TAILÂNDIA BALI CINGAPURA – 18 DIAS – RELATO DE VIAGEM E DICAS - COM FOTOS

Continuando...

Foi o tempo de trocar de roupa e fomos andar pela praia do hotel, que não é extensa. Escolhemos seguir para trás do hotel para ver o por do sol e, sem brincadeira, uns 100m de caminhada e a ilha acabou, ali a extensão de terra é o terreno do resort. Foi aí que senti a certeza de estar bem afastada da civilização. Estávamos já do outro lado, que não havia praia, apenas uma encosta pedregosa e o que parecia restos de construção, que mais tarde viemos saber que era da época do tsunami.

Os restaurantes desses resorts ficam na praia mesmo, que é a única via de circulação das pessoas. :'> Podíamos escolher qualquer hotel, circulamos livremente neles, não há muros nem portarias. É tão pacato, que dói saber que este paraíso está tão longe do meu dia a dia. Fomos pro happy hour dose dupla no nosso hotel mesmo, ali na areia. Havia 6 pessoas. Estávamos tão isolados... desconhecia o resto do mundo. Depois fomos jantar no hotel ao lado, que é o Holiday Inn e aparentemente muito melhor que o que estávamos. A comida e o atendimento estupendos... Ficamos ali, sentado depois de comer, sem falar, só sentindo a brisa e escutando nada, simplesmente nada que não seja as ondinhas do mar. E pra finalizar, a lua cheia iluminava a praia e cada vez mais a sensação de que eu não merecia tudo aquilo. Como fui para ali?

O pessoal do hotel falou que no último TSUNAMI, parte do hotel ficou destruído. Isso foi em 2004, não? Estava quase tudo reconstruído.

8 º DIA: PHI PHI ISLAND

Contratamos pelo hotel (e as únicas opções era os hotéis) um passeio de traineira para visitar várias praias (1.300 BAHT pela traineira o dia todo, sem alimentação). Saiu às 6h da manhã com chuva e teve várias paradas, uma mais maravilhosa que a outra. Único inconveniente é que o barqueiro não falava nada além do tailandês e não conseguir se comunicar gera certa agonia. Mas relaxamos e deixa o cara nos levar onde for... já que a chuva parou e o sol apareceu, vamos aproveitar esse paraíso e não piscar uma vez se quer.

Pontos de parada:

Maya Bay (do filme a praia)... ah... Maya Bay... tão linda... mas não tem estrutura alguma. Você chega desce do barco, paga uma taxa de 200 BAHT, anda pela areia, toma banho de mar quente verde esmeralda e vai embora. Gente, é uma delícia , um lugar tão lindo que nem me importei de haver tantos turistas e ainda tirando fotos nossas. Sério... será que era nosso biquíni?! Hahahaha. Que caras de pau! Levamos tudo na diversão. Maya Bay foi o primeiro ponto de parada no nosso barqueiro e chegamos junto com muitos barcos. Em todas as outras praias, quase não havia gente e em uma delas, somente nós!

Loh Samah Bay e Pileh: são dois lugaes diferentes, mas ambos entre enormes penhascos de pedra e vegetação verdinha, são praias entre canyons, água verde, calma, quente e transparente. Paramos nas duas baías para mergulhos, para aproveitar fazer snorkel e se refrescar, pois o sol tinha chegado para ficar e estava fazendo bastante calor. Ah, já falei isso várias vezes... rsrsrs... :'> :'> :'>

Viking Cave: O nome local da caverna é Tham Phaya Nak. Há pinturas nas paredes no interior da caverna epouco se sabe sobre elas ou quem as fez, mas supõe-se que têm mais de mil anos. Não é possível descer do barco ali, apenas olhá-la de frente.

Wang Long Bay:uma prainha completamente deserta, cuja entrada é por meio a dois penhascos de pedras verticais. O barqueiro entra por entre elas vagarosamente e a praia vai se descortinando em uma paisagem paradisíaca. Aqui dentro da baía o mar não é profundo, não há onde e consegue visualizar o fundo. Ficamos mais ou menos 1h parados aqui fazendo snorkeling. Maravilhso.

Monkey Bay (Yong Kasem Bay): quando fomos do barco nadando até a praia não sabíamos que praia era, mas assim que chegamos na areia vimos uma macacada. Era entorno de meia dúzia deles e grandes. Essa é a maior baía e a maior praia de todas que fomos neste dia e havia muito pouca gente. Logo que os macacos nos viram chegando com um pacotinho de salgadinho, vieram ao nosso encontro e nos cercaram. Foi fantástico brincar com aqueles macacos. Não que eles fossem dóceis, domesticados, nem queriam carinho, queriam comida sim. Não tinham medo da gente, porque inclusive um deles me escalou, subiu pelas minhas pernas, se apoiou na minha se barriga e passou pelo meu braço. Hahahahaha, foi demais!!!! No vídeo que coloquei lá no início do relato, está tudo documentado. Sensacional, a Felícia aqui ficou emocionada.

Continua...

Continuando...

Voltamos às 16h, almoçamos no hotel e relaxamos na piscina. Andar na praia, tomar banho de piscina e comer são as únicas atrações para o final do dia. Ah, tem internet pra quem prefere...

9 º DIA: KO PHI PHI ISLAND

Havíamos marcado um mergulho, num pequeno dive center que há ao lado no resort, mas que foi cancelado devido ao mau tempo. Amanheceu chovendo e disseram que choveu e ventou a noite toda. Eu de tão cansada, não havia percebido nada.

Pegamos então uma traineira táxi (800 BAHT) e fomos até o centrinho de Phi Phi – Tonsai Beach. Esses barquinhos são lentos e barulhentos, demorou 45min e o barqueiro ficou nos esperando até às 16h.

Andamos pela ilha, nas duas praias que pudemos ir a pé. Aqui também se corta a ilha a pé e a praia do outro lado que não a do píer, Loh Dalam, é bem melhor. Ficamos a tarde ali, de pernas para o ar pela primeira vez. Aqui tem muitas lojas, restaurantes, centros de mergulho e é bem movimentado de turistas. Não tem transporte motorizado.

Na volta para nosso hotel na nossa praia, rsrs, o tempo fechou... foram mais 45 minutos de mar revoltado e senti muito medo. Chovia, ventava, havia ondas em todas as direções. ãã2::'> Claro que não ia ter rolado mergulho com aquelas condições, uma pena... eu rezava o tempo todo pra chegar sã e salva.

Chegamos encharcados, porque as ondas batiam e entravam no barco, além da gelada chuva.

Assim que desembarcamos, a chuva parou. Depois da piscina, fomos jantar no último restaurante na ponta esquerda da praia, não lembro o nome dele. Foi a melhor refeição de Phi Phi que junto com a brisa do mar, a lua cheia iluminando a praia e o quase silêncio de uma musiquinha ambiente bem de leve coroaram nossa última noite em Phi Phi.

10º DIA PHI PHI ISLAND -> PHUKET -> BANGKOK

Amanheceu um dia ensolarado tão diferente de ontem, mas era dia de ir embora. Depois do check-out e esperando a traineira que nos levaria às 14h até o ferry, que faria uma parada no centro de Phi Phi Ley para depois ir para Phuket, reservamos o hotel em Bali, nossa próxima parada.

2h de trajeto de ferry, que ainda fez gentilmente uma passagem pela Maya Bay para que os turistas se despedissem levando na memória a imagem daquele cartão postal, chegamos em Phuket e pegamos o táxi que nos esperava, pois contratamos desde dentro do ferry mesmo. Para o aeroporto sai a 400 BAHT um carro enorme e super confortável. Mais 1h de estrada.

Ahhh.... dar adeus a Phi Phi não é nada fácil...

O voo saiu de Phuket pontualmente às 22h30min para Bangkok, naquele mesmo aeroporto menor e o voo para Bali sairia dali, mas só às 6h da manhã. Há um hotel, que esqueci o nome, que vc vai por uma passarela por dentro do aeroporto, mas era muito caro e decidimos dormir em algum lugar no terminal mesmo. Muitas pessoas pensaram isso, pois havia gente espichada em todos os cantos e sob as escadas.

O check-in só abria às 4h da manhã, então tivemos que dormir com as mochilas. Engraçado que a acomodação era horrível, mas dormimos tão profundamente que quando acordamos, corremos, pois a fila estava enorme e passava um pouco das 5h.

Tailândia acabou por aqui, em breve continuo com Bali e Cingapura.

Continua...

Parabéns pelo relato!!! muitoooo bem escrito!!! Estou aguardando a continuaçao, cheia de ansiedade!!!!

Abçs,

Paty

Juliana, adoramos o teu relato, cheio de dicas e fotos lindas …

Ficamos esperando o resto do relato.

Já agora em que altura do ano foram?

Bjs

Olá Paty, olá Pedro,

Obrigada pela mensagem, só falta eu redimensionar as fotos e aí vou continuar a publicação.

A viagem foi realizada na segunda quinzena de abril de 2013.

Abraços

Estou aguardando a continuação!!!

Parabéns pelo relato.

Você irá colocar os valores? Iria ajudar muito!

Obrigada.

Que relato maravilhoso! Fotos lindíssimas, sem palavras. Parabéns pela ótima viagem, aguardando o restante

Olá gabib, muito obrigada!!!

GraPassini,

posso colocar minha tabela de gastos em cada país, que tal?

Coloco ela no final do relato e aí vc pode comparar o custo de cada um.

Vou colocar mais um trecho aqui agora, antes de ir malhar, rsrsrs... bjsss

Continuando...

11º DIA: BANGKOK -> BALI

Depois de uma noite dormida no saguão do aeroporto e 4h de voo até BALI pela Air Asia, que custou um total de U$ 498 (2 pax), chegamos na quente ilha da Indonésia ainda pela manhã. Ah, só pra relembrar, o aeroporto em Bangkok foi o Don Mueang International.

O aeroporto em Bali é um aterro no mar, bem lindo e fica na faixa mais estreita de terra da ilha. Paga-se U$ 25 para entrar na ilha, isso antes da imigração e outros U$ 20 para sair. Esse último você só fica sabendo na saída mesmo, foi surpresa pra nós e nos pegou desprevenidos, não tínhamos mais as rúpias. Fomos obrigados a pagar em dólar, que era o que tínhamos, e pela cotação desvantajosa deles.

Fiz um vídeo resumo com as imagens e fotografias dessa viagem a Bali, dá uma olhada neste link:

Saindo do aeroporto, negociamos um táxi. Pagamos U$ 20 para andar 10km, distância do aeroporto até o hotel em Kuta Beach. Preço de aeroporto e eram todos a mesma coisa.

Wina Holiday Villa é um hotel com uma linda área comum, uma piscina deliciosa , mas achei o quarto e banheiro muito antigos, com ar condicionado super barulhento e o ralo do banheiro fedia . O site é http://www.holidayvillakutabali.com/index.htm

Enquanto esperávamos pelo horário do check-in, faltava 1h e um dos quartos não estava pronto, fomos almoçar no restaurante do hotel do ladinho da piscina. Comida maravilhosa!!! Garçons super simpáticos e abrisa da piscina foi uma delícia.

Depois de acomodar as malas nos quartos, aproveitamos que o hotel tem um transfer até o centrinho de Kuta e o pegamos para um reconhecimento inicial. Não tínhamos ainda a noção que o centrinho dava para ir a pé, descobrimos isso na volta. Resolvemos descer na Sunset Road, sob um sol de 40ºC e descobrir o resto a pé, mas naquela região não achamos nada de mais interessante além de uns outlets de roupas esportivas. Fazer o quê né... comprar. Voltamos caminhando e descobrindo coisas e aí que foi bom.

Percebemos as oferendas que os hinduístas colocam todos os dias na calçada em frente às suas casas e lojas. Chegamos na Legian Road, depois de uma longa caminhada por ruas e que às vezes a calçada era péssima para pedestre andar seguramente e o trânsito de veículos é intenso. Foram várias as lojas tipo marcenarias que passamos, sabem aqueles móveis made in Bali, entalhados na madeira, lindos e que aqui no Brasil custam os olhos da cara? Pois é... cheio delas com preços, claro, muito atrativos. A Legian Road é cheia de restaurantes, spas, lojas e turistas! Há câmbio em qualquer esquina, tem que pesquisar o melhor preço. Primeira vez que pego um milhão de dinheiros na mão, hahahaha. Quando você pára pra ver algo em alguma lojinha de rua, os caras começam a falar com você querendo vender e falam, falam, falam... parace como em Marrocos, assédio aos consumidores.

Quando bateu a fome, e já era noite, entramos no restaurante Vi Ai Pi na Legian Road[/i] por acaso, pois achamos que estava animado. Tem música ao vivo, comida boa e dose dupla, hahaha, foram distribuídos potes de pipocas . Fizemos a festa, interagimos com a banda e voltamos andando pelas ruelas fervilhantes. Não era muito tarde da noite, mas há muito mais gente perambulando agora que durante o dia, muita música alta dos bares, muitos vendedores ambulantes, muito mushroom sendo oferecido e várias lojas vendendo pratarias. A quantidade de turistas é grande, então há várias opções de restaurantes nessa rua.

12º DIA: BALI

Alugamos motos de uns carinhas que estavam ali pela frente do hotel (6.000 rúpias/ dia – gente! Isso dá menos de R$ 2,00) . Enchemos o tanque com gasolina que custou 1 real/litro e percorremos ao todo 60km em direção sul da ilha.

O trânsito é caótico, não há muitas placas indicativas e turísticas, não tínhamos mapas detalhados das ruas super confusas, então parávamos seguidamente para pedir informações. Todos foram muito amigáveis, mas eles trocam direita com esquerda, hehehehe. Perdemo-nos incontáveis vezes, paramos em várias bifurcações sem saber pra que lado ir e sem ninguém pra prestar socorro kkkk.

Entre indas e vindas, levamos 1h para chegar em ULUWATU. Deixamos as motos estacionadas com as flanelinhas, senhoras que falavam palavrões em português. Cá pra nós, por que os brasileiros têm sina em logo ensinar palavras feias, de mau gosto e baixo nível para os estrangeiros?! Que sem educação somos. Tenho vergonha disso. Pior ainda é que achem isso engraçado. Encontrados muitos surfistas brasileiros pelo caminho da estrada até a praia. Tem uma escadaria, uma vila bem pequena com lojinhas, botecos com comidinhas, bebidinhas, banheiros pagos e muitas oferendas pelo meio do caminho. Tudo bem sem planejamento encravado meio a rochas.

A maré estava alta e só conseguimos ver a praia de cima do penhasco, dentro de uma varanda de um bar. Dali tem-se vista privilegiada dos surfistas.

Gente, o lugar é estontante... Antes de chegar no mirante do bar, anda-se sob pedras onde o mar passa por baixo, faz um barulho estrondoso e você sobe escadarias e vai indo indo indo até a vista panorâmica. No vídeo dá pra ter uma ideia melhor disso. Um espetáculo.

Depois da apreciação, das fotos e de um suco pra refrescar, voltamos à moto. Fomos em busca da famosa praia Padang Padang e sempre pedindo informações. A gente se entendia com os locais aos trancos e barrancos. Quando passamos sobre uma ponte curta, mas alta, deu pra enxergar uma pequena praia lá embaixo. Era Padang Padang.

A moto ficou estacionada no acostamento da estrada junto a dezenas outras e com os flanelinhas. Mais escadaria para chegar à praia e aqui havia bastante gente. É uma enseada bem pequena e de mar calmo e quente, repleta de turistas e macacos. Sim, macacos pelas árvores da encosta. Ficamos um tempo ali curtindo, descansando e quando a fome apertou fomos em busca de um restaurante. Nessa praia, havia apenas um restaurante e vendedores ambulantes.

Pra nossa surpresa, encontramos um restaurante italiano maravilhoso a poucos metros da praia, na beira da estrada, numa entrada de pousada. Trattoria: maravilhoso e recomendo ! É uma delícia de comida, de atendimento e de conforto, apesar de não ter ar condicionado. Tirei até um cochilo. :'>

Continua...