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Argentina - El Calafate - Perito Moreno - Mendoza - Aconcágua - Vinícolas


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O relato a seguir é continuação do relato "Argentina - Buenos Aires - Ushuaia".

 

 

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El Calafate

 

Chegamos ao Aeroporto de El Calafate (30 graus) , distante 23 kms da cidade e pegamos um taxi no desembarque, muito fácil - A$ 100 pesos a ida e A$ 60 a volta (combinada).

 

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Lago Argentino

O percurso até a cidade é lindo, a vastidão toma conta da paisagem, o horizonte fica longe....., chegamos na Patagônia!!!

 

 

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Av. El Libertador San Martín

 

El Calafate é muito bonitinha, distribuída ao longo da extensa Av. El Libertador (San Martín) e às margens do Lago Argentino (maior lago do país), serve de cidade apoio para os passeios aos Glaciares -Perito Moreno e Upsala e à cidade de El Chaiten com o Cerro Fitz Roy.

 

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Glaciar Perito Moreno - Passarelas

 

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Cabañas típicas de El Calafate

 

A cidade tem muitas opções de hotéis, restaurantes, agências de turismo, cassino e feiras de artesanato.

Logo ao chegar notamos que os preços eram muito mais altos que em Ushuaia.

Ficamos hospedados no Hotel Michelangelo, Calle Gobernador Moyano, 1020. http://www.michelangelo.com.ar", US$ 100 o casal p/ noite. Hotel tranquilo com ótimo café da manhã.

 

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Posada Michelangelo

 

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Parque Nacional Los Glaciares, com o monumental Glaciar Perito Moreno, é uma das atrações mais interessantes e visitadas da América do Sul. A grandiosa geleira, de cor azulada, nos impressionou muito. É espetacular observar quando paredões de gelo desprendem-se e caem no lago produzindo um forte barulho e grandes ondas! Sensacional! Todos tentam filmar ou fotografar. Sem dúvida, é o maior patrimônio da Patagônia Argentina!

 

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O parque tem uma estrutura muito boa, com bom restaurante e lanchonete, muitos banheiros e acesso fácil aos mirantes, inclusive para os "descapacitados".

 

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Compramos numa agência de turismo, localizada na av. del Libertador, o ingresso para entrar no parque. AS$ 150 pesos 2p.

No dia seguinte acordamos cedo (8h00) e fomos até a rodoviária, próxima ao centro, acesso pela escadaría atrás da feira de artesanato , onde compramos duas passagens de ônibus comun até o parque. AS$ 200 pesos 2p ida e volta. (opção mais em conta)

 

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Existem várias maneiras para admirar o Glaciar: optamos por dois passeios: passeio de barco e passarelas

 

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Passeio de barco : A primeira parada do ônibus, dentro do parque, é na bilheteria do porto. Aqui vc decide se desce e faz a navegação, ou segue até a segunda parada, onde fica a entrada principal do parque e o acesso às passarelas.

Aconselhamos que o passeio de barco seja o primeiro, pois lota rapidamente. A navegação dura por volta de 1hora e custa A$ 100 pesos - 2 p. Gostamos muito, do barco pudemos observar, bem de perto, icebergs e a geleira com seus paredões que chegam a ter até 60 metros de altura. Mesmo que na cidade esteja calor e sol, leve agasalho, no parque faz frio, principalmente no passeio de barco.

 

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Passarelas : Mais ou menos com 7 km de extensão, com mirantes e áreas de descanso, inclusive para lanchinhos, as passarelas foram a nossa segunda opção para observar o glaciar, você fica ali de cara para a geleira, bem pertinho, espetacular!

 

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Vista das passarelas - Glaciar Perito Moreno

 

 

 

Lago Argentino:

 

Fomos conhecer a Laguna Nimes, ali mesmo na cidade , achamos meio caro e desanimador, não fomos, seguimos pelas ruas em direção ao Lago Argentino, o calçadão é enorme (esta meio detonado), caminhamos pela orla da Baía Redonda até encontrar vários Flamingos passeando por ali na companhia de outros pássaros, visual de tirar o fôlego!

 

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Flamingos - Lago Argentino

 

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Lago Argentino

 

Fomos novamente para o aeroporto e de lá rumamos para a cidade de Mendoza

 

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Sobrevoando a cidade de Mendoza notamos o quanto é grande, esparramada, plana, com muitas casas, poucos prédios, dois ou três com até 8 andares, estávamos numa área sísmica e depois do último grande terremoto, muitas coisas mudaram por lá, Mendoza esta moderna e sofisticada.[/b] Suas construções, hoje em dia, são projetadas para resistir a qualquer abalo.

No verão a temperatura média é de 35 graus, chegando a picos de 40 graus, é quente.

 

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Calçadão - Mendoza

 

É uma cidade interessante, com vida intensa, vibrante, cheia de estudantes universitários, aventureiros de todas as partes do mundo obsecados pelo Pico Aconcágua, turistas agendando passeios às vinícolas, ruas e calçadões agitados, parques e praças repletos de chafarizes . À noite, a cidade e os chafarizes iluminados, são um espetáculo a parte!

 

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Mendoza fica numa área de clima desértico, suas árvores e seus jardins foram plantados pelo homem. Nas ruas existem enormes canaletas, por onde as águas, captadas das chuvas e dos degelos, correm o tempo todo, umidificando e refrescando a cidade, idéia genial!

 

Parque San Martín

 

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O Parque Metropolitano San Martín, é gigantesco, frequentado por muitos moradores e turistas pricipalmente aos domingos. O parque é completo, tem lagos, gramados imensos, praças, uma enorme Faculdade que nos lembrou o Campus da USP, um clube bacana com raia para remo, o Estádio de futebol Malvinas Argentinas (Copa de 78) e um portal com um enorme chafariz na entrada, muito bonito, já vale a ida até lá. Se estiver no centro vá a pé pelas ruas arborizadas, aproveite o passeio e relaxe.

 

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Afastando-se poucos kms da cidade esta a imponente Cordilheira dos Andes e os maravilhosos vinhedos.

 

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Centros de Informações Turísticas:

1- Calle 9 de Julio 500 ( 5500)

2- Av. San Martin y Garibaldi

3- Av. Las Heras y Mitre

http://www.ciudaddemendoza.gov.ar

 

 

Câmbio em Mendoza - Levamos dólares e trocamos em Bs As e Mendoza.

O cotação de Mendoza estava melhor que a de Bs As, uns US$ 0,10 por dólar, neste caso, a cidade do interior pagou melhor que a capital. Trocar dinheiro em casa de câmbio de rua, em cidade pequena, é menos estressante. As casas de câmbio ficam no centro da cidade, na Av. San Martin - altura do Nº 1150.

Em Bs As trocamos dinheiro em um banco no calçadão (micro-centro), na saída foi meio tenso, notamos algumas pessoas estranhas dentro e fora do banco.

 

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Dica para café da manhã, almoço e jantar em Mendoza:

Restó del Teatro - Calle Chile, 1218 - próximo a Plaza Independência - centro - Lugar muito agradável, tem bar, cava de vinhos, lareira e uma boa área externa nos fundos, serviço muito bom!

Aberto das 7:30 as 2:00hs. Segunda a Sábado.

 

 

Plazas de Mendoza: Estas praças merecem uma visita, aproveite para descansar sob suas árvores ou ao lado do chafariz, acho que cada praça tem um, enquanto observa o cotidiano dos mendocinos.

 

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- Plaza Independência

- Plaza de España

- Plaza Chile

- Plaza Itália

- Plazoleta Ponce (vale pelos barzinhos e cafés ao seu redor), além do hotel Condor.

 

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Ficamos hospedados no Hotel Condor, ótima localização, bairro tranquilo a oeste da Plaza Independência, depois da Av. Belgrano. Ótimos aptos (com cozinha), café da manhã, piscina e estacionamento. Recomendo http://www.condorsuites.com. Preço US$ 80 por noite o casal.

 

Aluguel de Carro A$ 140 pesos por dia.

A maioria das agências estão localizadas no centro, Pvo. De la Reta ( Altura do Nº 900)

Avis: 4203178 / Budget : 4253114 / localiza: 4296800 / Auto Mendoza: 4200022

 

 

 

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Parque Provincial Aconcágua - 180 kms de MDZ

O pico do Aconcágua é o mais alto das Américas e merece uma visita, afinal, já estávamos pertinho mesmo.

 

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Alugamos um carro e partimos cedo. O Parque fica localizado na estrada que liga Mendoza a Santiago do Chile, a RN7 . O visual da estrada é maravilhoso, passando por vales na cordilheira, com seus picos altíssimos (com neve mesmo no verão), por rios de degelo, represas de águas cristalinas e grandes desfiladeiros.

 

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A terra aqui é muito árida, a vegetação é rasteira, tínhamos a sensação de estarmos no deserto, à beira da estrada há vários povoadinhos, com mini feiras de artesanato, comidas típicas e postos de combustível. Tudo muito simples mas extremamente valioso para nós!!

 

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Cemitério Andinista

 

 

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Puente de Inca

 

Conhecemos numa rápida parada a Puente del Inca e o Cemitério Andinista.. O visual é lindo. Cuidado na estrada, estreita e com muitos caminhões (brasileiros inclusive), de resto é uma delícia, se quiser fazer tiroleza e canoagem (canoply), existem várias agências de aventura ao longo da estrada. Algo impressionante nos chamou a atenção durante o percurso: vimos muitos ciclistas e cadeirantes, de diversos países, fazendo a travessia até o Chile, sob um calor de 40 graus, concluímos que essa moçada corajosa estava pagando alguma promessa!!!

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Chegando ao Parque do Aconcágua, estacionamos o carro no Centro de Visitantes, ali vc compra o ingresso do parque (A$ 10 pesos pp) e pode iniciar uma pequena trilha (aquecimento) que leva ao mirante Mirador del Aconcagua, linda vista para o Aconcágua e outros picos nevados (20 minutos de caminhada).

 

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De lá, pegamos o carro e subimos em direção a Oficina del Guardaparques, onde novamente estacionamos o carro e seguimos a pé pela trilha no Valle de Horcones passando pela Laguna Espejo, Bloques Errantes, Mirador Cerro Aconcagua, Laguna del Horcones e Registro Fossil . Neste ponto (quase 3000 alt), o vento é bem forte e a temperatura despenca, o céu é azul anil e muitos escaladores (ANDINISTAS) passam por você com suas mochilas enormes nas costas rumo ao grande desafio. O cenário é de aventura e muita adrenalina!! A escalada só é autorizada com a "permissão especial", obtida na cidade de Mendoza.

 

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Do Mirador Aconcágua é possível admirar o pico do Aconcagua (6962 alt) e toda a cadeia de montanhas com seus enormes glaciares.

Leve agasalho, mesmo que em Mendoza esteja 40graus, lá ,com certeza, não vai estar a mesma temperatura. No caminho existem vários pontos de parada para viajantes, restaurantes e WC.

 

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Glaciar do Pico Aconcágua

 

Passeio de um dia, no final da tarde voltamos para Mendoza e devolvemos o carro.

 

 

 

 

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Vinícolas de Mendoza e região:

Agendamos com antecedência as vinícolas pela internet Dica importante: - Vimos muitas pessoas serem barradas na entrada das vinícolas, justamente por não terem agendado com antecedência, tiveram que dar meia volta e retornar! - por isso, agende sua visita antes de ir.

 

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Se preferir fazer a visita em grupo, existem diversas agências espalhadas pelo calçadão principal (Paseo Sarmiento), é só escolher o tour disponível (as vinícolas são pré-definidas), normalmente existem 3 tours diferentes, incluso no preço transfer hotel/vinhedo/hotel.

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Optamos por um passeio mais independente, escolhemos as vinícolas de nosso interesse e fizemos a reserva através de e-mail, foi bem simples. Contratamos um REMIS (carro c/ motorista por A$ 300 pesos o dia), pode ser solicitado no hotel ou contratado na rua mesmo e visitamos três vinhedos no mesmo dia. Achamos uma boa opção, é possível curtir a vontade, sem se preocupar em ter que dirigir, além de conhecer somente os vinhedos que quiser.

 

 

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1- Vinícola Vistalba - Luján de Cuyo é uma das mais tradicionais e belas da região, degustação de 3 vinhos e em seguida, degustação de azeites, visita com número reduzido de pessoas, fizemos em 4 , pelas dependências do vinhedo. É possível se hospedar aqui, o vinhedo possui um elegante hotel. Gostamos bastante deste lugar, muito bom gosto.

Visita AR$ 50 pesos

 

 

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2- Vinícola Nieto Senetiner - Luján de Cuyo- de propriedade familiar, com capital 100% mendocino, é uma vinícola rústica e possui instalações mais simples que as vinícolas financiadas por capital estrangeiro, que são a grande maioria em MDZ. Casarão em estilo espanhol, com lindo salão para degustação, adega com loja, passeio pelos vinhedos, tour explicativo de todo o processo de produção do vinho, terminando com degustação de 3 vinhos, orientada por um experiente enólogo, estávamos em 12 pessoas.

Visita AR$ 50 pesos

 

 

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3- Vinícola Salentein - Fica no lindo Valle de Uco. Um casal de arquitetos holandeses projetaram e construíram esta exótica vinícola . Místicos e muito religiosos, espalharam pelos jardins e vinhedos várias esculturas emblemáticas e cheias de simbologias, é possível observar nas adegas subterrâneas uma arquitetura diretamente influenciada por eles. O prédio principal lembra uma catedral. É também chamada pelos mendocinos de Império.

E realmente é muito interessante, museu a céu aberto, suas parreiras a perder de vista, aos pés da cordilheira, restaurante, sala de projeção (cineminha), a degustação é feita em um local lindíssimo, tem uma imensa adega e uma loja de lembrancinhas na entrada, consideramos a vinícola mais sofisticada que conhecemos. Aqui a visita com degustação ou almoço é realizado com um grupo maior de pessoas, conosco foi tudo certinho e organizado .

Visita AR$ 50 pesos

 

 

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Dica: Se preferir fazer uma degustação de vinhos premiados, com exclusividade e enólogo, basta agendar e combinar com as vinícolas com antecedência.

 

 

 

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Adoramos o passeio pelas vinícolas da região, foi muito bom e aprendemos muitas coisas. As vinícolas ficam em lugares lindos, uma perto da outra, são dezenas delas, com a espetacular Cordilheira dos Andes ao fundo e à frente, os belíssimos vales verdes, visual sensacional! Esta cadeia de montanhas na foto acima serviu de cenário para o filme Sete anos no Tibet.

 

 

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Prepare-se bem, pois as degustações começam a partir das 10:00 horas da manhã, ou seja, lá pelas 13:00 horas você já está meio borracho... às 16:00 horas completamente borracho.... melhor ir com motorista particular!

 

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Devolvidos ao hotel, no dia seguinte regressamos ao Brasil.

Espero que este relato ajude e inspire a galera do mochileiros em suas próximas viagens!

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