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Road Trip 17 dias pelo Sul do Brasil com Fotos, Rotas e Gastos: Fóz, Morretes, Pomerode, Cambará, Gramado, PETAR e mais!


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O Roteiro completo:

 

São Paulo > Foz do Iguaçu > Curitiba e Morretes > Joinville/SC> Pomerode/SC > Blumenau > Urubici/SC > Serra do Rio do Rastro e Lauro Müller/SC > Cambará do Sul/RS > Bento Gonçalves/RS > Gramado e Canela/RS > Joinville/SC > Curitiba/PR > PETAR > São Paulo

 

Aqui começa um longo relato desta viagem com vários destinos pelo sul do Brasil. Emendamos o feriado de Corpus Chrysti com mais duas semanas de nossas férias para fazer essa viagem gastroaventureira. Estava no carro eu e minha noiva. Minha cunhada ficou com a gente entre Curitiba e Gramado.

 

O roteiro foi montado pela minha noiva e pegamos muitas informações pelo mochileiros.com Logicamente muita informação faltou e com este relato pretendo ajudar quem for pegar um dos trechos que fizemos, além do óbvio: Passar uma ideia do custo da viagem, do que vai encontrar de estrada, o que fizemos, recomendações e o que não deu certo.

 

A tabela total de gastos está no final do relato.

 

Antes da Viagem:

Reservamos quase todos os Hotéis, Pousadas, e Hostels pelo Booking, o que recomendo pois ao contrário do Tripadvisor, os relatos são 100% de Hóspedes reais. Fora que se reservar 5 você vira Booking gold, ganhando alguns descontos extras.

As exceções foram o hotel em Foz que foi via Groupon e o Chalé em Cambará que foi por e-mail pois o quarto triplo deles não funcionava bem pelo Booking de acordo com eles.

 

Fiz a revisão completa do carro um mês antes e conferi as reservas antes de partir.

 

1º dia, Quarta, 25/05: São Paulo > Londrina/PR(pernoite) - 542km

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Neste dia a gente trabalhou e acabamos saindo de SP umas 20h. Seguimos pela Castelo até Ourinhos. Da primeira vez que fui para Foz fui no caminho mais curto. E passamos “no meio” de muitas cidades. O caminho via Assis é mais longo, mas com uma estrada MUITO melhor e mais segura. Detalhe: Se você seguir placas, você vai para Londrina via Assis. Na minha opinião, mesmo com a distancia maior o tempo acho que seria o mesmo se não mais curto.

O plano era sair as 18h de SP e dormir rapidamente em um Motel às 23h. Só que chegamos no Motel às 2h da manhã. Ficamos no Platinum Motel em Londrina. A gente pesquisou alguns antes da viagem e este estava em uma região estratégica e tinha bom custo-benefício: R$124.

 

2º dia, Quinta, 26/05: Londrina/PR > Foz do Iguaçu/PR - 487km

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Acordamos as 6:30. O pernoite do Platinum Motel tem um café da manhã muito bom, recomendadíssimo! Saímos as 8h na esperança de aproveitar o lado brasileiro das cataratas.

Chegamos em Foz as 16h, suando frio com pouco combustível e desanimados por causa da garoa. Mesmo assim fomos.

 

Parque Nacional Iguaçú (Lado Brasileiro)

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O parque fecha as 18h mas a entrada fecha as 17h e custa R$34,30 por pessoa. Estacionamos no próprio parque. Preço fixo mas era prático e estávamos sem tempo. Deu pra fazer em 1h todo o lado brasileiro e valeu muito a pena, minha noiva não conhecia e adorou.

Terminamos as 17h. Ainda tínhamos 1h dentro do parque mas já estava começando a escurecer. Ou seja, ganhamos o dia.

Das Cataratas, abastecemos (pagando uma fortuna no álcool) e fomos para o Mirante Hotel Foz, reservado com cupom do Peixe Urbano. O hotel é grande, mas as instalações são bem antigas. Pelo menos o café da manhã é bom e fica em um salão grande. Ou seja, sem filas.

 

Janta: Vó Bertila Pizza & Pasta

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Depois da longa viagem e de andar nas cataratas, fomos atrás de Carboidratos! Quase entramos em uma Pizza Hut. Antes fizemos uma pesquisa rápida e o FourSquare nos indicou a Vó Bertila.

Pizza maravilhosa. As bruschettas de entrada são uma ótima pedida. Uma jarra de suco de uva dá muito bem para 2 pessoas. Só aguarde uma fila de uns 30min. Mas vale cada minuto de espera. As bruschettas, suco, pizza de 6 pedaços (sobrou e levamos) e serviço saiu R$85,25 para 2 pessoas.

 

3º dia, Sexta, 27/05: Cataratas (Argentina), Duty Free e Ice Bar

Reserva dos passeios

Primeiro de tudo. No hotel tem uma agente de turismo que cuida de tudo. Reservamos os traslados pro lado argentino na hora sem problemas e fechamos um pacote com as Cataratas do lado Argentino, Duty Free e o Ice bar. Pelo Groupon, só estava incluso o traslado até o Duty Free. Pagamos a diferença na hora. A única coisa que não se compra com antecedência é a entrada pro parque argentino, que deveria ser paga em pesos no local. Para 2 pessoas o traslado pro parque(sem ingressos) e pro Ice Bar (com ingressos) saiu R$258,00. Reserve mais uns R$150 por pessoa para comprar pesos(o motorista vai levar o grupo para a casa de câmbio). Para terem noção, a entrada custa 250 pesos por pessoa (uns R$65), a Aventura Náutica 220 pesos e o que sobrar em comida no parque. Pegue lanches somente. Tudo é meio caro e não achamos gostoso.

O motorista passa de hotel em hotel de quem fechou o pacote e leva para o parque. Chegando lá ele da as instruções iniciais e marca o local e horário de saída.

Parque Iguazu (Argentina)

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Já sabíamos que o parque era grande. Vai uma manhã e o começo da tarde ou, se você for devagar, um dia inteiro. Queríamos finalizar com o “Macuco Argentino”, chamado de Aventura Náutica.

Agora veja a besteira que fiz. Confundi (e acabei pagando mais caro) com a Gran Aventura, que inclui um "safari" ridículo após o passeio aquático. Pior de tudo, o horário é mais limitado. Ou seja, a gente poderia ter aproveitado mais do parque.

Portanto, Dica 1: Pegue a Aventura Náutica e FUJA da Gran Aventura. Detalhe, MOLHA! Molha muito. Recomendadíssimo no verão. Já no inverno que nós fomos… E sabe as capas de chuva. Não adianta(quase) nada.

Dica 2: Quando o barco sai, tire fotos a vontade. Quando for a hora de guardar as câmeras eles avisam.

Dica 3: Na volta pro hotel nos pararam na argentina para cobrar uma taxa de preservação da prefeitura. Ela custa 20 pesos ou R$5. É tipo uma blitze aqui. Ou te pegam ou não. E o motorista nos avisou pra ficar com o comprovante porque se pararem a gente novamente, quem não tiver vai pagar outra vez.

 

Duty Free Argentino + Ice Bar

Quase não deu tempo de chegar no hotel e pegar a Van pro duty free. Fora que não almoçamos. Comemos a sobra da pizza de ontem que deixamos no quarto e estava muuuuito deliciosa!

Detalhe, nesse dia estava tendo algum embargo de caminhões e só havia uma faixa livre deixando um trânsito ABSURDO até a aduana. Levamos uma hora e meia pra chegar, isso porque o motorista da van foi parte do caminho pelo acostamento(não sei como não tomam multa).

Duty Free: Ja fui nele em 2011 e ficou maior, MUITO maior. Ainda está lotado de coisas caras. Compramos algumas coisas que valiam a pena: Chocolates, doces e bebidas.

Traslado: Deve ser comum um motorista levar grupos com pacotes diferentes. Fomos pegos por outra van com um grupo em que uma parte ia para compras em Puerto Iguazu e outra, como nós, ia para o Ice Bar. Ainda tínhamos que passar pela aduana que, por causa do embargo dos caminhões, demorou mais 1h. Mesmo assim, ganhamos cerca de 1h na cidade, algo não planejado. Comemos umas empanadas baratas e muito boas no La Mamma por só R$15 (nós dois) até o horário reservado para o Ice Bar. O motorista da van mudou o horário algumas vezes por causa do atraso.

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Ice Bar: Hora marcada, já entramos e nos vestimos com os casacões. Fomos para a uma câmara intermediária de 5ºC. Ficamos 10min ouvindo instruções e entramos no bar, que é a -10ºC. O frio você nem sente com a roupa toda. Exceto se você estiver de rasteirinha e legging, como algumas pessoas lá… Começou a contar 30min!!!

O Ice bar mais parece um container enfeitado, mas é espaçoso. Logo de cara fui perguntar o que tem e me apontaram o cardápio na parede (gente sem paciência pra turista perdido). Provei 4 =D~ Lá dentro você nem sente o álcool subir… até ir pra fora.

Dá tempo de beber, curtir e fazer fotos. Recomendo deixar a máquina/celular no bolso enquanto não usar para o calor do seu corpo evitar que a bateria congele e o aparelho pare de funcionar. Mesmo assim minha Fuji XQ1 ficou pendurada no braço o tempo todo e aguentou.

Terminados os 30min (queria ficar mais tempo), ficamos mais 10min na câmara de 5º até poder devolver o casaco e sair. Se valeu a pena? TOTALMENTE! E volto na próxima!

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Bêbados/Alegres voltamos pro hotel ouvindo histórias do motorista da van sobre gente que além de sair se arrastando, pagou taxa de limpeza da Van porque sujou… Então se você pretende sujar algo depois do bar, que não seja a van.

 

4º dia, Sábado, 28/05: Foz do Iguaçu/PR > Curitiba/PR - 587km

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Dia reservado para a viagem. Saímos umas 9:30 e íamos Sentido Cascavel > Laranjeiras > Guarapuava > Curitiba. Estrada de pista dupla com pouco espaço para ultrapassagem até Guarapuava e requer bastante atenção. Ainda tivemos a "sorte" de ficarmos parados por motivo desconhecido uns 40min e depois sofrer para ultrapassar muitos caminhões. Passando Guarapuava a estrada continuou pista dupla, mas totalmente aberta e reta, o que facilitou para ultrapassar caminhões.

Chegamos em Curitiba por volta das 18:30. Fomos buscar minha cunhada na rodoviária e de lá fomos para o Hostel.

Curitiba Casa Hostel: Reservado pelo booking por causa do ótimo preço, localização e avaliações. Um hostel recomendadíssimo. Tinha alguns estudantes chatos por por causa do feriado mas nada que gritar “Silêncio Porra!” umas 2x (porque não sabem voltar de madrugada da balada e ficarem quietos) não resolva. A estrutura do hostel é ótima e a equipe muito atenciosa também. Tanto é que voltamos no final da viagem. Outro lado bom é que o hostel está perto do Jardim Botânico e da saída pra BR-101.

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Trapista Cerveja Hambúrguer: Achamos pelo Foursquare. Estávamos cansados da viagem, com fome e eu cansado de dirigir. Pedimos um Uber que está funcionando muito bem em curitiba e nos custou R$11! Eles tem cervejas e chopes artesanais da região pra escolher. Há uma área externa e outra interna. Gostamos bastante e variamos entre os tipos disponíveis. =D

 

Continua abaixo...

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5º dia, Domingo, 29/05: Trem para Morretes/PR e Hard Rock Cafe

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Trem para Morretes: Reservamos em São Paulo. Imprimimos o Voucher no Hostel (R$3) e fomos até a rodoviária de Uber. Demos sorte porque no nosso vagão a guia parecia ter feito parte da história de Curitiba, não parava de falar e contar causos.

Mesmo com tempo nublado, a ferrovia e a paisagem são os atrativos do passeio. Valeu pela somatória do trem/ferrovia/guia. E tem lanchinho incluso. Um passeio muito bom para se fazer uma vez. E só.

Morretes: Pra mim, Morretes é a Paraty do Paraná. Só que com Barreado. Não sou fã de carne mas as duas que estavam comigo sim. Depois de passear pela cidade toda (que andando devagar leva menos de 1h) fomos atrás de um restaurante que sirva um Barreado típico mas não muito caro. Doce ilusão. Aparentemente tem um Cartel do Barreado então a diferença dos valores não chega a ser gritante, mas o principal desse cartel é: O Barreado é cobrado por pessoa. Então esqueça isso de um prato grande serve bem 2 a 3 pessoas. Na verdade serve, só que o preço não é rachado. Uma pena. Mas falando do Barreado, escolhemos o Restaurante Terra Nossa. Ou não fomos felizes na escolha do restaurante ou o prato não é grande coisa mesmo. Talvez eu dê uma segunda chance em uma próxima vez, mas não nesse restaurante.

Estrada Graciosa: Não estava nos planos. Íamos voltar de ônibus e já tínhamos as passagens compradas para as 17h30. Mas acabamos morretes bem antes e adiantamos para um ônibus de turismo que passava pela Estrada Graciosa. Uma estrada histórica com boa parte em paralelepípedo e curvas que termina em um mirante (que não se via nada pelo tempo). Demora 1h a mais. Mesmo assim chegamos na rodoviária antes da partida prevista incialmente de Morretes. E valeu a atração extra.

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Hard Rock Cafe Curitiba: Queríamos conhecer o único Hard Rock Café do Brasil. E fomos lá. O Uber custou um pouco mais, quase R$20. Esse HRC está dentro dos padrões Hard Rock (conheço os de Tokyo e de Buenos Aires). Ambiente incrível e preços de Outback (esperava o quê?). Mas se comparar o preço com os HRC de fora do brasil, está praticamente o mesmo. Como esperado tem exposições originais de alguns artistas, você pode passear a vontade e pedir drinks enquanto aguarda sua vez (que no nosso caso, levou 1h). E enquanto aguardávamos ainda tivemos a sorte de ver o show dos garçons dançando ao som de Bruno Mars =D

Uma vez na mesa, estávamos com fome descobrimos ser comemoração de 1 ano deles. Com isso os sanduíches estavam com preço fixo de R$28,00!

Se você não estiver com o orçamento apertado: Vá pelo menos uma vez!

 

6º dia, Segunda, 30/05: Curitiba/PR > Joinville/SC > Rota do Enxaimel > Blumenau/SC

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Após o Checkout e o Café, 9h pegamos a BR101 para Joinville. Não necessariamente para a cidade mas para conhecer a OPA Bier. Pegamos um pouco de trânsito e chegamos quase 11:30. Nossa meta era ir na OPA que fica no Pórtico mas estava fechada. Em uma busca rápida no google achamos a OPA Store no centro da Cidade e fomos lá.

OPA Store: O pórtico estar fechado nos deu uma vantagem: Na OPA Store as cervejas custam menos. Estocamos IPAs, Old Ales, Pale Ales… pois bem. Já adianto que a IPA deles é excelente.

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Rota do Enxaimel: Cerveja estocada, partimos para Pomedode pela Rodovia do Arroz. Já aviso que a estrada é de mão dupla, lenta e com pouco espaço para ultrapassagem. Enfim, estava no roteiro conhecer as casinhas de tijolos. Chegamos pouco depois das 13h. Tem muitas casas para alugar, portas abertas, ar extremamente bucólico. Fomos para conhecer mas pretendo voltar e passear de bike por lá.

Pomerode: Chegamos quase 15h e não comemos nada. No pórtico compramos umas lembranças e fomos procurar um lugar para almoçar. Achamos uma padaria chamada Torten Paradies. Lá estava sendo servido um café colonial gigante e por quilo e a um preço justo. Até me criticaram por escrever “melhor lugar pra comer em Pomerode” no Foursquare (porque foi o único que fomos). Mas estava MUITO gostoso mesmo. Juro!

Porcelana Schmidt: Fomos na loja de fábrica em Pomerode. Tem muita coisa em conta mas precisa vasculhar. Algumas tem defeitos de queima que não alteram nada a qualidade mas muito no o preço. Vale a pena. Minha cunhada fez um jogo de pratos de primeira. Se você tem espaço sobrando, passe lá!

Loja de Fábrica Karsten: Não me critiquem. Todos precisam de toalhas. Ainda mais quando a linha anterior está com 40% de desconto e com uma parte que você paga pelo peso!

Blumenau: Chegamos em Blumenau umas 17:30. Muito trânsito! Levamos mais de uma hora pra chegar na Pousada. Antes paramos rapidamente em um mercado para comprar comida já que na pousada tinha cozinha.

Pousada do Galdino: Reservado pelo Booking. Bem avaliado com um único porém de ficar afastada da cidade em uma ladeira imensa. Por causa do trânsito perguntamos como fazem na Oktoberfest e responderam que o próprio Galdino faz o leva e traz dos hóspedes. A pousada é um puxadinho bem feito (e esta ampliando) com bom café e muitas acomodações com cozinha. Pelo valor e localização, é uma excelente opção custo-benefício. Obs: Reservamos pelo booking e o Galdino entrou em contato comigo para adiantar a reserva por depósito, sendo que ele tinha acesso aos dados do meu cartão pelo Booking… E no final da viagem qualificamos em 7,1. E ele veio querendo uma explicação do porquê da nota “tão baixa”! O que não achamos, já que ficamos em uma pousada ruim que avaliamos em 5 e uma outra que também era Pousada mas nos atendeu com uma estrutura de hotel e ganhou mais que 9. Lógico, sem compará-lo com Hoteis e Hostels que ficamos na viagem por se tratar de outra categoria. Mesmo assim, achei meio rude da parte dele a forma como perguntou do “Por quê” da nota. Uma pena, pois ele estaria nas minhas opções para a Oktoberfest. Depois disso, não mais.

 

7º dia, Terça, 31/05: Tour por Blumenau/SC e viagem até Urubici/SC

Saindo da pousada as 8:30 fomos para as atrações de nosso roteiro. Começamos pelo Museu da Cerveja que é pequeno e rápido de se ver. Vale a pena assistir o filme que eles passam. Depois fomos ver a Prefeitura de Blumenau, o Castelo Havan(só por fora) e andamos na margem do rio.

Para estacionar precisa comprar o vale da “Area Azul”. Compramos na prefeitura depois de procurar bastante. Então tente pegar estes vales antes.

De lá fomos estocar cerveja na Bierland. Eles tem um restaurante aparentemente bom então compensa planejar o almoço lá. Não comemos porque era cedo, mas degustamos alguns chopes. O preço da garrafa é cerca de R$16. No nosso roteiro tivemos uma falha, pois a maioria das cervejarias só abrem de tarde para note. Então fomos direto para:

Parque Vila Germânica: É lá que acontece a Oktoberfest. Muitas lojinhas e restaurantes, mas falarei de três que se destacaram pra mim.

Bier Vila: Muitas variedades, o atendente explicou muito bem e ainda não deixou a gente levar o que a gente encontra fácil em São Paulo. Após uma longa conversa, levamos algumas e ficamos tentados a encaixar em nosso roteiro o Open Tap que eles estariam fazendo no final da viagem.

Empório Hemmer: Não sabia que a Hemmer tinha tanto produto que não vem pra São Paulo. Inclusive uma cerveja IPA. Também estocamos muitas coisas como Mostarda de Bacon a R$5.

Park Blumenau Restaurant: Almoçamos lá. Buffet a vontade com 1 Pint de Chopp de Trigo (500ml) saiu R$31 (inclusos 10%). Achei barato por ser um local totalmente turístico. Tomara que pratiquem esse valor durante a Oktoberfest também.

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Caminho para Urubici: Samos do parque lá pelas 15:30. Pegamos a BR-101 até Palhoça onde entramos na BR-282 sentido Bom Retiro. Chegamos em Palhoça as 18h e já estava escurecendo. Fizemos uma parada neste trecho pois estava um transito pesado e a estrada voltou a ser de mão dupla em pista única. Seguindo a estrada tivemos um problema com o Waze que pegou alguma entrada errada e tivemos que recalcular com o Here Maps(offline). Ficamos meio perdidos nessa hora por uns 15min pois o GPS e a realidade não batiam e as placas não ajudavam. Achando o caminho e seguimos pela estrada a noite. Tinha alguns caminhões bem lentos e muitos carros no outro sentido então a ultrapassagem estava bem limitada. Se você tem problemas com estradas assim, não vá de noite. A estrada é bem fechada pela mata e sua visão fica bem limitada, mesmo com farol alto.

Perto das 20h já estávamos perto de Urubici e a estrada era bem deserta, muito tranquilo de se andar. Tão tranquilo que paramos o carro e apagamos as luzes para observar as estrelas. Estava incrível.

 

8º dia, Quarta, 01/06: As atrações de Urubici/SC!

Urubici é uma cidade pequena mas tem muita coisa pra se fazer aos arredores. Reservamos a Pousada Aconchego pelo Booking e acho que é a melhor pousada que já fiquei na vida. Muito bem localizada, instalações novas, café da manhã delicioso, quarto limpo e camareira diária para arrumar o quarto! Melhor que muito hotel!

Mas a dica de ouro é: O atendimento. Não só por serem extremamente prestativos mas por nos darem um mapa detalhado com as atrações (já que o 3G não ajudava). Esse mapa que a pousada nos deu foi melhor que nosso guia planejado pois até fizemos mais coisas. Mas vamos falar de cada atração na sequencia.

Antes de sair da cidade não esqueça de passar no ICMBIO para retirar gratuitamente a autorização para entrar no Morro da Igreja. E fique atento com o horário da sua autorização. Por poucos minutos nós perdermos o horário.

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Morro do Campestre: Primeira atração do dia. Pegamos um pouco de estrada de terra e chegamos na entrada. Tinha um aviso de taxa de R$5 por pessoa. Sem ninguém a vista fomos até uma casa na frente. Buzinamos, batemos na porta e nada. Resolvemos continuar. Passamos outra porteira que dava pra uma subida. Esta parte estava bem irregular. Se tivesse chovido acho que o carro não passaria. Mas conseguimos e estacionamos o carro no na parte de cima da montanha onde só se dava pra ir a pé mesmo. O tempo estava alternando entre muita e pouca névoa. Porém conseguimos seguir as trilhas, escalar, tirar fotos, escalar mais… Ficamos com o morro só pra gente. Satisfeitos nós descemos, pegamos o carro e… a porteira estava fechada com uma corda. Imaginamos que foi colocada para não sairmos sem pagar. Tiramos a corta e fomos para a casa pagar. Estava trancada. Buzinamos e nada. Nem os cachorros se importaram com a gente entrando. Bem, tentamos pagar. Talvez estejam no portão de entrada. Fomos para lá e encontramos outro carro do lado de fora e um casal tentando abrir a cerca. Motivo: O PORTÃO ESTAVA TRANCADO! Isso mesmo, o caseiro saiu e trancou a gente lá! Tentei abrir o cadeado mas não teve como. Fomos na cerca e pregos seguravam tudo. Bom, ficar preso não é uma opção e sou uma pessoa prevenida que anda com um canivete Leatherman. Nunca testei ele pra cortar arame farpado até este dia. Fui testar logo em um fio duplo. Cortou “de boas”. “Não tenho orgulho do que estou prestes a fazer, mas quem me trancou aqui que me obrigou a isso”, pensei. E CORTEI mesmo. Só que de uma forma que pudesse colocar de volta depois. Sai com o carro e fechei a cerca. O casal não quis arriscar e foi a pé. Primeira atração cumprida… PS: O casal estava na mesma pousada que a gente e nos contaram que foram, voltaram e NINGUÉM apareceu. Seriamente, depois disso qualquer arrependimento que me restou de ter cortado a cerca foi embora. O caseiro mereceu! E contei o que fiz para o dono da pousada.

Serra do Corvo Branco: Não se iluda pelo asfalto. Até chegar lá é 10km de muita estrada de terra e cascalho. Chegando lá e vimos os paredões. Fotos e próxima atração.

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Morro da Igreja: Estrada asfaltada mas cheia de buracos. Então cuidado. E não esqueça da autorização no ICMBIO. Chegando no topo tínhamos uma ótima vista panorâmica e a vista da Pedra Furada. O tempo estava aberto. Ah, e vá agasalhado, lá venta MUITO.

Cascata Véu de Noiva: Nome nada criativo, mas o local é bem estruturado. Não almoçamos mas tem um restaurante lá. E conhecemos a Lohn Bier lá (mais detalhes depois).

Cachoeira do Avencal: Uma cascata em um desfiladeiro. O local possui Rapel (R$200) e Tirolesa (R$30). Fizemos a tirolesa. Valeu muito a pena tanto pela emoção (alto pra kct) como pela vista. A gente não esperava muito do local até pegar a tirolesa.

Inscrições Rupestres: O local estava com muita cara de abandonado. Se tem importância histórica, está tão mal preservado que só posso recomendar tirar a “atração” do seu roteiro.

De volta pra cidade passamos em um mercadinho/padaria pra pegar algo pra jantar e dormir.

 

9º dia, Quinta, 02/06: Urubici/SC > Serra do Rio do Rastro > Cambará do Sul/RS - 235km

Partimos de Urubici 8:30 rumo à Serra do Rio do Rastro via Vacas Gordas/Bom Jardim da Serra. Estrada pequena mas asfaltada e de pouco movimento.

Canion da Ronda: Atração antes da descida da Serra. Boa vista e ainda tem um parque eólico. Estrada de terra/cascalho. Mas em boas condições.

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Serra do Rio do Rastro: Já tinha ido de moto em 2013 mas o tempo não colaborou. Desta vez o céu estava totalmente aberto e pudemos curtir o mirante e os mini-mirantes no meio da estrada. Sempre com cuidado nas curvas pois tem caminhões maiores do que o permitido circulando. Se encontrar um deles no meio da curva não vá junto pois ele VAI invadir sua faixa.

Lohn Bier: A Serra do Rio do Rastro termina na cidade de Lauro Muller. Uma grata surpresa é que descobrimos que no meio da estrada depois da cidade fica essa cervejaria artesanal com diversos tipos e, além disso, eles são um PUB também. Vontade de pernoitar na cidade só pra degustar os sabores disponíveis dentro do PUB não faltou. Pelo menos pudemos estocar os tipos que eles tem, entre eles Trippel Envelhecida, Quadruppel, IPA… E tudo pela metade do preço que encontramos em Urubici.

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Cambará do Sul: Seguindo a BR-101 há dois caminhos pra se chegar lá. O normal, asfaltado tem 80km a mais e é via Terra de Areia/Tainhas. O outro, via Praia Grande/SC, que já fui de moto, cai no Cânion do Itaimbezinho antes de chegar em Cambará. É uma serra de terra bem irregular com pedra solta que só recomendo se você tiver muita coragem e pouco tempo(nosso caso...). Às 14:30 estamos na entrada do acesso para Praia Grande. Visitar o Itaimbezinho neste dia não estava nos planos mas decidimos arriscar.

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Cânion do Itaimbezinho: O risco valeu a pena. Foi uma estrada de terra sofrida mas chegamos pouco antes das 16h. Se chegar até as 15h você pode fazer a trilha do Cotovelo e até as 16h a trilha do Vértice. Fizemos a do Vértice, que é uma trilha bem tranquila. Terminada pegamos mais uns 10km de estrada de terra até Cambará.

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Cabanas Brisa Dos Canyons: Cambará é um lugar difícil de reservar pelo booking pela falta de opções cadastradas. A maioria é por telefone/email/depósito. Reservamos as Cabanas e foi tudo ótimo. Tem opção de lareira ou ar condicionado no quarto, estacionamento, Café da manhã soberbo e muitas cobertas. Precisamos pois estava muito Frio.

Zuppa Sopas: A cidade não tem muitas opções. Quando fui a primeira vez adorei a Pizzaria Retro. Tinha lanchonetes a um preço meio salgado e a casa de sopas estava fechada. Desta vez estava aberta e depois de rodar a cidade inteira a Zuppa foi a escolhida pelo ambiente. O lugar é aconchegante, mas a sopa, além de parecer pré-pronta/congelada demorou bastante para chegar. Então fica a dica: Vá na Pizza Retro que já comi e é boa. E esqueça as sopas.

 

10º dia, Sexta, 03/06: Cânions Fortaleza e Itaimbezinho

O roteiro estava fácil: Começar pelo Fortaleza, ir para a Cachoeira do Tigre Preto/Pedra do Segredo, Ir para o Itaimbezinho e fazer a trilha do Cotovelo antes das 15h. Spoiler: Deu e foi tranquilo. Reforçamos o café da manhã, separamos água(você vai precisar) e saímos 8h30.

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Cânion Fortaleza: Saindo de cambará basta seguir em frente. Tem placa. O Cânion não tem taxa de entrada, nem estrutura de segurança, nem estrada asfaltada (a saída de cambará ainda é). Mas da pra chegar bem. A estrada de terra da pra ir com carros comuns que não queiram correr. No final tem um “bolsão" que da pra parar os carros e os impede que avancem. Não tem erro. Esse Cânion é enorme e com muitos pontos para olhar e fotografar. Quando fui a primeira vez não ventava nada mas desta vez além de ventar MUITO estava muito frio. Levem corta-vento. Não há barreiras ou limites mas reserve uma manhã com uma caminhada de 2h30 a 4h se não quiser se afastar muito. Vai do ritmo de cada um. Levamos umas 3h

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Cachoeira do Tigre Preto/Pedra do Segredo: Cada lugar é único e tem suas belezas. Mas se eu estiver que escolher o que mais me marcou foi esta cachoeira de dois níveis. Ela fica no caminho para o Canion fortaleza. Se você não prestar atenção é capaz de passar batido. Fica difícil estacionar o carro perto da entrada então, em dias cheios, se estiver com um lugar livre, vá nela primeiro. Em uma caminhada de 30min você chega na cachoeira (a primeira vez que foi errei a entrada e levei 1h). São pedras rasas que você vai pulando sobre elas. As duas vezes que fui dava pra fazer isso mas falam que tem dias que não tem como ir sem ensopar o pé. Uma vista maravilhosa além da sensação de estar em cima de uma cachoeira. Atravessando a cachoeira continua uma trilha de uns 10 a 20min onde você pode vê-la de frente e encontrar a perda do segredo. Quando fui você só podia ver a pedra de um ângulo mas agora a outra trilha está liberada. Depois de ver, voltamos para o carro e para Cambará para pegar um lanche. Era cerca de 13h30, ou seja, fizemos duas atrações bem aproveitadas em 5h.

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Cânion do Itaimbezinho: Hora de fazer a trilha do cotovelo. A parte ruim é que lá paga-se entrada novamente, mesmo que a gente tenha ido no dia anterior. A parte boa que não mencionei antes é que assim que se entra a estrada é asfaltada. Essa trilha você anda em “mata fechada” de 40min a 1h. Uma ótima hora para conversar com os amigos(catar pinhão é proibido). No final você tem acesso a uma vista fantástica de todo o Cânion através de vários mirantes e a Trilha do Rio do Boi (que pretendo fazer em uma próxima visita).

Resumo: Tem muitas atrações por lá, mas se pudesse resumir o dia, recomendo o seguinte roteiro: Trilha do Vértice depois Trilha do Cotovelo de manhã. Almoço. Cânion Fortaleza e por último a cachoeira do Tigre Preto + Pedra do Segredo. Se você der sorte, pega este último no por do sol como peguei a primeira vez que fui. Reserve os outros dias para outras atrações.

Voltamos para Cambará e a janta foi cachorro quente com molho alemão e cerveja artesanal em frente a lareira =)

 

Continua...

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Uuaaaaauuuuuu

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Muito rico em detalhes... Parabéns pela viagem

 

Tomando nota[WINKING FACE][FLOWER PLAYING CARDS]

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