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Férias em Alagoas


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  • Colaboradores

Como escrever um relato dia a dia, num passeio de 20 dias? E ainda com fotos? Vai ficar longo. Alagoas, sonho antigo. Em Novembro de 2011 estava certinho, mas troquei do emprego ai a coisa mixou. Em Novembro de 2012 se decidiu. Promoção de passagens, Escolha de datas e toca a a estudar o lugar de novo, estudamos o esboço do roteiro já feito e decidimos "dividir" a coisa em duas etapas. O litoral de Alagoas, de Barra de Camaragibe para cima em 9 dias, com Base em Maragogi e o restante 11 dias, com base em Maceió. A hospedagem foi resolvida da maneira habitual. Aluguel por temporada. Em Maragogi foi num condomínio, na Praia da Peroba em Maragogi (R$ 700,00 os nove dias). Em Maceió, foi em um apartamento na praia de Pajuçara (R$ 800,00 os 11 dias). Detalhes de ida e volta acertados e mais a estadia, veio o transporte. O foco foram as praias do estado, mas tentando fugir da correria. As informações sobre o transporte publico são escassas. E isso somado as distâncias a percorrer, nos levaram a alugar um carro. Fuçamos muito e conseguimos por R$ 1.200,00 os 20 dias, sendo o aeroporto o local da retirada e devolução, com lavagem incluída e sem caução. Olhando as despesas iniciais foi de assustar, ganhamos pouco, mas fazer o que. Parcelamos tudo o que foi possível e começamos a pagar em Novembro mesmo as despesas principais (ainda faltam 5 meses para acabar...). Mapas, dados, horas e horas de leitura... e começa a coisa toda as 18 horas do dia 03/14 no Salgado Filho. 4 horas de molho em Guarulhos e Chegamos em Maceió as 03 horas do dia 04/04.

 

Dia 04/04 - Quarta

 

Logo ao desembarcar, contatamos o rapaz do carro, acertamos os valores, contrato e saímos rumo a Maceió. O rapaz ainda nos fez a gentileza de nos conduzir até o supermercado Extra de Maceió, que estava aberto (me parece que fica aberto toda a noite). Compramos o básico para café e alimentação, mais um guarda sol, ligamos o GPS e enfrentamos a estrada até Maragogi. Um detalhe, não dirijo (não que não saiba, questão de preferencia mesmo), minha companheira é que dirige. Após sair da cidade, o caminho foi a AL 101, uma estrada cheia de desníveis, quebra molas, lombadas eletrônicas e postos policiais, que atravessava varias cidades ate Barra de Santo Antonio. A partir dai nos afastamos do litoral, indo por São Luiz, Matriz do Camaragibe e Porto Calvo, onde tomamos um café, até encontrar o litoral novamente em Japaratinga. A estrada após sair de Japaratinga é um show a parte, ladeada por coqueirais e ao lado do mar. Passamos por São bento, Maragogi e seus povoados até chegar na Peroba, o Condomínio era na frente do Posto da policia estadual, quase na fronteira com o estado de Pernambuco. No identificamos e nos instalamos, um chalé bem ajeitado, dois andares, sendo uma suite encima e sala cozinha embaixo. O condomínio além de ser a beira mar, ainda possuía uma piscina gigantesca, além de ter mais de 10 funcionários. Tinha mais de 50 chalés similares e detalhe: apenas dois ocupados! Conhecemos a ambiente, banho de piscina e seguindo sugestão, fomos almoçar em um restaurante ao lado do posto da policia rodoviária. Lagosta ao leite de coco (R$ 60,00). Minha companheira gostou, mas definitivamente, o prato não era minha praia. (além do preço). Saímos em direção a Barreiros - PE. Destino, Praia do Porto. Após sair da rodovia, pegamos um caminho tortuoso e precário, atravessando uma reserva, até chegar a praia, onde devido a hora não ficamos muito tempo um banho rápido apenas e conhecer o local, numa caminhada até a ilha do coqueiro. No retorno a Peroba, entramos em São José da Coroa Grande, tomamos um refrigerante com salgado a beira mar e retornamos a Peroba, em Alagoas. O cansaço batendo, fomos dormir logo após o anoitecer, afinal lá amanhece cedo...

 

Nossa casa em Maragogi

 

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Praia do Porto

 

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Pracinha e Igreja em São José da Coroa Grande

 

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05/04 - Quinta

 

Levantamos cedo, 6 horas, tomamos nosso café da manhã preparado em "casa" e rumamos a Maragogi. Paramos em uma pracinha a beira mar, perto de um grande restaurante, bem em frente a uma Pousada Marahub, era o nome, e já fomos abordados por um vendedor de passeios as galés. Como era dia de maré ruim, conversamos sobre a possibilidade de realizar o passeio na terça, dia em que o horário da maré seria razoável e maré baixa. Acertamos direto com o proprietário da lancha, R$ 50,00 por pessoa e retornamos a Peroba, mas conhecendo praia por praia no caminho. A primeira após Maragogi, foi Burgalhau, semi deserta e com a cor da aguá característica da região, ou seja lindíssima. A seguinte foi Barra Grande. Um pouco urbanizada e também lindíssima. Na sequencia o Xaréu, com entrada meio escondida, semi deserta e também belíssima. Na sequencia, em uma entrada ao lado de um resort, que fica bem encostada ao muro do mesmo, encontramos a primeira das "nossas praias", a Ponta do Mangue. A sua direita tem uma parte mais rasa, que dependendo da maré fica fora da água. Na maré alta, catamarãs vem de maragogi fazer passeios por ali. Funciona quase que como uma praia exclusiva do resort, o Oca de Maragogi, um hotel "grupon", o que garante a lotação do mesmo e ao mesmo tempo deixa a praia um pouco lotada. A cor da água é deslumbrante!!! Tem uma pequena vila a esquerda da entrada e ficamos por ali, abrimos nosso guarda sol, na praia, e ficamos tomando sol, entre um banho e outro. Conversando com um morador, o "doquinha" descobrimos que ali também tinham piscinas naturais, então marcamos cedinho um passeio para domingo, ao valor de R$ 40,00 por pessoa. Na volta, fomos a ponta da Peroba, ponto final do passeio do bugues que vem de Maragogi, onde a água fica bem rasa na Maré baixa e da para ser ver São José da Coroa Grande ao fundo. O almoço foi na Ponta do mangue... Clube social e bananas... A janta foi miojo... As praias de Maragogi são longe uma das outras. É inviável ir a pé entre elas. Mas de van é possível sim, tem varias circulando e os motoristas conhecem as entradas.

 

Praia de Maragogi

 

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Praia de Burgalhau

 

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Praia de Barra Grande

 

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Praia do Xaréu

 

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Praia da Ponta do Mangue

 

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Ponta da Praia Peroba

 

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06/04 - Sexta

 

Cinco horas já estávamos de pé. A idéia era ir até Barra do Camaragibe, pela estrada do litoral. Cruzamos reto por Maragogi, entramos em Japaratinga e acabou o asfalto. A estrada era de paralelepípedos , com trechos de saibro, até chegar a balsa (R$10,00). A balsa não tem horários fixos, tem uma placona avisando para ligar e chamar. Chegando em Porto de Pedras, a rodovia se transforma em avenida principal das cidades. Tem trechos que cabem justo dois carros, o pessoal estaciona por ali mesmo, circulam a pé pela rodovia, bicicletas, galinhas, e cavalos. É um exercício de paciência. Pelas 8 horas chegamos em Barra do Camaragibe. Num restaurante na curva tomamos um refrigerante, descansamos um pouco e começamos o retorno. A primeira praia foi o Marcineiro, com um acesso bem definido, cercada de casas e coqueiros, é uma praia linda. E pela hora, deserta... Não achamos a entrada da Praia do Riacho, então passamos até a próxima, que foi a Praia de São Miguel dos Milagres. Outra pintura de Praia, com um acesso bem Fácil e totalmente deserta. Na sequencia veio a Praia do Toque. E me senti ainda no Brasil colonia. Sem nenhuma sinalização pois a Placa foi pixada. Só se consegue entrar de carro até certo ponto, pois cravaram grossas toras de madeira no caminho a Praia. Deixamos o Carro ali e seguimos a pé. A praia se encontrava deserta. Quase deserta. Dois funcionários negros completamente uniformizados, inclusive de bibico, serviam água de coco a duas senhoras, que descansavam embaixo de guarda sois personalizados. Quando chegamos, suados, nos perguntaram onde estávamos hospedados, as senhoras. Respondemos. Foram gentis, mais frias. Chamaram os funcionários, que recolheram suas coisas e se retiraram, com os rapazes seguindo obsequiosamente mais atrás, resfolegando debaixo do sol com suas tralhas. Pesquisei depois, mais sobre o lugar. Dizem que ali é o tal charme. Voltamos com nossas conjecturas. E chegamos a próxima, Porto da Rua. Outra pintura de Praia, muitos barcos de pesca e algum comercio. Em Tatuamunha, nos informamos sobre o projeto peixe Boi, mas os R$ 80,00 que cobravam quase alcançava o que tínhamos conosco. Tocamos reto para a próxima e encontramos outra de "nossas praias". A praia da Lage, magnífica e pujante, com suas águas multicoloridas. E ficamos por ali mesmo. Só saímos três horas depois porque acabou a água que tínhamos. Fomos direto a Porto de Pedras, onde ficamos esperando a Balsa. E resolvi subir ao farol. Uma menina me indicou o caminho e me perguntou se não iria de carro... disse que não, ia a pé mesmo. No meio da subida entendi o porque da pergunta. Mas a vista compensa. Atravessamos novamente de balsa e refizemos o trajeto até a "nossa casa" na peroba. Ainda tinha sol, então tomamos um banho na piscina. E a fome bateu. Como Maragogi ficava o dobro da distância de São José, fomos até lá para encontrar algum lugar. Após peneirar, comemos uma comida caseira muito boa, custo R$ 25,00 para os dois. Incluindo o refrigerante.

 

Praia do Marceneiro

 

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Praia de são Miguel dos Milagres

 

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Praia do Toque

 

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Praia de Porto da Rua

 

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Praia da Lage

 

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Vista de Japaratinga, a partir do Farol em Porto de Pedras

 

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07/04 - Sábado

Retornamos na direção do dia anterior, mas paramos antes de chegar a Balsa. A beira de uma Ravina, entramos numa saída lateral em Japaratinga e chegamos ao Boqueirão e Barreiras do Boqueirão. Numa das partes, a Praia tem alguns restaurantes, indo para o norte se chega a Praia de Bitingui, bem deserta, onde existe um Hotel. Para o Sul, tem o Pontal do Boqueirão, que termina no rio que divide Porto de Pedras com Japaratinga. A Praia tem ainda algumas cabanas de pescadores, junto com casas de veraneio. E é linda, lindíssima. A tranquilidade do local pela manhã, nos fez ficar por ali mesmo, elegendo o local como outra de "nossas praias". Por volta do meio dia fomos em direção ao centro de Japaratinga, paramos em uma pracinha, e encontramos um restaurante simples, em frente a uma pousada. Comida caseira novamente. Perguntei de cara se serviam Arroz e Feijão. Serviam. Para duas pessoas, acompanhando 4 bifes acebolados, farofa, salada de tomates e cebola, mais purê e um pouco de massa. com o refrigerante incluso deu... R$ 24,00! Passando por uma lojinha, saidas de praia e biquinis... mas ficamos de voltar depois. Na Pousada conversamos com um senhor que ai trabalhava, e papo vai e papo vem, marcamos um passeio as piscinas de Japaratinga para a segunda (R$ 35,00). Adoramos Japaratinga. Tudo que Maragogi pensa que é. Mas não é. Voltamos a Peroba, e passamos o resto da tarde na piscina, e ainda fomos s São José jantar. Dormimos cedo, para cedo sair e conhecer as piscinas na Ponta do Mangue.

 

Praia das Barreiras do Boqueirão

 

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Praia de Bitingui

 

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Praia de Japaratinga

 

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08/04 - Domingo

 

Acordamos com o nascer do sol. Cedinho, bem cedinho. Cumprindo nossa já quase rotina diária, uma hora de apronto e cedo estávamos na Ponta do mangue para o passeio. O "Doquinha" ainda estava dormindo, acordei ele e apareceu com uma cara de ressaca terrivel. E não tinha gasolina. E toca ao posto trazer gasolina. E sai o passeio. E não sai o passeio. Doquinha correu e conseguiu uma lancha para nos levar. Nisso chegam mais dois casais, um de recife e outro de Santa Catarina. Doquinha acerta com eles também um passeio de 5 horas nas piscinas, por R$ 40,00 por cabeça. E chega a gasolina. embarcamos num mini catamarã, e fomos rumo as piscinas. É uma opção econômica, As piscinas são pequenas, mas bem rasinhas, com os tradicionais peixinhos. No caminho de ida, O pessoal comentou que foi uma barbada conseguir ir nas Galés por R$ 40,00. Expliquei a eles que ali não era as galés, E sim Ponta de Mangue... Um detalhe: O Doquinha, que acertou o passeio não foi nos levar, foi outro rapaz. Bom, fizemos o nosso. Duas horas depois, na hora da volta... A discussão começa e paga e não paga. E isso e aquilo. Até queríamos ficar na Ponta do mangue, mas resolvemos sair, tendo em vista o ambiente formado. Fazer o que, resolvemos conhecer a peroba, a Praia onde estávamos hospedados e caminhamos por toda a sua extensão. Era domingo e estava bem cheia, com o pessoal que mora ali mesmo. Uma festa.

 

Piscina Natural na Praia de Ponta do Mangue

 

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Piscina Natural na Praia de Ponta do Mangue

 

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Praia da Peroba

 

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09/04 - Segunda

 

A vida é feita de ciclos. Assim como a Maré. São ciclos, fases. E as mulheres também tem ciclos. Então reformulamos os planos para a segunda. Inicialmente iríamos nas piscinas naturais de Japaratinga. Resolvemos voltar a Pernambuco e seguir até Tamandaré. O que foi uma decisão acertada. A estrada até Tamandaré é magnifica, a entrada para a cidade forma um tunel verde e a cidade em si bem acolhedora. Não como São José, Tamandaré é maior. Cruzamos a cidade até chegar a orla, paramos em um restaurante para comprar agua e refrigerante. Seguimos por dentro da cidade até Carneiros, onde entramos em um dos vários restaurantes que loteiam a orla da praia. A maré estava baixa, baixissima e a Caneiros que eu vi não era a mesma que eu conhecia. mudou e segundo minha opinião, para pior. tem praias que ficam mais bonitas na maré baixa, outras na maré alta. Para mim, Carneiros é muito mais bonita na maré alta. Pelo menos na minha opinião. Mas Carneiros não mudou em uma coisa. Continua caríssima. Retornamos a Tamandaré e acampamos no restaurante onde passamos anteriormentes, resolvendo ficar por ali e almoçar. O Dono do restaurante, pessoa muito simpática, fala tranquila, nos deu varias definições. explicou que o pessoal que vai a Carneiros e paga aos restaurantes de lá é o tipo de pessoa que gosta de ser explorada. que tem gente que prefere pagar o dobro, com preguiça de atravessar a rua. Uma figura. O menu do almoço: Buchada de Bode. Achei razoavel, mas... não comi a tripinha. Pelo meio da tarde, saimos, passando ainda pelo caminho no forte Santo Inacio de Loyola. Em São José, fomos no mercado e refizemos nossos estoques de água. O consumo diário era de 6 litros!

 

Entrada de Tamandaré

 

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Praia de Carneiros

 

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Praia de Tamandaré

 

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Forte santo Inácio de Loyola

 

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10/04 - Terça

 

As 8 da manhã estavamos chegando na pracinha em Maragogi. Encontramos o rapaz da lancha, o Jessé, e explicamos a situação, sem problemas, como já tinha pago a metade, fui só eu nas galés, minha companheira ficou no restaurante. Na hora ele ocupou o lugar por telefone, completando a lotação da lancha, que é de 6 lugares. De uma hora para outra apareceu uma multidão, um dos grandes catamaras encostou na beira da praia e o pessoal embarcou. mais de 50 pessoas, eu avalio. O Jessé falou que era o pessoal que vinha de maceió, nos onibus e vans. Colocou que 90% das pessoas que vão a Maragogi vão pelas piscinas. fazem o passeio e vão embora. Bem, por fim chegou a lanchinha, já com 5 pessoas dentro, embarquei e se fomos. Detalhe: lanchas são mais rápidas, muito mais rápidas. E negociando direto nas praias saem mais barato que os catamarãs. Ao chegar as galés, ficamos pelo menos meia hora sozinhos. ãgua, corais e peixes. muitos peixes. Se é lindo? é sim, muito. E vale muito a pena ir. Uma pena é que chegou logo o primeiro "onibus" e logo em seguida vieram mais, parecia uma invasão, até traineira de pesca apareceu. Então, os peixinhos ficaram raros, a água ficou meio turva, e o que mais se via no snorkel era bunda e perna.

 

Quando retornei, minha companheira estava conversando com uma senhora, cujo filho e nora estavam no passeio também. Ficamos pelo menos 2 horas trocando ideias sobre Alagoas, o que fazer, onde ir, custos, transporte. Eram do Rio e estavam hospedados no SESC Guaxuma e já tinham andado por varios lugares no sul do estado. Para onde em breve nós iríamos. Já estava desconfiado e cada vez mais tinha a impressão que tinha comido a sobremesa antes da refeição... Mas fazer o que, feito esta, seguir em frente. Marcamos com o Jessé para quinta feira novamente, desta vez os dois e voltamos para a Peroba. Refeição? Salgado e refri no almoço e miojinho na janta.. kkkk

 

A caminho das Galés

 

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Galés

 

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11/04 - Quarta

 

Aflição e glória no Caribe. Não tem como definir este dia do Passeio. Voltamos no caminho da balsa, de porto de Pedras, no passo e no compasso dos quebra molas e paralelepipedos. O destino: tatuamunha e Patacho. Vamos ver se é tudo isso mesmo. Ainda tinhamos a Praia da lage na Cabeça. Para achar a entrada a tatuamunha foi um parto. seguindo indicações, meio que achamos que era o caminho e atolamos. Uma areia fininha... O pessoal ajudou a empurrar e voltamos a rodovia meio ressabiados. Nova tentativa e depois de mais de 2 km ao lado do rio e mar chegamos a Tatuamunha. Num calor de rachar a praia havia sumido. Apenas troncos de coqueiros derrubados e um sucessão de piscininhas ate a barreira de corais mais ao fundo. Ansiando por um banho, suados, sujos, e a praia se some !!! Volta tudo de novo até chegar a rodovia e retornar rumo ao Patacho, cuja entrada foi bem mais facil de achar. E novamente... não tinha praia! A mesma sucessão de piscininhas até chegar a barreira de corais no horizonte. Tão de brincadeira comigo! Bem, mas é aqui que ficamos. O tempo meio nublado... sem praia... Caminhamos pela orla até achar um coqueiro meio inclinado, que sempre via nas fotos do lugar. Nos acomodamos, abrimos o laranjinha (o guarda sol era laranja) e fomos ficando. Patachow é mau, deixei cair a pequena notavel na areia (minha camerazinha fotografica), que ficou meio caolha... Fui caminhar nas piscininhas. E fui vendo uma sucessão de pequenos lagos, ouriços, peixinhos, agua pelo joelhos... Voltei e fiquei lagarteando na praia. A agua foi subindo, subindo, os barquinhos voltaram a flutuar e o sol começou a aparecer com força. Tres horas depois, não era a mesma praia!!! mudara completamente! detalhe: A metamorfose foi testemunhada por nós e deus. Durante todo este tempo não apareceu viva alma numa das praias mais bonitas do Brasil, segundo o Guia 4 rodas! E realmente é! Pujante verde esmeralda, vamos hoje, mas voltaremos. Toca a voltar e pegar a balsa, que amanhã tem piscinas naturais e é dia de mudança! No retorno por Japaratinga pegamos uma comidinha esperta no mesmo restaurante do sabado e compras numa lojinha. saida de praia e biquini, que custavam bem menos que na nossa cidade...

 

Praia do Patacho

 

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Balsa em Porto de Pedras

 

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12/04 - Quinta

 

Acordamos cedinho, arrumamos nossas coisas, e a ideia era fazer o passeio das galés, cujo pico da maré seria pelas 10 horas e seguir de mudança para Maceió. Deixamos o chalé apresentável e tomamos o rumo de Maragogi. Chegamos cedo, encontramos e acertamos com o Jessé, e ficamos esperando a hora. Quase igual ao passeio de terça, a lancha ultrapassando os lentos catamarãs e nos dando meia hora de tranquilidade nas piscinas. que continuavam deslumbrantes. Na volta, almoçamos no restaurante e não arriscamos peixe, depois da lagosta estava meio cabreiro. filé ao molho madeira e acompahamentos, R$ 50,00 para os dois. O retorno por porto Calvo e São luiz, e pelas 4 horas estavamos de volta a AL 101 em Barra de Santo Antonio. Paramos num posto Br, ligamos o GPS que nos levou direitinho a nossa nova casa em Maceió. Cansaço, muito cansaço. Dormimos cedo, com um ambiente diferente. Nossa casa em Maragogi não era quente, dormiamos de janela aberta só com o ventilador. Em maceió o bixo pegou, Ar condicionado gelando, senão derrete!

 

Galés em Maragogi

 

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A caminho de Maceió

 

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13/04 - Sexta

 

Casa nova, uma nova manhã. A vista lateral impressiona, o mar da pajuçara. Tomamos um cafézinho com bolachas, o que tinha restado. E saímos a conhecer a orla da cidade. O nosso apartamento ficava atrás do Hotel sete coqueiros, a uma quadra da praia. E era um desbunde de ajeitado e bem localizado. Num instante localizamos varios pontos de interesse, como restaurantes, feirinha, vans... era só olhar para os lados. Saimos caminhando em direção a Ponta Verde, e caminhamos um bom pedaço. Paramos numa barraca, um refrigerante e retornamos. Por curiosidade nos informamos dos preços na Lopana... setentinha em media para dois... Ao retornar a Feirinha nos informamos de um lugar para almoçar, e nos indicaram um, tres quadras dentro da pajuçara, de nome dois irmãos. comida boa, R$ 28,00 ainda com um churrascquinho acompanhando. Fomos ao Supermercado fazer as compras e retornamos para o apartamento. após curtir a piscina. Ao entardecer fomos a feirinha e criamos o Hábito, a tardinha sempre íamos a feirinha. e conversa vai e conversa vem acertamos dois passeios, os que consideravamos mais longe, Foz e Canions. Foz no Sábado, Canions no Domingo. Nunca imaginei que faria passeios por Agencia, mas para toda regra existe a exceção !!!

 

Vista da pajuçara do Apartamento

 

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Cobertura da minha casa em Maceió

 

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14/04 - Sábado

 

As 7 horas da manhã, um micro onibus passou para nos pegar, para o passeio a Foz. Estava meio vazio, mas em seguida parou em um hotel e lotou, A viagem até Piaçabaçu foi tranquila, com uma parada no meio do caminho para o banheiro. Na chegada, embarcamos e... O passeio, devido ao visual foi lindo! O contraste da cor das dunas, somados ao céu e a água do rio é muito bonito. Na Foz o Barco faz uma parada para banho e compras, além de uma caminhada nas dunas. A feirinha de Artesanato que tem lá, tem os melhores preços de toda a viagem. Muito barato mesmo. Na volta, tem o almoço, que estava incluído no pacote do passeio, que não era lá estas coisas, mas passável. O retorno foi tranquilo, e após chegar em casa, banho tomado, roupa trocada fomos para a Feirinha, olhar, conversar e trocar ideias. Custo do passeio R$ 140,00 os dois.

 

Porto de Piaçabaçu

 

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Dunas encontram o Rio na Foz

 

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Passeios nas Dunas

 

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Feira de Artesanato na Foz

 

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15/04 - Domingo

 

Desta vez saímos bem cedo mesmo, 5 horas. O destino era Xingó. Fomos em 4, nós e duas senhoras, mais o motorista. Primeiro, a viagem. Mesmo sem sem estar dirigindo é cansativa. muito cansativa, fazer bate volta. Como já foi citado aqui, o ideal é ir em um dia e voltar no outro. Mas estávamos realmente cansados dos primeiros dias, então foi o jeito de ir, conhecer e não se estressas muito com o caminho, que na realidade é bem fácil, uma sucessão de imensas retas no sertão. Já Xingó vimos do mirante e o binômio Restaurante Karrancas e Passeio do Cânions com o Catamarã o que dizer? O visual do Sao Francisco é lindo! Mas a piscininha no fim do passeio é... muito pequena... (para não falar demais). Já no restaurante tivemos a melhor refeição até então da viagem toda. Muita comida e muita coisa boa. Se vale a pena? Estávamos na dúvida e terminamos indo. Obviamente não voltaria lá, pois já fui. Mas voltaria mil vezes no Patacho...

 

Usina Hidrelétrica de Xingó

 

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Vista a partir do Catamarã, de parte do complexo.

 

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Rio São Francisco e Canions

 

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O Céu do sertão no velho Chico.

 

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16/04 - Segunda

 

Segunda foi o dia do retorno as estradas. O carrinho descansou o fim de semana, recebeu uma limpeza básica, que estava uma lixeira, e se fomos rumo ao norte. Cedinho, saímos as 06 horas desta vez, sempre o GPS nos tirando de Maceió. Fomos até a Barra de Santo Antonio e desta vez entramos na ilha da Croa. Perguntando fomos indo até sair numa estrada de saibro e rodamos. Muito. O Objetivo era a Praia do Morro. Perguntamos numa casa e havíamos passado, mas a senhora nos deu as dicas certinho desta vez e fomos direto. A entrada é por uma fazenda. Com Guarda. O Guarda foi gentil, mas avisou: Carro não entra. Fazer o que fomos a pé mesmo. Mais ou menos 1,5 Km. E se chegamos ao nosso paraíso do dia. Residencias algumas poucas da fazenda, em um canto da praia. mais de 6 km de praia cercada de coqueiros absolutamente deserta. E linda. Só saímos dali porque acabou a água (de novo. Levamos 3 litros e se foi a água rapidinho). No retorno passamos no mirante do carro Quebrado, que também é uma praia linda, mas não descemos por causa da sede. Saímos de Barra do Camaragibe, passamos no Posto BR, compramos a bendita água e seguimos até Paripueira. Ao chegar na beira da praia, já nos foi oferecido um passeio as piscinas. Argumentei que estava subindo já a Maré e tals, embora estive ainda um Catamarã no mar. Mas fomos, R$ 35,00 num barquinho. E foi a maior variedade de peixinhos que vimos! Não tivemos muito tempo, Em uma hora tivemos que sair, porque a água subiu muito rápido. Mas valeu a pena. Retornamos a Maceio ja de noite, o Fiel GPS nos levando certinho de novo para casa.

 

Caminho do Morro

 

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Praia do Morro

 

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Praia do Carro Quebrado

 

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Piscinas em Paripueira

 

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17/04 - Terça

 

Retornamos ao Norte, para as Praias mais próximas de maceió. A primeira foi a Tabuba, uma praia muito bonita, de areia grossa, com a foz de um rio bem do ladinho. A seguir passamos em Ipioca, mas estava com ondas muito fortes e seguimos adiante. De um mirante na beira da estrada, vimos Pratagy, que é deserta, mas também estava com ondas fortes e do outro lado, a Praia da Sereia. Nenhuma delas nos chamou muito a atenção. Voltamos para Maceio. Era ainda 11 horas o que fazer? Fomos no Mercado do Artesanato, fuçar nas lojinhas. de um lado o Mercado do Artesanato, do outro o Mercado da Produção. E o trem passa ainda pelo meio, mas deram uma melhorada no visual da coisa toda. Preços? Os mesmos da feirinha! Caminhamos um pouquinho até a praça do Palácio do Governo e uma Igreja muito bonita que fica de um lado da Praça. Igreja dos Martírios. Saímos e fomos ao Pontal, na rua das Rendeiras. Tem mais variedade das rendas típicas de Alagoas, Mais opções de compra, mas os preços são MAIORES que na Feirinha do Artesanato da Pajuçara. Então, se for comprar, compre na feira de Piaçabaçu, na Foz. Ou na Feira do Artesanato da pajuçara. Vale mais a pena. 15 horas terminamos de fuçar as lojinhas e retornamos. Então a praia de fim do dia foi a Pajuçara! Banho tomado, descemos a feirinha e resolvemos voltar aos Passeios. Como todo mundo só vai a Maceió se for no Gunga, então fomos fazer o famoso Frances, Barra de são Miguel e Gunga. R$ 40,00 os dois e marcadinho para as 08 da manhã.

 

Praia de Tabuba

 

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Praia de Ipioca

 

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Praia de Pratagy (do mirante)

 

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Praia da Sereia (do mirante)

 

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Praia de Pajuçara

 

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Igreja dos Martírios

 

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18/04 - Quarta

 

Fomos de Van, sentadinhos na frente que estava vazio. Eu já imaginava o que veria, então não criei muitas expectativas. Até fui meio exigente demais. O Frances é uma praia bonita. Mas é uma praia lotada. E é uma praia que fica melhor aproveitada na maré baixa. Mesmo cedo, já estava cheia de pessoas. Barra de São Miguel segue a mesma linha, mas é mais simpática, talvez por ser mais vazia e servir de ponto de partida para as lanchinhas que levam o pessoal até o Gunga. E se chega ao Gunga. Não dá para negar. A praia é bonita. Para banho é meio complicada, pertinho da praia ela já é funda, com muitas correntes, mas a natureza foi generosa com o lugar. Não fizemos os passeios oferecidos, Almoçamos na barraca que nos foi recomendada pelo guia e as 15 horas em ponto estávamos esperando na van o retorno. Se gostamos? Gostamos sim. Voltaríamos? Sim, voltaríamos e até tentamos voltar, mas não ao Gunga e sim a Barra de São Miguel, mas não deu. Tem praias melhores que astres? Sim várias. O dia era especial para nós, então se arrumamos bonitinho para o retrato, e fomos jantar no Imperador dos Camarões. Camarão na Moranga, R$ 95,00 os dois.

 

Praia do Frances

 

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Praia da Barra de São Miguel

 

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Praia do Gunga

 

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19/04 - Quinta

 

Dia puxadinho. Mais de 100 km rumo ao sul, destino Pontal do Peba, se perdemos e fomos numa Usina, retornamos e achamos o Pontal. A praia era bonita pela manhã, tinha ondas fortes e varias casas, mas não era o tipo de Praia para ficar. Começamos o retorno. A próxima praia que elegemos para conhecer foi Miai de Baixo. Que é essencialmente uma Praia de pescadores, embora tenha alguma estrutura. estava deserta, apenas com pescadores na faina diária. Não entramos em Miai de Cima, avaliando que teria o mesmo perfil e tocamos a Coruripe. Entramos na cidade atrás de uma agencia da CEF, e saimos rumo ao Pontal. Seguindo dicas dos moradores chegamos a vila por uma entrada alternativa, de chão batido e rumamos ao Farol. O lugar é lindo. Existe um paredão de recifes bem próximo a praia e após este se forma uma piscina pequena, mas linda e propícia ao banho. As ondas escorrem sobre os recifes e ao cair na piscina formam pequenas cachoeiras. Lugar para ficar muito tempo!!! E ficamos. Almoçamos ali, comida boa e razoável, R$38,00 os dois. Saímos com destino a Praia da Lagoa do Pau, que tem dois ambientes, um bom para surf, outro bom para banho. bem rasinho. A próxima seria Dunas de Marapé, mas passamos batido pela entrada e acabamos na lagoa Azeda. Que também é uma Praia bonita,mas no conjunto da Obra, reunindo o Binômio Lagoa - Praia. Da Lagoa Azeda retornamos a Maceió, programando voltar a Dunas na Sexta.

 

Pontal do Peba

 

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Praia Miai de Baixo

 

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Pontal do Coruripe

 

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Praia Lagoa do Pau

 

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Lagoa Azeda

 

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20/04 - Sexta

 

Sete horas saímos em direção a Dunas de Marapé. No dia anterior nos informamos bem da entrada e chegamos fácil. Um detalhe, não era dia de CVC, era dia das outras agencias. Como o pessoal acorda meio tarde... Não tinha ninguém. Não entramos no complexo, já sabendo do esquema de funcionamento. Acertamos no restaurante do lado o almoço e um passeio pelo rio (R$ 70,00), que foi muito bom e... demorado! O barqueiro nos levou por um intrincado conjunto de caminhos dentro do mangue onde o barquinho passava meio malexo. Na volta, nos levou até a foz do Rio, descemos no complexo e conhecemos e depois atravessamos para o outro lado. O visual era o mesmo, e a água também. No conjunto,, o lugar realmente é muito bonito. Aproximadamente 12:30 foram nos buscar para o almoço. que também era razoável. Lagarteamos um pouco e saímos rumo a Maceió, pois a intenção era ir a Barra de São Miguel novamente. Chegamos lá. Mas o tempo foi fechando no caminho e chegamos junto com uma garoa fininha... até tinha gente na água... Mas resolvemos voltar a Maceió. No caminho, vi uma coisa que sou acostumado, mas não tinha visto ainda no Nordeste. Uma chuvarada de assustar. Visibilidade quase zero na estrada. Para casa, descansar e torcer para que o Sábado fosse luminoso. Foi.

 

Dunas de Marapé

 

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21/04 - Sábado

 

Não tínhamos mais opções. Restava o Passeio da 9 ilhas, mas este não nos apeteceu de fazer. Resolvemos voltar ao que achamos de melhor (nossa opinião) Patacho e Lage. E toca ao Norte de novo, viagem longa, e vimos sinais da chuva no dia anterior, numa região que não chove, obviamente, quando chove causa estragos, não estão preparados. queda de barreiras, acidentes, lama na pista... Bem, chegamos ao Patacho, após tomar um café em Barra do Camaragibe. Estava na maré morta, mais para cheia. E estava lindíssima. Piscinão deserto e de águas transparentes. ficamos ali por mais de 3 horas e tomamos o rumo da Lage, que também continuava linda. Mais duas horas ali e começamos o demorado e longo caminho de volta. Após chegar, fomos a feirinha e recebemos a sugestão de no dia seguinte, não sair de Maceió, ficar na Orla mesmo, Pois as praias de maceió enchem nos fim de semana. Aceitamos a idéia.

 

Praia do Patacho

 

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Praia da Lage

 

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22/04 - Domingo

 

Pela manhã, assistimos uma tocata pela banda do exercito, um Batalhão de infantaria motorizada, numa avenida fechada, cuja orla é considerada a mais bonita das capitais brasileiras. Musica de qualidade num ambiente paradisíaco. Batatas fritas e refrigerante no almoço, numa Barraca ao lado da Lopana, e ficamos a tarde na pajussara. Estava um sol forte, mas embaixo do Guarda sol, com o vento constante, cheguei a dormir!!! excelente idéia ter ficado em maceió! A tardinha, o tempo foi fechando... Fomos jantar no Parmegiano, uma mega Pizza, calabresa e baiana... e lentamente começou a chover...

 

23/04 - segunda

 

Nosso último dia em Maceió. Pela manhã cedo demos uma volta na Praia, mas o tempo continuava nublado. E novamente chuva. retornamos ao apartamento e lá de cima, vimos o que não tínhamos reparado antes. Com chuva, todos os bueiros da cidade transbordam. E jogam rios de esgoto para fora. E a chuva desta vez foi constante. Bem, o que se faz em dia de chuva, numa cidade onde nunca chove? se vai ao shopping! conhecemos o Shopping de maceió, no nosso último dia em maceió! e só saímos de lá, quando a chuva parou, as 14 horas da tarde. O almoço foi bom (R$60,00), como toda comida de Shopping. e o Shopping em si é bem agradável. Só tem muita loja de relógio. Voltamos para casa e arrumamos as malas. As 20 horas fomos dormir, acordamos a 00:30 da manhã. A 13:30 estávamos no caminho do Aeroporto. Chegamos, fizemos o Check in , entregamos o carro ao rapaz que lá estava esperando. Tudo certinho esperamos e ás 04:40 o Avião saiu. Após a conexão, chegamos às 10:00 em Porto Alegre. Se valeu a pena? Se alguém ler avalia...

 

 

 

 

 

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Editado por arlan
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Talvez nunca saiba o total das despesas, especificamente deste passeio. Não tenho o costume de apontar gastos diários, então a coisa fica complicada. Mas aproximadamente os gastos gerais foram:

 

Aéreo: R$ 1.260,00

Hospedagem R$ 1.500,00

Automovel: R$ 1.200,00

Combustível: R$ 460,00

Outros gastos ( Ex: Alimentação, compras, passeios por agência), aproximadamente R$ 3.100,00.

 

Olhando assim, daria para passar o mesmo período de tempo na Tailândia. Talvez no ano que vem, nas próximas férias.

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  • Colaboradores

daianeclucena

 

Sim, a câmera era nossa mesmo. A gente usa duas câmeras, Panasonic, uma com Zoom de viagem, a Lumix ZS20 e a que é a prova de água, a Lumix TS3. Ambas muito boas. A ZS20 inclusive tomou um banho de areia e continuou funcionando, meio caolha, mas funcionando.

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  • 2 semanas depois...
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Caro Arlan: Vou passar 8 dias no litoral do Alagoas e li com atenção o seu relato, que, além de minucioso, está muito bem escrito. Vê-se que você e sua companheira são viajantes natos... Vamos alugar um carro e passar duas noites em Maceió, três noites em Porto das Pedras (usando a Pousada do Sonho como base para conhecer algumas praias do norte) e três noites em alguma praia do sul. Minha dúvida é justamente qual praia escolher como base para visitar as praias do sul (de Barra de São Miguel até a foz do Rio São Francisco em Piaçabuçu). nos últimos três dias que teremos. Sei que você pegou excursões para visitar as praias do sul, mas teria alguma dica de praia que a gente pudesse usar como base e que seja tranquila, bonita e sem muvuca de gente (como a praia do Francês e do Gunga)? Não queremos hoteis luxuosos, mas queremos ficar num lugar que tenha o minimo de infra. Outra coisa que reparei no seu relato: os preços estão bem salgados nas praias do Alagoas, hein? Você diz que gastou R$ 60,00 para duas pessoas num restaurante a kilo. Só posso imaginar que, ou vocês estavam com muita fome, ou que o kg da comida por lá não sai por menos de R$ 60,00!! Outra coisa que gostaria de saber: tem agências ou caixas eletrônicos do Banco Itaú nessas cidades do litoral alagoano? É tudo pago na base do dinheiro ou os estabelecimentos aceitam cartão de crédito? Bem, agradeço o que você puder me dar de dicas.

 

Abs,

João

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Ola João.

 

Para estadia no sul, hoje te indico sem sombra de dúvidas ficar em Pontal do Coruripe. Tem pousadas, tem comercio, tem restaurantes. E a cidade de Coruripe é bem simpática. Ficaras praticamente em meio do Caminho entre Barra de São Miguel e Piaçabaçu. E a Praia do Pontal é belíssima (a piscininha então, é 10!)

 

Quanto a comida é o seguinte: Todos os pratos que você pedir que tenha frutos do mar serão obrigatóriamente caros (pelo menos para mim), nesta Faixa de R$ 60,00. No Imperador dos Camarões, foi R$ 95,00 por Camarão na Moranga e refrigerante! Mas o jeito foi pesquisar muito! Em São José da Coroa Grande e Japaratinga comemos bem, comida caseira por R$ 25,00 para dois, e sobrou muita comida. Um exemplo: No restaurante em Pontal do Coruripe, pratos de frutos do mar variavam entre R$ 50,00 e R$ 70,00. Comemos carne de sol por R$ 40,00. Em Tamandaré, nos foi explicado que as Colonias de Pesca no Nordeste sobrevivem não mais de peixe, mas de programas do governo federal. Tanto é que o peixe na maioria dos lugares é "importado", o dourado. Somente em Dunas comi um peixe oceânico, pescado ali mesmo, a cavala. Um detalhe: Prefiro colocar os preços das coisas. Não costumo utilizar o termo "preço justo", pois acho que o que é justo para mim, pode não ser para outro. Quanto aos restaurantes, na realidade em nenhum foi comida a quilo, escolhíamos os pratos e pedíamos.

 

Quanto a caixas eletrônicos, especificamente do Itaú, não posso te informar com precisão, pois utilizamos a CEF, e sua rede de lotéricas (que tem em todo lugar) Em Maceió deve ter com certeza. Em outras cidades, não sei. Em todos restaurantes que fomos, aceitaram cartão, tanto no crédito como no débito. Mas nunca vi tanta predileção por dinheiro na bucha. Aceitar aceitam, mas sempre convém perguntar antes.

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  • Membros

Bom dia, Arlan: Obrigado por sua rápida resposta. Já estou vendo uma pousada em Pontal de Coruripe e espero que não chova em julho!!! Quanto à comida, está claro, frutos do mar são caros mesmo. Obrigado por tudo e vamos trocando figurinhas. Um site que sempre costumo checar (e sou colaboradores) para hoteis e lugares para visitar é o tripadvisor. Ele é muito bom, assim como o mochileiros.com e o viajenaviagem, se bem que para tudo há de se fazer muita pesquisa.

 

Abs

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  • 1 mês depois...

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