímos do hotel para jantar às 22h, quando tudo estava fechado. Felizmente achamos um Mc Donald's aberto e fizemos um lanche por lá.

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[t3]Dia 1 - Montreux e ida para Lauterbrunnen, via Golden Pass[/t3]

 

No dia seguinte, tomamos o maravilhoso café da manhã do hotel, com queijos suiços e pães muito gostosos. Depois fomos ao supermercado comprar água e lanches. Em Montreux, a rede mais famosa é a "coop". Os preços em geral eram pouca coisa acima do que estamos acostumados ver na Europa, nada do que falam sobre a Suiça ser absurdamente cara. Até mesmo o franco estava custando quase o mesmo que o euro.

 

Nos beneficiamos do cartão de hóspedes do hotel, que dá direito a ilimitadas viagens de transporte público. Os ônibus eram modernos e frequentes. Pegamos um para o castelo Chillón, uma bela fortaleza à beira do lago Genebra, muito lindo. Novamente com o cartão de hóspedes, conseguimos desconto na entrada, acho que saiu pela metade do preço.

 

Curti muito Chillón, o castelo não é grande e vimos muita coisa em aproximadamente 1h30 de visita.

 

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Depois disso só deu tempo de caminhar um pouco à beira do lago até um pier, de onde vimos de longe o castelo. Era hora de voltar à cidade para comprarmos mais coisas no supermercado e seguir para a estação de trem, onde pegamos o Golden Pass.

 

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Golden Pass é o nome comercial dado a uma das rotas que liga Montreux, no oeste da Suiça, até Interlaken Ost, cidade base para chegar à Berner Oberland, região que é conhecida como a quintessência do que são os alpes suiços. Possui uma conexão em Zweisimmen, ou seja, você tem que descer do trem e pegar outro, mas é algo fácil e bem indicado.

 

A peculiaridade dessa rota é que os vagões possuem janelas enormes, que permitem que você aprecie melhor a paisagem. São apenas dois trens no sentido Montreux, um saindo às 9:44 e outro às 15:44 (horários podem variar dependendo da estação). Há outros horários, mas não são pela Golden Pass, com trens com janelas menores. A vista é a mesma, o que muda é só o tamanho da janela.

 

Nós pegamos o trem de 15:44 e pegamos a segunda fileira dos "vip seats", assentos especiais que ficam bem na frente do trem, na primeira classe (na frente até do maquinista, que fica um pouco atrás, na parte de cima). Saiu um pouquinho mais caro, 12 francos por pessoa, mas era algo que eu queria muito fazer.

 

Apesar do tempo bom, foi uma decepção. Não achei a paisagem isso tudo, a ponto de justificar o preço extra. Talvez nas épocas mais frias, com tudo nevado, seja mais bonito.

 

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Chegando em Interlaken, ainda pegamos mais um trem para Lauterbrunnen. Felizmente era verão e ainda estava bem claro. O vilarejo de Lauterbrunnen é uma graça e a primeira impressão foi ótima, apesar do tempo ter começado a ficar nublado.

 

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[t3]Dia 2 - Passeio de barco pelo Brienzersee[/t3]

 

O dia amanheceu feio, nublado, com uma garoa que ia e vinha. Este é o padrão nas montanhas, faz tempo ruim com muita frequência e você precisa ter flexibilidade no roteiro. Foi o nosso caso, mas a escolha naquele dia não foi das melhores. Berna era a principal opção para tempo ruim, por ser uma cidade grande. Preferi guardar Berna para outro dia, pois, segundo a previsão, o tempo poderia ficar ainda pior.

 

Então a opção deste dia foi o passeio de barco em um dos lagos vizinhos de Interlaken, o Brienzersee, combinado com uma visita ao museu Ballenberg, um museu a céu aberto que retratava a vida na Suiça rural nos séculos passados. Compramos um ticket que dá direito a ilimitadas viagens de trem naquela região, incluindo o passeio de barco, por cerca de 30 francos.

 

O passeio de barco foi furada por conta do tempo ruim. Levou cerca de 2 horas, parando em algumas cidades no caminho. Chegando em Brienz, a garoa apertou e seguimos direto para o museu Ballenberg.

 

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O museu é até legalzinho. É enorme, muito grande mesmo, impossível de ver todo em uma só visita. Basicamente, é uma grande fazenda bem cuidada. Se você nunca foi em uma, está com crianças ou é bem ligado em história e costumes, creio ser um passeio bem interessante. Para nós não foi tão bom porque estava chovendo e a nossa prioridade na Suiça eram as paisagens naturais. Com tanta coisa bonita que vimos, acho que não vale a pena me estender no relato desse dia.

 

Voltamos para Brienz, quando felizmente havia parado de chover. Pausa rápida para fotos e pegamos o trem de volta para Lauterbrunnen, com conexão em Interlaken.

 

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[t3]Dia 3 - Mürren e Gimmelwald[/t3]

 

Outro dia de tempo feio, felizmente dessa vez sem garoa. Escolhemos alguns dos vilarejos nas montanhas (Lauterbrunnen, onde ficamos, fica num vale, entre essas montanhas). Mürren é acessível a partir de Lauterbrunnen por meio de um bonde até a estação de Grutschälp, onde você pega um trem. A paisagem do trem é bonita e é um trecho bem curto, cerca de 10 minutos.

 

Nesse dia a coisa começou a ficar interessante, pois finalmente estávamos vendo o que são os alpes suiços. Mürren é bem bonitinha, embora pequena. A cidade é composta de chalés de madeira com hortas bem cuidadas.

 

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A primeira foto foi tirada em outro dia, com tempo bom. Nesse dia o tempo estava bem nublado e as opções de passeios a partir de Mürren eram o Schilthorn e o Almendhubel, ambos mirantes, dependendo de tempo bom.

 

Então apenas demos um passeio rápido por Mürren e almoçamos uma salada bem caprichada num restaurante. Fomos atendidos por um garçom argentino, que comentou que muitos latinos e portugueses estavam indo trabalhar na Suiça. De fato, acabamos encontrando com outros portugueses ao longo da viagem.

 

O que sobrava para fazer naquele dia era uma trilha que conectava Mürren a outro vilarejo, Gimmelwald, que é pouco conhecido pelos brasileiros em comparação com os demais (não confundir com Grindelwald). A trilha na verdade é uma estrada asfaltada, sempre descida, mas não muito inclinada. Não será um problema se seus joelhos forem bons, os meus começaram a doer um pouco no final.

 

A trilha é bem bonita, vale a pena.

 

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Não há como se perder, sendo tudo bem sinalizado. No seu terço final, há uma placa apontando para uma escadinha, indicando que a partir dali você chega a Gimmelwald. A trilha asfaltada segue adiante. Na dúvida, perguntamos a um simpático senhor, que parecia o Hulk Hogan, felizmente mais magro. Ele disse que a placa apontava para um atalho, mas que aconselhava fortemente a seguirmos adiante pelo caminho asfaltado, que era bem bonito.

 

Ele estava certo. Andamos mais 1km, mas vimos chalés na beira de penhascos, cabras e muitas flores.

 

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De lá, pegamos o bonde para Stechelberg. A estação estava fechada e sem catraca - mais uma vez, tudo baseado na honestidade. Compramos o ticket e pegamos o bonde em Stechelberg, onde em seguida pegamos um ônibus para Lauterbrunnen.

 

Aqui uma opção seria parar no ponto da cachoeira Trummelbach, cuja nascente fica no alto de uma das montanhas que circulam Lauterbrunnen. Porém, minha esposa já estava cansada e minha mãe não podia forçar a coluna, deixamos passar.

 

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  • 1 mês depois...
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Preguiça enorme de continuar, só que maior ainda é meu incômodo de deixar relatos pela metade. Mesmo quando quase ninguém lê :lol:

 

[t3]Dia 4 - Schilthorn e novamente Mürren[/t3]

 

Amanheceu um daqueles dias espetaculares, lindos mesmo - céu azulzinho, temperatura boa. Pensei, é dia de Jungfraujoch. Só que não. Excursões de orientais canibalizaram as vendas e às 9 da manhã já estava tudo esgotado!

 

Fiquei sem chão - inicialmente eu cheguei até a pensar em deixar o Jungfraujoch de fora devido ao alto preço, mas já estava aceitando a ideia de tanto que o povo fala que é lindo. Aí veio essa frustração. Mas não deixamos nos abater e partimos para o plano "B", o monte Schilthorn, que se trata de uma montanha com vista panorâmica.

 

Para chegar lá, você faz o mesmo caminho para Mürren. O trajeto até o Schilthorn é de bonde, James Bond :lol: .

 

Não se preocupe, não se trata apenas de mais um trocadilho tosco. Esses vou deixar para momentos especiais. O local de fato explora a relação com James Bond, pois lá foi filmado "James Bond - A Serviço Secreto de Sua Majestade". Já na chegada do bonde você ouve o trecho mais famoso da trilha sonora do filme, muito legal para quem é fã da série como eu.

 

A vista de lá é realmente espetacular, confiram:

 

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Mal chegamos e já estávamos com fome. Traumatizados com restaurantes de pontos turísticos, que geralmente oferecem comida ruim e caríssima, resistimos, mas nos rendemos e ficamos no restaurante giratório do Schilthorn, que gira lentamente 360 graus enquanto você aprecia a vista em suas janelas panorâmicas.

 

Em qualquer lugar a comida lá custaria horrores só pelo privilégio de curtir essa vista, mas para a nossa surpresa os preços eram perfeitamente acessíveis. E o melhor, a comida era boa! Mais tarde, descobrimos que esse é um padrão na Suiça. Os restaurantes dos pontos turísticos são bons e a comida é boa em qualquer lugar, ao menos nos Alpes.

 

A vista é de morrer. Parece um quadro, ou uma pintura, mas é real:

 

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No monte há ainda um museu interativo com os filmes do James Bond. Tem uma mini sala de cinema, onde passam trechos dos filmes, assim como alguns objetos interativos. Muito legal para crianças pequenas. Legal também para as grandes, como nós.

 

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Depois voltamos para Mürren, onde passeamos um pouco mais e depois seguimos para Lauterbrunnen, que exploramos bem nesse belo dia. O vilarejo é muito lindo. Tem apenas 800 habitantes.

 

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No final do dia, mais uma boa surpresa. Jantamos no restaurante do camping. Mais uma vez, não daria nada por eles, mas o restaurante é muito bom mesmo! Tudo estava perfeito por um preço bom, até menor do que os restaurantes em Paris e Londres. Depois ainda fomos lá mais duas vezes. Esse é o exemplo de um prato, frango, salada e batata rostie, a especialidade nacional:

 

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[t3]Dia 5 - Berna[/t3]

 

O dia amanheceu feio, nublado, com chance de uma pequena chuva, o que felizmente não aconteceu. O bate e volta a Berna já havia sido guardado para um dia como esses, pois todo o resto dependia de tempo bom e a capital suiça (não, não é Zurique) serviria bem nessa circunstância, por ter muitos lugares cobertos.

 

Chegar lá a partir de Lauterbrunnen foi muito tranquilo: pegamos um trem para Interlaken e outro para Berna. O trem para Berna estava bem cheio, mas conseguimos ir sentados. Fique atento aos avisos de lugares reservados, que você deverá evitar.

 

Berna foi uma boa surpresa, mesmo sendo um lugar de que muitos falam bem. A cidade é bem compacta, você vê muita coisa em um bate e volta como esses. Não entramos em museus, mas acho que teria dado tempo mesmo assim.

 

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Outro ponto muito interessante é o Rosengarten, um jardim público de rosas, que fica no alto de um morrinho. Subida tranquila para quem estiver em forma, mas um pouquinho complicada para quem estiver com a mobilidade prejudicada. De lá, você tem uma linda vista da cidade.

 

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Curtimos muito a cidade, andando sem rumo, muito agradável. No final do dia era dia de comemorar o dia nacional da Suiça, 01 de agosto. Estava previsto em Lauterbrunnen uma queima de fogos, logo atrás do nosso chalezinho no Camping Jungfrau. Não é um queima de Copacabana, mas foi legal, dava para ver as cachoeiras iluminadas.

 

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