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Da Pedra Grande de Quatinga à Fazenda Quilombo... a pé!


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TRAVESSIA PEDRA GRANDE – FAZENDA QUILOMBO

Desde q fui apresentado à Pedra Grande de Quatinga, enorme domo rochoso q se eleva 1100m na divisa entre Sto André e Mogi das Cruzes, nunca retornei pelo mesmo caminho, pois sempre busquei saídas diferenciadas a partir do cume. Desde a tradicional trilha q acompanha a crista principal na direção sul, e desemboca numa “fazenda-militar” repleta de cachorros anti-sociais e onde estranhos não são bem recebidos, perto do Simplão; até o sentido contrário, sem vereda alguma, rasgando a abaulada florestada crista q se espicha na direção norte, passando pelo topo do Pico Itaguacira e finalmente cair em Quatinga. Faltava apenas uma última possibilidade de pernada, igualmente sem picada: transpôr o selado principal q separa as duas montanhas pra então cair pro outro lado da serra, sentido sudeste, e dali alcançar alguma das trocentas vias de reflorestamentos da Faz. Quilombo. Pois bem, o q era pra ser algo “simples” transformou-se num perrengue digno de nota, com direito a cobras no caminho, vara-mato por bambuzais espessos e ataque de abelhas. Mas, felizmente, recompensado com um refrescante banho final num dos vários piscinões represados pelas nascentes do Rio Anhangabaú.

 

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Pra aceder a base da Pedra Grande de Quatinga é preciso sair cedo, seja a partir de Paranapiacaba seja saindo de Quatinga, ao norte. Isto pq a montanha esta situada exatamente no meio destas duas localidades. Justamente por esse motivo, desta vez decidi começar trip a partir da vila inglesa não somente pela facilidade de transporte, mas sim pq trajeto até a base da pedra ser mto mais agradável e interessante, paisagisticamente falando. Por conta disso desembarcamos naquele domingo ensolarado em Paranapiacaba eu, Ricardo, Lu e Carolzita, as 8:20hrs, e imediatamente nos pusemos em marcha pois estavamos cientes q tínhamos um bom chão pela frente.

Cruzamos a vila inglesa num piscar de olhos e logo nos vimos palmilhando a bucólica Estrada do Taquarussu, q passou desapercebida diante da animada conversa q embalou nossa caminhada. Nem uma ninhada de cachorrinhos no caminhonos segurou alem da conta. Q o digam as meninas. Chamou-me a atenção as varias (novas) placas dispostas estrategicamente ao largo da via, enfatizando a necessidade de guia/monitor ambiental nas veredas dos arredores. Duas delas escancarando a entrada da “Trilha da Comunidade” e da “Agua Fria”, veredas de facílimo acesso q se alguem se perder nelas certamente deve precisar não apenas de monitor como tb de bengala e cão-guia.

 

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Após breve parada na vila-presépio do Taquarussu pra encher tds os cantis, a caminhada tem continuidade sempre descendo pela estrada suavemente, agora serpenteando as encostas de um gde reflorestamento de eucaliptos. Emergindo destes num cruzamento, q tocando pra direita leva ao Camping do Simplão, já começamos a avistar a sucessão de serras se elevando a nordeste, uma destas a Pda Gde vista ainda sob outro ângulo q oculta sua gde face rochosa.

A partir daqui já é preciso prestar atenção ao emplacamento “Pesqueiro de Trutas Pedrinhas”, pois é do lado deste q parte em definitivo a precária estrada rumo ao pico. Desta vez decidi chegar até o bairro rural das Pedrinhas diretamente, sem dar a enorme (e desnecessária) volta relatada nas ocasiões anteriores atraves do Sitio Cachoeira. Portanto, assim q chegamos no cruzamento sgte, as 9:50hrs, ao invés de tomar o ramo da esquerda vamos p/ direita (norte), q indica nos levar ao já mencionado pesqueiro. Como este caminho era novo até pra mim passei a apreciá-lo com gosto, tanto q fiquei pra trás na rabeira dos meus companheiros de pernada.

 

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Nos embrenhamos ladeando um reflorestamento de pinnus, acompanhando de longe o Ribeirão Taiaçupeba, cujo marulhar ouvimos um bom tempo. Ao passar uma “ponte” q cruza uma de suas nascentes, reparo num enorme poço a beira de estrada onde alguns bikers se refrescam naquela manhã ensolarada. Pergunto pra eles da existência de mais remansos assim e me dizem q pra noroeste tem mais lugares similares, encachoeirados. Disso eu não sabia, portanto td anotado pruma próxima pernada pela região naquela direção.

As 10hrs passávamos, enfim, diante do Pesqueiro de Trutas Pedrinhas, q aparentava estar sem nenhum visitante. Pois bem, após o local basta andar mais um pouco q tropeçamos numa bifurcação, na qual tomamos à direita, ou seja, leste. A partir daqui é q começamos de fato adentrar no verdejante vale ao sopé das montanhas. Serpenteando em ascenção suave as encostas da serra, podemos agora avistar o domo rochoso reluzindo ora cinza ora azulado do alto, coroando o topo da Pda Gde, destoando do entorno esmeralda.

Pois bem, numa das curvas da encosta, já ao sopé da montanha, abandonamos a precária estarda q acompanhávamos em favor de uma picada à direita q nos serve de atalho morro acima, mergulhando em meio a brejo, pedras e lírios-do-brejo. Marcas nela denunciam a pratica de motocross, e por conta disto alguns trechos estarem bem erodidos e descaracterizados. Subindo então pela mesma logo desembocamos um nível acima da montanha, com uma porteira à esquerda e onde o bom senso nos diz seguir pra direita. Logo adiante avistamos a entrada da trilha, à direita, mergulhando na mata crista acima, ao lado de uma porteira (abaixo) e de uma placa (adiante) sinalizando o rumo pra Pda Gde, no sentido contrario, sinal q o fluxo de visitantes de Quatinga deve ser mais freqüente.

 

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Tomando esta trilha já não tem erro, basta tocar crista acima e se manter sempre na principal, ignorando bifurcações. De cara surge uma q aparenta contornar a montanha pela direita, mas aqui tocamos pra cima, bem forte, pela esquerda. Mas logo a trilha estabiliza e se mantem em nível ate tropeçar noutra bifurcação, onde nos mantemos na da esquerda. A vereda imediatamente aparenta descer mas é por pouco tempo, pois continua se mantendo em nível até finalmente começar a subir de fato. No caminho cruzamos com uma vala dágua q pode ter o precioso liquido correndo mas q eu não contaria com isso pois de tds as ocasiões q aqui estive apenas uma vez o lugar estava com agua farta pra coleta. Portanto é obrigatório vir com água desde o inicio da pernada caso não deseje passar sede no topo da montanha, q é bem seco.

Qdo a trilha embica (e forte) piramba acima é q o ritmo decai pra td mundo. Raizes no chão servem de degraus e troncos ao lado, como corrimão. O suor já começa a correr farto mesmo estando no frescor da mata fechada e é aqui q temos nossa primeira surpresa. Os olhos-de-águia do Ricardo detectam uma cobra amarronzada bem no meio da trilha, e perfeitamente mimetizada com a composição de terra e folhas q cobrem a íngreme vereda. Mas a arisca peçonhenta não quer saber de paparazzis e logo se pirulita mata adentro, sendo gentil em nos dar passagem pra prosseguir pernada. A partir daqui tds começam a prestar mais atenção onde pisam, claro. Neste trecho tb q a possante faca do Ricardo retira duas toras de bambu da farta vegetação afim de improvisar um toldo no topo, por sua vez bem exposto.

 

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A subida prossegue no mesmo ritmo anterior ate q começamos a bordejar o sopé da enorme face rochosa da montanha. E após um ultimo trecho pirambeiro é q finalmente emergimos nos 1100m do vasto e largo topo da Pda Gde de Quatinga, as 11:30hrs. Descampado, coberto de campim em sua maior parte e com um trecho pedregoso quase na beirada, onde faiscavam alguns grampos de rapel, o cume de fato é bem exposto. O sol forte daquele horário e a ausência total de qq brisa nos nocauteou rapidamente. Bem q tentamos montar o tal “toldo” sugerido com as toras de bambus, mas o calor emanava inclusive do solo e por esse motivo (alem das formigas, claro) ficamos no cume o suficiente pra clicar a paisagem, descansar um pouco e mordiscar nosso lanche. A atmosfera se encontrava transparente, limpa e isenta de qq sujeira, permitindo avistar além do horizonte: das antenas de Paranapiacaba, ao sul, até o espelho dágua das represas do Jundiai e Biritiba-Mirim, a nordeste; as edificações de Mogi das Cruzes ao sopé da silhueta da Serra de Itapeti, a noroeste, e com um pouco mais de esforço a geometria alva e verticalizada da Gde São Paulo se elevando no horizonte, bem ao norte.

 

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Pois bem, após descansar de fato não no cume mas no frescor da sombra na trilha q o antecede - com direito ate a cochilo das meninas - é q damos continuidade á pernada propriamente dita, as 13:15hrs. Meu único auxilio a partir daqui seria uma precária bussola e a única referência da região era um arremedo de mapa xerocado num papel pra lá de surrado, quase esfarelando. Noutras, uma colagem “frankesteniana” da junção das cartas de Santos, Mogi, Mauá e Bertioga. De agora em diante deveríamos sempre tocar pra sudeste. Pra isto prosseguimos pelo cume até mergulhar na mata novamente, ou seja, na conhecida picada q acompanha a crista descendente rumo sul. Inicialmente obstruída com fino bambuzinho, não tarda pra vereda limpar de vez e nossa marcha prosseguir desimpedida, agora descendo suavemente em meio a um bosque bem baixo.

A trilha, bem batida e obvia, termina nos levando numa bifurcação em “T”, onde a gente segue pelo ramo da esquerda, pois o da direita é q em menos de uma hora desemboca numa fazenda repleta de cachorros anti-sociais, cujo proprietario é um militar q não gosta de receber gente vinda por essa trilha. Falo por experiência própria, evite essa saída, embora ela nos leve rapidamente ao camping Simplão e, consequentemente, Paranapiacaba. Como não era esse o caso e o objetivo era explorar mais a fundo a outra rota, mergulhamos então num espesso e grosso bambuzal, cujas toras secas no chão estalavam diante nossa passagem, logo a suposta trilha desapareceu e nos vimos navegando intuitivamente, desviando do mato a nossa frente.

 

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Não demorou e logo caímos numa vala dágua seca q domina o selado florestado separando a Pedra Grande do Pico Itaguacira. Pois bem, foi avançando neste trecho de arbustos, cipós e algum mato mais espesso, q subitamente senti uma forte picadela na mão q não dei atenção. Afinal, podia ser algum espinho da mata. Mas foi ai q ouvi a Lu tb gritar, logo atrás de mim: “Aiiiii, merda!!!!” Após o berro dela senti mais picadas, agora no ombro, antebraço, coxa e, pasmem, na bunda! Foi ai q parei pra olhar direito e vi uma pequena vespa preta, com anéis amarelos em volta, grudada na minha blusa e prestes a me alfinetar, agora na barriga. Mas foi a Lu q melhor resumiu de forma singela o q eu tb tava passando: “Putamerda!! Tá cheio de abelhas me picando, caralho!!”, disse ela aos berros, correndo em meio a mata de modo a sair daquela nuvem de vespas, arregaçando a mata e td q tivesse na frente. De fato, o Ricardo na dianteira havia mexido sem querer nalguma colméia, o q deixou as bichinhas de sobreaviso, q por sua vez resolveu avançar nos q vinham logo depois, no caso, eu e a Lu. A Carol ainda teve a sorte de desviar estrategicamente daquele setor ao ver aquele caos se instaurando na frente dela. Claro q tds corremos dali buscando nos refugiar na encosta, ate q finalmente não vimos sinais das maleditas. Resultado: Ricardo e Carol, uma picada apenas; eu tomei quatro “vedetacis”; e a Lu, coitada, tomou nove!!! Logo ela q vinha comentando q a trilha tava “sem emoção”. É, cuidado com o q vc deseja, guria...

 

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Pois bem, passado o susto e sentindo as regioes picadas (um inchaço em volta de um pontinho vermelho) bastante sensíveis, prosseguimos nossa jornada pela encosta supracitada, acompanhando a vala seca ate finalmente dar no outro lado. A partir daqui bastava descer, processo este q aqui mostrou-se sem gde dificuldade pois bastava andar e desviar das arvores no caminho. Mas não demorou pra vegetação ficar mais cerrada e a incosta, mais íngreme. Foi ai q adotamos a tática de acompanhar a vala – q por sua vez transformava-se aos poucos num vale - ao longe, buscando perder altitude na diagonal pela encosta, evitando pirambas fortes e mata agreste.

A tática aos poucos mostrou-se eficaz e assim fomos indo, sempre conferindo a rota da bussola, azimutada permanentemente pra sudeste. Eventualmente tínhamos q subir um pouco afim de alcançar ombros serranos pra desviar de voçorocas de bambuzinhos q se juntavam nas encostas mais estreitas, e assim sucessivamente, descer pro outro lado da encosta. Dessa forma as 14hrs alcançamos um pequeno córrego, cujo marulhar já ouvíamos a um tempo, e q refrescou nossas goelas alem de encher nossos cantis e aliviou os inchaços das picadas. Mas a parada é rápida por insistência das nuvens de pernilongos, q parecem farejar nosso sangue á distancia. Prosseguimos então descendo na diagonal, perdendo altitude aos poucos e passando sempre pro outro lado dos ombros de encosta q se sucediam. Eventualmente nos valíamos de valas secas dágua pra perder altitude, mas sempre terminávamos seguindo mesmo pela encosta de mato, q ia de fato na direção desejada. Pelas frestas da mata avaliávamos nossa altitude e em função desta q não suávamos em bicas, pois o frescor daquele vegetação q nos protegia do sol e calor la fora.

 

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Após um tempo passamos a acompanhar o vale q se formava á nossa direita, agora desviando das enormes touceiras de bambuzais q estalavam diante nossa passagem ate q ganhamos uma crista descendente no qual o caminhar ficou mais facil. Após um rápido descanso retomamos a pernada, agora descendo em definitivo, rasgando mato, bambus e cipozinhos unha-de-gato na raça. As vezes engatinhando pra passar um nível abaixo e por ai vai. Mas enfim, esse penoso processo mostrou-se bem mais eficaz e ágil, pois pelas frestas víamos q estavamos próximos das copas dos reflorestamentos de eucaliptos, logo abaixo. Ate ali eram exatas 15:40hrs da tarde.

Mas foi as 16:00hrs q realmente respiramos aliviados, ao cair numa precária vereda de reflorestamento parcialmente tomada pela mata, onde o som de agua em profusão já era indicativo q estavamos no fundo do vale. Bem, qq coisa era melhor q vara-mato em meio a bambus e cipós espinhentos, como vínhamos fazendo até então. Pelo menos uma vereda leva a algum lugar, mesmo q em desuso. Acompanhamos a trilha sentido desejado, ou seja, pra direita, e como previsto não deu outra. Desembocamos numa trilha maior e mais batida q eu já conhecia doutra ocasião, uma vereda utilizada por motoqueiros na região. Pois bem, agora estavamos em casa e o caminho era o da roça, bastando tocar pela picada repleta de charco e cercada de lírios-do-brejo. Sempre acompanhando as nascentes do Rio Anhangabaú, q aos poucos iam dando volume maior ao rio.

Seguindo então nesse ritmo bem mais tranqüilo, cruzamos o Anhangabaú varias vezes cortando a larga vereda ate q finalmente as 16:40hrs estacionamos num enorme poção formado pelo rio, bem ao lado da trilha (agora uma estrada), onde o mesmo represava suas águas de forma espetacular no meio de enormes rochedos. Claro q pra chegar ate aqui tivemos q nos segurar na vegetação rente o rio e cuiddosamente saltar pedras ate uma margem mais segura. Mas valeu a pena, pq tds se presentearam com um merecido e revigorante banho, q alem de nos dar um gás extra removeu td sujeira e mato depositado na gente horas antes.

 

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Retomamos a pernada renascidos como nunca, voltamos outra vez à estrada, q agora deixava o Rio Anhangabaú seguir seu curso vale abaixo, pra depois se tornar o majestuoso Rio Quilombo, mais adiante. Alcançamos a entrada da fazenda, onde pedimos encarecidamente o caseiro abrir o portão pra gente. Porém, desta vez fomos recriminados pois ele pensava q vínhamos do camping do Simplão e havíamos adentrado ali clandestinamente. Mas qdo explicamos pra ele vínhamos do outro lado fez questão de se desculpar e q nessa caso não havia problema.

Dando as costas à Fazenda Quilombo é q começou de fato a via-sacra de quase 8km entediantes por uma estrada de terra onde a possibilidade de carona é mínima, pois das trocentas vezes em q estive aqui so consegui a dita cuja umas duas vezes. Passamos o Simplao na esperança de carona e nada. E tome estrada! Ao chegar na Vila do Taquerussu minhas pernas já estavam bambas de cansaço, mas como o dia já findava resolvi utilizar o último gás q me restava naquela camelação sem fim. E se eu tava assim imagina os demais. Mas ainda bem q meus companheiros são retados e não reclamam a toa, fazendo da penúria motivo extra pra concluir o objetivo proposto.

 

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Chegamos na vila de Parapiacaba as 19:30hrs, já com aquele friozinho típico nos obrigando a trajar anorakes. Umas brejas e salgados pra comemorar mais uma trip bem sucedida era o troféu mais q merecido naquela altura do campeonato. Pernas bambas, joelhos reclamando, costas moídas, ralados pelo corpo e ainda picados pelas maleditas vespas nos mais diversos e esdrúxulos locais do corpo imagináveis. Quer mais? Mas cá entre nós, onde é vc tem uma travessia q agrega cume de montanha com tchibum no fundo do vale? Resumindo, esse é o preço pra descobrir novas rotas, sejam elas com trilha ou sem, na eterna tentativa de apaziguar aquela comichão inata de quem se pergunta permanentemente “onde será q vai dar se vou por aqui?”. Francamente, agora sim esgotei tds as possibilidades q poderiam vir da Pedra Grande de Quatinga. No entanto, ainda existe o Pico do Itaguacira, ao norte. Mas isso já é motivo mais q sobra pra futuras explorações e mais aventuras vindouras. Quem sabe uma mega-pernada até Taiaçupeba???

 

 

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