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Curaçao e Los Roques - Abril/Maio de 2010


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Olá pessoal.

 

Li tanta coisa aqui no site/fórum antes de viajar, e durante a viagem todas as pessoas comentaram sobre terem lido alguma coisa aqui que eu tenho que escrever o meu relato da viagem também. ::otemo::

 

Passamos 11 dias entre Curaçao e Los Roques, claro passando por Caracas. Mochilamos, mas não acampamos. Fomos de milhas de Recife até Caracas pela Gol (passando por São Paulo, o que é péssimo, já que no nosso caso aumenta muito o tempo dentro de um avião. Azar). Fechamos todos os voos e o hotel de Curaçao antes de sairmos de casa. É uma boa ideia porque os voos para Los Roques são limitados (avião pequeno) e os voos para Curaçao aumentam de preço a cada dia que se fica mais próximo do dia da viagem. A passagem para Caracas por milhas (pela Gol pelo menos) é fácil de conseguir mesmo em cima da hora porque esse não é um destino muito procurado, com alguma razão.

 

Ida - Recife -> São Paulo -> Caracas -> Curaçao

 

Depois de muito avião e espera em aeroporto chegamos em Caracas e tínhamos muito tempo de espera entre o voo que chegamos (Gol) e o voo de ida para Curaçao (DAE). Como chegamos no embarque internacional e iríamos ter que voltar para ele pensamos em nem sequer sair da área de embarque (não entrar na Venezuela) e pedir para a Gol transferir nossa bagagem despachada para a DAE e faríamos o check-in na hora do embarque. Claro isso tudo para não gastar a grana de de taxa aeroportuária e de entrada no país. Porém, o balcão de informação aos passageiros do aeroporto de Maiquetia é beeem fraquinho. Elas até tentam tem alguma boa vontade, mas ficamos mesmo totalmente inseguros se a Gol faria a transferência. Resultado: Saímos do embarque para ir na Gol pedir a transferência da bagagem e tivemos que pagar a m. da taxa do aeroporto. BsF 162,50. Conseguimos trocar os dólares com o próprio pessoal do aeroporto por 5Bsf/1dólar. Descobrimos depois que dava pra ter pego até a 6/1. Azar. Dinheiro gasto, malas transferidas, embarque para Curaçao na DAE. Desorganização e chegada em Curaçao com 1 mala a menos! Eles "perderam" 1 mala no aeroporto. Acho que nos viram meio preocupados com a mala e resolveram "checar" o que tinha dentro. Depois de reclamarmos no aeroporto e reclamarmos no escritório da DAE em Curaçao a mala apareceu 2 dias depois. Colocamos cadeado, porém havia espaço para 1 mão se espaçassem o cadeado no zipper e foi o que fizeram: mala fechada, mas revirada por dentro, prejuízo zero, só havia praticamente roupa na mochila.

 

Aprendizado: Nesse caso, poderíamos ter ficado com a bagagem na mão e não teríamos nenhum estresse (só o de fazer o check-in na hora/portão de embarque, mas acho que esse seria tranquilo). Aconselho: Travel Light sempre! Tudo na mão. Eles deixam passar shampoo, pasta de dente, etc. Então não tem motivo para despachar bagagem, especialmente se você vai para o Maiquetia.

 

Curaçao

 

Ficamos no hotel 't Klooster (http://www.hotelklooster.com/). Muito bom! Limpo, bonito, aconchegante, charmoso, reformado, quarto amplo, pessoal muito atencioso, eficiente, etc. Realmente muito bom o hotel. Pagamos $105 a diária sem café da manhã, que é vendido por fora por $15 por pessoa. Não vale a pena, é pouco e com baixíssima variedade pelo preço. Acabamos fazendo uma feira (boa!) para café e jantar para 6 dias por pouco mais de 100 florins (quase 1 para 1 em real), muito melhor. No caminho entre o aeroporto e Punda tem um super mercado - Centrum, perto de Piscadera- que é o melhor de lá, tem-se quase tudo lá. No almoço acabamos indo de sanduba mesmo e de KFC (tem-se em todo lugar assim como SubWay).

 

Para andar em Curaçao a melhor opção é de fato alugar um carro. As praias são muito distantes e a ilha é muito grande. Não existe essa de ir a pé (como em Noronha) ou de pegar ônibus. Lá ônibus e táxi são iguais: Vans, mas são poucas e você pode acabar sem conseguir fazer algum passeio por conta disso. Nós reservamos antes da viagem na Avis que no site dizia $35 por dia por um carro simples e pequeno (Kia Picanto - AR/DH/4P). As lojas do aeroporto fecham as 22:00/22:30, e como chegamos essa hora então foi um tal de ir correndo na loja para pegar o carro. A recepcionista não estava nem um pouco feliz comigo, porque acabamos demorando no desembarque para reclamar a mala perdida. Quanto ao preço do aluguel: $35 uma ova! é 35 + imposto + seguro + opcionais. Eu resolvi ficar só com os 35 + impostos (sem seguro, $11/dia e sem opcionais, $11/dia pelo GPS). Resultado: $39,11 por dia. Acabou sendo bom, mas fiquei com o c. na mão para não bater o carro, eles cobrariam uma "multa" de $500! Conhecemos um casal de cariocas que alugou uma scooter por $100 por 3 dias, o que aliás eu não aconselho, as praias são longe do centro (se você se hospedar por lá) e o sol é muito forte. Chegamos a passar 1 hora dirigindo para irmos a uma praia. Imagina numa scooter de 50km/h máximo, com duas pessoas, naquele sol que urubu voa com uma asa e a outra vai-se abanado, e no "meio do nada", perdido. É complicado. Quanto ao carro você tem que devolver com o tanque cheio, claro. Pagamos $21 para 1/2 tanque do carro. Ele é bem econômico. Passamos todos os dias rodando um bocado! Muita gente aqui comentou sobre o All West Apartaments. Não cheguei a ir lá, mas pelo site parece muito bom, porém tenha em mente que é realmente distante do centro (Punda/Otrobanda), do Sea Aquarium e das baias de esportes a vela e passeios, porém mais perto das praias mais legais e de pontos de mergulho.

 

Curaçao é um lugar curiosíssimo: A língua oficial é o Dutch, porém há uma língua nativa de lá, o Papiamento que é na verdade uma mistureba de um monte de outras línguas, é engraçado ouvir o povo falar. Além disso por conta da influência e do turismo (eu acho) fala-se comumente inglês e espanhol. Uma salada! As placas pelas ruas são em todas as línguas. O Papiamento tem até algumas coisas parecidas com o nosso português: "Bon dia", "Bon tardi" por exemplo soam igual e todo mundo entende! É muito divertido, qualquer dessas línguas que você falar por lá o povo entende. Até o portunhol! Mas é verdade que os holandeses entendem melhor o inglês mesmo. O povo também é engraçado: Ou se é loiro/branco/olhos azuis ou se é negro. Quem está no meio termo (nós!) quase sempre é turista. Não tivemos problemas de segurança de nenhum tipo, mesmo deixando nossas coisas na praia enquanto iamos mergulhar por mais de hora as vezes, mas infelizmente existem sim pedintes pelas ruas, especialmente no centrinho de Punda. Chegamos a ser abordados umas duas vezes, mas nada que um brasileiro morador de grandes capitais não esteja acostumado. Um problema comum é estacionamento, a ilha é grande, mas já tem muitos carros, então nas praias em época de alta deve ser um transtorno, no centro mesmo em época de baixa é complicadíssimo.

 

Praias de Curaçao:

 

Não deu para irmos a todas as praias. São várias mesmo! Fomos a algumas. Tenha em mente o seguinte: É quente! muito quente mesmo! Chega a estafar o calor. Leve água, protetor solar, roupa com proteção UV e tudo mais que ajude. Nas praias sem estrutura é bom levar um cooler/coolbox/isopor com bebidas e comidas geladas, senão é passar fome e sede mesmo. Nas praias pagas, obviamente eles não deixam entrar com nada parecido com um cooler, mas normalmente tem um barzinho que mata as necessidades. Conselho sobre o mar: A água não é gelada, é só fria mesmo, mas para quem está acostumado com as praias do nordeste é gelada sim. Porém, indenpendemente de seu costume, entre no mar devagar para deixar o corpo se acostumar com a temperatura especialmente quando você vem quente do sol. Digo isso porque já sofri de choques térmicos e já vi gente ter caimbras perigosíssimas por conta disso.

 

Aprendizado: Vale a pena levar uma bolsa térmica do Brasil mesmo, comprar gelo, bebidas e preparar sanduíches para a praia. Se tive sobrando grana, compra-se um cooler nos mercados e depois dá de presente pra alguém que achar boa praça, não é caro por lá :).

 

Mambo Beach/ Sea Aquarim Beach

 

Fica próxima ao Sea Aquarium, um pouco antes no sentindo Punda->Sea Aquarium. Foi a primeira praia que fomos e é relativamente boa. É de longe a que oferece melhor estrutura: Banheiro, bar, massagens, chuveiro, cadeiras, "toldos" (como dossel de cama mesmo), restaurante, música, etc. Porém justamente por isso tem muita gente, muita coisa e pouca praia (mar/areia). Também como é perto do centro e dos hotéis, ai já viu, tem muita gente por lá. De noite tem muita movimentação. Shows e festinhas no Mambo Beach bar/restaurante da praia. O mar não é tão bom e a praia é artificial. Nem de longe o melhor! Talvez até um dos piores, mas serve para refrescar e de cima da barreira de pedra aritificial tem-se uma vista legal daquele pedaço da ilha. Paga-se para entrar: $3 por pessoa.

 

Jan Thiel

 

Acabamos acertando essa praia por acaso. Estávamos indo para Caracas Bay. Não é uma praia, é um pier! Para quem é do nordeste como eu, estranhei um bocado. Chega a ser engraçado. Um monte de gringo/holandês/europeu em cadeiras espreguiçadeiras literalmente fritando ao sol em um pier de concreto, ao lado a praia em si. Areia e pedras (coral) numa faixa beem pequena em que não fica ninguém! Tem estrutura: Bar, chuveiros, cadeiras, etc. Também é badalada e para quem vai só talvez seja um dos melhores locais para se dar bem, mas para quem vai casado não é tão bom assim. Passamos uns 20 minutos no máximo nessa praia! Acho que paga-Vocse para entrar, mas como chegamos no final do "expediente" da praia acabamos não pagando nada.

 

Kenepa Chiki

 

Estávamos procurando por Knip Bay, mas acabamos achando essa praiazinha. Muito linda! Quase abandonada, sem estrutura a não ser por umas palhoças que tinham por lá. Mar lindo, calmo, snorkel fantástico. Inesquecível. Realmente o primeiro contato com mar do caribe, nada parecido com Jan Thiel e Mambo que são na verdade praias urbanas. Pública, sem taxas para entrar.

 

Kenepa Grandi

 

Descobrimos depois que a tal da Kenepa se divide em duas: Chiki e Grandi (pequena e grande, eu supus, o que na prática é verdade). A Grandi tem alguma estrutura, um bar com bebida gelada e comida precária (mas que resolveu nosso problema com a fome: Batata frita é o que mais se come por lá). Além disso há um banheiro, esse pago. Na entrada da praia, em cima, há um mirante com uma palhoça grande que é ótimo para tirar fotos abrigado do sol. Quando chegamos lá estava rolando o final de um casamento! Americanos, pouquíssimos convidados. Minha mulher até se meteu a tirar fotos com os noivos. Muito bom. A praia em si é muito bonita, é de fato uma versão maior da "Chiki", porém o snorkel lá é pior, apesar do mar ser igualmente lindíssimo, é que tem mais areia mesmo. Também pública, sem taxas para entrar e apenas com palhoças e cadeiras de praia do bar.

 

Aprendizado: Se você não vai mergulhar de cilindro e vai só fazer snorkel mesmo e tem seu kit de snorkel e gosta dele, leve! Eu não procurei, mas até acho que tem lugares bons para comprar em Curaçao, mas ficar sem em Curaçao e em Los Roques é uma grande besteira, você vai perder muito da viagem. Não vi lugares para alugar e certamente em Los Roques é bem caro para comprar. É chato levar o trambolho na viagem, mas vale a pena.

 

Cas Abao

 

Paga-se para entrar. $6 por carro. Tem estrutura boa. Tem um chuveiro pago (0,50fl) por uma ducha bem rapdinha, porém tinha tanta, mas tanta abelha que minha mulher ficou com medo e resolveu se lavar no banheiro, na pia mesmo. Eu acabei entrando no chuveiro por conta da força de um funcionário do barzinho de lá que ficou dizendo que elas não fazem nada. Pelo menos em mim não fizeram, menos mal. A praia é linda, a estrutura é boa e com bastante espaço, não é lotada como Mambo Ou Jan Thiel. O clima é pacífico. O snorkel não é o melhor que há, mas ficar por lá um dia de bobeira é muito legal. Lendo um livro, deitado em silêncio na cadeira.

 

Daaibooi

 

É uma praia pública perto de Port maire e de Cas Abao. Não chegamos de fato a ficar lá. Estamos precisando de uma praia com alguma estrutura (chuveiro) e lá, apesar de ter o tal chuveiro de água "doce", é pago (uma moeda custa 0,50fl e o banho é bem rapidinho igual a Cas Abao) e tava em situação meio precária. Além do que quando chegamos na entrada tava um monte de lixo espalhado, como se o caminhão da limpeza tivesse esquecido de passar naquele dia. Assim não posso dar uma opinião muito boa sobre a praia. Claro, não se paga para entrar. É pública.

 

Port Marie

 

Acho que essa foi a praia mais legal que nós fomos. A estrutura é ótima. Tem um bar/restaurante na entrada, bem bonito, o banheiro é o melhor de Curaçao certamente, o banho não se paga e é ótimo, tem bastante lugar para estacionar, a praia em si é lindíssima e o mergulho (snorkel) foi o melhor que fizemos. Olhando para a praia do lado esquerdo o pessoal de lá colocou dentro do mar (eu supus) umas estruturas de cimento como um semicírculo oco e cheio de furos, como um queijo dos desenhos. Essas estruturas grandes (1 metro mais ou menos, eu acho) viraram lar de peixes, corais e algas. Tudo isso a 2, 3 metros de profundidade. Um espetáculo de vida marinha ali a pouquíssimos metros da areia, viramos crianças nesse mergulho. Aliás, no dia em que fomos lá crianças é o que não faltava. Tinha uma espécie de acampamento de férias no estacionamento com camas de campanha e um toldo para uns 50 meninos e meninas. Todos eles corriam na praia, mergulhavam, se divertiam, bastante animado. Paga-se para entrar: $2 por pessoa mas $3 por cadeira (assalto!). Vale passar um dia todo lá. Não comemos no restaurante, mas pareceu ser bem legal. Em Port Marie também aconteceu uma coisa engraçada. Para os marmanjos: Em quase toda praia que se vai há alguma mulher fazendo topless. Na maioria das vezes em todas as praias e mais de uma mulher com a peitolança de fora. É verdade que quase sempre são uns peitões velhos e arriadaços das sehoras. Em Port Marie minha esposa foi andar para tirar umas fotos com uma máquina grande na mão, ai vai pra lá tira foto, vem pra cá tira foto. Ai foi para a beira do mar, olhou para mim (que estava ainda na cadeira) e click! Mais uma foto. O que ela não notou é que tinha uma mulher de topless entre ela e eu. Claro que eu mulher em questão ficou puta, mas foi bem elegante ao se cobrir, se virar e voltar para o banho de sol, a foto claro, vai para o álbum junto com a história.

 

Passeios em Curaçao:

 

Curação tem uma infinidade de opções de passeios. Desde trilhas até grutas até mergulho submarino passando por safaris, windsurf e caminhadas históricas. É só você achar o que mais parece com você.

 

Sea Aquarium/Dolphin Academy

 

É um passeio quase obrigatório em Curaçao. Fica no final da via que vai para a Mambo Beach. Li alguns relatos na internet falando mal e alguns falando bem. Nós gostamos do lugar. Não é gigante, não é no estilo dos Aquariums europeus ou americanos, é beeem mais simples que isso, meio com cara de casa de praia mesmo, mas é aconchegante e o pessoal apesar de pouco simpático e pouco interessado em você é sempre bastante atencioso quando requisitado. Nós pagamos uma entrada (US$ 18,50 por pessoa) e uma vez lá dentro minha senhora decidiu que queria ir nadar com os golfinhos, como teria que ser em outro dia voltamos depois e morreram mais US$150,00. Caro, muito caro. Existem 4 tipos de encontro com os golfinhos. 1) Você desce para a água e fica num platô com o pessoal lhe explicando sobre os animais, você toca, alisa, tira foto, dura uns 15/20 minutos; 2) você fica dentro da água nadando mesmo e faz basicamente as mesmas coisas; 3) você nada mesmo com eles, fazendo aqueles truques de puxar a pessoa, etc; 4) você mergulha (cilíndro) com eles. Escolhemos o primeiro e não vou dizer que foi ruim, é bem legal ter um animal tão bonito, dócil, inteligente e interessante tão perto de você, mas é rápido e, como eu disse, é muito caro. Vai de cada um. A visita ao lugar para ver tubarões, estrelas do mar, flamingos, golfinhos (no show), leões marinhos (no show) é bacana, se você vai com crianças é obrigatório. Eles vão curtir mais que você certamente! Tem uma lanchonete lá dentro e ainda conseguimos Wifi de graça por lá, então acabamos usando para lanchar/almoçar enquanto falávamos no skype com a família. Uma coisa a se dizer é que diferentemente de alguns outros centros, os animais lá são de cativeiro, e eles tem um cuidado com isso e com a reprodução deles. Porém, como qualquer outro show de animais, é claro que - para os mais puristas pelo menos - é um circo com animais presos fazendo truques. Lá, pelo menos os animais não são mal-tratados (pelo que pudemos ver), mas de qualquer forma dá um pouco essa sensação. Todos os animais que ali estão não estão em perigo de extinção para merecerem cuidados especiais dentro de um aquarium ou estão sofrendo estudos científicos, são apenas mantidos meramente por desejos financeiros.

 

Punda

 

O centrinho de punda é engraçado: É bonito pela arquitetura, pela história e pelo charme que existe por lá. Além disso as pontes são um espetáculo a parte: Uma de pedestre é móvel (Queen Emma) e quando passam barcos fica estacionada. A outra (Queen Juliana) é gigantesca mesmo. Passar de carro lá em cima da vertigem, foi construída assim para que se passem os barcos do mar para o porto abrigado dentro da ilha. Além disso, o centro é meio decadente. Casas meio que abandonadas e mal pintadas, ruas meio esburacadas, sem falar no transito que é impossível e estacionar por lá, só por milagre ou as 06:00 da manhã. De noite, os bares abrem e o clima fica mais legal, tomar uma cervejinha ou um drink na beira do canal é muito gostoso. Tem uns inferninhos por lá, mas nós não fomos e durante a semana (e pelo que vimos, até no final de semana) a coisa toda acaba meio cedo mesmo.

 

Klein Curaçao

 

Fomos no Bounty Adventures (http://www.bountyadventures.com/) para essa ilha que fica há umas 6 milhas de Curaçao, mas navegando dá umas 15 milhas. Pega-se o barco na baia de Spanish Water, perto de Caracas Bay. É um passeio tranquilo, apesar de ser um veleirão vai-se no motor o tempo todo então não demora muito e para quem normalmente enjoa, o passeio é mais rápido que a maioria dos enjôos. O lugar é lindíssimo. É uma ilha bem pequena, inabitada com algumas construções antigas e alguns barcos encalhados. O mar é de um azul indescritível. É um passeio caro, mas que valeu cada centavo, dura o dia todo, você chega de volta no final do dia. No passeio estão inclusas comidas e bebidas, na prática uns sanduíches com coca-cola logo que se entra abordo e depois de chegar a ilhas às 12:30 tem um almoço que é um churrasco de frango (não comi carne o tempo todo que estive em viagem. Não existe por lá, só pode) com algumas saladas, é até bem gostoso. Cerveja muita e liberada durante e depois do almoço o tempo todo. Amstel geladinha pra baixo, muito bom. Tem vodka, rum e outras biritas para quem quiser, além de sucos, refrigerantes e água. Realmente gostei desse passeio, mas novamente tenha em mente que não há qualquer estrutura na praia a não ser por umas casinhas desabitadas e destruídas e umas palhoças antigas, apesar do barco oferecer alguma estrutura.

 

Curaçao -> Caracas -> Los Roques:

 

De Curaçao para Caracas é tranquilo com a DAE (http://www.flydae.com - comprado antes da viagem). Decidimos despachar apenas uma pequena bolsinha com apetrechos de banho e um canivete/alicate meu. O resto foi nas costas mesmo, já traumatizados que estávamos por conta da perda de uma das mochilas na vinda. Dessa vez ocorreu tudo bem. Chegamos em Caracas sem surpresas. Imediatamente assim que você passa a imigração e pega a sua bolsa chove neguinho: "Quer cambiar la plata?" Acho que todo mundo lá vive disso! E os milicos fazem vista grossa (tem um monte deles por lá). É uma chatice. Dessa vez conseguimos uma troca por 1 dólar para 6 BsF. Foi a melhor que conseguimos durante a viagem. Teve um cara que ofereceu 6.5, mas eu realmente não confiei na cara dele.

 

Estávamos tão preocupados com Caracas que estávamos pensando em dormir no aeroporto. No vôo encontramos um casal de São Paulo que nos indicou ir para o Catimar, um hotel desses de passagem mesmo. Eles tinham uma reserva lá e a Van do hotel vinha buscar eles no aeroporto. Quando o carinha chegou, pergutamos se havia mais uma vaga para outro casal. Tinha. Ótimo. Lá fomos nós numa Van para dormir algumas horas. O hotel é ótimo. Exatamente o que nós precisávamos: Cama limpa, van para levar e buscar na hora marcada (tínhamos que sair perto das 4:00am para voar as 06:00am), banho quente, ar-condicionado, internet wifi free. Ótimo. Simples e pequeno, mas perfeito para uma parada de algumas horas. Pagamos Bsf 240 os dois, com os transfers e sem café da manhã, que até está incluído no preço, porém não deu para comermos por conta do horário. Acho que vale muito a pena se você tiver que virar a noite no aeroporto. Eles fecham tudo, achei meio esquisito quando chegamos as 04:20 lá e estava tudo fechado. Só as 05:00 começa o dia no aeroporto, mas claro que assim que chegamos tinha uns 2 caras lá par "cambiar la plata". Inferno.

 

Uma coisa a se dizer é que de fato são dois aeroportos um internacional e um nacional, porém existe um caminho pouco sinalizado de um para o outro, mas se você perguntar todo mundo sabe lhe apontar o lado, é fácil, é como se fossem dois terminais mesmo. Como viemos do hotel, o motorista da van nos deixou direto no nacional, na frente do balcão de check-in da LTA (http://www.tuy.com - comprado antes da viagem). Uma coisa que todo mundo comentou e que não tivemos qualquer problema foi com o peso da bagagem. Certamente tínhamos mais de 10 quilos por pessoa, mas mesmo assim fomos e voltamos sem qualquer problema. Mas é fato que vimos gente com tralha grande tendo que pagar. Mas se você for com uma mochila que pese alguma coisa mais de 10 quilos acho provável que ninguém vá reclamar.

 

Vôo de turbo-hélice. Faz um barulhão, é bem velho, mas é tranquilo, é um Dash 7. O vôo dura 30 minutos. Uma das coisas mais engraçadas de Los Roques é certamente o "aeroporto". Não há aeroporto, existe lá somente uma pista e uma torre de controle que na verdade é uma cabine em cima de uma plataforma desses caminhões-plataforma, caminhão este que deve estar lá a muitos anos, já tem grama crescendo nos pneus. A esteira de pegar as bagagens é na verdade uma carroça puxada por uns 2 carinhas que trabalham para a LTA e não para o suposto aeroporto. Muito bom!

 

Los Roques:

 

É uma vila que fica numa das ilhas (Gran Roque) do arquipélago, é a maior, com montanhas, as outras são menores e na grande maioria sem qualquer estrutura. Não tem carros ou motos ou bicicletas. Na verdade existe um caminhão pequeno que recolhe o lixo, vimos 1 bicicleta e só. O resto é a pé mesmo, as ruas são de areias, na maioria das vezes fofa mesmo, não dá para se perder, é bem pequeno e muito gostoso.

 

Nos hospedamos na pousada Guaripete ( http://www.posadaguaripete.com/) que eu aconselho fortemente. O pessoal de lá (especialmente a Fabíola) se desdobra em lhe atender e você é muito bem cuidado. Dá realmente a sensação de estar em casa. O comida é muito boa, especialmente o jantar que é ótimo! A pousada em si é bem simples, como quase todas de lá, mas é um simples aconchegante e não um simples irritante. O quarto é limpo, tem ar-condicionado, banheiro limpo com água quente, tem internet wifi de graça (mas não espere muita velocidade ou funcionamento 100% do tempo). Outras opções que eu considerei boas vendo por lá: Movida, Aquamarina e La Cigala, mas a Guaripete foi muito satisfatória e eu voltaria para lá certamente. Tem outras mais simples e outras mais pomposas. Não me interessei por nenhum dos dois extremos então não tenho como opinar.

 

Aprendizado: Não vale a pena ficar na pensão-completa. A diferença são os passeios incluídos e o almoço. Porém os passeios incluídos são para Francisky e para Madrisky, para ilhas mais distantes você tem que comprar por fora de qualquer forma. E para o almoço a pousada prepara uma "cava" ("caba") com água, refrigerante e um lanche ou almoço frio (arroz e salada). É melhor você comprar isso por fora (incluindo o gelo) numa das 2 ou 3 mercerias/mercadinhos que tem por lá e pedir a "cava" emprestada, que lhe emprestam na boa. O único incoveniente é trazer o trambolho de volta do pier para a pousada, já que como foi você que pediu emprestada o carinha da pousada não vai buscar.

 

Aprendizado 2: Leve dinheiro (espécie) para pagar tudo! Ninguém gosta (ou aceita) cartão de crédito. Todo o pagamento é feito em dinheiro! Até a pousada, pelo menos foi assim na Guaripete e com os lancheiros dos passeios. Você consegue trocar os dólares lá mesmo sem estresse, a própria Fabíola da Guaripete trocou pra gente. E valeu mais a pena pagar em BsF, economizamos US$ 40 pagando dessa forma.

 

Uma pena é que, diferentemente de Noronha onde existe uma TPA que é utilizada para preservação, em Los Roques a coisa é meio bagunçada mesmo. Paga-se BsF 130,00 por pessoa (2 unidade de tarifa lá deles) para entrar no parque nacional (que são todas as ilhas). Não é difícil achar lixo nas ruas, o povo queimando lixo, pensamento imediatista por parte dos moradores de lá. :-( Realmente uma pena, se continuarem num ritmo forte de exploração turística, não sei quanto tempo a coisa lá se suporta. Dá para perceber facilmente como tudo na natureza lá é frágil. Corais, vegetação das ilhas, fauna marinha, pássaros, tudo enfim. O pior é ver que não há qualquer direcionamento para os turistas, algo como uma instrução (nem que fosse por parte do militares mesmo, pelo menos fariam alguma coisa de boa) ou dos donos de pousada: O que pode e o que não pode fazer, como preservar, como manter, não descartar e trazer seu lixo. Na verdade como há muitos turistas europeus, e todos os europeus fumam, é muito comum encontrar bitucas de cigarros na areia. Pior ainda é no final de semana que vão os próprios venezuelanos e deixam por lá latas, papeis, plásticos pelas praias. Uma tristeza de ver, chegamos a recolher algum lixo de outras pessoas de uma das praias no final de semana, depois vimos que era de um casal de venezuelanos. Acabamos levando quase todo o nosso lixo junto conosco para o continente (que foi bem pouco - já que não o que consumir por lá).

 

Praias (ilhas) de Los Roques:

 

O ritmo de passeios por lá é acordar e tomar café da manhã as 08:00/08:30 mais ou menos, depois arrumar os trecos e ir pegar uma lancha para se mandar para alguma das ilhas as 09:30, depois você marca com o lancheiro de ir lhe buscar alguma hora (no máximo as 17:00), quando chega tem-se um petisco na pousada as 17:30/18:00 e o jantar as 19:30/20:00, depois disso não tem ovo para fazer na ilha. Ou você fica sozinho num canto qualquer com sua senhora ou vai dormir extremamente cansado de passar o dia no sol e no mar, no máximo rola um passeio na praia para achar alguém bebendo em um dos 2 ou 3 bares da vila. É um esquema de descansar e desligar mesmo. No começo você fica meio "Pô, mas é só isso mesmo?" mas depois você relaxa e começa a entrar no ritmo bom de realmente descanso, esquecer de decidir, de resolver como é no dia-a-dia e realmente descansa. Lá eu desliguei do mundo como em nenhum outro lugar, mas você tem que se deixar entrar nesse ritmo. É bem verdade que na alta estação e em dias de festa, tem DJ em bares mais povoados, mas não é balada toda noite.

 

Uma opção que pode ser melhor (e mais cara) é ficar num veleiro, tem muitos por lá e a maioria oferecem serviços de passeios de 1 dia ou mais de estadia mesmo, como se fosse uma pousada pensão-completa. É um "negoção" porque o mar é muito calmo por lá e tem milhares de baias mais abrigadas de ventos e ondas, então você dorme muito bem, sem o balanço natural de um barco, além disso se você vai com um lancheiro você chega na praia (ilha) as 09:40 no mínimo, num veleiro você já acorda lá! Muito melhor. Além de ter a opção de voltar "pra casa" que está ali do lado. Nós não achamos nenhum opção barata pela internet e acabamos ficando na Guaripete que eu já falei, mas acabamos encontrando com um pessoal de BH que ficou no veleiro Soltana (http://www.infolosroques.com/pages/soltana.html) e disseram que foi realmente muito bom. Na próxima vez que nós formos, certamente será para ficar num desses por pelo menos metade do tempo de estada. Descobri depois que até pouco tempo atrás o pessoal do veleiro "baleeiro" (http://www.andygaldo.com/) estavam por lá e acho que oferecem esse tipo de serviço.

 

Madrisky

 

Junto com Francisky é a ilha mais perto de Gran Roque, de lancha chega-se rapidinho, não sem sacolejo e molhadeira. É um paraíso, mas é o piorzinho dos paraísos. :) Olhando para a praia do lado direto da ilha, bem na "esquina" há um ponto de mergulho bom com bastantes estrelas do mar no final do banco de areia, além do banco de areia um "desfiladeiro" com a maré puxando. Não é muito bom como mergulho. Foi a ilha que menos gostamos, mas a vista do pier semi-destruído com a ilha de Gran Roque atrás é muito bonita.

 

Cayo de Água

 

É longe. Acho que é o destino mais longe saindo de Gran Roque. É um passeio que o lancheiro não lhe deixa lá e volta, ele fica com você o dia todo, é bom porque vai-se a outras ilhas no percuros. Dos Moquises, onde tem o projeto Tamar deles, bem franquinho, mas a ilha é bem bonita e Espenqui que tem um mergulho de snorkel muito bom também. Lembre-se de pegar um dia com pouco vento para ir para Cayo de Água, isso porque o vento deixa o mar mais mexido e conseqüentemente a lancha batendo mais, resultado, dor de cabeça no final do dia por conta do sacolejo.

 

Krasky

 

Acho que porque fomos em época de baixa temporada, ou até de meia temporada, Krasky tava meio abandonada. Explico: Tem um restaurante lá, é uma casa/cabana na beira da praia bem simples, só que ao lado dessa cabana existem outras estruturas com materiais náuticos por lá: Velas de Windsurf, uns pequenos veleiros, motores de lanchas, etc. E esse troço todo estava lá meio que jogado mesmo, largado ao tempo e ao vento. Tinha até um veleirinho encalhado na areia. Sabe aqueles filmes de velho-oeste em as casas e coisas ficam meio esquecidas, abandonadas? Pronto, mesma coisa. Mas apesar disso foi uma das ilhas/praias que mais curtimos, justamente por conta desse ambiente que gerou algumas boas fotos. Além disso do lado sudeste da ilha (há uma pequena trilha) há um ótimo ponto de snorkel. Realmente ficamos muito tempo de baixo d'água lá. Lindo, vida marinha pipocando por todos os lados. cardumes tão grandes de sardinhas que as vezes pensávamos estar nadando em peixe e não em água.

 

Quanto ao restaurante citado, não comemos lá. Na pousada disseram que o prato de Lagosta custaira BsF160,00 e que se quisessemos poderíamos comprar por BsF90,00 e o cozinheiro da pousada faria para nós sem custo extra. Optamos por essa opção, mas acabamos não pedindo com tempo necessário a compra da Lagosta e ficamos sem. Azar.

 

Francisky

 

No último dia fomos a Francisky, que é a ilha mais perto de Gran Roque, viagem muito rápida de lancha. Como fomos num dia de final de semana e justamente por ser a mais perto, tinha muita gente da Venezuela lá. Isso é engraçado. Sexta de noite e sábado de manhã chega a ser divertido contar os aviõeszinhos que chegam a ilha. São muitos. Em um dado momento contamos 12 parados no "aeroporto". Mas apesar disso a ilha é muito bonita mesmo. Tem um grande banco de areia no meio o que facilita a pratica de esportes como Kite Surf e isso não faltou por lá. Muito bonito ver as manobras desse pessoal. Ficamos com muita vontade de aprender o esporte. Além disso há uma piscina natural dentro da ilha na parte leste dela, assim como Krasky há também um trilha (essa maior) para lá, obviamente é um ótimo ponto de snorkel tranquilo e em paz com a natureza. Também há nessa ilha uma restaurante que nem sequer passamos perto, mas pela quantidade de gente que havia lá, certamente que estava movimentado.

 

Gran Roque

 

As praias de Gran Roque não são legais para banho/snorkel como as das outras ilhas, há um movimento muito grande de lanchas para lá e para cá, o que para quem está no mar sozinho é um grande perigo. Além disso, pelo menos na época em que estávamos lá, havia muita vegetação marinha na beira (algas), o que por si só já inibe muito a vontade de entrar na água. Do outro lado do porto da ilha há uma praia realmente inabitada e não visitada, justamente por que o mar fica agitado lá e não há um caminho fácil para lá.

 

Passeios em Los Roques:

 

Fora os passeios para as ilhas/mergulhos não há muitos passeios para fazer em Los Roques, na verdade além das praias, só subimos o morro onde tem o farol de Gran Roque. É um subida rápida (15 minutos no modo tranquilo) e tem-se uma vista muito legal lá de cima. Se você pegar um dia de boa visibilidade (nuvens/chuva/sol) é um ótimo local para tirar fotos do pôr ou do nascer do sol, só lembre-se que não há luz artificial por lá, então subir ou descer no escuro pode não ser tão fácil ;) Além do morro, passear nas ruaszinhas de areia a noite, depois do jantar é sempre muito agradável, as pessoas ainda estão na rua e é possível até você encontrar alguém bebendo num dos bares da praia. A sensação de paz e satisfação por estar num lugar tão bonito é muito grande e a noite, com menos agito do dia é que se percebe isso.

 

Los Roques -> Caracas -> São Paulo -> Recife:

 

Na volta de Los Roques dá para chegar ao "aeroporto" perto da hora do embarque, mas você tem que fazer o check-in no escritório da LTA no meio da praça, é rápido e você já pega o seu cartão de embarque retornável, as malas a serem despachadas já ficam lá no escritório. No aeroporto Maiquetia não existe qualquer informação sobre os voos da LTA nos displays de informação sobre chegadas/partidas. Você tem meio que advinhar onde sua mala vai sair. Depois disso é pegar o corredor gigante até o aeroporto internacional, fazer check-in na Varig e voltar para o Brasil. O único problema de imigração que tivemos foi em São Paulo que tinha muita gente na fila, então acabamos esperando um tempão para ter os passaportes checados. Nada demais, entretanto.

 

Finalmentes

 

É uma viagem muito boa de se fazer, salvo pelo Maiquetia/Caracas é segura, e relativamente barata se você for de milhas para Caracas e muito bonita considerando que você gosta de mar e de praia. Aconselho ao povo mochileiro arriscar esses destinos. Não fomos para Aruba porque achamos que seria muito americanizado (Curaçao já é um pouco), não fomos para Bonaire porque achamos que seria um lugar de mergulho com cilindro, coisa que nós dois ainda não fizemos. Fomos para 2 destinos em 11 dias e foi muito bom, muito bom. Com mais tempo eu ficaria mais tempo relaxando em Los Roques. É um lugar para você desligar realmente.

 

Abraços, boas viagens e bons ventos a todos.

 

--

Marcelo e Etiane

marcelomagf@gmail.com

etiane@gmail.com

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  • Colaboradores

Parabéns pelo relato e pela contribuição!, fui a curaçao ano passado e não cheguei a ir a los roques.... se deus quiser ainda volto naquele paraíso!

 

Qual achou melhor, los roques ou curaçao?

 

Em caracas eu sofri o mesmo drama que tu, o cara pegou as nossas malas para encaminhar pra DAE e a gente ficou só olhando pelo vidro (a gente não queria pagar a tx de embarque tbm...) torcemos para que chegassem e chegaram.... mas na volta fizeram uma inspeção no avião e furaram as malas com um espeto! Caracas não dá!, da próxima vez vou de vôo direto pela varig ou avianca.

 

Abraço!

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  • 1 mês depois...
  • Membros

Ola !!! Li o seu relato sobre a sua bagagem na DAE. Cheguei de Curaçao dia 10/07/2010. Fui pela DAE pra Bogotá e de Bogotá pra SP. Fiz o check in no aeroporto de Curaçao com 2 h de antecedência, indo no voo das 11:30 h pra Bogotá. Qd cheguei em Bogotá e peguei a bagagem, notei que o meu identificador de bagagem tinha sido retirado ( era um bandeira do Brasil com os dados no verso ), qd cheguei ao hotel em Bogotá e abri a bagagem, vi que tudo estava revirado e estavam faltando um perfume e um relógio. Qd voltei ao aeroporto de Bogotá, vi que a DAE nao tem guiche ou escritório la. Chegando ao Brasil, enviei um email para a DAE, que demorou 3 dias para responder e disse que iria apurar o q aconteceu e entraria em contato comigo.

Gostaria de divulgar o que aconteceu comigo para que quem for viajar pela DAE tome cuidado com a sua bagagem e não seja lesado como eu fui !!!!!

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  • 1 ano depois...
  • Membros

"... tome cuidado com a sua bagagem e não seja lesado como eu fui !!!!!"

 

Luis Mauro, me permita o trocadilho, mas o "lesado" aí pra mim foi no sentido de leso...hahahahahahahaha :lol::lol::lol:

Cara, você viajou com perfumes e relógio numa mala sem cadeados????????????? Como um bom brasileiro deveria está mais ligadão. Mas é bom para ficar ligado para a próxima viagem né? :lol:

 

Quanto ao relato do Marcelo, eu e minha esposa também fomo à Curaçao, mas via cruzeiro. Passamos somente um dia e nos apaixonamos pela ilha. Virou nosso sonho ir viver lá. Para nossa sorte estava tudo tranquilo quando fomos, até a mambo beach estava completamente vazia. Iremos em fevereiro novamente passar 5 dias para explorar muito.

Seu relato foi bom demais! Completo. Vai ajudar muita gente.

 

Valeu! ::hãã2::

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  • 11 meses depois...
  • Membros

Boa noite!

Parabens pelo relato, muito bom mesmo!

Estou indo com meu marido este mês. Faremos Curacao, Aruba e Los Roques, mas ainda não compramos as passagens dos trechos internos.

Gostaria de saber em quanto tempo deve se apresentar na dae para fazer o check in. Chegaremos em Caracas as 19hs e gostariamos bde pegar o voo para Curaçao as 21hs. Vcs acham que dá tempo? Pretendemos não despachar as bagagens no voo do Brasil para Caracas, para ganhar tempo.

Obrigada,

Luciana e Romulo.

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